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Movimento de Mulheres quer a cassação do vereador Domingos Paz

Agência Tambor – Após muita pressão dos movimentos de mulheres e de setores da imprensa, a Câmara Municipal de São Luís apresentará, nesta quinta-feira (09/05), o Relatório da Comissão de Ética sobre as denúncias de violência sexual atribuídas ao vereador Domingos Paz (Democracia Cristã).

Na oportunidade será realizada uma Sessão Extraordinária, às 14h. A sociedade exige que a votação seja nominal, para definir se será ou não aberto o processo de cassação do vereador, acusado dos crimes de crimes de assédio sexual, estupro de vulnerável e ameaça.

O movimento de mulheres cobra a cassação. São necessários 16 votos, do total de 31 vereadores, para dar início à ação que pode resultar na cassação do mandato parlamentar.

O caso se arrasta desde 2022. Segundo o movimento, a Casa demorou a tomar as devidas providências diante da gravidade das denúncias.

Para falar sobre esse assunto, o Jornal Tambor de quarta-feira (08/05) entrevistou Claudia Durans e Mary Ferreira.

Claudia é assistente social, professora da UFMA, mestra e doutora em Serviço Social, militante do Movimento Mulheres em Luta (MML) e do PSTU.

Mary é professora e pesquisadora da UFMA, doutora em Sociologia e integrante da Coordenação do Fórum Maranhense de Mulheres.

(Veja abaixo a edição completa do Jornal Tambor, com a entrevista de Claudia Durans e Mary Ferreira)

De acordo com Mary foram formalizadas cinco denúncias contra Domingos Paz, pelos crimes de assédio sexual, estupro de vulnerável e ameaça.

Segundo a coordenadora do Fórum Maranhense de Mulheres, a Câmara Municipal, presidida pelo vereador Paulo Victor (PSB), deveria ter se posicionado desde da primeira acusação contra o parlamentar, há dois anos.

Para Claudia Durans esse caso não pode passar impune. Ela reforçou que os movimentos de mulheres e a sociedade farão ato a favor da cassação do vereador Domingos Paz, em frente à Câmara Municipal, nesta quinta-feira (09/05), às 13h.

“Nós queremos apuração, cassação caso seja comprovado. E que haja reparação para as vítimas, que em geral são jovens em situação de vulnerabilidade social”, completou a militante.

(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Claudia Durans e Mary Ferreira)

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