Professores, estudantes e servidores administrativos da Universidade Federal do Maranhão (Ufma) vão realizar uma plenária quarta-feira, dia 4 de setembro, às 17h, no auditório principal do Centro Pedagógico Paulo Freire, no campus do Bacanga. A reunião é aberta à participação geral da população.
Na plenária será debatido o conteúdo do programa Future-se, imposto pelo governo federal, que tem nas suas diretrizes a destruição da Universidade pública e gratuita, mediante a retirada do financiamento público e a introdução de um modelo privado na gestão das instituições de ensino superior.
A plenária tem o objetivo de ouvir a comunidade universitária sobre a proposta radical do governo federal que afronta a Constituição do Brasil ao retirar do Estado a sua função de prover a Educação.
Sindicatos de professores e servidores do setor administrativo em várias universidades já se posicionaram de forma crítica sobre o Future-se, que foi imposto pelo governo federal sem amplo diálogo presencial junto aos docentes, alunos, técnicos e trabalhadores terceirizados.
Várias autoridades estão sendo convidadas para participar da plenária e ouvir os anseios e apreensões da sociedade sobre o Future-se, além de representantes da Administração da UFMA. O presidente do Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), Antonio Gonçalves Filho, já confirmou participação.
A Associação dos Professores da Ufma (Apruma), seção sindical do Andes, realizou dia 27 de agosto uma palestra com a professora Marina Barbosa Pinto sobre o Future-se. Na oportunidade, ela explicou de forma detalhada como o governo trama para desmontar o tripé fundamental da Universidade pública – baseado no ensino, pesquisa e extensão – para introduzir um padrão administrativo de mercado, onde a lógica é o financiamento privado.
Ex-presidente do Andes, Marina Pinto concluiu a palestra afirmando que só há uma saída para a Universidade pública – rejeitar o Future-se. A professora apontou que em linhas gerais o programa desmonta todo o esforço realizado ao longo de décadas para a construção da carreira dos professores, ameaça a assistência estudantil, restringe as pesquisas e aniquila a produção científica.
Mobilização nas redes – A Apruma orienta professores e professoras, estudantes, técnicos, terceirizados e todos os que se sentem ameaçados pela proposta a comparecer e a convidar mais pessoas a participar da assembleia.
Para auxiliar na mobilização, a Apruma sugere aderir ao evento via Facebook, além de compartilhá-lo e convidar mais pessoas a confirmar presença. Para isso, basta clicar no link AQUI.
Haverá transmissão via Internet para todos os campi da UFMA e será assegurada a participação destas unidades via WhatsApp da Apruma (98 9 8844 0401 – para participar indique o nome e o campus de onde está falando).
Com informações da Apruma (Associação dos Professores da UFMA), seção sindical do Andes SN