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Canta Maranhão: a vida precisa de mais festivais

Talvez as novas gerações não conheçam a emblemática frase do cantor Geraldo Vandré, proferida em 1968, durante o Festival Internacional da Canção (FIC), no Maracanãnzinho (Rio de Janeiro).

A plateia “enlouquecida” dava como certa a vitória da música “Para não dizer que não falei das flores”, interpretada por Vandré, adotada depois do festival como hino da resistência à ditadura militar que, naquele ano, entrava no momento mais cruel com a edição do Ato Institucional nº 5.

Embora os versos daquela canção inebriassem a platéia, a vencedora foi “Sabiá”, composição do Chico Buarque e Tom Jobim, interpretada por Cynara e Cybele.

Enfurecido, o público vaiou a decisão do júri, mas Vandré respeitou o resultado e soltou um discurso que marcou a história da Música Popular Brasileira (MPB):

“Antônio Carlos Jobim e Chico Buarque de Hollanda merecem o nosso respeito. A nossa função é fazer canções. A função de julgar, neste instante, é do júri que ali está. Pra vocês que continuam pensando que me apoiam vaiando… tem uma coisa só mais. A vida não se resume em festivais.” 

Em setembro de 2024 completam 56 anos do FIC de 68, no contexto de uma década marcada por festivais veiculados nas grandes redes de televisão do Brasil: Excelsior, Record e Globo.

Fiz essa introdução para dizer que o espírito dos festivais está vivo e bulindo. Neste sábado, 27 de julho, foi realizada em São Luís a grande final do 1º Festival Canta Maranhão, no Ceprama, reunindo compositores(as), cantores(as) e músicos que participaram das etapas regionais nas cidades de Imperatriz, Grajaú, Nina Rodrigues e Santa Inês.

O Festival de Música Canta Maranhão é uma idealização do músico, ativista da cultura maranhense, professor de música e produtor cultural Armando Nobre e direção do professor de música e trompetista Thales do Vale.

“Quando eu era adolescente, no bairro onde morei, Coheb do Sacavém, havia uns saraus musicais e desde aquele momento eu me apaixonei pela sonoridade dos cantores e das cantoras maranhenses. Esse festival é uma forma de valorizar a memória dos antigos festivais e revelar novos talentos”, conta Nobre.

O sucesso da primeira edição motiva os planos para os próximos festivais. “A nossa perspectiva é ampliar o número das prévias para proporcionar uma participação bem mais expressiva de compositores, músicos e cantores”, explica Armando Nobre.

Ao final da premiação, os jurados do festival – Josias Sobrinho, Joãozinho Ribeiro, Erasmo Dibel e Ronald Pinheiro – encerraram a festa com o Show da Maranhensidade 

A premiação de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) foi distribuída aos vencedores e às vencedoras.

“Precisamos de mais festivais e aguardamos desde já o 2º Festival Canta Maranhão. Que venham novos talentos da música produzida no Maranhão, gerando oportunidades para a criatividade e o encanto dessa arte tão relevante”, comemorou o músico Thales do Vale.

Veja a lista completa das músicas e dos artistas contemplados:

MELHOR ARRANJO

Washington Brasil – Imperatriz

Música: Mãe Natureza “Um rosto que nunca se esquece”

Composição: Washington Brasil 

MELHOR MÚSICA

Emerson Romão da Costa (Nego Fity) – Imperatriz

Música: Sou da terra da juçara

Composição: Julio Braga e Nego Fity

1º LUGAR INTÉRPRETE

Samara Thajla – Nina Rodrigues

Música: Certeza do dia que vem

Composição: Samara Thajla

2º LUGAR INTÉRPRETE

Day Teixeira – Santa Inês

Música: Tá difícil te deixar

Composição: Wesley Vaz

3º LUGAR INTÉRPRETE

Dandara Allen – Grajaú

Música: Meu Maranhão

Composição: Bodinho

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1º Festival de Música Canta Maranhão tem grande final reunindo novos talentos e ícones da nossa música

A partir das 19 horas, neste sábado, no Ceprama, 12 músicas inéditas classificadas nas etapas regionais de Imperatriz, Grajaú, Nina Rodrigues e Santa Inês vão disputar a premiação de R$ 20 mil reais distribuídos para melhor letra, intérprete e arranjo. A festa encerra com o Show da Maranhensidade, reunindo Josias Sobrinho, Joãozinho Ribeiro, Erasmo Dibel e Ronald Pinheiro

De Cajari para a capital, milhões de uns se juntaram para cantar os filhos da precisão. Veio gente de pra lá da Ponta d’Areia, de toda essa água do Tocantins e do Grajaú, do Pindaré, do Iguará e do Munim, rios que banham as cidades representadas pelos finalistas dessa noite.

Nesse espetáculo, pelas marginais, passarão meninos e meninas guardando o país por quem batem os sinos nessa canção em alfa da maranhensidade.

Esses trechos de músicas, juntos e misturados, são de quatro gigantes da música popular brasileira que subirão ao palco do Festival de Música Canta Maranhão, nesse sábado (27), no Ceprama.

Josias Sobrinho, Joãozinho Ribeiro, Erasmo Dibel e Ronald Pinheiro (os jurados do evento) vão encerrar a festa com um espetáculo antológico – Show da Maranhensidade – para celebrar a primeira edição do Festival de Música Canta Maranhão.

O Festival de Música Canta Maranhão é uma idealização do músico, ativista da cultura maranhense, professor de música e produtor cultural Armando Nobre. “Quando eu era adolescente, no bairro onde morei, Coheb do Sacavém, havia uns saraus musicais e desde aquele momento eu me apaixonei pela sonoridade dos cantores e das cantoras maranhenses. Esse festival é uma forma de valorizar a memória dos antigos festivais e revelar novos talentos”, conta Nobre.

ETAPAS REGIONAIS

A grande final, neste sábado, no Ceprama é a culminância dos festivais regionais realizados nas cidades de Imperatriz, Grajaú, Nina Rodrigues e Santa Inês. “Nas próximas edições a ideia é ampliar o número das prévias para proporcionar uma participação bem mais expressiva de compositores, músicos e cantores”, explica Armando Nobre.

Foram classificadas três músicas de cada etapa regional, totalizando 12 músicas inéditas. A premiação será de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) distribuídos para melhor letra, intérprete e arranjo.

Veja a lista das finalistas:

1 – Nome do(a) intérprete: Dandara Allen / Grajaú

Composição: Bodim Compositor

Música: Meu Maranhão

2 – Nome do(a) intérprete: Day Teixeira / Santa Inês

Composição: Wesley Vaz

Música: Tá difícil te deixar

3 – Nome do(a) intérprete: Carlos Valentim / Santa Inês

Composição: Carlos Valentim

Música: Sonho de Luar

4 – Nome do(a) intérprete: Paula Borba / Imperatriz

Composição: Paula Borba

Música: Vai me ignorando

5 – Nome do(a) intérprete: Inácio de Sousa Lima / Santa Inês

Composição: Inácio De Sousa/José Soares

Música: Lembranças de um grande amor

6 – Nome do intérprete: Washington Brasil / Imperatriz

Composição: Washington Brasil

Música: Mãe natureza (Um rosto que nunca se esquece)

7 – Nome do(a) intérprete: Nenen do Acordeon (filho) / Grajaú

Composição: Euclides Tavares (pai)

Música: Sem teu sorriso mata o coração da gente

8 – Nome do(a) intérprete: Geandro, Horácio, Wesley, Lino, 1ne Voice Music / Grajaú

Composição:* Geandro, Horácio, Wesley, 1ne Voice Music

Música:* Evolução Tentehar

9 – Nome do(a) intérprete: Emerson Romão da Costa Silva (Nego Fity) / Imperatriz

Composição: Júlio Braga e Nego Fity

Música: Sou da terra da Jussara

10 – Nome do(a) intérprete: Samara Thájla / Nina Rodrigues

Composição: Samara Thájla

Música: A certeza do dia que vem

11 – Nome do(a) intérprete: Marcos Moreira / Nina Rodrigues

Composição: Marcos Moreira

Música: No compasso do forró.

12 – Nome do(a) intérprete: Brígida Viana / Nina Rodrigues

Composição: Kelly Dutra

Música: O hoje é nós

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Maranhão é um dos estados que mais mata indígenas no Brasil

Agência Tambor – O Maranhão ocupa a quinta posição no ranking dos estados com maior número de assassinatos de indígenas no Brasil. Este dado é do Relatório Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil 2023. O levantamento foi feito pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi).

Roraima lidera a lista com 47 casos registrados. Ao todo, em 2023, foram 208 assassinatos no país. Roraima representa 22,6% do total de mortes. Também estão no ranking Mato Grosso do Sul (43) e Amazonas (36), ambos na Amazônia Legal.

Este é o segundo pior resultado registrado desde o ano de 2014, quando o conselho, vinculado à Conferência Nacional dos Bispos (CNBB), passou a recorrer a dados oficiais para contabilizar homicídios de indígenas.

Para falar sobre esse assunto o Jornal Tambor de quarta-feira (24/07) entrevistou Hemerson Herbeth de Sousa Pereira.

Ele é mestre em Ciências Sociais da UFMA e missionário do Cimi Regional Maranhão.

De acordo com o relatório, todos esses assassinatos no ano de 2023 representam um aumento da ordem de 15,5% em comparação ao número registrado em 2022, que foram 180.

“Em 2022 tivemos o registro de seis casos de assassinatos no Maranhão. Agora, em 2023, esse número passou para 10, praticamente dobrou”, afirmou Hemerson Pereira.

O missionário disse que o documento serve como instrumento de denúncia, mobilização e formação política dentro dos territórios.

O Relatório do Cimi contém dados igualmente preocupantes relativos a outras formas de violência contra povos indígenas no Brasil.

Conforme as informações, ao menos 670 crianças indígenas entre 0 e 4 anos de idade morreram por causas evitáveis.

Veja mais no site da Agência Tambor

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Igreja da Sé dos velhos tempos

Antiga Igreja da Sé, com uma só torre, que existiu, até a década de 1940, na Av. Pedro II, em São Luís (estado do Maranhão – Brasil).

A igreja atual reconfigurou essa antiga.

Mais antiga

O Portal Agenda Maranhão já publicou outras imagens dessa igreja incluindo uma litografia de 1864, de autoria do artista português Manoel Ricardo Couto. A litogravura integra a Coleção Arthur Azevedo, pertencente ao acervo do Palácio dos Leões.

Veja a postagem
Site Agenda Maranhão

Nova Igreja 

A fachada da catedral foi alterada, no início do século XX, quando ganhou duas torres. Em 1921-22 foi elevada á condição de igreja sede da arquidiocese de São Luís.

De acordo com escritor e historiador, Antonio Guimarães de Oliveira, no livro “São Luís: memória tempo”, a fotografia é um bilhete postal emitido pela Tipografia Teixeira.

E uma foto de autoria de Cândido Cunha que integra a Revista do Norte postada no dia 9 de abril de 1904.

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Filme Super-8 mostra a São Luís de 1980

Por Ribamar Mendes (cineasta e cinegrafista)

Publicação do portal Agenda Maranhão

No período entre 1974 a 1985, o Maranhão vivenciou o maior e mais importante movimento de cinema de sua história: o Ciclo de Cinema Super 8 do Maranhão.

No Ciclo de Cinema Super 8 do Maranhão foram produzidos, aproximadamente, 140 filme, todos de curta e média metragem (não teve nenhum longa), em película Super 8, nos gêneros documentário (maioria), ficção e experimental.

Entre os cineastas participantes do movimento, Ribamar Mendes dirigiu e produziu o filme documentário “Palácios, Palafitas”.

O filme teve apoio do Cine Clube Uirá, que funcionava na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), e foi apresentado no Festival Guarnicê de Cinema de 1980.

Ditadura Militar

Em uma cidade como a São Luís (estado do Maranhão – Brasil) do início da década de 1980, que ainda respirava os momentos finais da Ditadura Militar no Brasil, quando pouco se discutia questões como racismo, direitos das mulheres e cultura popular, o filme revelou-se, na época, uma proposta desafiadora, principalmente quando apresentava a vida de populações palafitadas.

Centro Histórico de São Luís, Camboa e Liberdade

O documentário mostra a São Luís do início da década de 1980, antes da execução do Projeto Reviver e de outras iniciativas de revitalização arquitetônica e urbanística do centro histórico da capital maranhense.

No filme, o Centro Histórico de São Luís, apresenta-se, por um lado, já decadente e abandonado e, por outro, ainda ressoando os seus tempos áureos do passado. Este cenário é contrastado com espaços de palafitas próximos, situados onde ficam os atuais bairros da Liberdade e Camboa.

O cenário decadente do Centro Histórico de São Luís da década de 1980, apresentado no filme, mudou, depois de intervenções como o Projeto Reviver. As áreas da Camboa e Liberdade também tiveram suas paisagens transformadas. A Liberdade, hoje, é uma área reconhecida como um quilombo urbano.

Forte de São Marcos

Outro detalhe são as imagens do Forte de São Marcos, com seus muros de pedra e canhões, que existia em um morro, em frente a Baia de São Marcos, em uma área entre as praias da Ponta d’Areia e São Marcos.

O espaço, hoje, ainda é delimitado como Farol de São Marcos, pela Marinha do Brasil, mas a estrutura antiga do forte desapareceu e pode ser vista no filme.

Mãe Dudu

Há, também, imagens históricas de Mãe Dudu, da Casa de Nagô; e de Jorge Itaci, da Casa de Iemanjá, no bairro Fé em Deus.

Festa do Divino

Há imagens do sincretismo religioso por meio de personagens da Festa do Divino, da Casa de Nagô, em uma missa na Igreja da Sé.

O filme

O filme “palácios, Palafitas” ainda é uma cópia telecinada, que está amarelada e desgastada pelo tempo, pois tem mais de 40 anos.

Mesmo assim, a pedido do Portal Agenda Maranhão, a cópia está sendo disponibilizada, com antecedência, ao público, antes de uma nova edição digital que está sendo cuidadosamente elaborada para um futuro lançamento.

A direção do filme é minha, Ribamar Mendes, com a participação de Hilda Chagas, Gedecy Fontes, Luíza Azevedo e Virginia Maura.

Ribamar Mendes

Acesso ao filme no Youtube

Imagens fotográficas extraídas do filme “Palácios, Palafitas”

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Braide “já ganhou”?!

As lições mais elementares da política são resumidas em duas premissas que, na maioria das vezes, acabam em derrota.

Uma: o candidato cantar vitória antes do tempo.

Outra: entrar na disputa com o sentimento de derrota diante de um adversário forte.

Achar que já ganhou ou perdeu são dois erros que todo político conhece.

Para além dessa obviedade, é necessário observar os dados, os fatos, os movimentos das candidaturas e a conjuntura.

Os dados (pesquisas), por enquanto, têm pouca relevância. A campanha efetiva e ostensiva só começa a tomar corpo no início da propaganda eleitoral no rádio e na TV, quando o público vai prestar mais atenção no processo.

Embora a internet seja um espaço de propaganda permanente, o público só passa a ter um interesse focado na eleição quando a campanha chegar aos meios convencionais. Aí sim, aquelas pessoas desinteressadas na eleição passam a conhecer as candidaturas e formar opinião, que depende de vários fatores. Será o momento da atenção seletiva.

Por outro lado, forçar a barra agora com uma pesquisa inserindo a “não candidata” Roseana Sarney tem um efeito apenas passageiro para induzir o eleitorado. E nada mais.

Enquanto aguardamos os dados reais, de preferência dos institutos confiáveis, os números não informam algo relevante.

Já os fatos dizem muito. O prefeito pré-candidato à reeleição, Eduardo Braide, tem obras na cidade. Ninguém pode negar que ele é uma das referências de gestor obreiro como foram na década de 1970 Haroldo Tavares e Jackson Lago nos dois primeiros mandatos (1989-1992 e 1997-2000).

Assim, não há dúvidas de que o prefeito é o favorito, mas não ganhou nada ainda. Ele mesmo sabe disso e vai fazer uma convenção discreta, sem oba oba, conhecedor que é do jogo bruto da política.

Quem precisava fazer uma convenção gigante e alcançou esse objetivo foi o deputado federal Duarte Junior, o principal opositor da atual administração.

A sua demonstração de força foi atingida. Reunindo 12 partidos, o evento superlotou o ginásio Castelinho, prestigiado pelo governador Carlos Brandão e figuras expressivas do seu primeiro escalão, presidentes de partidos, deputados federais e estaduais, o ministro dos Esportes André Fufuca, a presidenta da Assembleia Legislativa, a senadora Eliziane Gama, o presidente da Câmara Municipal, vereadores e candidatos de todos os naipes com as suas respectivas comitivas.

Detalhe: a ausência sentida do vice-governador Felipe Camarão, indicativo preocupante.

Ademais, Duarte Junior vai partir para a campanha com um ativo político notável, denominado “time de Lula”, representado na chapa majoritária pela candidata a vice-prefeita Isabelle Passinho, recém-filiada ao PT.

Se houver concretamente um interesse do grupo político familiar do governador Carlos Brandão em dominar a Prefeitura de São Luís, o candidato Duarte Junior será um adversário forte de Eduardo Braide.

E não custa nada repetir uma tese incontestável: o poder eleitoral do Palácio dos Leões. Se eles, leões, entrarem na campanha, o favoritismo do prefeito vai enfrentar um animal político bastante selvagem.

Eduardo Braide pode ser abatido, sim!

É preciso observar também os sinais de hoje com reflexos no futuro. As obras do prefeito, a sua visibilidade, o desempenho nas redes sociais, a euforia intensa de uma eventual vitória no primeiro turno catapultam Eduardo Braide para disputar o Palácio dos Leões em 2026.

Há um certo temor da chamada “classe política” diante do efeito Braide e a sua intenção de ser governador do Maranhão. Por isso, é natural que ele seja abatido, abortado ou ferido em 2024.

Por ferido entenda-se uma vitória difícil no segundo turno e não um passeio no parque logo em 6 de outubro.

Uma disputa em dois turnos deve ser colocada no cenário por vários motivos. Além do rugir dos leões, é preciso observar o nocivo crescimento do eleitorado de extrema direita. Esse voto pode ser capturado, por exemplo, pelo candidato Wellington do Curso.

Nem sempre um fenômeno se repete nas mesmas proporções, até porque cada eleição é diferente da outra, mas é importante lembrar o efeito Lhaesio Bonfim na eleição para o governo do Maranhão, em 2022.

Saindo da minúscula São Pedro dos Crentes, ele ultrapassou uma raposa do naipe de Weverton Rocha e ficou em segundo lugar na disputa.

A eleição de 2024 é um tipo de prévia de 2026, quando a polarização será extrema.

Agora, as duas ondas estão se formando. Duarte Junior, nesse momento acolhido pelo Palácio dos Leões, deve colar o seu discurso no “time de Lula”, argumentando o alinhamento de forças nacional, estadual e municipal para governar a capital.

Assim, a extrema direita não pode ser desprezada nas outras composições, com alguns pesares. Há dúvidas sobre um fenômeno do tipo Lhaesio Bonfim em São Luís.

Wellingon do Curso, embora seja bolsonarista, não incorpora na íntegra o falso discurso moralista “deus (minúsculo mesmo, porque não é o Deus verdadeiro), pátria e família.

O crescimento dele é uma dúvida.

Eduardo Braide, sabedor da brutalidade do jogo, tem um conjunto de obras para mostrar.

Essas obras custaram e ainda escoam muito dinheiro. Não se sabe até que ponto a oposição conservadora de Duarte Junior está disposta a apurar e denunciar e o uso da montanha de recursos públicos investidos em São Luís, caso sejam constatadas irregularidades.

Algumas perguntas são relevantes.

Houve corrupção na gestão do atual prefeito?

Uma eventual prova de que houve malversação de recursos vai interferir na definição do voto?

Esse tema – corrupção – será explorado pelos estrategistas de campanha?

Duarte Junior deve ter pesquisas qualitativas mensurando os cenários para montar o seu ataque.

O favorito, por enquanto, só pensa em surfar nas suas obras. E, quando a onda é muito grande, corre-se o risco de uma queda fatal.

Analisados os fatos, os movimentos das candidaturas e a conjuntura, ainda na fase de pré-campanha, eu prefiro ficar com os versos do poeta José Accioly Cavalcante Neto, na canção “A natureza das coisas”, interpretada por Flavio José:

“Se avexe não
Amanhã pode acontecer tudo, inclusive nada”

Isso enquanto aguardamos a campanha no rádio e na TV e as pesquisas reais. Então, o jogo será jogado para valer.

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Um amor flertado no busão

“Ferrinho do amor” rendeu um casamento de 25 anos. Conheça a história do love de Concita Boliviana e Raimundo Nonato

Todos os dias, nos idos de 1999, a professora Maria da Conceição Lima Sousa saia de casa para dar aula na escola Julio de Mesquita Filho. Naquele itinerário, o transporte era a linha de ônibus São Raimundo-Cohab, pilotada pelo motorista Raimundo Nonato Oliveira Silva, funcionário da empresa Menino Jesus de Praga.

Busão vai busão vem, até que um dia começaram a trocar gentilezas. Ela, vez por outra, ao entrar no ônibus, segurava o “ferrinho do amor”, jargão muito conhecido entre os profissionais do transporte coletivo para identificar o ponto de apoio do passageiro próximo ao motorista, atrás da cadeira de pilotagem.

O motorista Nonato aos poucos foi conquistando Conceição

A viagem sempre acontecia à noite. Durante o dia, Conceição trabalhava vendendo purificador de água, de porta em porta, em diversos bairros de São Luís.

Ele já tinha separado duas vezes e ela, na época, filosofava que morar junto ou casar “não ia mais dar certo”.

Naquele tempo a ex-noviça (como assim?!) já havia finalizado um relacionamento com o primeiro namorado e marido. Eles iam ser freira e padre, respectivamente. “Eu tinha entrado no convento e ele no seminário. É uma longa história”, revelou.

Em síntese, a vocação religiosa fracassou e, fora da igreja, eles namoraram dois anos, noivaram mais três e ficaram casados seis anos, 11 meses e 15 dias.

Flanela e o “ferrinho do amor”

Já com Raimundo Nonato o flerte foi mais rápido. Ele nunca esquece o “lance da flanela”, que Concita lembra como se fosse hoje. “Chovia muito. Eu estava muito gripada e quando desci do ônibus ele me emprestou a flanela com a recomendação para eu colocar na cabeça e não me molhar”, detalhou.

Conceição gostou a gentileza e, ao desembarcar, aproveitou a oportunidade para mostrar a localização da sua casa, próximo da avenida principal onde o busão passava na hora de recolher.

No dia seguinte, lavou a flanela, secou e completou a astúcia: “Botei um pouquinho do meu perfume e passei no ferro para quando ele fosse usar sentir o meu cheiro”.

Daí em diante, já com o aroma da paquera, as gentilezas foram progredindo.

Certo dia ela pegou o ônibus lotado, com uma pasta (escarcela) na mão. Ficou um bom tempo em pé, segurando no estratégico “ferrinho do amor”. Quando a lotação folgou, a professora tentou passar a catraca, mas ele pediu para ela sentar e conversar. A partir daí a paquera fluiu…

O namoro desembocou em um casamento duradouro

Ambos, na época, argumentavam não ter tempo para namorar porque trabalhavam muito, até que certa vez Nonato apareceu na casa dela de surpresa, justamente no dia em que a pretendente estava fazendo uma faxina e recepcionou o motora “toda desarrumada”.

Familiares e a juíza festejaram o casamento

A conversa progrediu e começaram a namorar, apenas para fazer um teste. “Uma semana ele dormiu na minha casa e na outra eu dormi na dele. E deu certo até hoje. Depois de alguns anos juntos, casamos”, sintetiza.

Aquela paquera no busão rende um casamento que já dura 25 anos e quatro meses.

Rádio e futebol

Raimundo Nonato, Concita Boliviana, a sua irmã Celia Lima e este
repórter: boas lembranças do rádio e de uma história de amor

Outra coisa uniu muito o casal. Ele gostava da revista Placar, especializada em futebol, e ela passou a se interessar pelo assunto para aproximar os gostos do marido, abastecendo a casa com revistas e jornais esportivos.

Ambos tiveram também outra afinidade – o rádio. No tempo das emissoras AM, Conceição passou a ser conhecida pela reputação de ouvinte falante nos programas jornalísticos e esportivos. Até hoje, mesmo com a extinção das rádios AM, ela é a famosa “Concita Boliviana”, torcedora do Sampaio Correa.

Concita Boliviana nunca gostou de bebida alcoólica e fez um truque para acompanhar o pretendente no convite para tomar uma cerveja. Ao chegarem na churrascaria, ela despistou alegando um tratamento de saúde e naqueles dias não podia beber, mas acompanhou Nonato no bar.

“Viver junto não é fácil. Às vezes precisamos ceder”, ensina a professora.

Hoje, ambos aposentados, curtem a maturidade da melhor maneira possível. O companheirismo é a chave do sucesso.

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Cantor e compositor James Pierre estreia espetáculo inédito

A apresentação será no palco do Teatro Sesc “Napoleão Ewerton” (no Jardim Renascença), dia 25 de julho (quinta-feira), às 20h.

“Minha expectativa é poder me conectar com o público. Que as pessoas se conectem com as canções e que isso seja como um ‘restart’, começando com o pé direito essa minha volta aos palcos em projeto solo”, destacou o cantor e compositor James Pierre – paulista de nascimento e maranhense de coração – sobre sua nova fase musical, que será celebrada em grande estilo com o espetáculo musical “Tudo Que Eu Queria Cantar”, que estreia nesta quinta-feira (25), no palco do Teatro Sesc “Napoleão Ewerton” (no Jardim Renascença), em São Luís, às 20h.

No show, além da nostalgia das canções que marcam a trajetória musical do artista, também estão canções que moldaram sua caminhada artística e fonográfica: faixas até então guardadas nas gavetas do peito e que finalmente ganharão vida em 2024 – e com várias surpresas.

Entre os destaques da apresentação, estão previstas as participações de Carlos Ernane, Gabi Marques, Matheus Pinheiro e Romulo Marques – todos parceiros musicais de James Pierre ao longo de sua jornada musical.

“Todos eles são muito importantes para este espetáculo. Carlos compartilha música praticamente todo dia comigo. A Gabi me ensina tanta coisa musicalmente também. O Matheus veio pra somar em outro projeto e seguiu conosco, carregando toda a sua sensibilidade no teclado e no piano. E o Romulo eu sempre admirei: era um sonho meu participar de alguma coisa com ele e terei esse privilégio no meu show”, comemorou James Pierre pelas parcerias.

E garantiu: “Tudo Que Eu Queria Cantar” contará com outras novidades. “Eu tô muito feliz de estar compartilhando música com essas parcerias. Para além deles, estamos pensando em outras participações especiais durante o show. Com certeza, será uma noite com muitas surpresas”, acrescentou.

Este novo momento da carreira musical de James Pierre terá novas faixas, que poderão ser conhecidas muito em breve: irão integrar o primeiro álbum de estúdio do artista e será lançado em breve, pelo selo Piauí Records/Sony Music.

“A estreia de ‘Tudo Que Eu Queria Cantar’ vem para consolidar essa nova fase. Espero que seja uma noite positiva, que seja satisfatório para todos nós, tanto para os músicos quanto para a plateia. Que saiam todos felizes e que possam receber a mensagem que minha música carrega. A de esperança e de humanidade, para entender que todo mundo tem os questionamentos que são comuns e que a gente pode conversar e aprender abertamente uns com os outros”, pontuou James Pierre.

O compositor acrescenta que além das faixas do novo álbum, a apresentação também contará com outras faixas “perdidas” da sua jornada musical, como canções que fazem parte do documentário caseiro “Girassóis”, disponibilizado em 2019.

O espetáculo musical “Tudo Que Eu Queria Cantar” conta com duração de 60 minutos e classificação indicativa livre. Para retirada dos ingressos, basta acessar o site do Sesc-MA, no link: https://www.sescma.com.br/.

James Pierre

James Pierre é um cantor e compositor inserido no contexto musical pela família desde a infância. Levado por essa forte ligação com a música, timidamente começou suas apresentações nos púlpitos da igreja onde cresceu. Em 2009, foi convidado por Edimar Filho para interpretar algumas de suas canções. Daí nasceu o EP “Música pra Dois”, com poucos recursos de gravação, mas com muito afeto e dedicação.

O encontro com Memel Nogueira (músico e produtor que já trabalhou com diversos artistas maranhenses, como Phill Veras, Marcos Lamy, Israel Costa, Regiane Araújo, entre outros) resultou no seu primeiro trabalho oficial, o EP homônimo “James Pierre” (2014). O álbum contém 5 faixas, sendo canções de sua autoria e outros grandes amigos e parceiros.

O projeto “Gabi + James Duo”, ao lado de Gabriela Marques e Carlos Ernane, surgiu como uma proposta minimalista da banda onde se conheceram, a chamada “JazzEncontros”, que soma participações em edições do Lençóis Jazz e Blues Festival, um dos festivais de música mais importantes do Maranhão.

Em 2020, lançou o single “Deixa”, em parceria com A Quarta Antena e foi um marco na trajetória de James Pierre: marcou um caminho para novas sonoridades a serem exploradas pelo artista, assim como o “Projeto Ys”, de 2023, feito em parceria com Carlos Ernane.

Siga o cantor James Pierre nas redes:

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SERVIÇO

O quê: o espetáculo musical “Tudo Que Eu Queria Cantar”, do cantor e compositor James;

Onde: no Teatro Sesc “Napoleão Ewerton” (no Jardim Renascença, em São Luís);

Quando: nesta quinta-feira (25), às 20h (sessão única), com duração de 60 minutos e classificação livre;

Ingressos: antecipados, no site do Sesc-MA: R$ 10,00 (público geral), R$ 8,00 (conveniado), R$ 5,00 (meia para estudantes) e R$ 2,50 (funcionários Fecomércio/Sesc/Senac). Acesse em: https://www.sescma.com.br/.

Imagem destacada / O cantor e compositor James Pierre – Foto – Isaque Junior

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Evento internacional vai debater mudanças climáticas e os impactos na população

Nos dias 18, 19 e 20 de setembro será realizado, na Universidade Federal do Maranhão, o VI Dcima – Colóquio Internacional Mídia e Discurso na Amazônia. Com o tema “Mudanças climáticas e oralidades amazônicas: entre discursos e memórias”, o evento pretende debater as mudanças climáticas e sua influência na vida da população em geral e em particular os povos da Amazônia.

O Colóquio é uma iniciativa do Grupo de Pesquisa em Linguagem e Discurso (GPELD-UFMA/CNPq), Grupo de Pesquisa em Patrimônio Cultural (GPAC-UFMA/CNPq), Grupo de Estudo Mediações, Discurso e Sociedades Amazônicas (GEDAI-UFPA-CNPq), vinculados, respectivamente, aos Programas de Pós-graduação em Letras (PGLetras-UFMA), Programa de Pós-graduação em Cultura e Sociedade (PGCult-UFMA), Programa de Pós-graduação em Letras (PPGLetras-UFPA).

A programação do evento é constituída de mesas redondas, conferências, palestras, minicursos, rodas de conversas e comunicações orais. Propõe um diálogo com pesquisadores de todas as regiões do Brasil sobre a importância de resguardar a vida de comunidades que mantêm uma relação íntima com a biodiversidade amazônica e que preservam sua cultura por meio de narrativas orais, as quais são fundamentais para manter viva a riqueza cultural e o conhecimento tradicional.

A conferência de abertura será realizada no auditório setorial do Centro de Ciências Humanas – CCH – pela professora doutora Ana Pizarro, da Universidade de Santiago do Chile.

Doutora em Letras pela Universidade de Paris, a conferencista destaca-se em mais de 50 anos de atividade intelectual, como especialista em diversos temas: a América Latina e a Amazônia; a história da cultura; oralidade e literatura, literatura de mulheres e povos nativos; Gabriela Mistral e Vicente Huidobro, entre outros. É uma das poucas acadêmicas de origem hispano-americana que decidiu incorporar o Brasil em suas pesquisas.

A programação completa do VI Dcima está disponível no site do evento no endereço Colóquio Internacional Mídia e Discurso na Amazônia

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Alcântara cria Academia de Letras, Ciências, Artes e Filosofia

Imagem: A ALCAF terá uma composição eclética de membros fundadores / Foto: Oziel Pereira

Nesse sábado, dia 20 de julho, às 18 horas, no auditório do IFMA Alcântara (rua do Forte, s/nº – Centro), acontecerá a solenidade de fundação da Academia Alcantarense de Letras, Ciências, Artes e Filosofia – ALCAF, que será cognominada Casa de Agostinho Pereira Reis e de José Araújo Castro. Sonho antigo acalentado por muitos entusiastas, a instituição cultural finalmente será criada na cidade Monumento Nacional.

A própria Academia Maranhense de Letras – AML, há mais de 30 anos, através do então presidente, Jomar Moraes, chegou a cogitar a compra de um imóvel na rua Grande, centro da cidade, para ser a sede da academia alcantarense. Contudo, a iniciativa não prosperou, assim como algumas outras antes dessa e após a mesma.

No início do ano passado, no âmbito do projeto “Pão, Música & Poesia”proposta do Museu Histórico de Alcântara – MHA, foi convidada pelo Diretor do Museu (escritor Paulo Melo Sousa), a então presidente da Federação das Academias de Letras do Maranhão – FALMA, a escritora Jucey Santana, para ministrar a palestra “O processo de Formação de uma Academia de Letras”. Esse evento motivou artistas, intelectuais de Alcântara e moradores que desenvolvem trabalhos culturais na cidade a se mobilizarem em reuniões para a construção da instituição.

Foram realizados vários encontros, mês a mês, às vezes quinzenalmente ou semanalmente, nos quais foi criada uma Comissão Organizadora que agilizou o andamento da demanda. Discutido e aprovado o estatuto da futura instituição, foi organizada toda a logística da fundação da Academia, que será custeada graças às doações de mais de trinta sócios beneméritos, moradores de Alcântara, de São Luís e de outros estados, sensibilizados com a proposta cultural alcantarense.

Na solenidade de fundação, será composta uma Mesa de Honra, com a presença de representante da Diretoria da Academia Maranhense de Letras – AML e membro da Academia Ludovicense de Letras – ALL, escritor José Ribamar Neres Costa, presidente da Academia Ludovicense de Letras – ALL, escritor Sanatiel Pereira, Subsecretário de Turismo do Estado, escritor Luiz Thadeu Nunes e Silva, presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão – IHGM, escritora Dilercy Aragão Adler, presidente da Federação das Academias de Letras do Maranhão, escritor César Brito (que presidirá a cerimônia), e Myrlene Ribeiro Santos, Diretora de Administração e Planejamento em exercício, representando o Diretor Geral do IFMA, que gentilmente cedeu o auditório para a cerimônia.

Em reunião realizada na Sala Diógenes Ribeiro, do Museu Histórico de Alcântara – MHA, no último sábado, dia 13 de julho, foi eleita a primeira Diretoria da ALCAF, que ficou assim constituída: Presidente: Paulo Roberto Melo Sousa; Vice-Presidente: Fátima Diniz Ferreira; Primeira Secretária: Maria Benita Moraes Dias; Segundo Secretário: Hugo Leonardo Moraes Coelho; Primeiro Tesoureiro: Pedro Jader Bandeira Souza; Segundo Tesoureiro: José Flávio Ferreira Pinheiro; Diretor Cultural: Valdecy Onilton Coelho Cantanhede; Diretor de Relações Públicas: Maxuel Pinheiro Boaes; Conselho Fiscal: Domingos Pedro Amorim Vieira, Tayla Cristina Ferreira Oliveira, Valdinei Benedito Ribeiro, Valmir Ribeiro Campelo e Zuleide Flora do Amaral Castro. “Trata-se de um momento histórico para esta cidade viva de cultura, um antigo sonho que agora se torna realidade; a ALCAF irá contribuir para iluminar cada vez mais a história e a cultura da cidade, e somar com as contribuições que já estão sendo feitas por outras instituições congêneres”, declara o presidente da ALCAF, o escritor e jornalista Paulo Melo Sousa.

Entusiasmados com a iminente fundação da ALCAF, alguns membros da ALCAF se pronunciaram a respeito, como o Dr. Raimundo Soares, ex-prefeito de Alcântara, Bacharel em Direito, Odontólogo formado em Letras, artista plástico e escritor: “a 20 de julho de 1897 foi criada a Academia Brasileira de Letras – ABL, e por feliz coincidência Alcântara, que completará neste ano 376 anos de vida terá a fundação da sua academia justamente num dia 20 de julho, numa feliz coincidência. Este é um sonho que agora irá se concretizar, neste lugar no qual se respira arte e cultura; trata-se de um passo gigantesco para contribuir com o resgate da nossa história e da nossa cultura”.

Zuleide Castro, Pedagoga e Servidora Pública Federal, por sua vez, diz que “vamos contribuir com o resgate do prazer de ler, para se conhecer e entender a história de Alcântara, ajudando a nossa cidade a ter um futuro melhor, contribuindo com a construção da identidade das novas gerações”. Hugo Morais, formado em Filosofia e graduando em Letras, afirma que “a expectativa é a de que, juntos, coletivamente, possamos contribuir com a cultura de Alcântara, conclamando a juventude a participar desse importante processo”. “A ALCAF será mais uma ferramenta para a educação e cultura de Alcântara, servindo para que a comunidade possa expandir seus conhecimentos”, conclui Maria Benita Moraes Dias, professora aposentada, Bacharel em Direito, ex-tabeliã, atualmente juíza de casamento.  A entrada para o evento é franca. Ao final da solenidade será servido um coquetel aos presentes.

SERVIÇO

O quê? Solenidade de fundação da Academia Alcantarense de Letras, Ciências, Artes e Filosofia – ALCAF.

Quando? Dia 20 de julho de 2024, às 18 horas.

Onde? Auditório do IFMA Alcântara (rua do Forte, s/nº – Centro. Alcântara – MA).

Entrada franca.