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2025 terá eventos para amenizar o fim do mundo

Após mais de três décadas da Eco92 (Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento), realizada no Rio de Janeiro, entre os dias 3 e 14 de junho de 1992, o mundo está novamente diante do caos ambiental, dessa vez em níveis de complexidade muito graves.

Para tentar enfrentar os problemas ambientais, pelo menos dois grandes eventos, um internacional e outro local, vão marcar o ano de 2025.

O mais importante, pela repercussão global, será a Cop30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), a ser realizada em novembro de 2025, na amazônica Belém do Pará.

Líderes globais de todos os cantos do planeta, ambientalistas, as comunidades científicas, os saberes tradicionais e os movimentos sociais vão refletir e tomar decisões sobre as urgentes emergências climáticas.

Nesse ano, em maio, vai acontecer também a 5ª Conferência Nacional de Meio Ambiente. O evento será sediado em Brasília, com temática caudatária da Cop30.

2025 será decisivo ainda para a votação, no Congresso Nacional, do Acordo de Escazú, assinado pelo Brasil em 2018, mas colocado em segundo plano durante a malfadada gestão bolsonarista.

Leia mais sobre o Acordo de Escazú aqui

33 anos da Eco92

A Cop30 será realizada mais de três décadas depois do evento que pode ser considerado um divisor de águas na agenda ambiental. Em 1992, durante 11 dias, o Rio de Janeiro foi transformado na cidade sede da Cúpula da Terra, como também foi denominada a Eco-92 (Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento).

Na época, chefes de estado e líderes de 179 países, organismos internacionais, milhares de organizações não governamentais e pessoas engajadas na pauta ambiental já chamavam a atenção para o contraste entre a concentração de renda, a degradação dos recursos naturais e a extrema pobreza.

Os participantes da Eco-92 entoaram uma espécie de mantra focado na necessidade de promover o desenvolvimento sustentável, ou seja, explorar o planeta garantindo a sua permanente manutenção.

Em parte, a Eco-92 ficou parecida com um piquenique de ONGs, muitas delas bem intencionadas, outras nem tanto.

Resta saber se a Cop-30 vai seguir o mesmo caminho, ou seja, reunir muita gente para debater, enquanto os líderes internacionais tomam as decisões para atender aos interesses do capital ultraliberal, que não dá a mínima para o caos total, que vai atingir, principalmente, os mais pobres.

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