São tantas evidências da simbiose entre os meios de comunicação e o liberalismo, agora ultraliberalismo, que daria para fazer uma lista imensa de exemplos e fatos históricos concretos comprovando a relação intrínseca entre o baronato da mídia e a internacional financeira.
Pelo menos duas obras são essenciais para entender esse processo. Um dos livros, História da Imprensa no Brasil, de Nelson Werneck Sodré, traça um panorama profundo sobre a constituição do campo da comunicação vinculado às elites financeiras.
Obra mais precisa ainda é “O consenso forjado”, de Ricardo Fonseca, que examinou os editoriais de quatro grandes jornais brasileiros funcionando como porta vozes da agenda ultraliberal no Brasil.
A Folha de São Paulo, velha conhecida dos interesses da burguesia financeira, tem várias evidências mais recentes.
O estudo de Fonseca, ambientado na Nova República, não capturou esse editorial da Folha (leia abaixo), que recebeu a devida réplica da jornalista Cristina Serra.