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Igreja Católica enquadra Kelmon: “não é sacerdote”

A incômoda, desrespeitosa e preocupante presença de Kelmon no debate entre os presidenciáveis, na TV Globo, foi um dos assuntos de maior repercussão durante e após o evento.

Fantasiado de padre, Kelmon tumultou o debate e não escondeu que estava ali como laranja de Jair Bolsonaro.

Durante a transmissão, este jornalista se manifestou no Twitter cobrando uma posição da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) sobre a vinculação do impostor Kelmon com expressões tradicionalmente vinculadas ao catolicismo.

A resposta da Igreja Católica veio hoje. Em nota, a CNBB diz:

Em atenção aos fiéis que enviaram perguntas à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), esclarecemos:

1 – O senhor Kelmon Luís da Silva Souza, candidato que se apresenta como “padre Kelmon”, não é sacerdote da Igreja Católica Apostólica Romana, sem qualquer vínculo com a Igreja sob o magistério do Papa Francisco.

2 – Oportuno ressaltar que, conforme vigência na Lei Canônica, os padres da Igreja Católica, em pleno exercício do ministério sacerdotal, não disputam cargos políticos, nem se vinculam a partidos.

Embora não tenha qualquer vínculo com a Igreja Católica Apostólica Romana, o homem fantasiado de padre ganhou uma visibilidade além do normal, o que provocou a minha reação nas redes sociais.

Mas, o problema maior nem é a fantasia. É o discurso. O fariseu estava ali representando Roberto Jeferson, um homem que anda armado até os dentes ameaçando a democracia.

Kelmon é ventríloco do que existe de pior no esgoto da política: de Roberto Jeferson a Jair Bolsonaro.

Temos pleno conhecimento de que ele não é padre, mas estamos vivendo um cenário de desinformação e obscurantismo que provoca dúvida, distorções e maus entendidos.

É muito bem vinda a nota da CNBB. Quanto mais informação confiável, melhor!

2 respostas em “Igreja Católica enquadra Kelmon: “não é sacerdote””

ou não querem entender
a bíblia ou não têm caráter

vi que acreditar em cristão
é pedir para ser enganado
se tem uma rara exceção
não é lula nem bolsonaro
jesus é a fiel confirmação
os dois são pelo MERCADO
jesus praticou a comunhão
comungar é dispor solidário
não ódio e nem segregação
como a pratica o ESTADO
denuncio-OS sem apelação
jesus teve e tem um lado
o evangelho ensina a lição
pobre prostituta condenado
só trágicos falsos cristãos
não veem que jesus é claro
tampam a visão como estão
não fui nem estou enganado
e se jesus não for revolução
eu também não sou otário
todo dia falam de perdão
sempre contra os de baixo
enquanto ricos aqui se dão
ao prazer de ver escravizado
o lixo: como tratam o “povão”
nome assim como é chamado
povo de deus em exploração
entre os de cima e os de baixo
para completar a dominação

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