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Oficinas e sessão gratuita marcam estreia do espetáculo “Corpos Dançantes” em São Luís

São Luís entrou na rota especial do espetáculo paraense “Corpos Dançantes” – contemplado com o Edital Funarte Retomada 2023/Dança –, com a realização de apresentação e oficinas gratuitos ao público maranhense.

O espetáculo será encenado dia 16 (sábado), a partir das 19h, no Teatro Sesc Napoleão Ewerton, localizado na Avenida dos Holandeses, Quadra 24, no bairro Jardim Renascença, em São Luís – a entrada é gratuita e aberta a todos os públicos.

A performance traz para cena quatro dançarinos com deficiência com proposições estéticas que versam sobre acessibilidades, regionalidade e percursos vividos.

No palco, cada dançarino apresenta uma cena coreográfica solo, na qual emergem vários personagens e/ou recortes de suas próprias vidas, para refletirmos sobre capacitismo, memórias afetivas e recomeços a partir da dança. Por meio de poéticas sensíveis e acessíveis, a montagem expõe na cena a diversidade de corpos que dançam.

Oficinas

Já as oficinas também serão realizadas no dia 16 de novembro, na Sala de Dança do Sesc Deodoro, localizado na Av. Silva Maia, 164, no Centro Histórico de São Luís. Gratuitas e com classificação a partir de 12 anos, serão ministradas por Marco Antônio Mabac, Socorro Lima, Ana Clara Teixeira, Jéssica Diana Mesquita e integram o projeto “Sesc Mãos à Obra 2024”.

A “oficina de acessibilidades em dança para pessoas com deficiência física ou deficiência auditiva” será das 9h às 10h e objetiva trabalhar com estratégias metodológicas de ensino e aprendizagem da dança, visando partilhar as experiências vividas por uma dançarina com deficiência física (nanismo) e uma dançarina com baixa audição, ambas com uma extensa trajetória na dança, seja como dançarinas ou como professoras – respectivamente Ana Clara Teixeira e Jéssica Diana Mesquita.

A “oficina de acessibilidades em dança para pessoas com deficiência visual” ocorrerá das 10h às 11h e visa trabalhar metodologias de ensino e aprendizagem, tendo como foco o trabalho da dança no tato e na audição, e na proposta de uma imersão sensorial aos participantes. Os ministrantes, Marco Antônio Mabac e Socorro Lima, são dançarinos com deficiência visual com ampla experiência na dança.

Voltado para pessoas com deficiência, professores, artistas e o público em geral, cada ação tem 1 (uma) hora de duração e 30 vagas disponíveis – para se inscrever, os interessados podem acessar o link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd_O8oE00E6Ydgxln0AYtGyjBMZOTbo5Jns1DoMKZbi9cz04Q/viewform.

Cronograma

Além de São Luís, o espetáculo paraense “Corpos Dançantes” passará, também, por outras duas cidades: em Marabá, com apresentação no dia 8/11, às 19h, e oficinas no dia 9/11, das 9h às 11h – ambas no Sesc Marabá; e em Belém, com oficinas no dia 7/12, das 9h às 11h, no Sesc Casa de Artes Cênicas; e apresentação única no dia 13/12, às 19h, no Sesc Ver o Peso.

Ficha técnica

Com direção artística de Marina Mota e produção de Victória Souza, “Corpos Dançantes” conta com Ana Clara Teixeira, Jéssica Diana Mesquita, Marco Antônio Mabac e Socorro Lima no elenco de dança e coreografia, além de assinarem a pesquisa do projeto – juntamente com Marina Mota.

Completam a ficha técnica: Socorro Lima (assistente de direção e cenógrafa); Lauro Sousa (iluminador); Nanan Falcão (figurinista); Arthur da Silva (trilha sonora); Matt Sousa (fotógrafo); Marina Mota/Aparecida Leite (audiodescrição); Neuzilene Mesquita (libras); Junior Vaz e Mariana Cronemberger (equipe de apoio técnico local); Diogo Lira (operador de áudio); Everaldo Mota (no receptivo às pessoas com deficiência); Marco Lobato (operador de audiodescrição); e Lucas Corrêa, Zeus Bandeira e Gustavo Sampaio (assessoria de imprensa).

Serviço

O quê: rota especial do espetáculo paraense “Corpos Dançantes” em São Luís, com sessão e oficinas;

Quando: no dia 16 de novembro;

Onde: espetáculo no Teatro Sesc Napoleão Ewerton, na Avenida dos Holandeses, Quadra 24, no Jardim Renascença, às 19h; oficinas na Sala de Dança do Sesc Deodoro, na Av. Silva Maia, 164, no Centro Histórico, das 9h às 11h;

Entrada: gratuita;

Inscrições para oficinas: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd_O8oE00E6Ydgxln0AYtGyjBMZOTbo5Jns1DoMKZbi9cz04Q/viewform;

Imagem: Socorro Lima / Foto: Matt Sousa

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4º Mobiliza SLZ divulga programação oficial

Com atividades espalhadas por toda a capital durante os dias 16 a 24 de novembro, o destaque da agenda são as ações do “Dia D”, 20 de novembro, em comemoração ao Dia da Consciência Negra

Apresentações artísticas e culturais, jogos, oficinas, palestras, festivais, feiras e desfiles de moda. Essas são algumas das cerca de 70 iniciativas que a capital São Luís vai receber nos dias 16 a 24 de novembro na 4ª edição do Mobiliza São Luís, movimento que conecta turismo, cultura e economia criativa. A programação completa do Mobiliza SLZ está disponível no site mobilizaslz.com.br e também está sendo divulgada nas redes sociais do movimento (@mobilizasaoluis).

O primeiro final de semana do evento, dias 16 e 17 de novembro, promete sacudir a cidade com uma programação diversificada, capaz de agradar a pessoas dos mais variados perfis. Para os fãs de cultura geek, o “Matsuri”, festival de cultura geek realizado no Multicenter Sebrae, é a atividade ideal. Já os amantes da moda podem se interessar pelo “CPDMODA Fashion Show V”, cujas passarelas montadas na Fábrica Santa Amélia, no Centro, serão tomadas por peças de designers e estilistas emergentes.

Na Avenida Litorânea, o “Sabores do Mará” vai oferecer degustação de petiscos e de bebidas destiladas produzidas no Maranhão para quem deseja experimentar delícias locais. O projeto “Tem Samba no meu Quintal” vai agitar os apaixonados por esse ritmo musical com apresentações de artistas locais, no bairro Ponta d’Areia. No Centro, economia e sustentabilidade darão as mãos na “Feira Encontro de Brechós”, que reunirá mais 50 expositores no Museu Ferroviário e Portuário do Maranhão.

A quarta edição do Mobiliza SLZ tem o apoio oficial do Sistema Fiema, por meio do Senai e do SESI. A propósito, o SESI Casarão da Indústria, no centro Histórico de São Luís, terá vasta programação de oficinas profissionais e exibições de filmes ao longo de toda a programação.

Dia D

No dia 20, o Dia da Consciência Negra será celebrado com ações no Centro Histórico. Denominada “Dia D”, a data será marcada por ocupação criativa na região da Praça João Lisboa e do Largo do Carmo. No Largo do Carmo, o evento “Raízes fortes, asas abertas: empreendendo com identidade” pretende conscientizar sobre o valor da cultura negra no empreendedorismo, além de proporcionar um espaço de networking entre os participantes. O local também será o ponto de encontro da atividade “Caminho Ancestral”, um roteiro afroturístico que exalta personalidades negras e manifestações culturais enquanto percorre o Centro Histórico. 

Já na região da Praça João Lisboa, algumas das atrações do dia 20 serão a “Feira MA Preta”, que promove o afroempreendedorismo por meio de exposições e oferta de serviços, a “Feirinha dos Artistas” e as atividades no SESI Casarão da Indústria. O espaço do SESI vai contar com degustação de pratos típicos, como o arroz de cuxá, oficina de reggae e apresentação de bumba meu boi, manifestações culturais com forte influência da cultura negra.

Esquenta Mobiliza

No dia 29 de outubro, na sede do Sebrae Maranhão, no bairro Jaracaty, ocorreu o “Esquenta Mobiliza”, encontro que apresentou aos realizadores do evento, em primeira mão, a agenda de atividades do Mobiliza SLZ. Mais de 70% das ações que compõem a programação acontecerão nas regiões do Centro, Itaqui-Bacanga, Coroadinho, Liberdade e Cidade Operária, territórios criativos identificados pelo Sebrae, instituição idealizadora do movimento. O território do Centro de São Luís vai ser palco da maioria das iniciativas, recebendo mais de 40 ações.

O foco em 2024 foi descentralizar ainda mais as ações. “Conseguimos chegar a alguns locais que nós ainda não tínhamos conseguido alcançar. Então isso demonstra que o Mobiliza está, a cada ano que passa, ampliando o seu alcance”, esclarece a coordenadora-geral do movimento, Danielle Abreu. Outro diferencial dessa edição foi a maior integração entre criativos com iniciativas afins, resultando em atividades mais robustas dentro da programação do evento. “Temos feito esse papel também de formação de rede”, afirma a gestora.

Na visão do diretor técnico do Sebrae no Maranhão, Mauro Borralho, a tendência é que o Mobiliza continue crescendo e sendo aprimorado no decorrer dos anos. “A perspectiva é sempre de evolução e fazer com que as pessoas se conectem cada vez mais para a transformação, seja dos negócios ou do seu próprio meio social, do seu ambiente, do local onde empreendem, vivem e convivem”, avalia o diretor.

Para a artesã Lenne Carvalho, que trabalha com a técnica de tecelagem macramê há oito anos, o evento é uma vitrine para os pequenos negócios da economia criativa de São Luís e ajuda a criar conexões estratégicas para o desenvolvimento desses empreendimentos. “Trouxe um farol naquilo que nós já fazemos, e pra mim isso não tem preço”, finaliza a empreendedora.

Mobiliza São Luís

O Mobiliza SLZ é um movimento que fomenta a cultura, o turismo e a economia criativa na capital do Maranhão, fortalecendo os empreendedores que atuam nesses segmentos em São Luís. Desde 2021, o Mobiliza promove compartilhamento de conhecimento e conecta pessoas, de modo a estimular parcerias estratégicas e também a ampliar a visibilidade dos produtos e serviços oferecidos pelos criativos, o que ocorre anualmente durante os nove dias de realização do evento.

No último dia 5 de novembro, o Mobiliza SLZ ganhou um importante reconhecimento no Prêmio Marandu JOMP, na categoria Sociedade Civil. A programação foi organizada pela agência Marandu, reconhecida agência de inovação e empreendedorismo da UEMA.

Antes disso, o movimento foi campeão da categoria Melhores Conexões Significativas, no 3º Prêmio de Turismo Responsável da WTM Latin America, e foi premiado em duas categorias no 1º Prêmio SOLuíses Ecossistema de Inovação. A terceira edição, que ocorreu em setembro do ano passado, foi marcada por recordes: foram mais de mil empreendedores envolvidos direta e indiretamente, e mais de 20 mil pessoas alcançadas pelas ações desenvolvidas.

Imagem: Feira Criativa na Cidade Operária foi uma das atividades do Mobiliza SLZ no ano passado (Foto: Divulgação/Mobiliza SLZ)

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IBGE abre inscrições para competição internacional de Pôsteres Estatísticos

Já estão abertas as inscrições para participar da Competição Internacional de Pôsteres Estatísticos. A iniciativa é promovida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Escola Nacional de Ciências Estatísticas, em conjunto com a Universidade Federal do Rio Grande (FURG) e o Centro de Inovação em Educação Estatística (ICE).

Podem se inscrever no prêmio estudantes da Educação Básica até a graduação, seja de instituição pública ou privada brasileira. O tema do pôster é livre, mas é preciso contar uma história e ilustra-la em um pôster ou cartaz, utilizando e refletindo o uso das estatísticas na resolução de problemas, independentemente da área de conhecimento. Segundo a comissão organizadora, o importante é transformar informações complexas em uma narrativa visual criativa e atraente.

Os vencedores da etapa Brasil e de outros países participantes serão anunciados no 65º Congresso Mundial de Estatística do ISI em Haia (Holanda) ano que vem. As inscrições seguem abertas até o dia 20 de dezembro.

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas por este link.

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Charge, cartum e grafite agora são manifestações oficiais da cultura nacional

Lei deve jogar luz à imensa produção realizada no país desde os tempos do Império; acervo da FPA conta com importantes materiais de artes gráficas (Grafite em São Paulo, realizada pelo artista Felipe Yung Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

Boletim Focus – O Segundo Reinado no Brasil, entre 1843 e 1889, é marcado pela reivindicação de uma identidade nacional. A história oficial do país, antes restrita aos interesses do imperador dom Pedro II, passou a ganhar outra versão com o surgimento de publicações jornalísticas com viés revolucionário.

Os textos eram escritos por republicanos, abolicionistas, escritores, intelectuais e, para dar cara às incendiárias publicações da época, uma inovadora geração de desenhistas inaugurou, sem saber, a arte gráfica do país.

Entre eles estava o ítalo-brasileiro Ângelo Agostini, que pintou com caneta bico de pena e nanquim os principais capítulos do período. Da luta pela abolição aos costumes nada ortodoxos da elite nacional, o artista ajudou a formatar a charge e o cartum brasileiro mesmo sem reconhecimento à altura.

De lá para cá, muitos outros nomes se consagraram, ainda que sob a sombra permanente da marginalidade que, de certa forma, ainda resiste no setor. Quase um século e meio depois, pelas mãos de Luiz Inácio Lula da Silva, a arte gráfica feita por aqui foi colocada, enfim, no lugar em que sempre mereceu estar.

Agora é lei

No dia 15 de outubro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que reconhece a charge, a caricatura, o cartum e o grafite como manifestações da cultura nacional.

A medida é resultado do Projeto de Lei Nº 24/2020, aprovado pelo Senado Federal em

setembro passado “Aprovamos aqui a questão dos grafites, do cartum, que poderia ser uma lei tranquilamente homenageando o nosso querido Henfil, homenageando o nosso querido Ziraldo, que já se foi, e tantos outros cartunistas e companheiros que tiveram um trabalho extraordinário”, afirmou o presidente Lula durante a sanção.

Lula não citou Henfil (1944/1988) por acaso. Considerado por muitos como o mais célebre “herdeiro” de Agostini, o artista despontou em todo o país não só pela qualidade de seus desenhos, mas principalmente pelo forte viés político de suas mensagens. Sua trajetória está ligada diretamente às lutas contra a Ditadura Militar, por direitos sociais e trabalhistas e, claro, pela redemocratização no país.

Parte do trabalho feito por Henfil pode ser encontrado no acervo da Fundação Perseu Abramo, por meio do trabalho feito pelo Centro de Documentação e Memória Sérgio Buarque de Holanda. Além de fotografias de Henfil com Lula ou em atos realizados pelo Partido dos Trabalhadores, há também inúmeras “tirinhas” feitas por ele para publicações progressistas que marcaram época.

Na extinta revista Mulheres, por exemplo, o talento do cartunista mineiro aparece de maneira arrebatadora para tratar de diversos temas, mas sempre tendo a liberdade de expressão como fio condutor.

No acervo da FPA também conta com outro nome importante da arte gráfica brasileira e, de quebra, escancara outro problema social: a invisibilidade das mulheres no setor. O trabalho da cartunista paulistana Ciça, embora reconhecido pelos amantes do cartum, ainda é pouco celebrado pelo grande público.

Cecília Vicente de Azevedo Alves Pinto é uma das poucas mulheres cartunistas na história brasileira, e tem como marca registrada as tirinhas com animais politizados como O Pato. Seu trabalho também fez parte da revista Mulheres.

Para a senadora Teresa Leitão, a lei aprovada por Lula deve fazer com que o trabalho de artistas como Henfil e Ciça ganham ainda mais projeção, além de fazer com que novos nomes possam surgir no país. Isso, claro, sem contar no impacto social causado por esse tipo de arte – que ainda conta com a potência do grafite brasileiro, cada vez reconhecido mundialmente.

“Primeiramente, há o fortalecimento da identidade cultural brasileira ao reconhecer oficialmente expressões que são profundamente enraizadas no cotidiano das cidades e nas práticas culturais populares. E oferecem novas oportunidades para artistas, promovendo a inclusão social e o desenvolvimento econômico em comunidades marginalizadas. O reconhecimento legal também pode contribuir para o combate ao preconceito e a criminalização dessas expressões, particularmente o grafite que muitas vezes é, erroneamente, associado a vandalismo”, afirmou a senadora, durante a cerimônia de aprovação da lei.

Leia mais no Boletim Focus

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Sesc abre inscrições para o Passeio Ciclístico 2024

Estimulando a prática desportiva, o Sesc realiza mais uma edição do tradicional Passeio Ciclístico, que acontece dia 17 de novembro. As inscrições iniciaram nesta sexta, dia 1º de novembro, pelo site centraldacorrida.com.br. A idade mínima para participação é 10 anos. São parceiros do evento o 24º BIS, Hélio Peças e Z Bikes. Os atletas concorrerão também a sorteios de bicicletas e acessórios.

Com caráter solidário, as inscrições são gratuitas por meio do site centraldacorrida.com.br e o recebimento da camisa será mediante a doação de dois quilos de alimentos não perecíveis, destinados ao Programa Mesa Brasil, na recepção do Setor Esportivo do Sesc Deodoro nos dias 14 de novembro, das 8h às 11h30 e das 13h30 às 20h; dia 16 de novembro, das 8h às 12h, e no dia da corrida, 17/11, na concentração.

Com trajeto de 13 quilômetros, o Passeio Ciclístico inicia às 7h30, na Praça Deodoro, seguindo pela Rua Rio Branco, Maria Aragão, Av. Beira Mar, Ponte José Sarney, Lagoa da Jansen, Av. dos Holandeses, Avenida Litorânea e finalizando no Círculo Militar.

Saúde, combate ao sedentarismo, melhoria da qualidade de vida e um momento de lazer para toda a família com um roteiro que inclui belos pontos da cidade do amor. Esse é o tradicional Passeio Ciclístico do Sesc, que nesta edição mais uma vez acontece em homenagem ao aniversário do Sesc Maranhão.

Passeio Ciclístico 2024
Dia: 17 de novembro, concentração a partir das 6h30, na Praça Deodoro, em frente ao Sesc
Saída: 7h30
Percurso: Praça Deodoro, Rua Rio Branco, Maria Aragão, Beira Mar, Ponte José Sarney, São Francisco, Lagoa da Jansen, Av. dos Holandeses, Av. Litorânea e encerramento no Círculo Militar 

Entrega das camisas
Dias: 14/11– Horário: 08h – 11h30 e 13h30 – 20h e dia 16/11 – Horário: 08h – 12h e 17/11, na concentração
Mediante a doação de 2kg de alimentos não perecíveis no ato do recebimento da camisa
Local: Unidade Sesc Deodoro, setor esportivo  

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Fenaj inicia pesquisa sobre saúde mental de jornalistas no Brasil

Jornal Intercom – Já é possível participar dapesquisa nacional voltada para a saúde mental de jornalistas organizada pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), em parceria com a Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro). O intuito é

é identificar variáveis associadas ao sofrimento mental no exercício da profissão, visando desenvolver políticas que protejam esses profissionais. O projeto foi lançado em abril deste ano e começa agora a coletar respostas com a categoria.

A metodologia utilizada para o projeto é a quantitativa por meio de um questionário online padronizado. O estudo garantirá a confidencialidade das respostas, com tratamento estatístico dos dados coletados.

Em um formulário prévio, os profissionais como nome, e-mail, data de nascimento e cidade onde trabalham. Após sinalizar concordância, um novo questionário é encaminhado para o e-mail para preenchimento. Este formulário terá tratamento de dados estatístico e as respostas não serão identificáveis, ou seja, o conteúdo específico das respostas será de caráter totalmente sigiloso.

Participe da pesquisa aqui.

Os resultados coletados na pesquisa da Fenaj ajudarão a formular políticas sindicais e negociações com as entidades patronais, buscando a melhoria das condições gerais e subjetivas do trabalho. A Federação pretende incentivar a criação de novas leis que protejam os trabalhadores do assédio e da pressão, resultando na melhoria da saúde mental coletiva.

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Tragédia em Cuba não é notícia, por quê?

É sempre importante recorrer aos ensinamentos do jornalista Perseu Abramo para entender os “Padrões de manipulação na grande imprensa”, título do seu livro obrigatório para estudantes de Comunicação.

Abramo explica como alguns fatos são manipulados e também silenciados na mídia de mercado, fazendo com que determinados assuntos “não existam” porque não foram parar nas manchetes dos jornais.

Recentemente, as telas do mundo inteiro foram tomadas pela tragédia ambiental na Espanha. Choveu em um só dia o esperado para o ano inteiro, causando uma destruição de grandes proporções naquele país.

É justo que algo tão grave seja noticiado e nós sejamos solidários à dor dos espanhóis.

Mas, quase concomitante à tragédia na Espanha, o furacão Oscar passou por Cuba deixando um rastro de destruição e quase uma dezena de mortos.

As notícias sobre Cuba ocuparam poucos segundos em algumas telas e o assunto caiu no esquecimento.

Décadas de guerra e resistência

O furacão Oscar é só um detalhe. Cuba vive uma perseguição sistemática do império do capital desde a revolução socialista de 1959, agravada por uma crise energética que submete a sua população a constantes apagões.

Os Estados Unidos e o consenso ultraliberal travam uma guerra sem fim para eliminar a experiência cubana do planeta.

Um país sem analfabetos nem miséria, que conseguiu sobreviver durante décadas ao bloqueio econômico, político e cultural imposto pelo império estadunidense, precisa ser aniquilado.

E uma das formas de aniquilação é o silêncio, o apagamento, o desprezo do noticiário.

Cuba não existe para o império do capital. O país não pode ter relações comerciais com o resto do mundo, numa explícita violação das regras elementares da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o Direito Internacional.

Poucos lugares no planeta sofreram um bombardeio econômico e cultural tão intenso como Cuba ao longo de tanto tempo, desde a revolução socialista de 1959.

Trata-se de uma guerra econômica e cultural para exterminar o modo de vida cubano, que construiu uma sociabilidade completamente distinta do modo capitalista de produção.

Em Cuba, dois pilares básicos da humanidade, educação e saúde, não são tratados como mercadoria.

Tambor rufando

É por isso que a tragédia em Cuba não é notícia na mídia de mercado, mas é na Agência Tambor!

Diversas organizações nacionais e internacionais realizam uma campanha de solidariedade a Cuba e esse tema foi pauta no Jornal Tambor.

Veja abaixo a entrevista com a educadora Régina Galeno sobre o apoio a Cuba nesse momento tão difícil.

As doações para o povo cubano podem ser feitas na sede do Armazém Cultural da Terra Maria Firmina dos Reis.

Se a mídia imperialista esconde Cuba, a Agência Tambor mostra.

O jornalismo de guerrilha tem compromisso com a defesa da soberania, da justiça social e da solidariedade internacional também.

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Aula Inaugural: APRUMA destaca os ataques à Universidade e a luta coletiva da resistência

Fonte: Apruma Seção Sindical

A Apruma – S. Sind. convida a comunidade acadêmica para a Aula Inaugural 2024.2, no dia 07 de novembro, a partir das 17h, no auditório Ribamar Carvalho. O momento terá como tema “A universidade sob ataque e a luta coletiva da resistência” e contará com a presença e exposição do prof Valério Arcary, doutor em História Social, pela Universidade de São Paulo, e docente aposentado do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo(IFSP).

Valério Arcary

Possui graduação em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1988) e doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo (2000). Atualmente é professor efetivo do quadro permanente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, pesquisando a história do marxismo e as revoluções do século XX.

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Nota da Apruma: a UFMA sob ataque em sua autonomia científica, acadêmica e em sua democracia

Fonte: Apruma Seção Sindical

A APRUMA – Seção Sindical do ANDES – SN vem manifestar sua defesa intransigente da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e sua total solidariedade aos organizadores(as) do evento “GÊNERO PARA ALÉM DAS FRONTEIRAS: TENDÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS NA AMÉRICA LATINA E NO SUL GLOBAL”, liderado pelo Grupo de Pesquisa Epistemologia da Antropologia, Etnologia e Política-GAEP/CNPq, que vêm enfrentando fortes ataques em sua luta pela defesa da universidade pública e produção de conhecimento.

O evento teve como proposta o debate sobre as questões de gênero e suas interseccionalidades a partir do Sul global, considerando sua pluralidade teórico-metodológica, assim como as políticas de gênero, na perspectiva da ampliação da cidadania, da democracia e do respeito à diversidade.

Consideramos inadequada ao ambiente universitário as atitudes da palestrante, durante uma mesa redonda intitulada ‘Dissidências de gênero e sexualidades”, ocorrida no dia 17 de outubro de 2024. O ato isolado não representa a UFMA e nem a proposta do evento, conduzido por profissionais que possuem histórico de contribuição com o avanço da ciência, da democracia e do desenvolvimento social.  O nosso repúdio se estende àqueles que, com despropósito, colocaram a UFMA na mídia de forma à ridicularização e sem considerar o papel social que esta universidade tem cumprido ao longo dos anos.

Desde o fato ocorrido, a UFMA, os(as) organizadores(as) do evento e o grupo de pesquisa têm sofrido ameaças e ataques, expressando o caráter de ódio e perseguição que alimentam a campanha, na atual conjuntura, contra as universidades públicas.

Todo o processo de desqualificação revela um projeto político que ameaça a ciência, a democracia e a universidade pública. Mais grave ainda por se tratar de uma suposta preocupação que passa ao largo dos reais e grandes problemas que atingem a universidade brasileira, como os profundos cortes orçamentários, que têm estrangulado o seu funcionamento, e ignora e desqualifica o árduo trabalho dos(as) docentes no que toca ao ensino, pesquisa e extensão.

Todo este movimento tem colocado em risco a produção de ciência e tecnologia na UFMA, que depende fortemente do financiamento e das políticas promovidas pelas agências de fomento.

A APRUMA reafirma seu compromisso com a defesa intransigente da ciência pública e da autonomia dos grupos de pesquisa e docentes. O ANDES-SN e a APRUMA, também, vêm sendo intransigentes em relação às opressões e desigualdades, por meio do seu Grupo de Trabalho Política de Classe para questões Étnico-raciais, de Gênero e Diversidade Sexual (GTPCEGDS), que tem refletido, produzido conhecimento e estratégias de enfrentamento contra o capacitismo, assédio sexual, violências contra mulheres e às populações negras, indígenas e LGBTQIAPN+, além da elaboração de estudos e materiais para aprofundar os debates relacionados à gênero, questões étnico-raciais, sexualidade e comunidade LGBTQIAPN+, dentro e fora do sindicato.

O acontecimento, protagonizado por uma palestrante, e que, reafirmamos, não expressa a concepção da nossa universidade e a proposta do evento, reverberou em ataques à UFMA e às universidades brasileiras como um todo, no sentido de descredibilizá-las junto à sociedade, como parte do projeto político, da extrema direita, de desmonte e destruição, afetando diretamente a população e os servidores, docentes e técnicos, que dedicam suas vidas à manutenção de um ensino superior público acessível e de qualidade a todas e todos.

Por outro lado, a posição da gestão superior em elaborar uma resolução de forma ad referendum, mais uma vez sem debate público com a comunidade acadêmica, a Resolução nº 332/2024, com o objetivo de regulamentar a realização de eventos no âmbito da UFMA, é centralizadora e controladora das atividades acadêmicas e do trabalho docente. A utilização de forças de vigilância para controlar eventos que resistem em um contexto de baixo financiamento e que se propõem a realizar um debate crítico e científico, expressa um ataque ao direito de manifestação e de organização de eventos por parte dos grupos de pesquisa e professores. Além disso, é muito questionável a interdição da gestão superior no funcionamento do Programa de Pós-graduação em Cultura e Sociedade (PPGCult), bem como do Grupo de Pesquisa Epistemologia da Antropologia, Etnologia e Política – GAEP, espaços que têm se destacado na produção de conhecimento na área das Ciências Humanas e Sociais, tanto na UFMA, quanto nacionalmente, tanto do ponto de vista quantitativo quanto qualitativo.

Neste momento, os ataques à UFMA, pelas mídias e por setores da extrema direita, colocam em risco o futuro da universidade enquanto espaço de produção do conhecimento crítico e emancipatório. É um passo dado no sentido de aprofundar a precarização dos serviços, com redução e controle das atividades acadêmicas, neste caso dos eventos científicos, e o comprometimento do papel da universidade na produção de conhecimento científico.

Reafirmamos nosso total repúdio à violência contra as(os) servidoras(es), professoras(es) e técnicas(os), e aos ataques aos direitos conquistados pela classe trabalhadora, em suas expressões da diversidade, em acessar a universidade pública, bem como o cerceamento da possibilidade do debate teórico-metodológico e político de temas e questões como os feminismos e as relações sociais de sexo/gênero, de raça, étnicas e de identidade de gênero.

Também, reafirmamos a necessidade de defendermos e aprofundarmos o debate de gênero na universidade, em seu rigor teórico-metodológico, entendendo a universidade como este espaço de produção de conhecimento e reflexão, ainda mais considerando a realidade brasileira, estruturada na violência, no racismo, no patriarcado e na heteronormatividade, que produzem processos profundos de subordinação, violência e inferiorização. Além disso, reiteramos o nosso apoio aos grupos de pesquisa que estudam a temática, legítima e necessária, inclusive respaldada por convenções, legislações e políticas internacionais e nacionais, assim como por políticas do Estado Brasileiro, considerando um país e estado que, assustadora e escandalosamente, convivem com altas taxas de feminicídio e mortes de LGBTQIAPN+.

Continuaremos em luta para preservar a imagem institucional da UFMA, como uma das melhores universidades do Brasil, assim como o princípio político e histórico da APRUMA na defesa da universidade pública, universal, laica, de qualidade e socialmente referenciada, e de respeito à integridade e ao trabalho de seus/suas docentes, sem medos e concessões aos interesses políticos que nunca contribuíram com a ciência e com a universidade pública e que, agora, tentam fazer intervenções. Estamos em estado constante de mobilização, por melhores condições de ensino, estrutura e permanência e pela democracia na UFMA e liberdade na produção de conhecimento.

Em defesa da universidade pública, laica, de qualidade e socialmente referenciada.

Solidariedade às/aos professores(as) organizadoras(es) do evento “Gênero para além das fronteiras: tendências contemporâneas na América Latina e no Sul Global” e aos pesquisadores e professores do Grupo de Pesquisa Epistemologia da Antropologia, Etnologia e Política – GAEP.

Contra todo ato de autoritarismo e em defesa da democracia na UFMA

APRUMA – Seção Sindical

São Luís – MA

25 de outubro de 2024.

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Animação alerta sobre fontes de energias renováveis

Lançamento do curta-metragem animado “Uma Turminha Eletrizante: O Maranhão tem Energia!” promove conscientização sobre energia limpa produzida no Maranhão

Nesta quinta-feira, 31, será lançado oficialmente o curta-metragem em desenho animado “Viajantes do Conhecimento: Uma Turminha Eletrizante, O Maranhão tem Energia!”, produção da Dupla Criação, que busca despertar a conscientização ambiental e valorizar o Maranhão como potência em energia renovável.

O evento de lançamento acontece no Locomotiva Hub, espaço cultural do Governo do Estado voltado para a inovação, educação e cultura, localizado na RFFSA, Rede Ferroviária Federal, na Avenida José Sarney, 137, Centro de São Luís, às 9h.

O filme é resultado do projeto selecionado pelo Edital nº 02/2023 da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema) e Sebrae, e apresenta, de maneira lúdica e acessível, as fontes de energia solar e eólica disponíveis no Maranhão. Protagonizada pela Turminha Eletrizante, composta por personagens carismáticos e curiosos, a produção explora as riquezas naturais e a importância do uso consciente das energias renováveis.

Com duração de 5 minutos, o curta é direcionado ao público infanto-juvenil e utiliza a linguagem do desenho animado para educar e informar. Os personagens Analuz, Thomas, Tesla e Voltz, criados especialmente para a série, embarcam em uma aventura que busca mostrar como a energia limpa pode transformar o futuro do nosso Estado e do planeta.

“Esse filme foi pensado para envolver e educar crianças e jovens sobre as possibilidades sustentáveis de geração de energia, aproveitando a rica biodiversidade e as condições naturais do Maranhão. Com ele, esperamos contribuir para uma visão de mundo mais responsável e comprometida com o meio ambiente,” afirma Nádia Nicácio, idealizadora do projeto.

O lançamento de “Uma Turminha Eletrizante: O Maranhão tem Energia!” marca um passo importante para a valorização da produção audiovisual maranhense e para a sensibilização de novas gerações sobre o potencial sustentável do estado.