O servidor público Valdeny Barros e o professor universitário Antonio Gonçalves são, respectivamente, os pré-candidatos ao governo e senado para as eleições 2022 no Maranhão pelo PSOL.
Além de anunciar os nomes para a disputa majoritária, o partido convida os movimentos do campo popular e de defesa da classe trabalhadora, das mulheres, das crianças, da juventude, de negros e negras, da população LGBTQIA+, dos ribeirinhos, dos povos indígenas e das pessoas com deficiência para participar do seminário virtual com o objetivo de elaborar Diretrizes do Programa de Governo do PSOL no Maranhão.
O seminário será realizado neste sábado, 09 de julho, às 15 horas, pelo Google Meet.
A decisão do partido foi tomada em plenária estadual realizada em 26 de junho. A legenda, federada com a Rede, bateu o martelo no apoio à candidatura de Lula (PT), mas aponta críticas à ramificação do bolsonarismo e do Centrão no Maranhão.
“É preciso eleger LULA e derrotar Bolsonaro! Mas também é preciso derrotar o bolsonarismo e o Centrão, com suas ramificações no Maranhão, sustentadas durante os dois mandatos de Flávio Dino à frente do Governo do Maranhão – e hoje divididas entre Carlos Brandão (ex-PSDB e ex-Republicanos, atualmente no PSB) e Weverton Rocha (PDT), às quais se junta o bolsonarista Lahésio Bonfim – PSC. Igualmente ao Senado Federal, cuja aposta da direita bolsonarista é Roberto Rocha (hoje filiado ao PTB bolsonarista, mas que em 2014 foi filiado ao PSB por Flávio Dino para ser o candidato ao senado de sua coligação), com um longo histórico no PSDB, com forte empenho e apoio ao agronegócio”, enfatiza o PSOL.
Veja abaixo a posição oficial da legenda sobre o cenário de 2022
MUDAR O MARANHÃO PELA ESQUERDA
MOVIMENTO #50PRAVALER
Carta Convite aos movimentos e entidades do campo popular:
Reunidos em plenária estadual, domingo 26/6, dezenas de filiados e filiadas do PSOL Maranhão, de vários municípios, avaliamos a situação da política em nosso país e no Maranhão; discutimos a organização partidária; e refletimos sobre as candidaturas que estão postas para esse processo eleitoral de 2022, bem como o papel histórico do PSOL no Estado, e, considerando que a FEDERAÇÃO PSOL/REDE é realidade neste pleito eleitoral e, ainda, que esta escolherá suas pré-candidaturas em convenção,
DECIDIMOS
Lançar à CONVENÇÃO DA FEDERAÇÃO PSOL-REDE, as pré-candidaturas, ao governo do Estado do Maranhão, do companheiro VALDENY BARROS, trabalhador do serviço público estadual, sindicalista licenciado da Coordenação da FENAMP, que foi candidato a prefeito de São Luís em 2016, Mestre em Políticas Públicas; e ao Senado Federal, o companheiro ANTONIO GONÇALVES, médico, professor na UFMA, ex-Presidente do ANDES – Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior, presidente do Diretório Municipal do PSOL em São Luís. Pré-candidaturas com trajetórias de compromisso com a construção do socialismo e que uma crítica contundente à estrutura oligárquica, conservadora e patrimonialista que se mantém no Maranhão e leva nosso povo a viver na miséria, sendo assassinado no campo e nas cidades, sem políticas sociais estruturantes e libertadoras.
São pré-candidaturas nascidas no debate com as bases políticas do partido no último período, em 05 (cinco) Encontros Regionais e reuniões internas nas tendências inseridas no movimento.
Colocamos as pré-candidaturas à disposição para serem porta vozes das demandas e críticas dos diversos movimentos e entidades do campo popular, por isso convidamos aos que querem construir uma mudança pela esquerda no Maranhão para participarem do Seminário Virtual Aberto para elaborar Diretrizes do Programa de Governo – Sábado, dia 09/07/2022, às 15 horas, pelo Google meet. Envie sua inscrição e contribuição pelo WhatsApp (98) 98282-7550 e participe pelo Link http://meet.google.com/svn-tnmf-jng
NÃO DÁ PARA VACILAR!
É preciso eleger LULA e derrotar Bolsonaro! Mas também é preciso derrotar o bolsonarismo e o Centrão, com suas ramificações no Maranhão, sustentadas durante os dois mandatos de Flávio Dino à frente do Governo do Maranhão – e hoje divididas entre Carlos Brandão (ex-PSDB e ex-Republicanos, atualmente no PSB) e Weverton Rocha (PDT), às quais se junta o bolsonarista Lahésio Bonfim – PSC. Igualmente ao Senado Federal, cuja aposta da direita bolsonarista é Roberto Rocha (hoje filiado ao PTB bolsonarista, mas que em 2014 foi filiado ao PSB por Flávio Dino para ser o candidato ao senado de sua coligação), com um longo histórico no PSDB, com forte empenho e apoio ao agronegócio.
O PSOL não pode abdicar da sua trajetória histórica no Maranhão, de crítica ao modelo oligárquico, perpetuado na gestão de Flávio Dino. O PSOL não pode, em pleno processo eleitoral, frequentar os eventos partidários, ou pedir bençãos, dos seus adversários, sejam eles quem forem, como fizeram alguns representantes do partido.
O PSOL PRA VALER tem que apontar as contradições das candidaturas do governo e das oposições bolsonaristas, conservadoras ou de direita.
A política antipovo que mata Bruno e Dom Philipe, no Amazonas, é a mesma que, no Maranhão, assassinou o indígena Paulo Guajajara e o quilombola Edivaldo Pereira.
NÃO PODEMOS TER MAJORITÁRIOS AMORDAÇADOS. A Frente Ampla em defesa do LULA não quer dizer que o PSOL morra na política mais atrasada dessa frente, a exemplo do Maranhão.
Convidamos toda a militância para CONSTRUIRMOS JUNTOS O MOVIMENTO PSOLPRAVALER – MUDAR O MARANHÃO PELA ESQUERDA COM VALDENY BARROS – GOVERNADOR E ANTONIO GONÇALVES – SENADOR!