Enquanto lamentamos as perdas na tragédia da ponte Maranhão-Tocantins, precisamos atentar também para outros perigos. As lagoas de lama vermelha da Alumar, por exemplo, estão acumulando resíduos desde a década de 1980, quando a multinacional foi instalada dentro da ilha de São Luís.
As lagoas de lama vermelha ou ARBs (Áreas de Resíduos de Bauxita) são gigantescos depósitos de lixo tóxico localizados próximo à BR-135, na área industrial da cidade. Ali estão acumuladas substâncias como chumbo, mercúrio, cádmio, níquel, zinco, soda cáustica e alumínio.
Parlamentares, Ministério Público e os órgãos de controle ambiental devem pedir explicações constantes à Alumar sobre o monitoramento dos rejeitos e dar ampla publicidade às informações.
A população de São Luís e os meios de comunicação têm o direito de saber como a Alumar trata as suas barragens de lixo tóxico.