Emissora comunitária da Baixada Maranhense grava e armazena sambas imortais das brincadeiras de rua dos carnavais das décadas de 1950 a 1980
Foto: Raimundo Balby, Nilson Nabate e Carlos de Manequinho: guardiões da memória do carnaval penalvense
Enquanto em São Luís o Carnaval está cada vez mais “baiano”, na cidade maranhense de Penalva a rádio comunitária Tarumã 87,9 FM tem programas especiais da cultura popular valorizando a produção cultural e os artistas locais.
Desde setembro de 2023, a iniciativa reúne compositores, cantores e músicos apaixonados pela cultura popular para registrar os sambas que marcaram época no Carnaval de rua das décadas passadas em Penalva.
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O programa especial chamado “Lembranças do Carnaval de Rua” vai ao ar aos sábados e domingos, a partir das 9 horas, com apresentação do radialista Nilson Nabate.
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Entre os blocos memoráveis que tiveram seus sambas gravados estão Fala Mangueira e Boêmios. Eles já foram extintos, mas estão vivos na caixa de recordações da Tarumã FM.
Ainda em plena atividade carnavalesca os blocos Pau d’Água, Vocalista Tropical, Beira Mar do Samba, Magníficos do Samba e a escola Bloco do Sarrapilha são sempre tocados na 87,9 FM.
Clique aqui para ouvir a Tarumã FM.
A Tarumã FM é uma referência em toda a Baixada Maranhense no trabalho de valorização e difusão da musicalidade produzida tanto por sambistas de carnaval quanto pelos cantadores de bumba meu boi.
As toadas dos festejos juninos sempre ganham destaque na programação da emissora há mais de 20 anos. As grandes composições do Carnaval também são valorizadas na 87,9 FM.
“O lixo comercial chegou, mas somos a resistência. Tocamos músicas atuais, mas a veia principal do programa é voltada para o carnaval de rua, os antigos blocos carnavalescos. A história de Penalva circula em torno do Carnaval”, explica Nabate.
6 respostas em “Rádio Tarumã faz salvaguarda dos blocos tradicionais de Penalva”
Fantástica e necessária iniciativa.
Além de valorizar nossa cultura , o registro é fundamental para que muito dela não se perca .
Isso mesmo. E que trabalho fantástico que só uma rádio comunitária verdadeira é capaz de elaborar.
Só uma ressalva: esse resgate vai dá década de 1950 até os dias atuais.
Obrigado, vou corrigir.
Esse trabalho merece muitos aplausos meus parabéns.
Merece mesmo amplo reconhecimento público.