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Veja os finalistas do Prêmio Vladimir Herzog 2024

Os organizadores do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos anunciaram hoje (24/09) os trabalhos finalistas da edição 2024. Neste ano, foram 601 produções inscritas em 7 categorias: Arte, Fotografia, Texto, Vídeo, Áudio, Multimídia e Livro-reportagem. 

A escolha dos vencedores será dia 10/10, das 14h às 18h, e terá transmissão pelo YouTube.

Confira aqui os nomes dos finalistas.

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A farra das bets na mira da Justiça

A Polícia Civil informou que os investigados esconderam bens de origem ilícita. Carros, aeronaves, imóveis e contratos milionários de publicidade foram utilizados para lavar dinheiro proveniente de apostas e jogo do bicho

Boletim Focus – É impossível navegar em qualquer rede social sem se deparar com inúmeros – e insistentes – anúncios tentando te convencer a se prejudicar: a se cadastrar em uma das dezenas de casas de apostas online. 

Além dos anúncios, há cerca de um ano, influenciadores, de pequenos a gigantes, iniciaram divulgação em massa de plataformas de apostas. O “boom” chamou atenção de especialistas, da imprensa, políticos e de autoridades. 

Para investigar relações de organizações criminosas, a Polícia Civil de Pernambuco deflagrou a Operação Integration, que apura um suposto esquema milionário de lavagem de dinheiro de cassinos online e casas de jogo do bicho.

A Polícia Civil informou que os investigados esconderam bens de origem ilícita. Carros, aeronaves, imóveis e contratos milionários de publicidade foram utilizados para lavar dinheiro proveniente de apostas e jogo do bicho. 

A Operação Integration, deflagrada em 4 de setembro, teve origem na apreensão de um saco de dinheiro do jogo do bicho em 2022. O valor foi encontrado em uma banca de jogos no Recife, pertencente a Darwin Henrique da Silva, apontado pela polícia como um conhecido bicheiro da cidade.

A operação ganhou popularidade após a influenciadora Deolane Bezerra e sua mãe, Solange Bezerra, serem presas por suspeita de envolvimento no dia 10 de setembro. Na tarde de segunda-feira (23), outro nome conhecido do público brasileiro foi preso pela Polícia Federal, o cantor sertanejo Gusttavo Lima. Ambos já foram soltos por decisão da Justiça de Pernambuco.

A suspeita é que as empresas de Deolane Bezerra (Zeroumbet) e do cantor Gusttavo Lima (Balada Eventos e Produções) tenham ocultado valores provenientes de casas de apostas online. Além de Gusttavo e Deolane, a operação investiga outras 21 pessoas, incluindo os sócios da empresa Vai de Bet, de Goiânia: José André Rocha Neto e Aislla Truta Henriques da Rocha, esposa de José André.

O “Embaixador” Gusttavo Lima é sócio da Vai de Bet, possuindo 25% da casa de apostas online, segundo o TJ-PE. Além disso, ele teria ajudado na fuga do casal José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Rocha, donos do site. Eles teriam ido no avião do Embaixador de Goiânia até a Grécia, mas não retornaram para o país. A suspeita é que eles teriam ficado no continente europeu. 

A relação entre Gusttavo Lima e o casal investigado ganhou mais atenção da Justiça após a festa de aniversário do cantor, realizada em 3 de setembro, pouco antes da deflagração da Operação Integration. A celebração, marcada pelo luxo, ocorreu no iate do sertanejo, avaliado em R$ 1 bilhão. Entre os presentes estavam os sócios da empresa Vai de Bet, além de outros convidados, o que levantou suspeitas adicionais sobre o vínculo entre o cantor e os investigados. A defesa de Lima nega qualquer envolvimento nos crimes.

Leia mais no Boletim Focus

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Murmúrios de Nós: o Sonora Brasil em Caxias

Por Isaac Souza

Um país se faz com palavras e música.

Homens, mulheres, construções – todo o resto é consequência da poesia que dá forma ao território. O fato de uma afirmação como essa soar algo extraordinária, em vez de óbvia, só demonstra o quanto nos distanciamos de nosso próprio espírito. Não seremos nunca um povo se não formos capazes de fazer ressoar cada um de nós na fibra de nosso corpo a vibração viva que vem do corpo do vizinho e do vizinho mais distante. Como uma nota atravessa uma corda, assim as canções dos corações, das lidas, das tragédias, dos segredos, dos delírios e das esperanças podem atravessar a carne, os pés, as mãos, os olhares e as vozes de nossos corpos, dos corpos de nossos coirmãos e se fundir numa grande ressonância insuspeita – assonante, dissonante, polifônica, a canção de nossa história como o murmúrio do mar e do céu cortando nossa existência e nos dizendo que apesar de tanta distância e particularidades, somos ainda fragmentos de um todo imenso, de um corte do infinito.

Num país com a dimensão continental do Brasil, vemos pela TV com certa constância e bastante superficialidade – muitas vezes em representação caricatural – algumas diferenças regionais de sotaque, de indumentária, de culinárias típicas, de repertórios musicais. Mas essas representações midiáticas, em geral, dão uma falsa ideia de homogeneidades regionais – confundem a divisão do país em regiões políticas e assimilam toda a diversidade daquele território a uma máscara homogênea.  É um jogo de faz de conta em que se finge que uma caricatura de pernambucano “típico” seria a representação do universo infinitamente mais vasto e rico do Nordeste, inclusive do próprio Pernambuco. O mesmo ocorre com o estereótipo do gaúcho campeador que parece fagocitar toda a diversidade do sul, o peão do Pantanal, o caipira mineiro.

A pretexto de dar a ver uma diversidade regional, essas representações engessadas terminam por escamotear a diversidade real do povo brasileiro que não se reduz a tipos regionais. Para se perceber essas singularidades maias que poéticas, é preciso aprender a ouvir os sons que vem das profundezas do Brasil. É preciso escutar os múltiplos timbres, as diferentes falas, as histórias contadas aqui e acolá, perceber como esses sons e textos podem ressoar uns nos outros mas sem se reduzirem uns aos outros. Ouvir essa multiplicidade de brasis não-típicos nos capacita verdadeiramente para conhecer o Brasil plural, o Brasil de mil faces e mil vozes. Isso ao mesmo tempo nos educa para a tolerância, a convivência, a democracia – portanto, para a liberdade.

Claro que há dificuldades colossais envolvidas aí. Nossas barreiras culturais, nossa resistência à alteridade, nosso adestramento colonial que tende a rejeitar tudo que nos é interno, interior, e a buscar a valorizar aqui que é do exterior. Mas a primeira de todas as barreiras é mesmo a física – há sempre que se considerar o tamanho extraordinário do território do Brasil, a distância abismal que separa algumas de suas cidades e consequentemente algumas de suas expressões umas das outras. Para aqueles problemas, só a história, a educação e a experiência de contato podem, com o tempo, trazer soluções – que jamais serão definitivas. Para viabilizar o contato e confrontar essa dificuldade mais material, existe o Sonora Brasil.

O Sonora Brasil é um projeto do Serviço Social do Comércio – Sesc que se propõe a fazer circular num grande número de cidades brasileiras, através das unidades do Sesc e graças às suas equipes de produtores culturais shows de música que expressem essas diversidades artísticas muitas vezes ocultas. Um projeto de alto nível, com curadoria cuidadosa, que apresenta o Brasil para o Brasil por meio de sua música. Um projeto que produz encontros: das regiões com outras regiões, das tradições com as inovações, das gerações mais velhas com as mais jovens, encontros entre diferentes linguagens artísticas. É um pequeno milagre cultural – pequeno se comparado à imensidão do país, mas como todo milagre, é maior que todo o universo.

O Sonora Brasil vai estar em Caxias, Maranhão nos meses de setembro e outubro, e como eu já elucubrei demasiadamente, concluo este texto com a agenda do evento, e o convite para que os caienses não percam a oportunidade de, pelo ouvir, pelo vibrar, pelo ressoar desses afetos, se tornarem um pouco mais sonoros e, com isso, um pouco mais brasileiros:

PROGRAMAÇÃO APRESENTAÇÕES DO SONORA BRASIL EM CAXIAS – SETEMBRO E OUTUBRO

Dia 29de setembro(domingo) – “Negoativo e Douglas Din” (MG)

Local: Sala de Cultura Martinha Cruz – Auditório Sesc/Caxias

Horário: 19 h

Dia 30de setembro (segunda) – “Show Apejó, com Mãe Beth de Oxum, Surama Ramos e Henrique Albino

Local: Sala de Cultura Martinha Cruz – Auditório Sesc/Caxias

Horário: 19h

Dia 30de setembro(segunda) – Felipe e Manoel Cordeiro (PA)

Local: Sala de Cultura Martinha Cruz – Auditório Sesc/Caxias

Horário: 19 h

Dia 01de outubro (terça) Geraldo e Marcelo e Ju (MS)

Local: Sala de Cultura Martinha Cruz – Auditório Sesc/Caxias

Horário: 19h

Dia 19 de outubro (sábado) – Ana Paula e Seu Risca (SC)

Local: Sala de Cultura Martinha Cruz – Auditório Sesc/Caxias

Horário: 19h

Dia 21 de outubro

Oficina: “Sotaques e Ritmos dos Tambores” com Cayo Cruz em parceria com o Centro de Folclore e Arte Popular de Caxias – Cefol. Na oficina, os participantes terão contato teórico e prático com ritmos como: samba tradicional, afro samba, Ilê Aiyê, sotaques de bumba boi do maranhão (sotaque de baixada, Pindaré, zabumba, costa de mão e orquestra), festa do divino, cacuriá, tambor de crioula levada de Caxias e de São Luís.

Local: Sala de Cultura Martinha Cruz – Auditório Sesc/Caxias

Horário: 14h

Dia 26 de outubro

Debate: “A música para Todas as Idades: Encontros, tempos e territórios”.Diálogos sobre a escuta e a valorização das territorialidades, da diversidade e das memórias por meio da expressão de seus autores e intérpretes entendendo a música como produto de tempo e território que reflete e conversa com a sociedade atual e a aproximação das gerações na prevenção ao idadismo.

Local: Sala de Cultura Martinha Cruz – Auditório Sesc/Caxias

Horário: 16 h

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Eleição em São Luís! Ed Wilson expõe pauta que a elite tenta esconder

Agência Tambor – Ed Wilson Araújo, professor, jornalista e candidato a vereador de São Luís pelo Coletivo Movimento do PT, afirmou durante entrevista no Jornal Tambor, no dia 18 de setembro, que o papel do vereador na Câmara Municipal “é defender a cidade de São Luís desses inimigos, predadores, defender o direito à água, ao ar puro, alimentação saudável, à cultura, ciclovias, transportes de qualidade e passe livre”.

O Coletivo Movimento (PT) é uma das poucas candidaturas comprometidas com as pautas que deveriam ser prioritárias nas eleições de 2024 em São Luís.

Segundo Ed Wilson, os candidatos ricos, que parasitam a estrutura de poder do Maranhão, não falam dos verdadeiros problemas da cidade durante a campanha eleitoral. “A elite que controla a política do Maranhão tem desprezo pela vida em São Luís”, disse ele.

Hoje, a capital enfrenta vários problemas graves que colocam em risco a vida da população, como: ameaças ao abastecimento de água, a imensa poluição do ar provocada pelo carvão mineral, a contaminação de peixes decorrente desse mesmo carvão, a poluição das praias, a precariedade do transporte público, o silenciamento sobre o plebiscito do Passe Livre e a desvalorização da nossa cultura.

(Veja ao final deste texto o Jornal Tambor com a íntegra da entrevista de Ed Wilson.)

Durante a entrevista, Ed Wilson mencionou que São Luís está sendo “atacada por um exército estrangeiro, que são essas grandes empresas de indústrias pesadas, que querem destruir nossa cidade”. Ele ressaltou que existem duas São Luís: uma “visível” e a “escondida”.

O candidato explicou que as melhorias ocorrem apenas nas partes nobres da cidade, enquanto a região periférica é esquecida pela atual gestão. Para ele, essa realidade é grave, pois os reais problemas não são resolvidos, impactando a vida da população, especialmente a mais pobre.

Ed Wilson reforçou o comprometimento do Coletivo Movimento em priorizar e ouvir a população ludovicense sobre suas principais demandas.

Para conhecer as propostas e demais membros que integram o Coletivo Movimento, acesse a rede social @coletivomovimento13200.

(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Ed Wilson.)

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Coletivo Movimento realiza grande encontro de apoiadores

A candidatura à Câmara de Vereadores de São Luís, Coletivo Movimento 13200, vai receber militantes, lideranças políticas, fazedores de cultura, estudantes, profissionais de comunicação, advogados e figuras públicas em uma plenária de mobilização para a reta final da campanha.

O objetivo do evento é dialogar sobre as propostas do Coletivo Movimento, seguir colhendo sugestões, reforçar os apoios já conquistados e apresentar novas adesões à campanha.

O encontro será realizado nesse domingo (22), a partir das 10 horas, no Bougainville Eventos (Travessa Santa Luzia, nº 4, Anil).

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Poeta Luis Inácio lança “Hotel Deriva”

O livro de poemas “Hotel Deriva”, de Luís Inácio Costa, nasceu de um exercício poético de deriva pelas cidades, sobretudo São Luís, sua terra natal, mas também por São Paulo e do Rio de Janeiro. O título do livro busca expressar esse exercício.

Talvez se possa falar aqui de uma poética da cidade. Mas ela nada tem a ver com uma celebração fácil da cidade, mas de uma atenção poética àquilo que nas cidades – nesses territórios brasileiros tão diversos entre si – há de histórias miúdas esquecidas e de vozes silenciadas.

Pensando com Walter Benjamin, “Não é uma poesia que canta a cidade natal, ao contrário, é o olhar que o alegórico lança sobre a cidade, o olhar do homem que se sente ali como um estranho” – uma das epígrafes do livro, talvez sirva de mote para essa poética de “Hotel Deriva”.

Luís Inácio nasceu em São Luís e é professor do Curso de Filosofia da Universidade Federal do Maranhão. Já publicou um ensaio sobre a narração em Walter Benjamin, trabalho nascido de uma pesquisa de mestrado. Publicou também o livro de poemas “Forasteiro rastro” (7 letras) e o poema “Rua morta” (editora Passagens), no formato de um livrinho-objeto poético criado pela escritora e editora Ísis Rost.

“Hotel Deriva” será lançado neste sábado, dia 21 de setembro, a partir das 17h30, no Chico Discos – como não poderia deixar de ser, bem no Centro Histórico de São Luís, paisagem poética de muitos poemas do livro.

SERVIÇO

Lançamento do livro de poemas “Hotel Deriva”

Autor: Luis Inácio Costa

Quando: sábado (21 de setembro)

Hora: 17h30

Local: Chico Discos (Rua de São João, 397, Centro. São Luís – MA)

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Inscrições abertas para a 4ª edição do Mobiliza São Luís!

Movimento que foca nos eixos da cultura, do turismo e da economia criativa vai ocorrer em novembro. As inscrições seguem abertas de 20 de setembro a 20 de outubro

Sucesso absoluto desde 2021, quando foi criado, o Mobiliza São Luís chega à 4ª edição em 2024 com a promessa de ser ainda mais marcante. Maior movimento de incentivo ao turismo, à cultura e à economia criativa do Nordeste, o Mobiliza já tem espaço cativo no calendário anual de quem empreende em um desses segmentos temáticos, além de atrair todos os anos novos adeptos da filosofia “conectar para transformar”. Este ano, o movimento será realizado entre os dias 16 e 24 de novembro e, para cumprir todas as etapas necessárias na curadoria dos eventos e ações selecionadas para a programação, a inscrições de atividades seguem abertas de 20 de setembro a 20 de outubro.

Para participar do Mobiliza SLZ, empreendedores criativos podem enviar o pedido de inscrição por meio do site (www.mobilizaslz.com.br) de forma inteiramente gratuita. Nesta 4ª edição do movimento, a curadoria está ainda mais criteriosa, a fim de garantir a maior conexão possível entre os empreendedores criativos na programação. Por isso, o movimento dará espaço a 50 ações desenvolvidas pelos participantes.

Territórios Criativos

Nesta edição, a distribuição das atividades será ainda mais estratégica: 70% delas ocorrerão nos Territórios Criativos – Centro, Itaqui-Bacanga, Coroadinho, Liberdade e Cidade Operária, totalizando 35 eventos. Os outros 30% das atividades serão realizados em outras áreas da capital, de forma diversificada.

“A ideia de potencializarmos as conexões é um ponto de grande relevância. E, por isso, na edição 2024, buscamos ainda mais conexões transformadoras. Com isso e cada vez mais criativo e potente, o Mobiliza SLZ vai se direcionar para os chamados ‘Territórios Criativos’ localizados em São Luís, com a ideia de fortalecermos o protagonismo local, apostando sempre na força do coletivo e na criatividade do nosso povo, na nossa riqueza e no poder de transformação”, aposta Mauro Borralho, diretor técnico do Sebrae Maranhão.

Territórios Criativos são áreas em bairros, cidades ou regiões que apresentam potenciais culturais criativos capazes de promover o desenvolvimento integral e sustentável, aliando a preservação e a promoção de  seus valores culturais e ambientais. “Nós queremos incentivar essas comunidades a manterem as tradições culturais que formam o nosso patrimônio material e imaterial”, enfatiza Danielle Abreu, coordenadora-geral do Mobiliza SLZ.

Sucesso

Mais que um movimento, para Samira Ferreira, da feira criativa “Mercado Minha Parceira”, o Mobiliza São Luís é um divisor que incentiva o crescimento da economia criativa visando na valorização dos empreendedores locais e em projetos criativos. “O Mobi ‘rasga’ a cidade com cultura, arte, gastronomia e tecnologia. Essa conexão é fundamental para a economia e poder fazer parte de toda essa cadeia é ter a certeza de estarmos pisando em solo fértil”, destaca orgulhosa.

Veteranas em participações e promoção de ações durante o movimento, Rayanne Bezerra e Isabela, responsáveis pela realização do Encontro de Brechós de São Luís, reconhecem a importância do Mobiliza SLZ para a capital. “O Mobiliza realmente mobiliza e conecta o que há de criativo acontecendo na Ilha e isso é fundamental para uma cidade que respira arte, além de ser um ponto turístico incrível. Aqui temos arte, cultura, turismo e economia conectados. Há um caminho de boas conexões por aí, por isso nós da Feira EDB seguimos neste movimento”, atesta Rayanne.

Inscrições

Para esta edição, será permitida apenas uma inscrição por CNPJ, garantindo assim uma maior diversidade de participantes e iniciativas. O processo de curadoria vai considerar diversos fatores para selecionar os eventos e as ações da programação. “Vamos priorizar a qualificação e as iniciativas mais maduras”, conclui Danielle Abreu.

Para garantir a inscrição, basta acessar o site mobilizaslz.com.br, preencher os dados, descrever a iniciativa proposta e submeter as informações à aprovação da curadoria do Mobiliza São Luís, que retornará via e-mail cada solicitação enviada com a devida sinalização sobre a atividade integrar ou não a programação do movimento.

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Viana! Quem mandou bala nos Akroá-Gamella?

Agência Tambor – No domingo (16/09), o povo Akroá-Gamella, do Território Indígena (TI) Taquaritiua, em Viana (MA), foi vítima de um ataque a bala.

Cartuchos de bala foram encontrados até mesmo nas camas. Ninguém foi atingido.

A região tem sido foco de tensão desde a década passada, quando os indígenas iniciaram o processo de retomada do seu território. E agora? Quem promoveu este novo ataque?”

A denúncia do recente atentado veio inicialmente do Conselho Indigenista Missionário no Maranhão (Cimi/MA) e da Teia dos Povos e Comunidades Tradicionais do Maranhão.

Antes do ataque a bala, na sexta-feira (13/09), o povo indígena já havia recebido mensagens de áudio de um homem dizendo que “os indígenas deveriam ser surrados” por impedirem a passagem de carretas de lixo em seu território.

O povo Akroá-Gamella está em processo de retomada de seu território desde o dia 28 de agosto, quando fechou a passagem para o lixão que está sendo formado dentro de suas terras por prefeituras da região.

O lixão tem sido denunciado pelo povo indígena, pois compromete a saúde e o bem viver da comunidade, com a contaminação das águas e o excesso de moscas.

Em uma rede social, o Cimi/MA se posicionou “a favor da retomada pelo povo e por um território indígena livre, sem lixão e sem ameaças!”.

Imagem destacada: Cimi (Conselho Indigenista Missionário) – Maranhão

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Coletivo Movimento defende o Passe Livre Estudantil

Cocandidata Rose Frazão participou do ato que teve também a adesão de candidaturas à Prefeitura de São Luís

Quatro candidatos a prefeito de São Luís, mais 16 candidatos a vereador e dois vereadores assinaram hoje,16, no Solar Maria Firmina, Centro, uma Carta Compromisso pela implementação e regulamentação do Passe Livre Estudantil na capital maranhense, única cidade do país onde ocorrerá um plebiscito que trata de uma política pública.

 Participaram do ato de assinatura a candidata Flávia Alves (Solidariedade) e os candidatos Saulo Arcangeli (PSTU), Duarte Júnior (PSB), o autor da proposta Franklin Douglas (REDE/PSOL), e os vereadores Marlon Botão e Sá Marques.

Na ocasião, os candidatos falaram da importância do Passe Livre Estudantil não só para o estudante mas também para o conjunto da sociedade que passa a ter um investimento direto em educação. O candidato Saulo Arcangeli enfatizou no seu discurso que poucos eleitores estão sabendo do plebiscito e que o Tribunal Regional Eleitoral não tem feito até agora, uma campanha para informar aos eleitores.

Já o candidato Franklin Douglas ressaltou de onde virão os recursos para o investimento no Passe Livre. “No orçamento municipal existem 20 milhões na Secretaria de Educação e 80 milhões na Secretaria de Transporte para serem aplicados em transporte na cidade”, disse.

A candidata Flávia Alves, em sua fala, seguiu a mesma linha do candidato anterior dando destaque aos recursos orçamentários e gestão deles, “O problema não são os recursos, mas sim, saber para onde estão indo esses recursos”, salientou.  

O candidato Duarte Júnior focou sua fala nas propostas do seu plano de governo para o transporte em São Luís, afirmando que a prefeitura deve subsidiar o transporte público para melhorar a qualidade do serviço, “O Passe Livre não é custo e sim investimento”, frisou

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Livro ‘Mural das minas’ revela perfis de escritoras maranhenses

A obra registra 50 perfis de literatas contemporâneas de diversos municípios; o evento faz parte do sarau mensal da Atheart e tem apoio do IHGM

Acontece nesta terça-feira, 17 de setembro, às 19h, na Livraria AMEI (São Luís Shopping), o lançamento do livro “Mural das Minas – Coletânea Literária Feminina do Maranhão Contemporâneo”. A obra registra a produção literária de 50 autoras maranhenses – nascidas no estado ou que adotaram as terras maranhenses para viver.

O livro é a parte final do projeto, de mesmo nome, iniciado em plena pandemia da Covid-19, em fevereiro de 2022, com publicações simultâneas no site Região Tocantina e na página da Academia Imperatrizense de Letras no jornal O Progresso.

Compõem o livro os perfis das escritoras Adriana Moulin, Anna Liz, Aline Piauilino, Conceição Formiga, Cristina Galletti, Cristiane Magalhães, Dilercy Adler, Diva Lopes, Elany Morais, Eliane Morais, Eró Cunha, Graça Barros, Heloísa Sousa, Liratelma Cerqueira, Luana Gonçalves, Luiza Cantanhede, Maira Soares, Márcia Reis, Natércia Garrido, Regilane Macedo, Rilnete Melo, Samara Volponi, Sharlene Serra, Tereza Bom-Fim, Wanda Cunha, Andressa Picoli, Arlene Azevedo, Betânia Pereira, Dorlene Macedo, Edna Ventura, Elisa Lago,  Eva Soares, Floriza Gomide, Gabriela Lages, GeaneFiddan, Helena Frenzel, Hyana Reis, Liduína Tavares, Lindalva Barros, Lindevania Martins, Maria das Neves, Maria Eliete, Maria Helena Ventura, Maria Natividade, Marina Goretz, Neusilene Carvalho, Rakel de Pinho, Samanta Matos, Socorro Borges e Lilia Diniz.

De gerações diferentes, com estilos também distintos, essas autoras atenderam a um chamado público do projeto para publicar seus textos, numa espécie de biografia literária, que foram publicados aos finais de semana. “A ideia, desde o início do projeto, ainda no site e nas páginas do jornal, era construir um panorama da literatura maranhense contemporânea feita por mulheres, em prosa e poesia”, afirma Marcos Fábio Belo Matos, idealizador da iniciativa.

Todos os perfis literários estão publicados na página da AIL no jornal O Progresso, que pode ser acessado no site do jornal em PDF e também no site Região Tocantina, na aba “Mural das Minas”, que você pode ler aqui: https://regiaotocantina.com.br/arquivos/cultura/mural-das-minas/

LIVRO – O livro teve um primeiro lançamento em Imperatriz, no sarau da Academia Imperatrizense de Letras (AIL), no último dia 30 de agosto.

Os lançamentos são uma estratégia para entregar, pessoalmente, os exemplares às autoras participantes. Aquelas que não moram em São Luís nem em Imperatriz estão recebendo pelos Correios. Das 50 autoras, 16 são de São Luís, 24 de Imperatriz e 10 estão distribuídas por outros municípios, como Bacabal, Santa Luzia, Santa Inês, Codó, outros estados, como Pernambuco, São Paulo e Piauí e até no exterior (Alemanha).

O livro teve organização dos professores Marcos Fábio Belo Matos e José Neres e foi publicado pela Editora Estampa.