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Lula critica plano do governo Bolsonaro para acabar com a correção do salário mínimo pela inflação

Diferente do governo atual, Lula vai recuperar o poder de compra do povo com aumento real do salário mínimo, como fez quando foi presidente

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou o plano do governo Bolsonaro de acabar com a regra de correção do salário mínimo e da aposentadoria baseada na inflação. A medida, que entraria em vigor no caso de Jair ser reeleito, consta de plano do ministro da Economia, Paulo Guedes, divulgado hoje, e que abre caminho para que os benefícios sofram ainda mais desvalorização por não atrelar a correção à inflação, causando mais perdas à população.

“Hoje no jornal eu vi uma notícia que o ministro da Economia do Bolsonaro quer tirar a correção do salário mínimo. E já tinha visto que o Guedes querer privatizar as praias. Até a praia, uma das coisas mais democráticas do mundo”, reclamou ele, nesta quinta-feira (20/10), durante caminhada em Padre Miguel, no Rio de Janeiro.

Lula, que apresenta em seu plano de governo uma proposta diametralmente oposta, prevê o salário mínimo forte, com aumento acima da inflação. Ao contrário de Bolsonaro, ele garantiu 74,33% de ganho real nos rendimentos.

Em seu discurso, ele também criticou as medidas eleitoreiras que Bolsonaro está executando, com o aumento temporário para R$ 600 do auxílio, que está previsto para acabar em dezembro.

“Eles começaram a reduzir o preço da gasolina por causa das eleições. Mas agora já tá subindo de novo. Nós vamos ganhar e não teremos o preço da gasolina dolarizado como agora. Nós nem ganhamos as eleições e já temos convites para visitar à Alemanha, China, EUA. Vamos visitar todos os países para conseguir investimentos diretos. A gente quer dinheiro estrangeiro para investir em inteligência e inovação, gerando empregos”, disse.

SUS

O ex-presidente também agradeceu os profissionais da saúde, que evitaram uma tragédia ainda maior durante a pandemia, quando Bolsonaro pregava o negacionismo, negava a vacina e receitava remédios sem eficiência, mesmo sendo paraquedista e não médico.

“Quando nós descobrimos o Pré-Sal, fizemos a Lei da Partilha para que 75% dos royalties fossem destinado à educação, saúde, ciência e tecnologia. E quando veio a pandemia, graças a Deus a gente teve um SUS [Sistema Único de Saúde] que salvou muita gente”.

“O SUS sempre foi criticado e quando veio a pandemia, graças à Deus salvou muita gente. Nós temos que agradecer eternamente aos médicos e enfermeiros que trabalharam e ao mesmo tempo lembrar da responsabilidade das mortes dos brasileiros porque o presidente negligenciou a saúde”, completou Lula.

Uma resposta em “Lula critica plano do governo Bolsonaro para acabar com a correção do salário mínimo pela inflação”

mercado e estado usados para nos endividar
como sinônimos de nos colonizar e escravizar

quem trabalha e quem não o pode
sabe que mais de cinquenta por cento
do orçamento por quem nos fode
é roubado para fora daqui neste momento?
que é roubo do “nosso” pib contra consortes
desta colônia escravocrata e sem alento
só em juros da dívida de nossa má sorte
quanto mais pagamos maior endividamento?
bandeira de opressores erguida por pobres
nas ruas e oprimidos sem discernimentos
como meninos que vejo na ilha bela: pode?!
sem consciência de classe e entendimento
de todos os absurdos que concorrem
a ampliar desigualdades em andamento
de um “país” rico em misérias e “comódites”
quanto mais roubado menos contentamento
entre os que do latifúndio a quem não socorre
os que passam fome mesmo com orçamento
usado agora como nunca por quem pode
a reeleger-se no presente momento
– na cara dura e no secreto – me amarre um bode
em distribuir ilusões e endividamentos
usa a máquina “pública” como quer e pode
(dos já estruturalmente no enforcamento)
com salário (mínimo não) maximamente pobre
enquanto capêtalistas e bancos crescendo
gozam de lucrar na cara de quem não pode
taí os propagandistas desse desenvolvimento
como os do agronegócio em seus deboches
confirmam em “públicos” festivos eventos
para plateia entre pensantes e fantoches
tal um verme na venda de livros ocorrendo
nesta ilha da fantasia e bela pra quem pode
das mais caras do “país” ao sol ou chovendo
grana pública para efeito de controle
em usando o livro e outros elementos
como controle da fala de quem destoe
sentir logo isso no primeiro momento
quando um secretário adjunto não pôde
na abertura da feira em pronunciamento
(era o de educação pasmem – meus amores)
citar paulo freire sendo-me constrangimento
na manhã desta quarta da semana que corre
no brasil da garoa e em todo o seu terreno
violência sob o mais fraco que se fode
mas sem meu amém ou consentimento
ainda naquele dia fiz ao freire uma óde
perante mulheres no palco discorrendo
sobre suas vidas e livros pra minha sorte
cantando pra elas pelo que sonhemos
um “país” que pedófilos não suporte
mas dê livros a crianças e as amemos!

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