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Rádio Brasil de Fato estreia no FM de São Paulo e região

Brasil de Fato – A cidade de São Paulo e a região metropolitana ganham, a partir desta segunda-feira (31), uma nova opção de comunicação popular. A Rádio Brasil de Fato estreia sua programação na frequência 98,9 FM, marcando um passo importante na trajetória do veículo, que já atua com produção de conteúdos para rádiotelevisãopodcast e internet.

Para Nina Fideles, diretora-executiva do Brasil de Fato, a estreia da emissora no dial representa um novo marco. “Ao longo desses 22 anos, o Brasil de Fato sempre esteve atento às tendências da comunicação, buscando se desafiar a compreender e incorporar novas linguagens. Mesmo já atuando com rádio, podcasts e parcerias com emissoras de todo o país, agora passamos a operar, de fato, uma rádio – uma antena – e isso é histórico para nós.”

Com alcance estimado em até 12 milhões de ouvintes na Grande São Paulo, a rádio também poderá ser acessada online, pelo portal do Brasil de Fato e em plataformas de vídeo, como o YouTube, onde parte da programação será transmitida simultaneamente.

A grade da Rádio Brasil de Fato terá conteúdos jornalísticos ao vivo, entrevistas, debates, notícias internacionais, temas de saúde, cultura, alimentação saudável e economia popular. Estão confirmados programas como Bem ViverConexão BdFCentral do BrasilBdF Entrevista e Repórter SUS.

Monyse Ravenna, coordenadora de Rádio e TV do BdF, destaca que o projeto reafirma a importância do rádio como linguagem viva. “Sempre trabalhamos com a linguagem radiofônica, e hoje isso é um diferencial. A chegada ao dial reforça nossa crença de que os instrumentos de comunicação não se esgotam, mas se transformam.”

Segundo Nina, a expectativa é de que a nova rádio amplie o impacto do conteúdo já produzido pelo veículo. “Sabemos que isso será um ótimo desafio para nós, que vai certamente trazer mais potência aos nossos conteúdos, maior alcance, engajamento, que é o que a gente busca: atingir o maior número de pessoas. Mas também vai trazer muitos frutos para todas as outras frentes de comunicação e linguagens que a gente já produz.”

A faixa matinal começa às 5h com o programa Viola, seguido pelo Bem Viver, às 7h. A partir das 9h, o Conexão BdF leva ao ar o noticiário ao vivo. À tarde, às 17h, vai ao ar a segunda edição do Conexão BdF.

Sintonize na 98.9 FM e siga a Rádio Brasil de Fato no Instagram  www.instagram.com/radiobrasildefato/

Editado por: Thalita Pires

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Morreu “Parafuso”, de faxineiro a mágico de som na “Guerra dos Mundos”

Ele entrou no rádio como faxineiro e virou uma das maiores referências em comunicação no Maranhão.

José de Ribamar Elvas Ribeiro, o Parafuso, faleceu dia 27 de março de 2025, em São Luís, aos 93 anos.

Sua vida pessoal e profissional é marcada por muitos episódios interessantes, a começar do apelido “Parafuso”, que ele adotou com entusiasmo.

Menino traquino na escola, certo dia, durante o intervalo, subiu na mesa e começou a sapatear. Quando o professor flagrou a traquinagem, disse “você parece um parafuso”. Ai ele adorou e adotou o codinome.

Outro lance curioso foi o seu ingresso no rádio, em 1953, como faxineiro. Parafuso explica no documentário da TV Mavam que desejava entrar em qualquer emissora só para não pagar ingressos em festas, cinema, teatro etc.

“Naquela época quem era do rádio tinha entrada franca em tudo”, aí eu entrei como faxineiro só para não pagar ingresso”, revelou.

Depois de alguns anos faxinando, o diretor da rádio Timbira AM deu a ele a oportunidade de aprender a operar a mesa de som. Foi então o começo de uma carreira de sucesso.

Os causos e histórias dessa personagem estão registrados no livro “Memórias de um Parafuso”, de sua própria autoria, onde estão narrados também a cronologia e detalhes sobre a história do rádio no Maranhão.

Os marcianos em São Luís

Parafuso foi o autor dos efeitos sonoros no genial programa “Guerra dos Mundos”, veiculado na rádio Difusora AM, em 1971, em São Luís, adaptado da versão de Orson Welles, transmitida em 1938, nos Estados Unidos.

A versão maranhense causou tanto sucesso e polêmica que a emissora só não foi empastelada para sempre graças a um truque de edição do mestre Parafuso.

Em 1971, tempo de ditadura militar, Parafuso editou a fita enviada aos militares e à polícia, inserindo o texto locutado “ficção baseada em Orson Welles”.

O programa foi objeto de pesquisa coordenada pelo professor do Departamento de Comunicação Social da UFMA, Francisco Gonçalves da Conceição, publicada no livro “Outubro de 71: memórias fantásticas da Guerra dos Mundos” (EDUFMA, 2011)

Ouça abaixo o programa completo

Veja o documentário sobre Parafuso na TV Mavam

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Denúncia do STIU-MA leva a Justiça a condenar a Caema por venda de área do Parque Estadual do Bacanga

Decisão da Vara de Interesses Difusos e Coletivos declarou nula a matrícula de imóvel situado na área do Parque do Bacanga e alienado pela Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema), junto ao 2º Cartório de Registro de Imóveis de São Luís, contrariando a legislação ambiental e do parcelamento urbano.

A Caema foi condenada a deixar de ceder ou permitir o uso de áreas do Parque Estadual do Bacanga, e a reparar os danos ambientais causados nessa área, no prazo de um ano, seguindo um Projeto de Recuperação de Área Degradada (P.R.A.D).

O Ministério Público (MP), autor da ação, tomou conhecimento de desmatamento em área de propriedade da Caema – inserida no Parque Estadual do Bacanga desde sua criação pelo Decreto Estadual nº 7.545/1980 -, por meio de denúncia do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado do Maranhão.

PENHORA DA ÁREA

O MP instaurou inquérito civil para apurar a denúncia, e concluiu que a Caema penhorou 40.000m² dos imóveis que possui dentro da área do Parque Estadual do Bacanga, para garantir o pagamento de dívida em execução fiscal realizada pelo Município de São Luís, sem o desmembramento da matrícula original.

O desmembramento ocorreu somente por ordem judicial em 2007, após compra do imóvel em leilão por terceiro, em 2006, no valor de R$100 mil. O imóvel foi arrematado por R$2,50 o metro quadrado, com grave prejuízo para a Caema e de forma ilegal, porque não poderia ser vendido ou desmembrado, por integrar  unidade de conservação integral.

Em contestação, a Caema alegou a falta de prova do dano ambiental e que, se houvesse, não estaria diretamente atrelado a sua conduta. E o Cartório do 2º Registro de Imóveis de São Luís condicionou o cancelamento da matrícula à decisão judicial transitada em julgado.

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

O juiz  Douglas de Melo Martins, titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca da Ilha de São Luís, fundamentou a sentença  na Constituição Federal e outras normas, como a Lei nº 6.938/81 (Política Nacional do Meio Ambiente), que determina a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público Federal, Estadual e Municipal.

De acordo com a decisão, a Lei nº 9.985/2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, regulamentou o artigo. 225, da Constituição Federal, e criou o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC, estabelecendo o “Parque Estadual” como uma unidade de proteção integral, com o objetivo de preservar a natureza, como o Parque do Bacanga.

O juiz concluiu, ao final, que houve a  devastação ambiental na área que integra a matrícula nº 32.400, registrada no 2º Cartório de Registro de Imóveis de São Luís, originada do desmembramento da matrícula nº 60 do mesmo cartório de Imóveis e que se refere a imóvel de propriedade da Caema, inserido no Parque Estadual do Bacanga.

“Dessa forma, pode-se concluir que a Caema dispôs de terras de posse e domínio público, inseridas no Parque Estadual do Bacanga e insuscetíveis de exploração econômica (…)”, declarou.

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Abraji denuncia ataques coordenados contra jornalistas em meio a julgamentos no STF

A Abraji denunciou, em nota pública, a escalada de ataques virtuais a jornalistas em meio aos julgamentos que ocorrem no Supremo sobre a tentativa de golpe e os atos do 8 de Janeiro.

“Profissionais como Gabriela Biló, Thaisa Oliveira, Juliana Dal Piva, Paulo Motoryn, Guilherme Amado e João Saconi, entre outros, estão sendo severamente assediados nas redes com ofensas, ameaças e exposição de dados pessoais. Os ataques são iniciados por perfis de grande alcance de líderes de movimentos, que incitam centenas de contas, muitas apócrifas, a assediar, ameaçar e ofender os alvos”, afirma a nota.

A Abraji considera repugnante e inaceitável essa prática e apoia o pedido de investigação para que responsáveis, sobretudo incitadores, sejam levados à Justiça e punidos.

Veja a nota abaixo:

A Abraji denuncia que tem crescido e se tornado cada vez mais virulenta uma série de ataques contra jornalistas nas redes sociais nos últimos dias. Trata-se de uma percepção de ação coordenada para intimidar, silenciar e descredibilizar a imprensa em meio a julgamentos, no Supremo Tribunal Federal (STF), de atos golpistas de 8 de Janeiro de 2023 e de seus perpetradores, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Sabe-se que o jornalismo tem sido alvo constante de movimentos que tentaram e tentam fragilizar a democracia. É importante, neste contexto, lembrar que, dentro dessa estratégia de atingir a imprensa, dezenas de repórteres, fotógrafos e cinegrafistas foram agredidos fisicamente durante os atos antidemocráticos do 8 de Janeiro.

Agora, dois anos depois, figuras públicas incitam seguidores a atacar moral e mesmo fisicamente jornalistas, que aparecem na mira por exercerem seu papel na elucidação de fatos e da trama que levou às cenas indefensáveis daquele dia.

Profissionais como Gabriela Biló, Thaisa Oliveira, Juliana Dal Piva, Paulo Motoryn, Guilherme Amado e João Saconi, entre outros, estão sendo severamente assediados nas redes com ofensas, ameaças e exposição de dados pessoais.

Os ataques são iniciados por perfis de grande alcance de líderes de movimentos, que incitam centenas de contas, muitas apócrifas, a assediar, ameaçar e ofender os alvos.

A Abraji considera repugnante e inaceitável essa prática e apoia o pedido de investigação para que responsáveis, sobretudo incitadores, sejam levados à Justiça e punidos.

Para que o jornalismo resista como pilar da democracia brasileira é importante que se compreenda que essas ações não são aleatórias, mas coordenadas. E que o alvo, para além dos nomes citados, é todo o conjunto da sociedade, atingida em seu direito de ser informada. Acuar a imprensa, sobretudo em momentos cruciais como o que vivemos, é uma tática conhecida que merece repressão. 

Pela liberdade de imprensa, pelo direito de informar e de ser informado e pela segurança dos jornalistas.

Diretoria da Abraji, 25 de março de 2025

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STF torna Bolsonaro réu por tentativa de golpe: um marco na Justiça brasileira

É a primeira vez que um ex-presidente eleito é colocado no banco dos réus por crimes contra a ordem democrática estabelecida com a Constituição de 1988

Boletim Focus – O Supremo Tribunal Federal (STF) fez história nesta quarta-feira, 26 de março de 2025, ao tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) réu por crimes contra o Estado de Direito, uma decisão sem precedentes que marca o exato momento em que o Brasil reconhece a tentativa de golpe de Estado como uma ameaça concreta contra a democracia. Pela primeira vez, um ex-presidente da República será julgado por crimes que atentam diretamente contra o funcionamento das instituições democráticas.

A decisão unânime dos ministros da Primeira Turma do STF — composta por Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin — marca um divisor de águas no sistema jurídico e político do país. Com a aceitação da denúncia pela Procuradoria-Geral da República (PGR), o processo agora avança para uma ação penal, com a expectativa de que o julgamento do ex-presidente e seus aliados seja concluído até o final deste ano.

A denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) detalha os crimes cometidos, como organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e danos ao patrimônio público. O total das penas pode ultrapassar 40 anos de prisão, caso sejam condenados em todos os itens imputados.

A denúncia é robusta, apontando cinco crimes graves relacionados à tentativa de golpe de Estado, incluindo organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, e danos qualificados ao patrimônio público. A pena máxima somada para todos os réus pode ultrapassar 43 anos de prisão.

Votos dos ministros

O julgamento, presidido pelo ministro Alexandre de Moraes, foi um marco de contundente afirmação da justiça contra a tentativa de subversão democrática que culminou nos atos violentos de 8 de janeiro de 2023. Ao votar, Moraes apresentou vídeos de eventos que evidenciam a conexão direta entre o governo Bolsonaro e os atos golpistas, reforçando a materialidade das acusações.

Em seu voto, Moraes afirmou que “há indícios razoáveis de que Bolsonaro liderou uma organização criminosa com o objetivo de desestabilizar a democracia”, citando, entre outras ações, o ataque contínuo às urnas eletrônicas e a disseminação de fake news. O ministro também destacou o uso das milícias digitais e o famigerado “gabinete do ódio”, ferramentas usadas para espalhar desinformação e minar a credibilidade do processo eleitoral.

O ministro Flávio Dino, que seguiu Moraes, argumentou que a violência e a ameaça de violência, com a apreensão de armas e outros materiais, são provas claras da gravidade das ações dos acusados. “Estamos tratando de uma escalada que, desde 2021, culminou no 8 de janeiro”, afirmou Dino, ressaltando que, sem o ataque à democracia naquele dia, a situação teria se desdobrado de maneira ainda mais catastrófica.

A ministra Cármen Lúcia, em seu voto, fez um contundente apelo à preservação da memória histórica do Brasil, citando o livro de Heloisa Starling para reforçar a ideia de que o golpe não é um ato isolado, mas um processo que se desenrola ao longo do tempo. “O que vimos no 8 de janeiro foi a tentativa de destruir o que levamos séculos para construir: uma democracia sólida”, declarou Cármen.

O ministro Cristiano Zanin, por sua vez, destacou que a denúncia não se baseia apenas em delações premiadas, mas em uma série de provas documentais e vídeos que sustentam as acusações. Para Zanin, é irrefutável que Bolsonaro e seus aliados participaram ativamente da articulação golpista, desde o ataque às urnas eletrônicas até o evento de 8 de janeiro.

Próximos passos e consequências

Agora, com o ex-presidente e seus aliados como réus, o processo entra na fase de ação penal. Nesse estágio, os réus poderão apresentar suas defesas, produzir provas, e indicar testemunhas, enquanto a PGR terá a responsabilidade de comprovar a participação de cada um na tentativa de golpe. Em paralelo, o impacto político de uma condenação de Bolsonaro é inegável, afetando não só sua imagem, mas também o cenário eleitoral de 2026.

Aliados do ex-presidente já discutem a antecipação da escolha de um candidato para a corrida presidencial, enquanto a definição de uma sentença pode reforçar a pressão sobre o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, que assumiu a presidência no contexto dessas turbulências.

Esse julgamento representa não apenas uma resposta judicial aos ataques ao sistema democrático, mas também um marco simbólico de resistência à autoritarismo, reafirmando o compromisso do Brasil com a democracia, a justiça e a preservação das instituições fundamentais. O desfecho desse processo terá repercussões profundas na política nacional e será fundamental para a construção de um futuro mais sólido para as próximas gerações.

Imagem destacada / O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro durante o primeiro dia de julgamento Foto: Gustavo Moreno/STF

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Clássico de Josué Montello, “Os Tambores de São Luís” ganha adaptação em quadrinhos

Lançamento acontece dia 3 de abril (quinta-feira), às 18h30, na Casa de Cultura Josué Montello (Rua das Hortas, 327, Centro, São Luís/MA)

O historiador, escritor e roteirista Iramir Araujo lança no próximo dia 3 de abril a adaptação de “Os Tambores de São Luís” em quadrinhos. O romance histórico de Josué Montello (1917-2006) completa 50 anos em 2025.

A saga de Damião, em seu passeio por São Luís para visitar o trineto recém-nascido, ganha os traços de Ronilson Freire e Rom Freire (a capa é de Marcos Caldas), com roteiro de Iramir Araújo, que tem dedicado sua obra acadêmica e artística à história e cultura do Maranhão.

Com seus parceiros de longa data, Iramir Araújo já publicou, entre outros, “Balaiada – A guerra do Maranhão” (2008), “Ajurujuba – A fundação de São Luís” (2012), “O Mulato” (2019, adaptação do romance de Aluísio Azevedo), “Além das lendas” (2021) e “Úrsula” (2022, misto de adaptação do romance de Maria Firmina dos Reis e biografia da autora).

“Já há mais de 15 anos desenvolvo o projeto de apresentar a cultura do Maranhão em seus diversos aspectos, histórico, literário, da cultura popular e ficcional sob a forma de histórias em quadrinhos. E o faço por entender que esta é uma linguagem que atrai um público bastante amplo e que contribui enormemente para o letramento cultural. Por isso o público prioritário é o estudantil, que às vezes é “obrigado” a ler um clássico, “O Mulato”, por exemplo, e não consegue se interessar pela obra por causa da linguagem, do tema ou outras razões. Entretanto, quando o lê sob a forma de quadrinhos, compreende o romance e há a possibilidade de ele se interessar por conhecer o texto original. Isso tem acontecido. Tenho ouvido depoimentos de professores sobre isso. O que é muito estimulante”, comenta Iramir Araujo.

“Acredito e espero que a quadrinização de “Os Tambores de São Luís” também desperte esse desejo de conhecer o romance e, consequentemente, ampliar o interesse pela literatura de Josué Montello. É uma feliz coincidência que o lançamento da versão em quadrinhos se dê exatamente no ano em que o romance completa 50 anos de lançamento. Eu comecei a planejá-lo em 2021. Uma obra da importância de “Os Tambores de São Luís”, que traça uma epopeia do negro no Maranhão, que se enraíza na História e no imaginário maranhense, precisa ser mais conhecida por mais pessoas no Estado e no País”, continua.

O escritor José Neres, imortal da Academia Maranhense de Letras, sintetiza, no texto de apresentação desta versão em quadrinhos: “Ao longo das últimas cinco décadas, muitos amantes da literatura se acostumaram a atravessar as ruas da capital maranhense guiados pelos passos e pelas palavras de Damião, o notável protagonista de Os Tambores de São Luís”.

A adaptação em quadrinhos de “Os Tambores de São Luís” tem patrocínio da Equatorial e Ministério da Cultura (MinC), através da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Serviço: O lançamento acontece dia 3 de abril (quinta-feira), às 18h30, na Casa de Cultura Josué Montello (Rua das Hortas, 327, Centro, São Luís/MA).

A noite de autógrafo terá mesa com a presença dos autores Iramir Araujo, Ronilson Freire e Rom Freire, dos escritores José Neres e Bruno Azevêdo, além de representantes da CCJM, Equatorial e MinC. Haverá ainda tambor de mina e coquetel.

Saiba mais: https://www.instagram.com/ostamboresdesaoluishq/

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Música e gastronomia do Maranhão têm exibição nacional

A divulgação dos talentos maranhenses na música e na gastronomia ganhará mais espaço na televisão brasileira, fruto das novas parcerias da TV UFMA. A emissora anunciou também os destaques de sua programação a partir da segunda quinzena de março. Por meio de intercâmbio com a TV UNESP, o público paulistano vai conhecer e se deliciar com a rica diversidade da culinária do Maranhão no programa Sabores e Cores dos Chefes Maranhenses, uma produção da TV UFMA em parceria com a Prefeitura de São Luís-SETUR.

Para os paulistanos que querem ficar por dentro da nossa música e curtir os ritmos musicais do bumba-meu-boi, tambor de crioula, cacuriá, reggae e outros talentos da música maranhense, a TV UNESP exibirá o programa Vozes do Maranhão, que já é transmitido para todo o país pelo Canal Saúde da Rede SUS e pela plataforma Eduplay. Em contrapartida, a TV UFMA vai promover a estreia local de cinco atrações da emissora paulistana. São elas: Educando para a Diversidade, Ciência sem Limites, Doc TV Unesp, Apolônio e Azulão (infantil) e Astrolab.

Janelinha TV UFMA com novas atrações – A emissora maranhense também renovou os conteúdos infantis da Janelinha TV UFMA, que está de cara nova e continuará com muita diversão, animações e arte. O Coordenador de Programação da TV, Rafael Batista, informou que, nesta semana, começará mais uma temporada do Laboratório Aloprado Tá On e o Teatro de Bonecos “Apolônio e Azulão”, onde os personagens ensinam e aguçam a curiosidade da criançada em um laboratório divertido. Também haverá mais animações, financiadas pelo FSA, via PRODAV, com acessibilidade em Língua Brasileira de Sinais (Libras).

“A criançada vai se divertir com Bipo, Missão 347, Iuri & Udi e Passado da Hora. As novas atrações infantis da TV UFMA instigam a criatividade e a arte, cultivam a consciência ambiental, estimulam o pensamento científico e tecnológico e também inspiram o interesse pela cultura e a história”, concluiu o coordenador. E fechando com chave de ouro as novidades da Janelinha TV UFMA tem ainda a série “Criança de Raiz”, em que crianças do Brasil e da África, que vivem rodeadas pela Natureza, Cultura e Tradição, nos convidam a reviver a alegria das brincadeiras de infância.

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Multiartista Itaercio celebra a MPB com shows em São Luís

A apresentação é um convite à celebração do amor, e marca a nova fase artística do maranhense – no palco, será acompanhado por Gabriela Flor na percussão e Chico Neis nas cordas, arranjos e direção musical

O mês de abril de 2025 se aproxima – e é neste mês que o maranhense Itaercio Rocha apresentará ao público uma série de shows de “Ralando o Cotovelo no Asfalto”, seu novo espetáculo musical. Será uma dobradinha especial no Solar Cultural da Terra Maria Firmina dos Reis, no Centro de São Luís, nos dias 4 e 5 de abril (sexta e sábado), a partir das 20h.

Os shows criam um contraponto com as suas apresentações anteriores, quase sempre “alegres e festivos” – em “Ralando o Cotovelo no Asfalto”, o artista homenageia clássicos da MPB, celebrando compositores como João do Vale, Hermínio Bello de Carvalho, Luiz Gonzaga, Chico Buarque, Paulo César Pinheiro, Marluí Miranda, Sueli Costa, Caetano Veloso, entre tantos outros.

Neste novo espetáculo, Itaercio Rocha foge da sua zona de conforto, e enfrenta o desafio de intérprete, para encarar de frente canções que falam de solidão, abandono, traições e tristezas, em geral.

“Este novo show poderia facilmente se chamar ‘Vem Chorar Comigo’, deste artista que sempre convidou o público para a festa e exercícios de alegria, carnavais, cacuriás, cocos, congados e tantas cirandas. Contudo, é sim um espetáculo para poder chorar, para ralar o cotovelo seja lá onde for. Mas, principalmente, é uma experiência que se propõe a inquietar a alma, a procurar conforto e paz no ombro e colo dos nossos grandes compositores, intérpretes e na infinidade de belas canções que possuímos”, ressalta o artista.

“Ralando o Cotovelo no Asfalto” é um passo importante na jornada musical de Itaercio Rocha, que possui três álbuns solos e autorais (“Chegadim”, “Caboclo” e “Bumba Meu Ita”). Nesta nova empreitada, o maranhense inicia sua caminhada na trilogia sobre o amor, interpretando clássicos da MPB, acompanhado por Gabriela Flor na percussão e Chico Neis nas cordas, arranjos e direção musical do espetáculo.

Na dobradinha de apresentações em São Luís, o público pode esperar clássicos como: “Cão Sem Dono”, de Sueli Costa e Paulo César Pinheiro; “Dor de Cotovelo”, de Caetano Veloso; “Bom Vaqueiro”, de João do Vale e Luiz Guimarães; “Juazeiro”, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira; entre outros destaques, como “Peito Véio”, do próprio Itaercio Rocha.

Os dois shows de “Ralando o Cotovelo no Asfalto” serão nos dias 4 e 5 de abril, a partir das 20h, no Solar Cultural da Terra Maria Firmina dos Reis, localizado na Rua Rio Branco, 420, no Centro de São Luís.

Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), e podem ser adquiridos de forma antecipada pelo telefone (98) 98754-4181 (Dandara) ou na entrada do evento (sujeito à lotação).

Para acompanhar mais informações sobre Itaercio Rocha, acesse o perfil do multiartista maranhense no Instagram, no endereço: https://www.instagram.com/rochaitaercio/.

Itaercio Rocha

Estudioso das manifestações populares brasileiras, além de diretor, ator, escritor e cantor, Itaercio Rocha tem especialização em Estudos Contemporâneos em Dança pela Universidade Federal da Bahia (UFBA – 2009) e é graduado em Educação Artística, com habilitação em Artes Cênicas, pela Faculdade de Artes do Paraná (FAP – 2000).

Nascido em Vila de Pedras, no município Humberto de Campos (MA), Itaercio já morou em diversas cidades, como Olinda, Campo Grande, Rio de Janeiro e Maringá, antes de se estabelecer em Curitiba, no Paraná, em 1996 – nesta última, atuou e dirigiu o famoso grupo Mundaréu, comandando espetáculos como “Guarnicê”, “As Aventuras de Uma Viúva Alucinada”, “Cortejo Natalino”, “Embala Eu”, “No Pé do Lajero”, “Adamastô”, entre outros.

Serviço

O quê: show “Ralando o Cotovelo no Asfalto”, do artista maranhense Itaercio Rocha

Quando: nos dias 4 e 5 de abril (sexta e sábado), às 20h

Onde: no Solar Cultural da Terra Maria Firmina dos Reis, localizado na Rua Rio Branco, 420, no Centro de São Luís

Ingressos: por R$ 30/Inteira | R$ 15/meia – antecipados pelo telefone: (98) 98754-4181 (Dandara)

Imagem destacada / O multiartista maranhense Itaercio Rocha. Foto / divulgação: Dayana Luiza

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Alaic apresenta livro de resumos do Congresso 2024

Portal Intercom – O livro de resumos do XVII Congresso da Alaic já está disponível para consulta e download. Com o tema “ Desinformacioon, automatiación y democracia: los retos de la comunicación”, o congresso foi realizado entre os dias 20 a 22 de agosto de 2024, em formato híbrido, com a etapa presencial na Unesp de Bauru – São Paulo.

A publicação conta com resumos de trabalhos dos 23 GTs do Congresso, somando mais de 2800 páginas de conteúdos. Todos os resumos estão disponíveis aqui.

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Abertas as inscrições do Prêmio Fernando Pacheco Jordão para jovens jornalistas

Portal Intercom – Estão abertas as inscrições para o Prêmio Fernando Pacheco Jordão para jovens jornalistas, organizado pelo Instituto Vladimir Herzog, e que conta com apoio da Intercom. Interessados/interessadas em participar têm até o dia 06 de abril para realizar a inscrição.

O tema da premiação deste ano é: “Retratos das violências no Brasil”, e por isso as propostas de pauta devem ser relacionadas aos dados mais apresentados no Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2024 e no Atlas da Violência 2024.

O prêmio destina-se a estudantes de jornalismo de todo o Brasil, que devem explorar histórias por trás dos números e a face humana de tais dados. É possível, dessa forma, trabalhar com temas que mostram as raízes dos altos índices de homicídio, dos problemas do racismo estrutural, da violência de gênero e contra as populações periféricas, questionando a eficácia das políticas públicas existentes.

Serão selecionadas, no total, cinco propostas, uma de cada região do Brasil. As equipes vencedoras receberão uma bolsa no valor de R$5 mil e poderão trabalhar com jornalistas experientes convidados pelo Instituto Vladimir Herzog, que atuarão como mentores dos estudantes.

Os/as vencedores/vencedoras também receberão a inscrição para o congresso da Abraji, que acontece em julho, em São Paulo.

O prêmio, criado em homenagem ao jornalista Fernando Pacheco Jordão, visa a continuidade do seu legado de apoio ao desenvolvimento dos jovens jornalistas. Pacheco Jordão, autor do importante livro “Dossiê Herzog – prisão, tortura e morte no Brasil”, faleceu em 2017, deixando um trabalho fundamental para compreender a história recente do Brasil.