Enquanto o PT e o PSB tentam contornar os entraves para a federação do campo democrático-popular, os partidos mais pragmáticos e conservadores se organizam para construir bancadas expressivas na eleição de 2022.
Pilotado por Waldemar da Costa Neto, o Partido Liberal (PL), que até já compôs chapa com Lula em 2002, tendo como vice-presidente o empresário José de Alencar, pensa grande para a próxima eleição.
Após idas e vindas, inclusive participando ativamente dos governos do PT, o PL volta às suas origens no campo da direita, agora turbinado pela filiação de Jair Bolsonaro.
O PL de 2022 não será apenas a legenda do presidente-candidato à reeleição. O partido já calcula eleger uma das maiores bancadas com representantes da direita e da ultradireita na próxima legislatura.
Será, sem dúvida, um reduto do bolsonarismo.