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Por que o alvo é o MEC?

Os sucessivos desastres administrativos no Ministério da Educação (MEC) ocorrem de forma compatível aos interesses do bolsonarismo.

Entregue pela primeira vez ao brutamontes Abraham Weitraub, o MEC municiou a sua metralhadora de ódio contra Paulo Freire, o Estado laico, a Universidade pública, o pensamento crítico e a Ciência.

O ensino, a pesquisa, o conhecimento e todos os parâmetros da civilização passaram a ser atacados sistematicamente.

Para isso, o MEC cortou verbas em setores estratégicos onde o pensamento frutificava.

Educação virou inimigo público número um do bolsonarismo, onde reina o império da ignorância, cujo representante máximo, Olavo de Carvalho (imagem destacada), deixou milhares de seguidores.

Os primeiros capítulos da “obra” de Abraham Weitraub têm um desfecho agora, na gestão Milton Ribeiro, quando veio à tona o esquema dos pastores diabólicos interferindo na liberação de recursos para as prefeituras mediante o pagamento de propina aos religiosos.

Todos os atropelos administrativos e éticos no MEC estão de acordo com o projeto de aniquilar o campo educacional, onde pulsam o pensamento e a crítica.

O bolsonarismo “trabalha” para exterminar as árvores frutíferas do conhecimento e deixar o terreno mal cuidado, onde vingue apenas a erva daninha do obscurantismo.

A guerra contra a Educação é algo programado e ativado na comunicação da extrema direita com frases esdrúxulas do tipo “acabar com a ideologia de gênero”, “combater o marxismo cultural” e implantar a “escola sem partido”.

Uma parte do “serviço” já foi feita no ciclo de Abraham Weitraub a Milton Ribeiro.

Coisa pior está por vir.

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