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Manifestações do dia 30 terão mostra de produção científica e prestação de serviços à população

O Dia Nacional de Luta em Defesa da Educação Pública, organizado pelas centrais sindicais, estudantes e movimentos sociais, vai ocupar as ruas com várias ações em centenas de cidades no país. Em São Luís, a mobilização terá mostra de produção científica, prestação de serviços, lançamento de livros e esclarecimento à população sobre a proposta da reforma da Previdência.

A concentração começa às 9h, na praça Deodoro, com o Ciência na Rua, onde a população poderá visitar a exposição de trabalhos científicos produzidos por estudantes e professores, resultantes dos projetos de pesquisa e extensão. Além da mostra das produções acadêmicas serão ofertados serviços à população, como aferição de pressão arterial e atendimento psicológico .

Quem tiver trabalhos científicos e quiser participar do Ciência na Rua pode fazer inscrição até o meio-dia desta quarta-feira, 29 de maio, clicando aqui

Já são dezenas de trabalhos inscritos para a mostra, que acontecerá na praça Deodoro – mesmo local onde, à tarde, a partir das 15h, acontece a concentração para mais um grande ato em defesa da Educação Pública. Estão inscritos trabalhos de pesquisadores da Universidade Federal do Maranhão, (Ufma), Universidade Estadual do Maranhão (Uema) e Instituto Federal do Maranhão (Ifma), além das redes estadual e municipal de educação.

Um dos objetivos do Ciência na Rua é mostrar à população a importância da pesquisa científica para o desenvolvimento do país, combatendo a versão distorcida apresentada pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, que acusou as universidades públicas de praticarem “balbúrdia”, referindo-se às atividades culturais em alguns campi do país.

Outra iniciativa do Ciência na Rua será a distribuição de cartilhas para esclarecer a população sobre as medidas que o governo pretende implantar nas novas regras de aposentadoria e coleta de assinaturas para o abaixo-assinado nacional contra a proposta da reforma da Previdência.

A maioria das cidades seguirá roteiro semelhante, com atos públicos, passeatas e distribuição de cartilhas e folhetos explicando as propostas de mudanças na aposentadoria e os cortes na Educação.

A Apruma (Associação dos Professores da Ufma), seção sindical do Andes-SN, está enviado os materiais impressos para vários campi do continente visando compartilhar as informações e colaborar com a mobilização dos docentes e estudantes.

Jornada

O Dia Nacional de Luta em Defesa da Educação Pública é a segunda mobilização para denunciar os cortes de 30% no orçamento da Educação, determinado pelo governo federal. Em 15 de maio, quando ocorreram as primeiras manifestações, todas as capitais brasileiras tiveram atividades de rua. Cidades de médio porte e pequenos municípios também fizeram manifestações de rua.

No dia 30 de maio, em Imperatriz, principal cidade da região tocantina, a concentração será às 16h30, na Praça de Fátima (Centro), de onde uma grande passeata deve partir até a Beira-Rio. Em Bacabal, na região do Mearim, a concentração será às 15h30, na praça Silva Neto (Armazém Paraíba).

Em São Bernardo, região do Baixo Parnaíba, as atividades começarão às 7h, com concentração na praça de Eventos da cidade e passeata até o Campus da UFMA.

Já em Pinheiro, Baixada Maranhense, a concentração será às 15h, na praça do Centenário.

Buriticupu terá roda de conversa às 9h, panfletagem e exposição de projetos e trabalhos científicos, às 15h, em frente ao IFMA. Às 19h ocorrerá palestra sobre os impactos dos cortes no orçamento a Educação.

Em Timon, a concentração será na praça São José, a partir das 7h.

Servidores da educação e estudantes na cidade de São João dos Patos também já confirmaram adesão às mobilizações

As organizações que coordenam os protestos querem demonstrar a relevância do investimento em Educação Pública. No Brasil, 90% das pesquisas produzidas são feitas em universidades e institutos públicos.

Os dois acontecimentos dos dias 15 e 30 de maio são preparativos da greve geral prevista para 14 de junho, convocada pelas centrais sindicais, movimentos sociais e estudantes.

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