Tenho dito e repetido aos meus alunos de Comunicação: não ouçam a rádio Jovem Pan. Se escutarem, o façam apenas como exercício de crítica.
Recomendo não perderem muito tempo. Basta alguns minutos para perceber que a emissora é o lixo do jornalismo.
Esse lixo, decomposto, vira chorume e escorre pelo esgoto da História.
O mais grave na Jovem Pan é a condição de ser uma concessão pública, concedida pelo Estado brasileiro, que inapropriadamente faz apologia ao crime, dissemina ódio, incentiva golpe, ataca as instituições, deprecia a República, viola a Constituição, injuria, difama e calunia autoridades sem nenhum critério.
E faz tudo isso em nome da distorção do conceito de liberdade.
A condição de concessão pública é incompatível com a postura da emissora porque avilta a Constituição.
O exemplo da Jovem Pan é mais um motivo para o Brasil iniciar um debate profundo sobre a REFORMA DA COMUNICAÇÃO, tema já tratado aqui no blog desde 2019.
Reforma da Comunicação é totalmente diferente de censura.
É preciso regular, colocar freios sim às emissoras e influencers que confundem liberdade com violência verbal e ataques às instituições republicanas e à democracia.