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Lula, Bolsonaro e Sarney na eleição 2022 no Maranhão

Os reflexos da polaridade nacional Lula x Bolsonaro no Maranhão já podem ser percebidos pelo alinhamento das pré-candidaturas ao Governo do Estado.

Líder em todas as pesquisas, Luis Inácio Lula da Silva (PT) ainda não bateu o martelo sobre os dois nomes com maior poder de fogo na sucessão do governador Flávio Dino (PSB), quais sejam: Carlos Brandão (ainda no PSDB) e Weverton Rocha (PDT).

É certo que as coligações ou federações terão seus postulantes oficiais, mas nada impede que o petista líder em todas as pesquisas ganhe palanque duplo no Maranhão.

Assim, Lula pode ser cortejado tanto por Brandão quanto por Rocha.

E os Sarney?

Fora do jogo bruto da política, eles ainda têm o recall de Roseana Sarney, apontada em dois cenários: deputada federal ou governadora.

Contam ainda na balança o MDB e o Sistema Mirante de Comunicação.

É uma força pequena, se comparada ao trator do passado, mas é certo que os Sarney estarão com Lula, não por simpatia ou afinidade, mas pelo faro do poder.

E Bolsonaro?

Esse, só vai servir como agenda negativa.

No segundo turno, quando a disputa pelo Palácio dos Leões ficar extremamente acirrada, alguém vai tentar associar o adversário a Bolsonaro.

Isso nem sempre funciona.

Na eleição para a Prefeitura de São Luís, em 2020, houve a tentativa de associar a candidatura de Eduardo Braide ao bolsonarismo. Não vingou.

Em 2022 as associações pejorativas voltarão ao palco da política.

Uns serão acusados de ser “o candidato de Bolsonaro”.

Outros serão taxados de “o candidato de Sarney”.

E por aí vai…

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