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PT do Maranhão terá novo presidente: sai Augusto Lobato e entra Francimar Melo

O vice-presidente do PT Maranhão, Francimar Melo, assume nesta segunda-feira (3 de janeiro) a presidência da sigla, substituindo o então titular Augusto Lobato. A cerimônia de posse será realizada no Diretório Estadual do Partido, localizado no bairro Cohafuma, a partir das 17h, com uma entrevista coletiva.

Estarão presentes na solenidade presidentes dos diretórios maranhenses, vereadores(as), prefeitos, vice-prefeitos, membros do Diretório Estadual, da Direção Executiva e lideranças nacionais do PT.

Além do ato presencial, a direção do partido decidiu também disponibilizar um link simultâneo de acesso na plataforma Zoom, para que os participantes possam acompanhar a cerimônia virtualmente.

Quem é Francimar Melo?

Natural do município de Dom Pedro, Francimar Melo iniciou sua trajetória política atuando como militante social em zonas rurais e áreas quilombolas, onde assessorava organizações de quebradeiras de côco no âmbito associativista e cooperativista.

Já no Partido dos Trabalhadores, exerceu o cargo de presidente do PT de Dom Pedro por dois mandatos, nos períodos de 2005 a 2009 e 2010 a 2013.

Em 2014, atuou como Secretário Estadual de Organização do PT e foi Coordenador Estadual do GTE – Grupo de Trabalho Eleitoral. Já em 2016, coordenou no Maranhão a campanha da candidata à Presidência da República Dilma Roussef.

Entre os anos de 2018 e 2020, foi vice-presidente da Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB). Após deixar a MOB, passou a ocupar assessoria especial na Secretaria de Estado de Articulação Política (Secap).

Posteriormente, já vice-presidente do PT, trabalhou na coordenação executiva da caravana “Lula Livre, Brasil Livre”, uma iniciativa formada pela militância, por dirigentes nacionais e estaduais e demais lideranças, que percorreu os municípios do Maranhão levando informação à população, debatendo a atual conjuntura política e espalhando as propostas do ex-presidente Lula, pré-candidato às eleições de 2022.

Francimar Melo chega à direção do PT no Maranhão priorizando o fortalecimento efetivo da legenda, adotando estratégias que visem à ampliação das bancadas estadual e federal, bem como discussões sobre a federação e desdobramentos futuros.

SERVIÇO

O quê: Cerimônia de Posse do Presidente do PT Maranhão.

Quando: 3 de janeiro de 2022.

Onde: Sede do Diretório Estadual do PT, localizada na Av. da Universidade, n° 08 — Cohafuma, São Luís.

Horário: 17h.

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Manchetes desejadas em 2022

As notícias que eu gostaria de anunciar no Blog do Ed Wilson nesse ano:

“Lula vence Bolsonaro no primeiro turno”

“Bancada bolsonarista sofre redução em 50% no Congresso Nacional”

“Filhos políticos da família Bolsonaro não conseguem a reeleição”

“Cobertura vacinal atinge o maior índice no Brasil, em janeiro”

“Governo do Maranhão abre diálogo com a sociedade sobre a concessão de licenças ambientais”

“Caem os indicadores da violência no campo no Maranhão”

“Prefeitura de São Luís faz ampla divulgação das audiências públicas para debater a revisão do Plano Diretor”

“Polícia Federal deflagra megaoperação contra a agiotagem nas prefeituras do Maranhão”

“Ministério Público obriga a Prefeitura de São Luís a cumprir a Lei de Muros e Calçadas”

“CPI desvenda esquema de corrupção no sistema de transporte em São Luís”

“Após a conquista do Campeonato Maranhense, Moto Club sobe à série C do Brasileiro”

“Flamengo ganha a Libertadores e vai disputar novamente o título de Campeão do Mundo”

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Tempo de virada…

Faltam poucas horas para entrarmos no ano da maior e mais importante batalha do Brasil recente: derrotar o fascismo!
#ForaBolsonaroGenocida

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Existe alguma coerência e sinceridade em Jair Bolsonaro?

Todo o processo de chegada do ex-capitão à Presidência da República foi marcada pelo fenômeno da desinformação ou “fake news”.

Mentiras de todos os naipes inundaram a disputa eleitoral a partir de uma conexão internacional para a destruição da democracia no Brasil.

E a falsidade segue cavalgando, montada na besta fera da antipolítica.

Fora isso, é preciso sublinhar uma característica grotesca que fideliza o arquétipo da personagem Jair Bolsonaro ao seu público. Por incrível que pareça, ele é coerente em alguns aspectos.

O “mito” se manifesta na afirmação constante de um comportamento deletério em várias temáticas.

Ele mantém a sua posição racista, homofóbica, genocida e de desprezo à vida em todos os sentidos. Nesse contexto, o presidente é previsível.

Recentemente, o Brasil recusou a ajuda da Argentina para socorrer as vítimas das enchentes na Bahia.

Trata-se de mais uma atitude coerente de um tipo de pessoa que não carrega nenhum tipo de sentimento associado à solidariedade, mesmo diante da morte, da tragédia e da dor de tantas pessoas.

Nesse quesito – da indiferença à dor e à perda do outro – Jair Bolsonaro é coerente e verdadeiro.

Ele reafirma com ênfase o culto à violência e à morte. Tal comportamento, enaltecido pelo fanatismo, torna a figura do “mito” cada vez mais forte entre os seus seguidores fiéis em qualquer circunstância.

A sinceridade entre os seus iguais é uma forma de uni-los e manter acesa a chama da necropolítica.

Imagem destacada / Máscara utilizada no teatro grego / Fonte: https://br.depositphotos.com/

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Fapema reajusta valores das bolsas de pesquisadores em 25%

A partir de janeiro, os valores das bolsas pagas a pesquisadores da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema) terão reajuste de 25%. O anúncio feito nesta terça-feira (28) pelo governador Flávio Dino representa um progresso social com incentivo à ciência, tecnologia e inovação maranhense.

A Fapema é a segunda fundação estadual que fomenta a pesquisa e que mais investe, proporcionalmente, em ciência em todo o país: 68,86% do recurso público destinado para essa área no Maranhão é fruto do investimento do Governo do Estado, por meio da Fapema. Em 2020, a Fapema investiu R$ 41.000.000,00 em bolsas de mestrado e doutorado, além de diversos outros editais de auxílio à pesquisa.

O valor do reajuste de 25% nas bolsas permitirá que a prática científica no Maranhão seja feita com mais excelência. “Ao reajustar as bolsas avançamos em pesquisas importantes feitas diariamente por profissionais que se dedicam ao oficio da ciência, tecnologia e inovação. Precisamos ter olhar para o futuro focado no desenvolvimento intelectual e científico do Maranhão”, afirmou o governador Flávio Dino.

Para o diretor-presidente da Fapema, André Santos, o aumento do valor das bolsas veio num momento importante em que a ciência está desvalorizada no país. “A classe pesquisadora comemora com a visão do governador de que a ciência e tecnologia é essencial para o crescimento do estado e da atuação da pesquisa aplicada ao fortalecimento social e econômico do estado. Precisamos de iniciativas como esta que olham com olhos de futuro para o árduo trabalho do pesquisador cientifico”.

A professora doutora de Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) do Campus Caxias, Maria Claudene Barros, afirma que a Fapema permite que a prática científica do interior do Maranhão seja feita com excelência e ratifica a importância do reajuste. “Somos gratos por essa fundação cumprir seu papel no estado e o reajuste no valor da bolsa se torna um incentivo a mais para continuarmos este trabalho valoroso de pesquisa, pois o profissional desenvolverá sua pesquisa com mais otimismo, com mais confiança e qualidade, resultando em uma pesquisa de excelência”.

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O planeta Terra está ficando infértil e doente

Qual a relação entre um pequeno sítio na zona rural da ilha de São Luís, as enchentes na Bahia e os múltiplos desastres ambientais nos Estados Unidos?

Esses fatos estariam relacionados à hipótese Gaia, desenvolvida pelo cientista britânico James Lovelock, tomando de empréstimo a ilustração de Gaia, a deusa terra, na mitologia grega?

No povoado Canavieira, em São José de Ribamar, a safra de caju em 2021 foi atípica. Acostumados a colher generosas quantidades, ficamos minguados de um fruto tão importante na segurança alimentar e nutricional das comunidades rurais e para a mesa urbana.

A escassez de caju é um fenômeno isolado?

Não! Ela está direta ou indiretamente vinculada às profundas mudanças ambientais em todo o planeta.

Uma das relações é a tragédia das enchentes na Bahia. Outra diz respeito ao turbilhão de problemas em decorrência das mudanças climáticas nos Estados Unidos.

Quem só assiste a certos filmes hollywoodanos com xaropadas de euforia sobre o patriotismo e a meritocracia dos EUA, vendendo o pacote publicitário de uma suposta nação que deu certo, precisa ouvir esse episódio do podcast Café da Manhã, da Folha de São Paulo.

Dois repórteres percorreram os EUA da costa leste à oeste e explicam as sucessivas tragédias vividas pelos norte-americanos na atualidade: mortes e outras perdas materiais causadas por incêndios, enchentes, furacões…

A escassez de caju em Ribamar, a chuva devastadora na Bahia e o caos nos EUA estão relacionados à hipótese Gaia, desenvolvida ainda nos anos 1970 pelo cientista britânico James Lovelock.

Ele toma de empréstimo a mitologia grega, na qual Gaia é símbolo da criação, fertilidade, equilíbrio, natureza em harmonia e ordenamento do Caos. Ela incorpora ainda os sentidos da proteção, sendo uma cuidadora dos recursos naturais, dotados da capacidade de renovação e fecundação.

Baseado nessas referências, Lovelock idealiza a Terra como um organismo vivo, interligado em todos os seus biomas, de tal forma que a interferência predatória em um ponto do planeta terá repercussão na totalidade da matéria viva.

A metáfora aplica-se ao princípio de que os ecossistemas vivem em constante relação uns com os outros, sendo Gaia a regente do processo de equilíbrio, proteção e renovação dos recursos naturais.

Ocorre que Gaia está sendo implodida pelas contradições do capital…

Quanto maior a produção alimentos em larga escala (agronegócio), mais fome temos no mundo.

Fome esta causada pela concentração de terra e renda, políticas ultraliberais, mudanças climáticas e desastres ambientais: secas, queimadas e enchentes.

Tal concepção de “desenvolvimento” está tornando a vida inviável e jogando a humanidade para o Caos inicial.

Em decorrência desse modelo, o vertiginoso desequilíbrio no uso dos recursos naturais vem provocando mais catástrofes em larga escala, além da fome causada pela escassez de água, de terras agricultáveis e dos espaços para a criação dos animais de pequeno e médio porte.

A crise alimentar e nutricional tem vínculo direto com tudo isso.

Não só os corpos famélicos estão mais frágeis. A qualidade de vida dos seres humanos incluídos no capitalismo também é vitimada pelas enfermidades provocadas por agentes patogênicos cada vez mais resistentes às vacinas e outros medicamentos.

O planeta todo está doente, ferido, maltratado, instável, desprotegido…

A título de comparação, a cobertura vegetal da Terra é similar à pele humana.

Você já imaginou tendo a pele do seu corpo queimada, cortada e arrancada à força, como se todo o seu organismo fosse escalpelado?

É mais ou menos essa sensação que o planeta Terra, como organismo vivo, está experimentando.

O planeta torturado grita de dor e reage.

Catástrofes naturais sempre aconteceram.

No princípio era o som, bummmm!

Tudo começou com uma grande explosão, o Big Bang, dando origem à vida no Cosmos, abençoada pelo verbo – a voz de Deus!

Ao longo de sucessivas eras, as tragédias (explosões, terremotos, tsunamis, enchentes, incêndios etc) são constitutivas da formação do Universo.

A desordem do mundo foi ajustada pela deusa Gaia ou Terra, mãe de todas as divindades, uma das primeiras moradoras do monte Olimpo.

Gaia, a deusa Terra, veio ao mundo para por ordem no Caos.

Agora estamos diante de um novo Caos, provocado, não mais natural. A ação humana turbinada pelos interesses ultraliberais do capital está transformando Gaia em um organismo infértil e doente.

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Urbanização da praia do Bonfim será entregue dia 30 de dezembro

A orla marítima da Praia do Bonfim, conhecida como Prainha, foi completamente urbanizada pelo Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid). Localizada no Itaqui-Bacanga, a área é o novo ponto turístico da capital que será entregue no dia 30 de dezembro.

A obra orçada em R$ 6.941.713,91 contemplou a construção de calçadão, quiosques, área de caminhada, praça com playground, sistema de iluminação em LED, equipamentos de ginástica, quadra poliesportiva, píer e palco para eventos.

Para o secretário da Secid, Márcio Jerry, a urbanização da Praia do Bonfim é importante para incentivar as atividades turísticas e incrementar a economia da área Itaqui-Bacanga. “A urbanização na Praia do Bonfim vai dar uma nova paisagem para área que é naturalmente muito bonita e transformá-la em um novo cartão postal de São Luís. Era uma área desvalorizada e agora recebe toda uma estrutura com fonte luminosa, quadra, asfaltamento. Um espaço de integração familiar, uma excelente atração para os visitantes locais e nacionais, uma vez que a obra vai proporcionar aos moradores de inúmeros bairros, mais lazer, esporte e geração de trabalho e renda”, afirmou.

O líder comunitário Ivan Santiago disse que a obra era muito esperada pelos moradores. “É um momento histórico para toda a comunidade. Nunca tivemos um governo que olhasse para esse lado da cidade. Este espaço vai gerar emprego e renda, além de deixar tudo mais bonito para os visitantes”, afirmou.

Obra contemplou a construção de calçadão, quiosques, área de caminhada, praça com playground, equipamentos de ginástica, dentre outros espaços (foto: divulgação)
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Empório Social: uso e ocupação da praça como espaço da política

Nesse fim de ano de 2021 tive oportunidade de participar da quarta edição do projeto Empório Social da Praça das Árvores, realizado dia 18 de dezembro, no Cohatrac IV.

Eu tinha conhecimento do projeto apenas pelas redes sociais, mas ao ver de perto pude perceber a intensidade do evento.

Ao chegar à praça, deparei-me com atividades ambientais, ações de inclusão de pessoas com deficiência, feira de livros, exposições artísticas e de produtos e alimentos sustentáveis, bancas de experimentos sobre boas práticas pedagógicas, narrativas de empoderamento feminino, ações de educação sobre a temática GLBTTQUIA+, projetos de artes plásticas, quadrinhos e comunicação popular, tribuna livre, música, teatro, rodas de conversa, entre outras.

Como o próprio nome diz, empório é um grande armazém de secos e molhados, não exatamente das mercadorias normalmente transitáveis no fluxo do comércio.

A pegada do Empório Social é outra. Trata-se de uma frente de ações realizada por coletivos múltiplos, formado por pessoas atuantes nas suas áreas específicas de militância ou atividade laboral, mas conectadas pelo sentido de ocupação da praça como espaço da política, do exercício da cidadania.

Digo política grande, não necessariamente aquela vinculada aos momentos eleitorais.

Na quarta edição do evento aprendi muito com todos(as) os(as) realizadores(as), ativistas de várias causas, que transformam o Empório Social em um espaço de vida, cultura e resistência democrática.

A praça não é apenas um lugar de passagem, distração ou lazer. É um espaço para o encontro, a troca, o diálogo produtivo, a sustentabilidade, o conhecimento das diferentes práticas culturais e também de denúncia e reivindicação.

Usa-se a praça para o exercício dos direitos e dos deveres, incluídos aí os cuidados com a manutenção dos equipamentos de uso comum, porque todos(as) são beneficiários da conquista de um bem da cidade construído com recursos públicos e devolvido para o público.

Nas palavras dos organizadores, “o projeto empório social é uma iniciativa sociocultural que objetiva fortalecer o protagonismo da comunidade, difundir a cidadania e promover espaços sócio-pedagógicos que propiciem o lazer e a aprendizagem dos usuários da praça como um espaço público qualificado.”

Tendo como abrangência o território dos bairros Cohab e Cohatrac, as linhas de ação do Empório Social visam à “promoção da construção de uma cultura de integração coletiva comunitária, através de atividades que garantam direitos e cidadania. O projeto resgata o sentimento de pertença e o empoderamento da comunidade”, sintetiza a organização do evento realizado pelo Comitê Gestor da Praça das Árvores.

Durante o evento tive a oportunidade de lançar o livro “Vozes do Anjo: do alto-falante à Bacanga FM”.

Empório Social reúne diversas
experiências de resistência democrática
O livro “Vozes do Anjo” em sintonia com Dorian Azevedo
e Camilo Filho, organizadores do Empório Social

A quarta edição do Empório Social foi uma experiência incrível. A praça é do povo.

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O Natal é…

“𝐶𝑎𝑑𝑎 𝑣𝑒𝑧 𝑞𝑢𝑒 𝑑𝑢𝑎𝑠 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠 𝑠𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑒𝑛𝑑𝑒𝑚 𝑒 𝑠𝑒 𝑝𝑒𝑟𝑑𝑜𝑎𝑚,  𝑒́ 𝑁𝑎𝑡𝑎𝑙.


𝐶𝑎𝑑𝑎 𝑣𝑒𝑧 𝑞𝑢𝑒 𝑣𝑜𝑐𝑒̂ 𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 𝑝𝑎𝑐𝑖𝑒̂𝑛𝑐𝑖𝑎  𝑐𝑜𝑚 𝑞𝑢𝑒𝑚 𝑐𝑜𝑛𝑣𝑖𝑣𝑒, 𝑒́ 𝑁𝑎𝑡𝑎𝑙.

𝐶𝑎𝑑𝑎 𝑣𝑒𝑧 𝑞𝑢𝑒 𝑣𝑜𝑐𝑒̂ 𝑎𝑗𝑢𝑑𝑎 𝑢𝑚𝑎 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎, 𝑒́ 𝑁𝑎𝑡𝑎𝑙.

𝐶𝑎𝑑𝑎 𝑣𝑒𝑧 𝑞𝑢𝑒 𝑎𝑙𝑔𝑢𝑒́𝑚 𝑑𝑒𝑐𝑖𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑟  𝒉𝑜𝑛𝑒𝑠𝑡𝑜 𝑒𝑚 𝑡𝑢𝑑𝑜 𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑓𝑎𝑧,  𝑒́ 𝑁𝑎𝑡𝑎𝑙.

𝐶𝑎𝑑𝑎 𝑣𝑒𝑧 𝑞𝑢𝑒 𝑛𝑎𝑠𝑐𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑐𝑟𝑖𝑎𝑛𝑐̧𝑎, 𝑒́ 𝑁𝑎𝑡𝑎𝑙.

𝐶𝑎𝑑𝑎 𝑣𝑒𝑧 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑒 𝑟𝑒𝑠𝑝𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑒 𝑠𝑒 𝑎𝑢𝑥𝑖𝑙𝑖𝑎 𝑢𝑚 𝑖𝑑𝑜𝑠𝑜, 𝑒́ 𝑁𝑎𝑡𝑎𝑙.

𝐶𝑎𝑑𝑎 𝑣𝑒𝑧 𝑞𝑢𝑒 𝑑𝑢𝑎𝑠 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠 𝑠𝑒 𝑎𝑚𝑎𝑚 𝑐𝑜𝑚 𝑢𝑚 𝑎𝑚𝑜𝑟 𝑙𝑖𝑚𝑝𝑜, 𝑝𝑟𝑜𝑓𝑢𝑛𝑑𝑜 𝑒 𝑠𝑖𝑛𝑐𝑒𝑟𝑜, 𝑒́ 𝑁𝑎𝑡𝑎𝑙.

𝐶𝑎𝑑𝑎 𝑣𝑒𝑧 𝑞𝑢𝑒 𝑣𝑜𝑐𝑒̂ 𝑜𝑙𝒉𝑎𝑟 𝑎𝑙𝑔𝑢𝑒́𝑚 𝑐𝑜𝑚 𝑜𝑠 𝑜𝑙𝒉𝑜𝑠 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜, 𝑠𝑒𝑚 𝑗𝑢𝑙𝑔𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑜𝑢 𝑐𝑟𝑖́𝑡𝑖𝑐𝑎𝑠, 𝑒́ 𝑁𝑎𝑡𝑎𝑙.

𝐶𝑎𝑑𝑎 𝑣𝑒𝑧 𝑞𝑢𝑒 𝑎𝑙𝑔𝑢𝑒́𝑚 𝑠𝑜𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒 𝑒 𝑑𝑒𝑣𝑜𝑙𝑣𝑒 𝑑𝑖𝑔𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑎 𝑢𝑚 𝑎𝑛𝑖𝑚𝑎𝑙𝑧𝑖𝑛𝒉𝑜, 𝑒́ 𝑁𝑎𝑡𝑎𝑙.

𝐶𝑎𝑑𝑎 𝑣𝑒𝑧 𝑞𝑢𝑒 𝑣𝑐 𝑑𝑖𝑣𝑖𝑑𝑒 𝑜 𝑝𝑎̃𝑜  𝑑𝑎 𝑠𝑢𝑎 𝑚𝑒𝑠𝑎, 𝑒́ 𝑁𝑎𝑡𝑎𝑙.

𝐶𝑎𝑑𝑎 𝑣𝑒𝑧 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑒 𝑑𝑒𝑚𝑜𝑛𝑠𝑡𝑟𝑎 𝑎𝑚𝑜𝑟 𝑎𝑜 𝑝𝑟𝑜́𝑥𝑖𝑚𝑜, 𝑒́ 𝑁𝑎𝑡𝑎𝑙.

𝐶𝑎𝑑𝑎 𝑣𝑒𝑧 𝑞𝑢𝑒 𝑣𝑜𝑐𝑒̂ 𝑓𝑎𝑧 𝑢𝑚𝑎 𝑟𝑒𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎 𝑖́𝑛𝑡𝑖𝑚𝑎 𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑐𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑎𝑟 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑒𝑢́𝑑𝑜 𝑛𝑜𝑣𝑜 𝑎 𝑠𝑢𝑎 𝑣𝑖𝑑𝑎, 𝑒́ 𝑁𝑎𝑡𝑎𝑙.

𝑃orque 𝑁𝐴𝑇𝐴𝐿 𝑒́ a𝑚𝑜𝑟 𝑡𝑜𝑑𝑜 𝑑𝑖𝑎, p𝑎𝑧 𝑡𝑜𝑑𝑜 𝑑𝑖𝑎, g𝑒𝑛𝑒𝑟𝑜𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑡𝑜𝑑𝑜 𝑑𝑖𝑎, j𝑢𝑠𝑡𝑖𝑐̧𝑎 𝑡𝑜𝑑𝑜 𝑑𝑖𝑎, c𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑒𝑛𝑠𝑎̃𝑜 𝑡𝑜𝑑𝑜 𝑑𝑖𝑎, r𝑒𝑠𝑝𝑒𝑖𝑡𝑜 𝑡𝑜𝑑𝑜 𝑑𝑖𝑎, a𝑢𝑡𝑜𝑎𝑚𝑜𝑟 𝑡𝑜𝑑𝑜 𝑑𝑖𝑎, a𝑐̧𝑎̃𝑜  𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑡𝑜𝑑𝑜 𝑑𝑖𝑎, a𝑚𝑜𝑟 𝑎̀ 𝑣𝑖𝑑𝑎, 𝑡𝑜𝑑𝑜 𝑑𝑖𝑎.

𝐸 𝑒́ 𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑟 𝑑𝑒𝑠𝑠𝑎𝑠 𝑎𝑡𝑖𝑡𝑢𝑑𝑒𝑠 𝑞𝑢𝑒 n𝑎𝑠𝑐𝑒 𝑎 e𝑠𝑝𝑒𝑟𝑎𝑛𝑐̧𝑎, a a𝑙𝑒𝑔𝑟𝑖𝑎, a p𝑎𝑧.

𝑁𝑢𝑛𝑐𝑎 𝑠𝑒𝑟𝑎́ 𝑢𝑚 𝑣𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑁𝑎𝑡𝑎𝑙 𝑒𝑛𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑒𝑚𝑜𝑟𝑎𝑟𝑚𝑜𝑠 𝑎𝑝𝑒𝑛𝑎𝑠 01 𝑛𝑜𝑖𝑡𝑒 𝑐𝑜𝑚 𝑎𝑚𝑜𝑟 𝑒 𝑛𝑜𝑠 𝑒𝑠𝑞𝑢𝑒𝑐𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠 𝑒 𝑛𝑜𝑠 𝑑𝑒𝑠𝑟𝑒𝑠𝑝𝑒𝑖𝑡𝑎𝑟𝑚𝑜𝑠 𝑜 𝑟𝑒𝑠𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑎𝑛𝑜! 

𝑆𝑒𝑔𝑢𝑟𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑛𝑎̃𝑜 𝑒́ 𝑖𝑠𝑡𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝐽𝑒𝑠𝑢𝑠 𝑞𝑢𝑒𝑟 𝑑𝑒 𝑛𝑜́𝑠!

𝐸𝑛𝑡𝑎̃𝑜, 𝑓𝑎𝑐̧𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑢𝑚𝑎 𝑟𝑒𝑓𝑙𝑒𝑥𝑎̃𝑜 … 𝑞𝑢𝑒 𝑛𝑜𝑠𝑠𝑎 𝑣𝑖𝑑𝑎 𝑠𝑒𝑗𝑎 𝑢𝑚 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑁𝑎𝑡𝑎𝑙.”

Feliz Natal!

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Pão com Ovo mandou um beijo de feliz Natal

Ganhei hoje um dos melhores presentes.

Minha amiga Clarisse Milhomem mandou uma mensagem especial para mim.

É tanta gratidão…

Replico abaixo o artigo Pão com Ovo: a sátira do Brasil, que escrevi em 27 de outubro de 2020, por ocasião da peça “A convenção”.

Depois de “um feixe e uma carrada” de apresentações em praças públicas de 70 municípios do Maranhão, em teatros de São Luís, Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Salvador, Teresina e na Europa (Portugal), a comédia Pão com Ovo retornou ao palco em curta temporada com o espetáculo “A convenção”.

A derradeira apresentação desse período será realizada quarta-feira (28), no Oito Bar, ao ar livre, no hotel Blue Tree Towers.

Sucesso nos tablados e nas redes sociais, Pão com Ovo tem uma longa estrada percorrida na dramaturgia brasileira. O protagonismo decorre de vários fatores, entre eles muito estudo e trabalho para construir identidades junto ao público.

Um dos achados performáticos dos atores é a imersão nos falares do povo maranhense, frequentando os espaços onde os gestuais e os linguajares são capturados e transformados em texto dramático. Assim, as expressões regionais são facilmente reconhecidas pelo auditório, apanhadas no mergulho profundo na vida real.

Embora tenha o regionalismo como um dos pontos fortes, Pão com Ovo extrapola a cena local porque a arte é universal. Clarisse Milhomem (Cesar Boaes) está para a Península ou Leblon assim como Dijé (Adeílson Santos) emerge da área Itaqui-Bacanga ou da Baixada Fluminense.

Afinal, “coá, eu hein!”, “hum hum”, “hehem”, “tá”, “te toca”, “marminino”, “tô é tu” e outras dezenas de murmúrios e tiradas irônicas do maranhês são ditas de outras formas pelo povão Brasil afora.

No espetáculo “A convenção” a trama percorre um processo eleitoral com todos os vícios de uma disputa marcada pelo pragmatismo e clientelismo tão comuns no cenário político-partidário nacional.

Dijé e Clarisse Milhomem dividem a comédia, desta feita, com uma trupe de atores igualmente talentosos: Davyd Dias (Maçarico), Ricco Lima (Carlos Alberto Ferrari Milhomem), Marluce Emily (Iarde), Magno de Jesus (Mundica Fuçura), João Carvalho (Otávio Gabriel) e Dênia Correia (Jacierma).

Antes e depois do espetáculo o público saboreia o show especial da cantora Luciana Pinheiro.

Pão com Ovo foca no “conflito amigável” entre a socialite “Clarisse Milhomem” e a mulher guerreira de periferia: “Dijé”. Elas atritam porque são de classes sociais distintas, mas se abraçam nas suas diferenças, sem Clarisse incorporar o tom preconceituoso do tipo “eu odeio pobre”.

Quanto à retórica, vale ainda registrar alguns tons do discurso educativo da peça sobre a tolerância e respeito às diferenças de gênero e uma clara posição de combate à homofobia.

Não conto mais detalhes para evitar o spoiler e “estragar o prazer” de quem ainda não assistiu ao espetáculo.

Dou apenas uma dica. Depois da peça fique mais um pouco para apreciar o show de Luciana Pinheiro e, quem sabe, saborear as canjas maravilhosas de Dijé fazendo solo de jazz e rufando o som ancestral dos cantadores de bumba-meu-boi do Maranhão.

Eu vejo Pão com Ovo pensando nas tiradas teóricas de Jesus Martín-Barbero sobre as pulsações estéticas advindas do meio popular como práticas culturais de enfrentamento e resistência diante da arte cultuada nos espaços fechados e reservados a um público refinado, cult.

Em sua obra “Dos meios às mediações”, Martín-Barbero faz um apanhado das variadas pulsações do ambiente popular ressignificadas na dinâmica das transformações culturais. Os cegos violeiros, os pregoeiros das feiras livres, os cantores de rua, o teatro cara a cara nos palcos improvisados a céu aberto, as comédias animadas pelos urros e apupos da plateia exaltada e outras tantas modelagens estéticas dão vida à usina de emoções criativas não oficiais.

Todas essas ousadias de outrora vigoram no tempo presente quando um espetáculo de perfil popular vai aos grandes teatros do país.

Pão com Ovo tem um pouco de tudo isso e algo mais. Incorpora elementos da tragédia grega, do folhetim, da radionovela e da teledramaturgia contemporânea. Pão com Ovo é “Pão com (p)Ovo”.

A sofisticada elite intelectual de São Luís pode até não gostar do estilo popular, mas a maioria adora. Eu estou entre esses milhões de brasileiros encantados com as habilidades retóricas, os movimentos corporais e as elegantes interpretações sonoras da nossa tribo tupiniquim que um dia promete virar Paris.