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Dia Nacional dos Jornaleiros celebra as bancas de revista e a memória dos antigos vendedores de impressos

A data 30 de setembro marca a história da resistência da profissão de trabalhadoras e trabalhadores do comércio de jornais e revistas impressos.

Embora os dispositivos de papel tenham sido substituídos pelo ambiente digital, as bancas de revista e os(as) jornaleiros(as) ainda existem como fonte de renda para milhares de pessoas em todo o país.

Para celebrar o Dia Nacional dos Jornaleiros (30 de setembro), representantes da categoria concedem entrevista na próxima quarta-feira (2 out), às 11h30, na Agência Tambor.

No passado, a venda de jornais era um trabalho de negros escravos, que comercializavam os impressos gritando as manchetes dos jornais pelas ruas para chamar a atenção dos clientes.

A celebração é homenagem aqueles que levam informações e entretenimento aos leitores e leitoras. Com o tempo e a evolução tecnológica para o mercado digital de notícias, os jornaleiros entraram em fase de extinção.

No Maranhão havia aproximadamente 130 bancas de revista. Hoje restam cerca de 25 bancas em funcionamento

Nas imagens abaixo os jornaleiros Hamilton, no Mercado Central; e Marlucia, no Renascença, são exemplos de perseverança no ramo das bancas.

Apesar das perseguições e tentativa de extinção completa, a categoria dos jornaleiros está em processo de organização para garantir a sustentabilidade das bancas de revista.

As iniciativas surgiram após um intenso processo de resistência dos jornaleiros, da Agência Tambor, do Blog do Ed Wilson, de advogados e parlamentares, simpatizantes das bancas e militantes dos movimentos sociais que fizeram uma frente de luta em defesa da categoria.

Na época, em 2020, houve uma intensa perseguição do prefeito Edivaldo Holanda Junior e de uma parte do Ministério Público para exterminar as bancas de revista em São Luís.

A perseguição atingiu as bancas da praça Deodoro e adjacências, do Centro Histórico e do bairro Renascença, entre outros.

No Renascença, as três bancas perseguidas conseguiram novos locais para instalação.

Leia nos links abaixo várias notícias sobre a luta dos jornaleiros e jornaleiras de São Luis  

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