Já escrevi mais de uma vez de forma elogiosa sobre a iniciativa da Prefeitura de São Luís quando criou a feirinha da praça Benedito Leite.
É um equipamento que dá vida ao Centro Histórico aos domingos, proporciona ambiente de encontro entre as pessoas e constitui importante espaço para a geração de renda aos pequenos negócios que se instalam no local, além de ser um atrativo turístico da maior importância.
A feira, no entanto, chega a ser um acinte diante da situação de todos os mercados da cidade, que se mantêm aos trancos e barrancos, ameaçando desabar sobre os comerciantes e consumidores.
As feiras de São Luís, no geral, não cumprem as regras mínimas de higiene. São ambientes sujos, degradados e colocam em risco a segurança dos frequentadores.
O exemplo mais gritante é o Mercado Central (imagem acima), no coração da cidade, transformado em um monstrengo que ameaça cair em pedaços a qualquer momento.
Neste ano de 2018, na metade do segundo mandato do prefeito Edivaldo Holanda Junior (PDT), o grupo que controla o cofre da Prefeitura de São Luís completa 29 anos de domínio na máquina administrativa da capital do Maranhão.
Já que não conserta nem os buracos da cidade, a Prefeitura deveria, pelo menos, colocar umas escoras na marquise do Mercado Central, que pode desabar ainda neste inverno.
Foto 1: reprodução/TV Mirante
Foto 2: reprodução