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Hoje! Felipe Camarão (PT) lança pré-candidatura ao Governo do Maranhão

Aguardado com muita expectativa, o ato de lançamento da pré-candidatura de Felipe Camarão é o principal fato político da semana e tem potencial para mexer no tabuleiro da sucessão do governador Flávio Dino

Petistas, simpatizantes, apoiadores e observadores do cenário político de todas as regiões do estado mobilizam-se para participar do evento denominado “Avante, Maranhão” nesta quinta-feira (4), a partir das 18h, no Residencial Recepções, localizado na Av. Mário Andreazza, 26, Olho D’água.

O pré-candidato vem se movimentando nos bastidores do PT com amplo apoio da militância e da maioria dos dirigentes petistas, dialogando também com vários partidos para ampliar a sua base. Além disso, Camarão afirma sistematicamente que quer ser o candidato de Lula (PT) e do governador Flávio Dino (PSB).

Ex-filiado ao Democratas, Camarão ingressou recentemente no PT. Ele foi secretário de Administração e atualmente comanda a pasta da Educação no Governo do Maranhão, responsável pela condução de várias ações e políticas públicas implantadas na gestão Flávio Dino, com destaque para a Escola Digna, quem vem substituindo os antigos “colégios” de taipa e palha por prédios com instalações modernas e confortáveis em áreas pobres de várias regiões do estado.

O ingresso de Felipe Camarão no PT e a pré-candidatura ao governo entusiasmam a militância, parlamentares, dirigentes, gestores estaduais e municipais e simpatizantes, demonstrando potencial para atrair outros atores políticos fora do espectro petista.

Outrora marcado por fortes disputas internas, o PT do Maranhão está majoritariamente engajado na construção da candidatura própria para disputar o Governo do Estado, deixando de ser linha auxiliar de outras legendas para assumir protagonismo político e eleitoral.

Diretórios petistas já se mobilizam para organizar atividades em diversas cidades com vistas a potencializar o nome do pré-candidato nas sedes dos municípios e nas áreas rurais.

A depender do ato desta quinta-feira e dos próximos passos, Felipe Camarão marcha para unir o PT em torno da candidatura própria ao Governo do Maranhão e criar as condições objetivas para, em primeiro lugar, obter o aval de Lula, passo decisivo para alcançar a condição se ser o preferido do governador Flávio Dino na sucessão do Palácio dos Leões.

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Riqueza e diversidade marcam “Karawara”, novo disco de Rommel

Álbum será disponibilizado dia 5 de novembro nas plataformas de streaming e sai pela Biscoito Fino

Por Zema Ribeiro*

Ao longo dos últimos meses o cantor e compositor Rommel antecipou aperitivos de seu novo disco, “Karawara”, que será disponibilizado nas plataformas de streaming no próximo dia 5 de novembro (sexta-feira). O álbum sai pela gravadora Biscoito Fino.

Maranhense de São Luís, radicado no Canadá, Rommel não perdeu um pingo de brasilidade. Seu novo disco, cantado em português, espanhol, francês e inglês, é também marcado pela diversidade rítmica que é sinônimo de música popular brasileira.

A expressão em tupi que dá título ao disco refere-se aos espíritos da floresta e é também uma homenagem aos povos indígenas do mundo, e sua história de luta por direitos humanos básicos e reconhecimento. Nos singles e videoclipes que o artista disponibilizou até aqui, além da pluralidade melódica, o trabalho é marcado também pelo passeio por vários assuntos urgentes: “Karawara” é, com o perdão do clichê, um disco para dançar e pensar.

O sagrado dos terreiros das religiões de matriz africana, o combate ao racismo, as belezas naturais de São Luís e Montreal, a degradação ambiental (que tem arrancado povos e espíritos das florestas de seu habitat natural), a celebração da ancestralidade, através da reverência a grandes mestres comparecem ao temário de “Karawara”.

Um time de músicos de primeira grandeza, entre brasileiros e canadenses acompanha Rommel (voz, violão e guitarra) ao longo das 13 faixas autorais, que ele assina sozinho ou em parceria. Destacamos a banda base: André Galamba (baixo, guitarra e violão), Aquiles Melo (bateria), Carlos Bala (bateria), Dark Brandão (percussão), David Ryshpan (teclados), Debson Silva (trombone), Erivan Duarte (baixo), Márcio Oliveira (trompete), Parrô Mello (saxofone e arranjos de metais), Paulo Bottas (teclados) e Vovô Saramanda (percussão, arranjos e efeitos). A produção musical é de Rommel e Rafael Cunha França.

“Karawara” terá show de lançamento online dia 6 de novembro (sexta-feira), com transmissão pelo canal Rommel Music no youtube. A apresentação acontece às 21h (horário de Brasília).

Videoclipe – A faixa-título do novo disco de Rommel também vai ganhar videoclipe, que será lançado em novembro, após o disco. O clipe de “Karawara” foi rodado no Xingu, bebendo diretamente na fonte ancestral de que se alimenta o disco e a obra de Rommel como um todo. O videoclipe é dirigido por Takumã Kiukuro, cineasta indígena, da aldeia que lhe dá o sobrenome, atualmente residindo na aldeia Ipatsé, no Parque Nacional do Xingu, e Caio Lazaneo.

A música poderosa de Rommel aliada a imagens orgânicas – indígenas captados por seus irmãos – garante ao espectador um mergulho profundo na ancestralidade tão cara ao artista e/m sua coerente trajetória. Kiukuro teve filmes premiados nos festivais de Gramado e Brasília, dois dos mais importantes do país, e no Presence Autochtone de Terres em Vues, em Montreal. Lazaneo tem mestrado e doutorado em Ciências da Comunicação (ECA/USP) e teve seu curta-metragem “Ressuscita-me” premiado na categoria Super Filme do Festival Internacional de Cinema Super8 de Curitiba, em 2017.

Serviço

“Karawara”, novo disco de Rommel. Nas plataformas de streaming no dia 5 de novembro (sexta-feira).

Show virtual de lançamento dia 6, no canal Rommel Music no youtube.

O videoclipe da faixa-título será disponibilizado ainda em novembro.

*Zema Ribeiro é jornalista. Escreve no Farofafá e apresenta, aos sábados, na Rádio Timbira AM, o Balaio Cultural

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Finados! Mortes e violências no campo refletem a velha estrutura agrária no Maranhão

Veneno do agronegócio, grilagem, efeitos nocivos da mineração e pistolagem contra trabalhadores(as) rurais, povos e comunidades tradicionais ainda terão controle?

Na noite de 29 de outubro de 2021 (sexta-feira), por voltas das 19h, dois pistoleiros mataram o camponês João de Deus Moreira Rodrigues, conhecido como “Cozinhado”, de 51 anos de idade. O crime ocorreu em frente à sua residência, no povoado Santo Antônio, zona rural de Arari, na Baixada Maranhense.

A vítima estava marcada para morrer, assim como outros casos de trabalhadores(as) rurais, líderes comunitários, sindicalistas e agentes de pastoral executados no Maranhão ao longo dos últimos anos. Trata-se de um cenário de violência típico da velha estrutura oligárquica que persevera no campo.

Os fazendeiros tradicionais, grileiros, a mineração e o agronegócio agem de diversas formas violentas. O veneno despejado pelos aviões sobre as lavouras de soja alcança as grandes fazendas de monocultura e, “por tabela”, os vizinhos agricultores familiares acuados nas margens dos latifúndios.

Pode-se interpretar a pulverização venenosa como acidente de percurso ou intimidação propositada para coagir os camponeses a saírem dos seus territórios.

Os tratores avançam sobre o cerrado maranhense na expansão da fronteira do agronegócio atropelando as leis ambientais, o direito dos povos aos seus territórios e tudo que tiver pela frente, inclusive as pessoas!

Tratores também são utilizados para ameaçar, intimidar e destruir os bens dos povos e comunidades tradicionais.

Se o veneno e os tratores não são suficientes para alcançar os objetivos, entra em cena a pistolagem. Matar, no sentido de eliminar um eventual obstáculo, provoca o efeito direto. É a tática do choque e pavor.

São inegáveis os avanços do governo Flávio Dino ao longo de dois mandatos (a concluir) em diversos setores. O Maranhão melhorou nas áreas de educação, saúde, intraestrutura, políticas assistenciais em geral, nas medidas efetivas de combate à pandemia Covid19, na política de encarceramento e na visão de que governo não é meio de enriquecimento pessoal dos gestores do dinheiro público.

Quem não lembra as cabeças decepadas durante as rebeliões do antigo presídio de Pedrinhas?! Hoje, naquele local, os internos do Complexo Penitenciário estão incluídos em programas de recuperação e futura inserção na vida fora da cadeia.

No cenário nacional, a postura do governador enfrentando o golpe de 2016 (impeachment da presidenta Dilma Roussef), a denúncia da condenação sem provas do ex-presidente Lula e o combate ao bolsonarismo evidenciam um político sintonizado no campo da democracia.

No entanto, se avançou nos temas da urbanidade, o Maranhão ainda mantém intocada a antiga estrutura agrária opressora, que se manifesta no avanço da violência contra os(as) camponeses, quilombolas, indígenas, extrativistas e moradores ancestrais.

Para ser justo na análise, parte da violência generalizada é culpa da necropolítica diretamente vinculada ao bolsonarismo e todos os seus efeitos maléficos.

Mas a outra fatia da responsabilidade é dos gestores, da Justiça e dos parlamentares estaduais. Falta mais vontade política para estabelecer critérios sustentáveis na concessão das licenças ambientais, fiscalizar o uso racional dos recursos públicos, atuar rigorosamente contra as quadrilhas de assassinos do campo, agir acelerado nas investigações para apurar os crimes e punir os responsáveis, criar e cumprir leis eficazes sobre delitos ambientais e violência no campo, entre outras medidas.

É preciso criar uma força tarefa dos três poderes do Maranhão para combater a tragédia no campo. Alguém precisa conter essa barbárie.

Imagem destacada / Vitor Flynn / BBC BRASIL

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Sim, senhor “mito”!

A contradição é um dos combustíveis do fascismo.

Bolsonaristas sempre odiaram os programas sociais tipo Bolsa Família. Segundo eles, era esmola para os pobres e/ou compra de voto.

Agora, os mesmos bolsonaristas aplaudem o Auxílio Brasil, de 400 reais, válido só até o ano eleitoral de 2022.

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Abraji repudia agressão a jornalistas brasileiros em Roma

Neste domingo (31.out.2021), ao menos cinco equipes de reportagem foram agredidas durante a cobertura de um dos passeios do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em Roma, na Itália, onde esteve para participar da reunião do G20. Segundo relato do colunista do UOL, Jamil Chade, o episódio de violência começou antes mesmo da aparição de Bolsonaro, com uma produtora da Globo sendo intimidada por pessoas que aguardavam o presidente, e a repórter da Folha de S.Paulo, Ana Estela de Sousa Pinto, sendo empurrada de forma violenta por um segurança. 

Jair Bolsonaro retornava para o centro de Roma, quando decidiu se encontrar com apoiadores nas proximidades da embaixada brasileira. Após um breve discurso do presidente, diversos outros jornalistas também foram empurrados e agredidos por profissionais que faziam a segurança no local.

Ainda segundo o relato do colunista do UOL, minutos depois de o presidente deixar a embaixada, uma equipe de reportagem da GloboNews foi agredida por um segurança. O correspondente Leonardo Monteiro foi empurrado e recebeu um soco no estômago, no momento em que perguntou o porquê de o presidente não ter participado de alguns eventos do G20. De acordo com o G1, Monteiro também foi tratado com hostilidade por Bolsonaro. Ao tentar registrar a violência, Jamil Chade foi empurrado e agarrado pelo braço, além de ter o celular apreendido e jogado na rua.

A Folha de S.Paulo também tentou gravar a agressão, mas, segundo esta matéria da enviada especial, outro agente teria tentado arrancar o celular da repórter e a ameaçado. No relato da jornalista, entre as vítimas, estaria ainda uma equipe da BBC Brasil. 

Ao questionar Bolsonaro sobre por que ele não participaria da Cúpula do Clima (Cop-26), em Glasgow, na Escócia, Jamil Chade ouviu em resposta: “Não te devo satisfação”. Acostumado a cobrir visitas de presidentes do Brasil ao exterior, o repórter afirmou nunca haver passado por situação semelhante. “É patético o fato de a imprensa ser agredida na cobertura de um presidente em Roma para o G20, em um domingo à tarde”.

A Abraji repudia mais esse ataque à imprensa envolvendo a maior autoridade do país. Ao não condenar atos violentos de seus seguranças e apoiadores a jornalistas que tão somente estão cumprindo seu dever de informar, o presidente da República incentiva mais ataques do gênero, em uma escalada perigosa e que pode se revelar fatal.

Atacar o mensageiro é uma prática recorrente do governo Bolsonaro que, assim como qualquer outra administração, está sujeito ao escrutínio público. É dever da imprensa informar à sociedade atos do poder público, incluindo viagens do presidente no exercício do mandato. E a sociedade, por meio do art 5º da Constituição, inciso XIV, tem o direito do acesso à informação garantido.

Diretoria da Abraji, 31 de outubro de 2021

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Byung Chul-Han: trabalho, liberdade e escravidão na era digital

Filósofo bastante visitado na atualidade, o sul-coreano Byung Chul-Han vem chamando atenção com os seus escritos sobre a relação entre o ser humano e os dispositivos tecnológicos.

Em várias obras publicadas pela editora Vozes, o escritor expõe as contradições entre liberdade e escravidão no contexto da era digital.

Para algumas profissões necessariamente vinculadas ao mundo tech, o prometido ócio ou a economia de tempo está revelando o inverso; ou seja, a suposta liberdade escraviza.

Byung-Chul Han fez doutorado em Friburgo (Alemanha), em 1994, com uma tese sobre Martin Heidegger. Atualmente é professor da Universidade de Artes de Berlim. Ele estudou Filosofia na Universidade de Friburgo e Literatura Alemã e Teologia na Universidade de Munique.

Na obra “No enxame: perspectivas do digital” o autor faz associações entre o tempo dedicado ao trabalho como uma forma de coação da lógica capitalista contemporânea.

Segundo Byung Chul-Han, na fase das máquinas industriais o trabalho pressupunha um lugar para onde nos deslocávamos e exercíamos as atividades laborais.

Na era digital o trabalho otimizado pelos dispositivos móveis é intermitente e está em qualquer lugar, inclusive no sono.

“Hoje somos, de fato, livres das máquinas da época industrial, que nos escravizavam e nos exploravam, mas os aparatos digitais produzem uma nova coação, uma nova exploração. Eles nos exploram ainda mais eficientemente na medida em que eles, por causa de sua mobilidade, transformaram todo lugar em local de trabalho e todo o tempo em tempo de trabalho. A liberdade da mobilidade se inverte na coação fatal de ter de trabalhar em todo lugar”

Veja abaixo mais excertos do livro “No enxame: perspectivas do digital” (Vozes, 2018, p. 64-65)

O imperativo neoliberal do desempenho transforma o tempo em tempo de trabalho. Ele totaliza o tempo de trabalho. A pausa é apenas uma fase do tempo de trabalho. Hoje não temos nenhum outro tempo senão o tempo do trabalho. Assim, o trazemos não apenas para as [nossas] férias, mas também para o [nosso] sono. Por isso dormimos inquietos hoje. Os sujeitos do desempenho esgotados adormecem do mesmo modo com que uma perna adormece. Também o relaxamento não é mais do que uma modalidade do trabalho na medida em que ela serve para a regeneração da força de trabalho. A recuperação não é o outro do trabalho, mas sim o seu produto. Também o assim chamado desaceleramento não pode gerar um outro tempo. Ele é, igualmente, uma conseqüência, um reflexo do tempo de trabalho acelerado. Ele apenas diminui a velocidade do tempo de trabalho, em vez de transformá-lo em um outro tempo.

Hoje somos, de fato, livres das máquinas da época industrial, que nos escravizavam e nos exploravam, mas os aparatos digitais produzem uma nova coação, uma nova exploração. Eles nos exploram ainda mais eficientemente na medida em que eles, por causa de sua mobilidade, transformaram todo lugar em local de trabalho e todo o tempo em tempo de trabalho. A liberdade da mobilidade se inverte na coação fatal de ter de trabalhar em todo lugar. Na era das máquinas, o trabalho, simplesmente por causa da imobilidade das máquinas, era delimitável em relação ao não trabalho. O local de trabalho, ao qual era preciso se dirigir por conta própria, se deixava separar claramente dos espaços de não trabalho. Hoje essa delimitação é completamente suprimida em algumas profissões. O aparato digital torna o próprio trabalho móvel. Todos carregam o trabalho consigo como um depósito de trabalho. Assim não podemos mais escapar do trabalho. Dos smartfones, que prometem mais liberdade, parte uma coação fatal, a saber, uma coação da comunicação. Com isso se tem uma relação quase obssessiva, compulsória [zwanghaft] com o aparato digital. Também aqui a liberdade se inverte em coação. As redes sociais fortalecem enormemente essa pressão de comunicação. Ela resulta, em última instância, da lógica do capital. Mais comunicação significa mais capital. A circulação acelerada de comunicação e informação leva à circulação acelerada de capital.

Imagem destacada / Cena do filme “Tempos modernos”, de Charles Chaplin. EUA, 1936

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Vem aí “Festival de Rock no Maranhão”

A Fanzine Produções e a NJ Entretenimento produzem o primeiro “Festival de Rock no Maranhão” após quase dois longos anos de pandemia!

E para esse ressurgimento de shows de rock em São Luís foi preparado um line up a altura que o marco histórico exige. Com datas disputadas com todo o Brasil, a produção traz pela primeira vez à ilha rebelde ninguém menos do que o Masterchef Henrique Fogaça no comando da banda de hardcore Oitão.

E tem mais! A dupla da banda Angra Fabio Lione e Marcelo Barbosa, a lendária banda carioca Azul Limão com 40 anos de estrada e clássicos marcantes do heavy metal nacional, Ação Direta e os seus 30 anos de resistência no punk rock, o peso de décadas do Mutilator e sua referência no metal pesado nacional.

Vai rolar também Megahertz e os seus 35 anos do melhor thrash metal nordestino, Corja direto de Fortaleza despejando toda a fúria e empoderamento da mulher no palco e nove bandas maranhenses que vão mostrar a força da cena local: Basttardz, Serial Killer, Comportamento Estranho, Unblooded, Purpura Ink, Gods of Rage, Fome, Deep Hatred e Humanrise prometem abalar os alicerces do Ceprama no coração do Centro Histórico de São Luís.

O QUE?

Manifesto Rock São Luís  

Local: Ceprama  

Data: 13 e 14 de novembro de 2021  

Horário: 15 horas  

INGRESSOS  

Ingresso solidário por dia R$ 30,00 + 1kg de Alimento  

Passaporte solidário 2 dias R$ 50,00 + 1kg de Alimento  

Pontos de Venda  

Bilheteria Digital (Loja Shopping Rio Anil, Shopping da Ilha, Aplicativo BD e site oficial da Bilheteria Digital)  

Loja CD Rock Galeria La Ravardiere na rua do Passeio – Centro  

Gallery Tatto – Shoping da Ilha, Rio Anil Shopping  

Site: https://www.bilheteriadigital.com/manifesto-rock-festival-13-de-novembro  

PARA ENTRAR ENTRAR CONTATO  

Cíntia Pessoa (Assessoria) (98) 98852-9395  

Natanael Jr. (Produtor) (98) 99194-4423  

André Nadler (Produtor) (98) 9192- 6461  

E-mail: producaofanzine@hotmail.com  

Redes Sociais: @fanzineproducoes  

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Relíquias de Alcântara: Poços dos Frades e Poço do Dinheiro fazem “milagre” na falta d’água

Nos meses de agosto e setembro de 2021, a cidade de Alcântara, no Maranhão, passou por uma grave crise no abastecimento de água. As torneiras secaram por mais de 45 dias. Nesse período, a população recorreu aos velhos poços e fontes espalhados pela cidade, alguns abandonados e outros ainda “vivos” e minando água de ótima qualidade.

Veja os detalhes no vídeo. Imagens e edição: Marizélia Ribeiro.

Luís Moraes: “a natureza manda”

Três poços estão localizados na quinta pertencente aos familiares de Luís Morares. Conversamos com ele para conhecer alguns detalhes da riqueza cultural e ambiental da cidade.

Reza a lenda que um dos poços era utilizado para guardar dinheiro e ouro das famílias ricas de Alcântara.

Foto destacada: Marizélia Ribeiro

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PT e Psol dialogam sobre aliança no projeto de Felipe Camarão ao Governo do Maranhão

Representantes das duas legendas fizeram a primeira rodada de conversação visando construir uma frente para disputar a sucessão do governador Flávio Dino (PSB).

“Avaliamos como muito positiva a reunião. Definimos que vamos continuar o diálogo e que a construção da frente democrática e popular aqui no estado é o mais importante que temos em comum”, avaliou o presidente do diretório estadual do Psol, Enilton Rodrigues.

A reunião com a direção estadual do PT e o pré-candidato a governador, Felipe Camarão, contou com a presença de 64% da direção estadual psolista, com a participação de Aline Varão, Valdeny Barros, Nonnato Masson e Ana Paula, além do próprio presidente estadual da legenda.

Pelo PT, participaram os secretários de estado de Cultura, Anderson Lindoso; de Agricultura (Sagrima), Luiz Henrique Lula da Silva; e de Direitos Humanos (Sedihpop), Chico Gonçalves, além do deputado estadual Zé Inácio e do vice-presidente estadual do PT, Francimar Melo.

“Vamos continuar dialogando com esse campo político e até o fim deste ano vamos realizar nossa conferência eleitoral e definir nossa tática, se teremos candidatura própria ou vamos apoiar um nome do campo popular”, finalizou Enilton Rodigues.

A aproximação entre PT e PSOL tem aval dos comandos nacionais dos dois partidos e harmonia com a pré-candidatura de Lula à Presidência da República.

O pré-candidato do PT, Felipe Camarão, é o atual Secretário de Educação do Governo do Maranhão e seria uma carta a ser jogada por Flávio Dino no futuro.

Na atual fotografia da conjuntura, o governador está inclinado a apoiar o seu vice, o tucano Carlos Brandão.

Se vingar, a aliança do PT com o Psol pode ser batizada de “coligação Camarão seco”. Uma delícia para acompanhar juçara com farinha.

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A antepenúltima cartada eleitoral de Jair Bolsonaro

O governo sem presidente, ou vice-versa, está chegando ao fim provocando o maior caos econômico, político e cultural de toda a História do Brasil.

A um ano da eleição de 2022, Jair Bolsonaro anuncia o fim do Bolsa Família e a criação do Auxílio Brasil, com valor de R$ 400,00 para famílias carentes.

Os bolsonaristas sempre odiaram os programas sociais de inclusão da pobreza nas políticas públicas.

Eles destilam um ódio especial contra o Bolsa Família, que acusam de ser “esmola para os miseráveis”, “auxílio pinga”, “bolsa farelo”, “compra de voto dos pobres”, entre tantos outros insultos.

Mas, esses mesmos bolsonaristas agora aplaudem o Auxílio Brasil, elogiam o presidente e defendem ardorosamente o valor de R$ 400,00 para o novo programa de transferência de renda.

Os traços fascistas do bolsonarismo incorporam uma característica fundamental do líder e dos seus seguidores: a constante mudança de opinião e a fidelidade permanente em qualquer circunstância.

Assim, quem odiava o Bolsa Famíla agora aplaude o Auxílio Brasil.

O governo sem presidente e o “mito” candidato à reeleição em 2022 dão a antepenúltima cartada na tentativa de reconduzir Jair Bolsonaro ao Palácio do Planalto.

Eles esperam reverter o gigantesco desgaste na popularidade do ex-capitão com a injeção de R$ 400,00 em milhares de famílias vitimadas pela fome e o desemprego.

Durante os momentos mais críticos da pandemia, a equipe econômica e o ex-capitão dificultaram de todas as formas a aprovação do auxílio emergencial para salvar vidas.

Mas agora, ladeira abaixo nas pesquisas, Jair Bolsonaro e Paulo Guedes apelam a um programa eleitoreiro, tentativa desesperada e irresponsável de remendar os trapos do desgoverno até o dia da eleição de 2022.

A irresponsabilidade fica por conta do furo no teto de gastos, regra tão sagrada para o ministro da Economia Paulo Guedes. O Auxílio Brasil terá conseqüências graves no futuro, mas nem o Posto Ipirante nem Bolsonaro estão preocupados com absolutamente nada.

Esta antepenúltima cartada – o Auxílio Brasil – já está anunciada.

Se não tiver o sucesso eleitoral esperado e Jair Bolsonaro perder a disputa de 2022 a última cartada nós também já sabemos qual será – a negação da urna eletrônica.

O bolsonarismo insano deve atiçar os seus fanáticos seguidores para uma rotunda patacoada que pode ser a tentativa de invasão do Congresso Nacional ou do STF, à imagem e semelhança da usurpação do Capitólio, nos Estados Unidos, protagonizado pelo então candidato derrotado Donald Trump.

Dos três últimos atos do fim de mandato, dois já são conhecidos.

A antepenúltima cartada é o Auxílio Brasil.

A última será alguma ação tresloucada em Brasília.

Falta saber qual será a penúltima. Tomara que o ex-capitão crie um fato novo e desista da reeleição.