Na região do Alto Turi, fronteira entre o Maranhão e o Pará, mais uma situação inusitada entrou para o rol das coisas exóticas das campanhas eleitorais.
A cada dois anos uma conhecida figura da cidade se candidatava. Quando não tentava vereador, era candidato a deputado. E assim seguia perseverando.
Quando os correligionários de São Luís passavam na pequena Junco do Maranhão para dar aquele apoio ao eterno candidato, já sabiam onde rastreá-lo.
Nem precisava perguntar onde o perseverante pedia voto.
Bastava percorrer as oficinas mecânicas e borracharias da cidade para encontrar o eterno candidato.
Não é que ele tivesse grandes amizades com os profissionais de reparo dos veículos.
O motivo era outro: em toda campanha ele sempre usava o mesmo carro velho, uma surrada belina anos 1980.
Já bastante avariado, o calhambeque já tinha endereço certo para os reparos. Quando não furava pneu, estava no “prego”.
Ai o companheiro passava dias e dias só pedindo voto de mecânicos e borracheiros.