Derrotado na tentativa de reeleição para a Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump não está banido da política. Ele segue ruminando aquele surrado discurso de que houve fraude na contagem dos votos.
A versão inventada de Trump tem seguidores fanáticos. Resumo: o trumpismo está vivo, latente…
Algo semelhante acontece no Brasil. O presidente Jair Bolsonaro e os seus filhos, todos políticos tradicionais, foram eleitos pelo sistema eleitoral que agora negam.
Entre outras características, os traços do fascismo presentes na atualidade operam variados níveis de irracionalismo. Negar, afirmar, negar, afirmar, negar, afirmar […] é um jogo que alimenta o fanatismo do “gado”.
Em ambos os casos – Estados Unidos e Brasil – impera a cegueira turbinada pela negação da razão, da Ciência, do Jornalismo e de qualquer forma de institucionalidade relacionada ao conhecimento e às normas ou regras.
Aqui, o bolsonarismo olha as pesquisas eleitorais e enxerga uma provável derrota em 2022.
Por isso ele radicaliza não só o discurso contra o sistema eleitoral, mas aponta a sua artilharia para todas as instituições, tendo como alvo preferencial o Supremo Tribunal Federal (STF).
A pergunta é: o fanatismo tem um teto de 30% do eleitorado? Ou pode crescer?
Vamos aguardar e observar os desdobramentos das ruas.