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Sem Terra reocupam área em Pindaré-Mirim, no Maranhão


Sem terra enfrenta policiais durante o despejo de novembro de 2018.
Crédito: jornal Brasil de Fato

As famílias haviam sido despejadas violentamente no início de novembro

Por volta das 6 horas desta sexta-feira (07/12) o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) reocupou com cerca de 150 famílias o acampamento Novo Pindaré, na fazenda Vila Velha, localizada em Pindaré Mirim, a cerca de 250 km de São Luís, capital do Maranhão.

Com a reocupação da área que já estava sob o controle dos sem terra há mais de dois anos, antes do violento despejo de novembro de 2018, o MST reivindica do Instituto de Terras do Maranhão (Iterma) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) a agilidade na vistoria da área e o assentamento imediato das famílias.

Para a Coordenação Estadual do MST, a reocupação tem também outro fundamento: pressionar uma negociação pelo direito das famílias colherem toda a produção de alimentos realizada nos últimos dois anos.

 Antes do despejo de novembro deste ano, a área cultivada estava calculada em cerca de 10 hectares da arroz, oito hectares de feijão e cerca de 110 hectares de mandioca, além de criação de galinhas e de porcos, e só agora um mês depois as famílias poderão saber os prejuízos.

O dito proprietário da área é João Claudino, empresário dono de uma rede de lojas no Norte e Nordeste do Brasil. O MST afirma que a área é da União e que o despejo de novembro foi completamente irregular.

João Claudino responde a um processo na Justiça Federal de Teresina, no Piauí, por invasão de terras públicas, no caso, uma como Área de Preservação Permanente (APP) localizada às margens do rio Parnaíba, no território piauiense.

Até o momento a situação no acampamento Novo Pindaré encontra-setranquila, sem conflito.

Fonte: Assessoria de Comunicação do MST

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