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Confira os premiados no 46º Festival Guarnicê de Cinema

Fonte: Ascom UFMA / Foto: Brunno Carvalho

Na última sexta-feira (16), o Festival Guarnicê de Cinema promoveu a cerimônia de encerramento e premiação da edição 46. A solenidade, realizada no Teatro João do Vale, ficou marcada pelos discursos potentes dos premiados e pela comemoração com o sucesso do Guarnicê. O festival exibiu cerca de 200 filmes entre os dias 09 e 16, obteve 56.758 visualizações de modo virtual e aproximadamente 3.100 espectadores de modo presencial.

Quarto mais longevo festival de cinema do país, o Guarnicê celebra o audiovisual maranhense e nacional há 46 anos. Promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), o festival teve patrocínio da Equatorial Energia, Museu da Memória Audiovisual do Maranhão (MAVAM) e do Governo Federal por meio do Banco do Nordeste.

Contou também com o apoio da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão (Alema), Fundação Sousândrade, Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), Eduplay, Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Centro Cultural do Ministério Público, TV UFMA, Rádio Universidade, Secretaria Municipal de Educação (Semed), Sesc, Associação Maranhense de Desenvolvedores de Jogos (Amagames), Bulldog, Gráfica A5, Mar Doce, Teatro João do Vale e Teatro Arthur Azevedo.

Premiação

O destaque maranhense da edição 46 foi o longa “De Repente Drag” de Rafaela Gonçalves. O filme foi premiado nas categorias melhor atriz coadjuvante, melhor ator coadjuvante, melhor atriz, melhor ator, melhor direção de arte, melhor trilha sonora original, melhor direção de fotografia e melhor direção.

Nacionalmente, o filme “Fim de Semana no Paraíso Selvagem”, de Severino, foi premiado em seis categorias: melhor ator coadjuvante, melhor atriz, melhor desenho de som, melhor trilha sonora original, melhor direção de fotografia e melhor direção, além de melhor filme de longa-metragem nacional.

O júri maranhense foi composto por Arturo Saboia, Naýra Albuquerque e Luiz Henrique Gehlen. Já o júri nacional foi formado por Bertrand Lira, Maria Augusta Villa e Angela Gomes.

A Coordenação do Festival informa que os prêmios nacionais que não foram entregues na cerimônia, serão enviados para o endereço indicado na inscrição. No caso dos filmes maranhenses, os troféus poderão ser retirados presencialmente no Palacete Gentil Braga. Dúvidas podem ser encaminhadas para o e-mail guarnice@ufma.br

Confira todos os premiados:

Mostra Competitiva de Jogos Digitais – Júri técnico composto por Décio Oliveira, Melina Juraski e Carlos De Salles

Melhor jogo eleito por júri popular: Gamezonia, da equipe Gamezonia

Melhor jogo eleito por júri técnico: Super Campeonato de Bafo, da equipe Clops Games Studios

Mostra Competitiva “Faz Todo Sentido” – Júri técnico formado por Kleudiane Campos, Fernanda Rodrigues Santos, Thiago Cardoso Sousa, Manoelly de Araujo, Isamayra Layssa e Carlos Ivan.

Melhor filme: Curta Diferenças!

Melhor Filme Publicitário:

Rua do Giz, de Taciano Britto.

Mostra Competitiva de Videoclipes

Menção honrosa para Timon, Papel e Letra, “pela perspectiva imagética que acompanha a mulher negra em seu território”

Melhor videoclipe por júri popular: Caixeira, de Thais Lima.

Melhor videoclipe por júri técnico: Selvagem, de Sunday James.

Mostra competitiva de Curtas-metragens Maranhenses:

Prêmio Assembleia Mauro Bezerra para melhor curta-metragem maranhense: A Nossa Festa Já Vai Começar, Cadu Marques

Melhor direção: Isabela Leite, por Trançatlânticas

Melhor roteiro: Hyana Reis, por “Atenção para Este Aviso: A Voz dos Bairros Bom Sucesso e Boca da Mata”

Melhor direção de fotografia: Pablo Monteiro, por “A Nossa Festa Já Vai Começar”

Melhor montagem/edição: Pablo Monteiro, por “A Nossa Festa Já Vai Começar”

Melhor trilha sonora original: Piruka, por “O Jogo da Navalha”

Melhor desenho de som: Cahhi Silva por “A Nossa Festa Já Vai Começar”

Melhor direção de arte: Dandara Kran por “Olhos e Bocas”

Melhores atores: Mestre Kaká Serafim e Mestre Jorcelso Sousa por “O Jogo da Navalha”

Melhor atriz: Gabi Miguel por “Olhos e Bocas”

Melhor ator coadjuvante: Penha de Castro por “Divã de Uma Habilitada”

Melhor atriz coadjuvante: Rosa Ewerton Jara por “Divã de Uma Habilitada”.

Mostra competitiva de Longas-metragens Maranhenses:

Prêmio Assembleia Bernardo Almeida para melhor longa-metragem maranhense: Mar de Lixo, de Taciano Britto

O júri afirma que “O filme conduz com desenvoltura um assunto extremamente complexo que é a questão ambiental e de como os reflexos do descaso, seja do governo, como a sociedade ainda não se atentaram plenamente à gravidade da questão. O filme soube lidar captando um assunto não somente local, mas de abrangência e relevância universal.”

Melhor filme eleito por júri popular – vencedor do Prêmio Assembleia Erasmo Dias: No Fundo da Terra, de Milena Carvalho

Menção honrosa – Guarnicê – Uma História pra Contar “Por retratar um período de grande efervescência cultural iniciada nos anos 80 na cidade de São Luís, que teve ampla repercussão em diversos segmentos artísticos.”

Menção honrosa – O Arquiteto de Sonhos:  “Por retratar umas das figuras que mais contribuíram para que São Luís recebesse o título de Patrimônio da Humanidade. Um apaixonado pela cultura e tradições do Maranhão que nunca deixou de sonhar e realizar.”

Melhor direção: Rafaela Gonçalves por “De Repente Drag”

Melhor roteiro: Milena Carvalho por “No Fundo da Terra”

Melhor direção de fotografia: Roman Chapelier por “De Repente Drag”

Melhor montagem/edição: Taciano Britto por “Mar de Lixo”

Melhor trilha sonora original: João Simas e Rafael Paz por “De Repente Drag”

Melhor desenho de som: Taciano Britto por “Mar de Lixo”

Melhor direção de arte: Neila Albertina por “De Repente Drag”

Melhor ator: Ruan do Valle por “De Repente Drag”

Melhor atriz: Brena Maria por “De Repente Drag”

Melhor ator coadjuvante: Silvero Pereira por “De Repente Drag”

Melhor atriz coadjuvante: Thassia Dhur por “De Repente Drag”

Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Nacionais

Melhor curta-metragem nacional: Big Bang

O júri afirma que o prêmio se deve “Pela construção narrativa inteligente e inusitada com que trata temas importantes como a opressão e a precariedade a que a classe trabalhadora é submetida, mas sobretudo como mostra a resiliência e resistência dessa mesma classe. Por trazer ao protagonismo um corpo frequentemente invisibilizado na sociedade e também no cinema e dar a ele a possibilidade de uma representação digna e delicada.”

Melhor curta-metragem nacional eleito por júri popular: Trocando de Pele, de Willy Johny

Menção honrosa para Mãri Hi/ Á Árvore do Sonho “Pela relevância e urgência do tema; por utilizar a sinergia entre cinema e sonho para ecoar um pedido de socorro e alerta contra as opressões e violências vividas pelos povos indígenas, e ao mesmo tempo revelar a beleza, a delicadeza, a sabedoria do povo yanomami em sua relação com a natureza, com a mãe-terra, com a terra-floresta, em imagens raras e genuínas.”

Melhor direção: Paola Mallmann por “Um Tempo Pra Mim”

Melhor roteiro: Carlos Segundo por “Big Bang”

Melhor direção de fotografia: Giovanna Pezzo por “Uma Escola no Marajó”

Melhor montagem/edição: Tom Laterza por ”Xar – Sueño de Obsidiana”

Melhor trilha sonora original: Haroldo Bontempo, Lucca Albuquerque e Júlio Folha por “Pai em Versos”

Melhor desenho de som: Leon França e Bauer Marin por “Trocando de Pele”

Melhor direção de arte: Ana Luiza da Silva e Paola Mallmann por “Um Tempo pra Mim”

Melhor ator: Giovanni Venturini por “Big Bang”

Melhor atriz: Vênus Berliner por “Ave Maria”

Melhor ator coadjuvante: Marcelo Lima por “Pai em Versos”

Melhor atriz coadjuvante: Cyda Moreno por “Ave Maria”

Mostra competitiva de Longas-metragens Nacionais

Melhor filme de longa-metragem nacional: Fim de Semana no Paraíso Selvagem, de Severino

Melhor longa-metragem eleito por júri popular: Rumo, de Bruno Victor e Marcus Azevedo

Menção honrosa para Rumo “Pela relevância do tema neste momento tão importante para a afirmação da democracia brasileira, cuja construção diária passa pela educação e universidade pública de qualidade e com inclusão, rumo a uma sociedade mais igualitária e menos injusta, em que a política de cotas raciais é, tem sido e será fundamental tanto para a afirmação da democracia quanto do cinema brasileiro.”

Melhor direção: Severino por “Fim de Semana no Paraíso Selvagem”

Melhor roteiro: Priscilla Brasil por ”No Vázio do Ar”

Melhor direção de fotografia: Beto Martins por “Fim de Semana no Paraíso Selvagem”

Melhor montagem/edição: Priscilla Brasil por “No Vázio do Ar”

Melhor trilha sonora original: Amaro Freitas por “Fim de Semana no Paraíso Selvagem”

Melhor desenho de som: Nicolau Domingues por “Fim de Semana no Paraíso Selvagem”

Melhor direção de arte: Diego Simas e Lia Maria por “Rumo”

Melhor ator: Breno Moroni por “Katharsys”

Melhor atriz: Ana Flavia Cavalcanti por “Fim de Semana no Paraíso Selvagem”

Melhor ator coadjuvante: Luciano Pedro Jr. por “Fim de Semana no Paraíso Selvagem”

Melhor atriz coadjuvante: Anna Abbot por “Praia do Silêncio”

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