De natureza coletiva, o futebol é um esporte fascinante. Nele há sempre as estrelas mais brilhantes.
É assim desde sempre e a cada competição algum jogador vai além dos demais, impulsionado pelas suas qualidades dentro de campo e pelos interesses dos patrocinadores. Afinal, futebol também é um negócio.
Na Copa de 2014, apesar dos gênios, a campeã Alemanha teve a marca do jogo objetivo, tecnicamente equilibrado, sem delegar a conquista do título a um gênio.
Em 2018 há vários jogadores especiais em diversas equipes. Por enquanto, ainda não brilharam as estrelas de Messi (Argentina) e Neymar (Brasil).
Por enquanto reluz absoluto Cristiano Ronaldo (Portugal), que de fato está com o desempenho merecedor das expectativas de que ele seria o grande guia do time.
Neymar ainda é dúvida.
A julgar pelos resultados até agora obtidos, a seleção brasileira precisa melhorar muito para chegar ao título.
Do jogo contra a Costa Rica o mínimo que se poderia esperar era uma goleada de 4 tentos, mas o time só desencantou no final, com um 2 x 0 que não convence nem os fanáticos.
Investir na genialidade de Neymar pode ser um equívoco, mas só o desenrolar dos jogos dirá se esse é o caminho correto.
Na minha modesta opinião, melhor seria apostar no jogo coletivo, sem salvadores da pátria, porque nesta copa nem os times desacreditados estão para brincadeira.
Foto: Jason Cairnduff/Reuters