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Descaso e abandono do Núcleo de Extensão da UFMA na Vila Embratel

O descaso da gestão com o Núcleo de Extensão da Vila Embratel – NEVE é um retrato do que ocorre na UFMA nos dias atuais.  A denúncia é do Movimento UFMA Democrática que alertou que o Núcleo apresenta goteiras, ar-condicionados quebrados, lâmpadas queimadas, telhado danificado. “Um quadro de completo abandono” foi unânime a fala dos professores universitários que integram o movimento. 

O Núcleo de Extensão da Vila Embratel (NEVE), importante projeto criado há mais de 20 anos para atender a comunidade do entorno da universidade, hoje é o retrato da UFMA. Uma universidade que não segue os pilares do ensino público de qualidade: o ensino, a pesquisa e a extensão. Para o grupo, “tudo isso é resultado de uma gestão incompetente, leniente e insensível à comunidade do entorno”, afirmaram.

Integrantes do Movimento UFMA Democrática
visitaram o Neve e constataram o abandono

Os centros de Extensão das universidades públicas integram a função social dessas instituições, “pois, proporcionam que os conhecimentos e as pesquisas produzidas dentro das universidades sejam compartilhados com a comunidade. É o meio pelo qual a universidade se insere, interagindo e transformando a realidade social”, explicou pré-candidato a reitor, professor Luciano Façanha.

Para a moradora e liderança da Vila Embratel, Glória Coles, que já viu centenas de estudantes se capacitarem no NEVE, “é um descuido muito grande com a comunidade, pois, o ambiente está se tornando insalubre pra quem frequenta as aulas”, denunciou.

Ambiente insalubre no Neve: falta de compromisso com a extensão

O laboratório de informática que já ofereceu diversos cursos à comunidade, hoje é apenas um depósito de computadores quebrados, lâmpadas que mais se assemelham a cenas de filmes de terror. Salas de atendimento insalubres, vários equipamentos como macas, balanças, armários e fogões estão danificados, tomadas e interruptores quebrados e com perigo de choques elétricos.

Laboratório de Informática virou amontoado de equipamentos sem uso

O prédio está com a estrutura comprometida, paredes com rachaduras e pinturas descascadas, o forro caindo. Os relatos dos moradores dão conta que durante as chuvas cai mais água dentro do prédio do que do lado de fora.

O mais grave é que, ao que parece os recursos existem (veja imagem abaixo), por exemplo, apenas paras as festas a Gestão contratou uma empresa por quase 8.000.000,00 (oito milhões de reais).

Autores do texto:

Luciano Façanha/Pré -candidato a Reitor

Maria do Carmo/Pré -candidata a Vice-reitora

Marcelino Farias/Pré -candidato a Vice-reitor

Ridvan Fernandes/Pré -candidato a Vice-reitor

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