A cada fase a mentalidade bolsonarista baseada no ódio e na violência escolhe um alvo.
No ano eleitoral até os ataques do dia 8 de janeiro a meta era matar os inimigos: esquerda, comunistas, petistas e as instituições…
Agora os alvos são a escola e os professores.
Durante o governo Jair Bolsonaro, a começar pela escolha do ministro Abraham Waintraub, a Educação foi colocada na linha de tiro.
Se antes a violência se dava por meio de corte de verbas, na atualidade ocorre a matança explícita de professores.
Negacionismo, obscurantismo e fanatismo constituem o tripé da deformação que transforma meninos raivosos em assassinos frios elevados à condição de celebridades e heróis entre os seus pares do submundo.
Nessa visada anticivilizatória, a escola como lugar de construção do processo educacional precisa ser eliminada para legitimar a tese de extermínio do inimigo. Extinguida a escola, a educação fica a cargo da família, abençoada por Deus e um dos símbolos da pátria.
Uma resposta em “Como o bolsonarismo insufla os ataques à Educação”
bolsonarismo à sombra
da escravidão contra nós
é a lei da escravocracia
desde a primeira invasão
nunca houve democracia
por isso não há educação
menos ainda inclusiva
mas privilégio e dominação
cabe a toda a periferia
construir outra sem vacilação
pois quem nos capacitaria
senão nós mesmo em união?