Vamos direto aos fatos:
1 – O jornalismo derrotou a Lava Jato e salvou a nossa democracia
As reportagens do The Intercept Brasil, em 2019, desmontaram a farsa liderada por Sergio Moro e Deltan Dallagnol. Quando a Lava Jato estava no auge, liderada pelo consórcio da grande mídia e do mercado, o jornalismo investigativo revelou a trama lavajateira e constrangeu a cobertura militante das Organizações Globo e dos seus satélites.
O midiatismo golpista tinha uma “bíblia”, o best-seller “Lava Jato: os bastidores da operação que abalou o Brasil”, escrito pelo repórter Wladimir Netto, filho de Miriam Leitão, que na época serviu para inflar o farsante Sergio Moro.

Em contraponto a Wladimir Netto, o livro “Vaza Jato: os bastidores das reportagens que sacudiram o Brasil”, coordenado pela jornalista Letícia Duarte, em parceria com o The Intercept Brasil, conta os detalhes da investigação que revelou a verdade sobre a operação montada para destruir as instituições democráticas.
2 – O jornalismo enfrentou a pandemia com Jair Bolsonaro no poder
Turbinada pela eleição de 2018, a extrema direita cresceu e expandiu junto com o negacionismo. Veio a pandemia, em 2020, o governo genocida propagava desinformação, atacava a ciência, boicotava os protocolos sanitários e desdenhava dos mortos.
Mesmo com toda essa força, os meios de comunicação formaram um consórcio e enfrentaram a onda negacionista. No Congresso Nacional, os parlamentares progressistas atuaram firmes na CPI da Pandemia e, através do jornalismo, conseguiram evitar uma tragédia de maiores proporções.
3 – A extrema direita derrotada nas urnas
Desmascarada pelo jornalismo, a Lava Jato perdeu força junto com a narrativa de destruição da democracia. Luis Inácio Lula da Silva venceu a eleição em 2022, em condições adversas amplamente conhecidas, até mesmo as operações da extrema direita na Polícia Rodoviária Federal para impedir eleitores de votar.
Jair Bolsonaro perdeu a eleição, mas a mentalidade bolsonarista cresceu. É uma evidência.
4 – Pra cima do golpe
O jornalismo também foi fundamental na apuração e exposição da tentativa de golpe no 8 de janeiro de 2023, bem como nos planos para assassinar Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes.
As instituições, incluindo o jornalismo, conseguiram reverter uma das investidas mais violentas da extrema direita.
5 – Abaixo o derrotismo: é hora de atacar!
Entre avanços e recuos, a democracia está viva. Parte das nossas vitórias deve-se à instituição jornalismo, com todas as suas contradições. No tempo presente, enfrentamos algo muito mais grave que a tradicional manipulação. O desafio agora é vencer um inimigo: a desinformação.
Diante desse cenário, não podemos multiplicar o discurso da derrota. Temos um governo democrático. A economia melhorou. O Brasil retomou o crescimento. Vários indicadores apontam desempenhos otimistas em todas as áreas.
Precisamos dar mais visibilidade à agenda positiva e, sobretudo, denunciar os genocidas da política.
O momento é de ir para o ataque!