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Abraji se une aos esforços para localizar jornalista inglês e indigenista desaparecidos no Amazonas

Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) se une aos esforços para que sejam localizados o jornalista britânico Dom Philips e o indigenista Bruno Pereira. Os dois desapareceram no domingo, 05.jun.2022, no trajeto entre a comunidade de São Rafael e a cidade de Atalaia do Norte, no Amazonas. Colaborador regular do jornal Guardian no Brasil, Dom Philips está na Amazônia para a cobertura de conflitos de terra e questões indígenas. Bruno Pereira é um experiente indigenista daquela região amazônica, que concentra o maior número de povos isolados do país. Os dois haviam sofrido recentes ameaças em decorrência do trabalho.

De acordo com as organizações indígenas Univaja e OPI, Philips e Pereira se deslocaram com uma lancha para o Lago do Jaburu, numa base próxima do posto de observação da Funai, onde Philips teria feito entrevistas. Os dois estavam retornando ao município de Atalaia do Norte e fizeram uma parada na comunidade de São Rafael por volta das 6h da manhã de domingo e partiram logo em seguida, mas ainda não retornaram a Atalaia do Norte ainda naquela manhã.

As frentes indígenas de busca foram acionadas imediatamente, assim como as autoridades foram avisadas, entre elas o Exército, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal. A Abraji enviou ofícios às autoridades se juntando aos pedidos de prioridade na elucidação do caso e no resgate do jornalista e do indigenista desaparecidos.

Em nota, a Polícia Federal declara acompanhar o caso e ter formado as primeiras diligências para investigar o desaparecimento de Philips. O caso foi encaminhado à delegacia da PF em Tabatinga-AM (a 1.107 km de Manaus).

À Abraji, o MPF-AM informou que instaurou um procedimento administrativo para apuração e acionou a Polícia Federal, a Polícia Civil, a Força Nacional, a Frente de Proteção Etnoambiental Vale do Javari e a Marinha do Brasil. Esta última já confirmou ao MPF que conduzirá as atividades de busca na região, por meio do Comando de Operações Navais.

Também via comunicado, a Funai declarou acompanhar o caso e está em contato com as forças de segurança que atuam na região. A comunidade de São Rafael, último local em que o barco de Philips e Pereira foi avistado, fica a cerca de 10 minutos de barco da base da Funai na confluência entre os rios Javari e Ituí e a duas horas de Atalaia, para onde eles deveriam ter retornado no domingo.

A Funai informou ainda que o indigenista Bruno Pereira integra o seu quadro de servidores, mas não estava na região em missão institucional. Pereira está licenciado para tratar interesses particulares.

A Abraji se solidariza com as famílias e amigos de Philips e Pereira e faz votos para que eles sejam localizados rapidamente e em segurança.

Diretoria da Abraji, 6 de junho de 2022

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O que (mais) importa em São Luís?

Uma capital com mais de 1 milhão de habitantes, celebrada pelos seus encantos, louvada pela sua veia literária e do mundo artístico em geral, vem recentemente pautada por um “debate” sobre bandeirinhas e cazumbas, como se isso fosse a grande temática da cidade.

Enquanto as redes sociais pipocam de memes sobre as bandeirinhas dos festejos juninos, milhões de reais escoam sem controle pelos ralos e vão parar no rio Anil, uma grande vala de esgoto a céu aberto.

Temas essenciais para a cidade, como o Plano Diretor, passam ao largo do interesse da maioria da população. Principal caminho para planejar São Luís no médio e longo prazo, a legislação urbanística vem passando por um processo de mudança sem que a maioria dos moradores sequer tome conhecimento.

Precisamos agitar as bandeiras de São João, mas outras bandeiras como o saneamento básico e transparência na gestão merecem igual atenção.

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Obras de Marcos Belfort estão em cartaz na galeria do Fórum de São Luís

Fica em cartaz até o dia 28 de junho, na galeria de arte do Fórum Sarney Costa (Calhau), a exposição do artista visual Marcos Belfort. A solenidade de abertura ocorreu sexta-feira  (3), com a presença de artistas, jornalistas, familiares e amigos do autor e servidores do Judiciário. 

“Quando nascem flores pelo abstrato real do chão” é a primeira exposição individual do artista. São 15 telas, todas relacionadas ao tema meio ambiente, com ênfase para as flores.

“Posso dizer que minhas pinturas representam um saber não sabido. Eu mesmo me surpreendo com o resultado delas. E acho que a temática pra esta exposição é uma tentativa de expressar o quanto podemos extrair do improvável chão, flores”, afirma Marcos  Belfort.

O diretor  do Fórum de São Luís, juiz Raimundo Nonato Ferreira Neris, visitou a exposição e parabenizou o artista visual pelo trabalho. A Galeria Celso Antônio de Menezes é um espaço destinado  à promoção das ações culturais que contemplam as artes em geral (teatro, música, artes plásticas, fotografia). 

Durante a abertura  da exposição, Uimar Júnior, diretor da Galeria Trapiche, afirmou que Marcos Belfort consegue, em suas obras, retratar a forte relação  que tem com a natureza, com a terra. 

Belfort integra o time de artistas que a Galeria Trapiche leva todos os domingos para a exposição da Feirinha São Luís. A  galeria atualmente está fechada, mas segundo o diretor, em breve será reaberta, no casarão onde morou Graça  Aranha, na Praça Pedro II, Centro  Histórico da capital.

Formado em Rádio e TV (Audiovisual) pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Belfort é sonoplasta da Rádio Universidade FM. Guiado pela própria vontade de aprender sobre artes visuais,  iniciou de modo autodidata na pintura com tinta acrílica. Ele usa espátulas em todas as telas abstratas e, nas  figurativas,  pincéis e derramamento de tinta

O público poderá visitar a exposição em cartaz na galeria de arte do  Fórum de São Luís, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, até  o dia 28 deste mês. O acesso ao local ocorre mediante  à apresentação do comprovante de vacinação contra o coronavírus (COVID-19).

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Quando tudo for privado, seremos privados de tudo

Eis os temas relevantes da campanha “Tributar os super ricos”. Veja no final da postagem os canais para conhecer e divulgar

Petrobras e Eletrobras estão na ponta da fila para serem privatizadas.

Empresas públicas de áreas estratégicas, como é o petróleo e a energia, serão entregues de bandeja para multinacionais.

No Brasil, seis dos 22 maiores bilionários são acionistas da Eletrobras. Parte deles, aliás, atua para que o controle da maior empresa de energia do país passe do Poder Público para o capital privado para que assim eles possam ficar ainda mais ricos.

Privatizar só tira de quem já tem pouco, não reduz pobreza, nem desigualdade. E os pobres pagam proporcionalmente muito mais tributos que os ricos.

Tributar grandes fortunas, altas rendas e gigantescos patrimônios acumulados, que pagaram pouco ou nada de impostos, é um dos caminhos para corrigir distorções e fazer justiça.

Vem com a Niara fazer justiça fiscal
e defender o pouco que resta

Conheça a Campanha:

facebook.com/tributar.os.super.ricos

@tributar.os.super.ricos

@OsTributar

ijf.org.br/tributar.os.super.ricos

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CCJ retira de pauta cobrança de mensalidades em universidades públicas

Fonte: Agência Câmara de Notícias

A proposta foi alvo de protestos na semana passada e um acordo de líderes permitiu a retirada de pauta indefinidamente

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara, deputado Arthur Oliveira Maia (União-BA), anunciou acordo de líderes para retirar da pauta, indefinidamente, a Proposta de Emenda à Constituição 206/19, que permite a cobrança de mensalidades em universidades públicas. Com isso, também foram retirados de pauta os requerimentos que pediam a realização de audiências públicas para discutir o tema.

O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) comemorou a decisão, já que considera a proposta um equívoco. “As universidades públicas são financiadas com impostos dos cidadãos brasileiros, não são meramente gratuitas. A instituição de mensalidades poderia excluir a participação de uma parcela importante de estudantes carentes.”

Já o relator, deputado Kim Kataguiri (União-SP), afirmou que a PEC não acaba com a gratuidade da universidade pública. “Está expresso na PEC que quem não pode pagar, não paga.” Ele ainda afirmou que o dinheiro da mensalidade seria utilizado para financiar os estudantes pobres. “É para auxiliar o estudante que precisa do transporte gratuito para chegar à universidade, que precisa do subsídio do bandejão para conseguir comer, como eu precisei. Hoje a universidade não tem recurso para fornecer assistência para o aluno mais pobre.”

Kim Kataguiri ainda observou que a CCJ analisaria apenas a admissibilidade da proposta e que, no mérito, o texto poderia ser modificado pela comissão especial. “Hoje a população mais pobre paga os impostos que sustentam a universidade pública, mas tem poucas chances de estudar nela.”

Reportagem – Francisco Brandão
Edição – Geórgia Moraes

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Live debate apartheid, liberdade de imprensa e violência contra jornalistas

As jornalistas Aylan Carvalho e Lucia Helena Issa participam nessa quinta-feira (2 de junho) de uma live sobre liberdade de imprensa, milícias internacionais e o desafio do jornalismo independente em tempos de fascismo e sob a ocupação israelense na Palestina. 

Aylan Carvalho é coordenadora colegiada da Aliança Palestina-Maranhão e Lucia Helena Issa Embaixadora da Paz pela ONU (veja abaixo currículos completos). Elas vão dialogar sobre o tema “Apartheid, liberdade de imprensa e o assassinato jornalistas: a resistência com rosto de mulher.” 

O papel do Jornalismo tem sido cada dia mais imprescindível num mundo onde imperam o ocultamento da informação e a disseminação de fake news. E sob este signo, o da liberdade de imprensa e seu papel de justiçamento social contra o autoritarismo, não podemos esquecer os mártires, heróis e heroínas desta importante profissão que deram suas vidas em prol da verdade. 

O mundo não pode assistir impunemente a matança e perseguição de trabalhadores da comunicação, tais quais Jamal Kashoggi, Julian Assange e, mais recentemente, Shireen Abu Akleh, bem como centenas de jornalistas mundo afora compromissados com a notícia imparcial e esclarecida. 

SERVIÇO

O que?

Apartheid, liberdade de imprensa e o assassinato jornalistas: a resistência com rosto de mulher. 

Quem?

Aylan Carvalho, jornalista, bailarina, atriz e coordenadora colegiada da Aliança Palestina-Maranhão. 

Lucia Helena Issa, jornalista e colunista do site Monitor do Oriente, Embaixadora da Paz pela Divine Academie Française des Letters et Culture de Paris, autora de “Quando amanhece na Sicília” (obra sobre a máfia italiana) e ativista pela causa Palestina. 

Onde? Página da Aliança Palestina-Maranhão no Facebook. 

Quando? Dia 2 de Junho, quinta-feira, às 18h.

Em memória de Shireen Abu Akleh, jornalista palestina assassinada pela ocupação sionista em Jenin (Palestina)

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Deputado Wellington deve IPTU e não cumpre a Lei de Muros e Calçadas

O deputado estadual Carlos Wellington de Castro Bezerra ou Wellington do Curso tem uma dívida de R$ 14.968,23 (catorze mil, novecentos e sessenta e oito reais e vinte e três centavos) junto à Secretaria Municipal de Fazenda (Semfaz), órgão da Prefeitura Municipal de São Luís.

O valor total soma dívidas acumuladas nos anos de 2008, 2016, 2017, 2018, 2019, 2020 e 2021 do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de um terreno localizado na avenida Getúlio Vargas, 101, no bairro Apeadouro, em São Luís (veja imagem abaixo).

Parlamentar está inadimplente com o
IPTU em quase 15 mil reais

O imóvel é utilizado como estacionamento para alunos e funcionários do Curso Wellington, empreendimento de propriedade do parlamentar destinado a preparar estudantes para seletivos, concursos e vestibulares.

No Boletim de Cadastro Imobiliário da Prefeitura de São Luís, o terreno com área de 785 m² (setecentos e oitenta e cinco metros quadrados) está registrado em nome do proprietário Carlos Wellington de Castro Bezerra (veja imagem abaixo).

Cadastro confirma a propriedade do
terreno do deputado Wellington do Curso

Aqui você pode navegar pelo GoogleMaps e observar as imagens da sede do Curso Wellington e o terreno do outro lado da avenida Getúlio Vargas.

Mobilidade prejudicada

Além de não pagar o IPTU ao longo dos anos listados, o deputado descumpre a Lei de Muros e Calçadas (nº 4590/2006), que “dispõe sobre a construção, reconstrução, conservação de muros e calçadas e dá outras providências.”

Terreno sem calçada dificulta a mobilidade em uma avenida movimentada. Imagem: GoogleMaps

Segundo a legislação, no artigo Art. 3º, “todo proprietário ou possuidor de terreno, edificado ou não, situado no Município de São Luís, inclusive as pessoas jurídicas de direito público, são obrigados a:

I – fechá-lo, na sua testada voltada para o logradouro onde está localizado o imóvel;

II – construir o passeio, mantendo-o limpo e drenado.”

No Art. 8°, a Lei nº 4590/2006 disciplina a obrigação do proprietário do imóvel para edificar o passeio: “A construção, reconstrução, manutenção e a conservação das calçadas dos terrenos, edificados ou não, são obrigatórias e competem aos proprietários ou possuidores dos mesmos, após licença concedida pelo órgão municipal competente, observada a legislação em vigor.”

De Acordo com o Boletim de Cadastro Imobiliário, o terreno do parlamentar foi adquirido em 1988 e tem 18 metros de frente. O imóvel fica próximo de quatro pontos de ônibus, duas faixas de pedestre, farmácia, hospital Aldenora Belo e residências no bairro Apeadouro.

Diariamente, centenas de pessoas precisam se deslocar pelo passeio, mas a ausência de calçada dificulta a mobilidade para idosos, gestantes, crianças e pessoas com deficiência.

Durante o período chuvoso, a área onde deveria ter calçada fica alagada e forma uma grande poça de lama, obrigando os transeuntes a caminharem pela margem do asfalto, na avenida Getúlio Vargas, onde o tráfego de veículos é intenso. Já no segundo semestre, na estiagem, o que era lama vira poeira.

Sem calçada, pedestres são submetidos a
lama ou poeira. Imagem: GoogleMaps

Transeuntes que se deslocam aos pontos de ônibus, pacientes do hospital Aldenora Belo (especializado em tratamento do câncer) e até mesmo estudantes do Curso Wellington precisam utilizar a calçada, mas o direito instituído na legislação municipal é negado.

O Blog do Ed Wilson questionou o parlamentar sobre o não cumprimento da Lei de Muros e Calçadas. Wellington do Curso respondeu por mensagem de voz (ouça aqui) colocando dúvida sobre a propriedade do terreno: “Eu vou dar uma verificada porque o estacionamento lá na frente é um terreno alugado, é só um terreno lá, mas eu vou dar uma verificada com o proprietário na situação e aí eu te comunico.”

Em áudio, o deputado ficou de verificar a propriedade
do terreno, mas não retornou a informação
Além do testemunho dos funcionários do Curso Wellington, a reportagem apurou junto à Semfaz que o terreno é de propriedade do parlamentar

O Boletim de Cadastro Imobiliário não deixa dúvidas: o terreno é de propriedade do parlamentar e ele tem a obrigação de construir a calçada, segundo a Lei nº 4590/2006. O deputado está no segundo mandato e foi candidato a prefeito de São Luís em 2016, dez anos após a vigência da Lei de Muros e Calçadas, publicada em 2006, na gestão do prefeito Tadeu Palácio.

Na disputa eleitoral de 2022, o parlamentar já manifestou apoio ao pré-candidato bolsonarista raiz Lahesio Bonfim ao Governo do Maranhão. Bonfim é atual prefeito da cidade evangélica de São Pedro dos Crentes, localizada no sul do estado.

Wellington do Curso faz intensa propaganda da sua atuação parlamentar por meio das redes sociais, sempre cobrando enfaticamente diversos gestores municipais e estaduais, além de fazer constantes reivindicações aos dirigentes de órgãos de controle e de fiscalização sobre o cumprimento das leis; no entanto, ele próprio deve tributos municipais do terreno mencionado e não cumpre um dos dispositivos elementares da mobilidade e do direito à cidade – a calçada.

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Festival cultural celebra o Dia do Meio Ambiente em São Luís

O Reocupa (Resistência Cultural Upaon Açu) e a Asboa (Associação de Surfe e Bodyboard de São Luís) celebram no próximo domingo, dia 5 de junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente, realizando o Re[x]istência Fest na avenida Litorânea, na altura da praia do Olho d’Água, a partir das 7h. O evento terá uma extensa programação de oficinas de educação ambiental, práticas esportivas e shows musicais (veja programação abaixo). 

O objetivo do Re[x]istência Fest é promover uma reflexão sobre a nossa relação com o meio ambiente e como podemos tornar nossa vida mais sustentável. Assim, serão realizadas oficinas para se refletir sobre a produção de lixo na cidade e como alguns itens podem ser reaproveitados. Também haverá atividades que visam estimular práticas de bem viver por meio do esporte e da cultura.

Na ocasião, será lançado o podcast Marocast, novo projeto do Reocupa e do Rumbora Marocar que tem por finalidade debater os principais temas sociais, políticos e ambientais que atravessam o Brasil, Nordeste e o Maranhão. A primeira temporada do podcast terá dez episódios, sempre com participação de vozes autorizadas, pesquisadores e especialistas, além de pessoas que estejam vivenciando tais temáticas.

DJ Jorge Choairy vai comandar a música eletrônica. Foto: divulgação


Uma só Terra

Definido há 50 anos pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Dia Mundial do Meio Ambiente busca sensibilizar a sociedade sobre a importância do cuidado e preservação do meio ambiente. A proposta do Re[x]istência Fest está alinhada ao tema Uma só Terra, do Dia Internacional do Meio Ambiente de 2022, que reforça a necessidade de se buscar uma vida sustentável, respeitando a natureza da qual fazemos parte.

Nesse sentido, o festival destaca a importância de buscarmos modos de vida mais sustentáveis em harmonia com a natureza, promovendo transformações, a partir das nossas escolhas, optando por um estilo de vida menos poluente e mais verde.

A cantora Nubia é atração confirmada. Foto: Danrley Igor


Reocupa e Asboa

O Reocupa (Resistência Cultural Upaon Açu) é um coletivo mobilizador, que conta com um espaço plural aberto para recepcionar as mais diversas manifestações artísticas culturais que objetivam democratizar a arte, a cultura e a educação através de novas perspectivas coletivas, influenciando e modificando a forma de se recoexistir em sociedade. O coletivo cria oportunidades de aprendizado com o outro, visando o conhecimento como fator principal de diálogo e troca mútua. 

A Associação de Surf e Bodyboard da Praia d Olho d’Água (Asboa) foi fundada em 14 de fevereiro de 2004. Tem como atividade a prática esportiva associada a atividades de preservação e conservação das praias e do meio-ambiente. As ações da Asboa visam também esclarecer a comunidade sobre a importância em manter as praias limpas, que esse é um bem universal, gratuito e precisa ser preservado para as próximas gerações. A associação realiza de forma organizada e efetiva competições do esporte, campanhas ambientais, feiras, workshops e intercâmbios.
 
Programação das oficinas e atividades educativas

07h – Yoga

08h – Zumba

07 às 11h30 – Circo tá na Rua

9h – Aula de Surfe

9h – Bicicletada (previsão de chegada)

10h – Oficina de Malabares

11h – Oficina de Placas

14h – Oficina de Capoeira

E mais: pintura de rosto, frescobol e beach tenis.

Programação Cultural

A partir das 12h Dj Jorge Choary

14h30 – Maratuque Upaon- Açu

15h00 – Samambaia Jazz Quarteto

16h15 – Ciranda de Roda

17h30 – Núbia

18h45 – Afrôs (imagem destacada / Laila Razzo)

20h00 – Brô Mcs

21h15 Tribo de Jah

SERVIÇO

Re[x]istência Fest

Dia 05 de junho (domingo)

Das 07h às 23h

Local: Avenida Atlântica Olho D’água, Praia do Olho D’água (pico da Asboa).

Evento gratuito

Mais informações e agenda de entrevistas – 98 981791113

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Lago da Pedra e Pedreiras são os próximos destinos de “Acalanto”

Show de Wilson Zara e Trio Zamoma chega às
cidades dias 3 e 4, respectivamente

Por Zema Ribeiro*

Após a estreia, no último dia 20 de maio, no Mirante da Balaiada, em Caxias, a turnê “Acalanto”, do Trio Zamoma, chega aos municípios de Lago da Pedra e Pedreiras, nos próximos dias 3 e 4 de junho, respectivamente. O trio é formado por Wilson Zara (voz e violão), Moisés Ferreira (guitarra) e Mauro Izzy (contrabaixo). A ideia é realizar shows musicais sem aglomeração, em logradouros públicos, levando em conta o atual momento da pandemia de covid-19. “Acalanto” percorrerá, ao todo, oito municípios maranhenses, com patrocínio da Potiguar, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Maranhão.

Em Lago da Pedra a apresentação acontece na Praça do Farol (Rua Humberto de Campos, s/n°, Centro), dia 3 (sexta-feira), a partir das 20h. A abertura, a partir das 18h, contará com apresentação de quadrilha junina e haverá também exposição de trabalhos de artesãos lagopedrenses. O evento conta com o apoio local da Secretaria Municipal de Cultura e Juventude de Lago da Pedra.

“O projeto “Acalanto” vem para fortalecer a nossa Cultura, não só a cultura lagopedrense, mas também nossa cultura maranhense. Quando Hugo [Lima, produtor local] me falou sobre esse projeto, de imediato eu já disse que teríamos que trazê-lo a nossa cidade. Entramos em contato com Zara, a Prefeitura Municipal nos garantiu total estrutura e logística para que o evento seja algo realmente grandioso e já estamos com uma enorme expectativa para uma noite de cultura popular na praça. Essa data com certeza ficará marcada como um grande acontecimento em nossa cultura”, entusiasma-se o secretário municipal de Cultura e Juventude de Lago da Pedra Waldir Filho.

Já em Pedreiras, “Acalanto” terá apoio local da Fundação Pedreirense de Cultura e Turismo. A apresentação acontecerá na Praça do Jardim (R. Crecêncio Raposo), dia 4 (sábado), a partir das 20h30. A abertura fica por conta do artista Garrincha do Vale, conterrâneo de João do Vale, pedreirense que foi eleito por voto popular o “maranhense do século XX”.

“A gente sabe que a pandemia ainda não acabou, mas percebe o quanto estes momentos de encontro entre artista e público estavam fazendo falta, tanto para quem está no palco quanto para quem está na plateia. A gente sentiu uma energia muito boa na estreia do projeto e esperamos repetir a dose em Lago da Pedra, em Pedreiras e nos demais municípios que o projeto ainda vai percorrer”, comenta Wilson Zara, idealizador e coordenador de “Acalanto”.

O repertório é majoritariamente formado por sucessos da música popular brasileira e do pop rock nacional e internacional. As próximas datas da turnê “Acalanto” serão divulgadas em breve.

*Zema Ribeiro é jornalista. Coordenador de produção da Rádio Timbira, produz e apresenta o Balaio Cultural, aos sábados, das 13h às 15h, com Gisa Franco. Escreve no Farofafá.

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Conecta Música lança singles de 10 bandas maranhenses

Faixas das bandas selecionadas no Programa de Aceleração de Carreiras do Festival BR135, com patrocínio da Natura Musical, já estão nas plataformas digitais, distribuídas pela Believe Music.

A edição 2022 do Conecta Música selecionou 10 bandas/artistas maranhenses:  Alkalines, BIOdz, Camila Reis, Dicy, Fuega, Yann Kaminski, Luma Pietra, Nathalia Ferro, Pamela Maranhão e Pantera Black (imagem destacada). Cada selecionado gravou um single com produtores reconhecidos nacionalmente e recebeu registro audiovisual e fotográfico, além de mentoria de carreira orientada por Verônica Pessoa e Dani Ribas, entre outras consultoras.

A comissão de curadoria, que reuniu Marcelo Damaso (Festival Serasgum/PA), Ana Morena (Festival do Sol/RN) e Marta Crioula (Festival Satélite de Brasília), avaliou mais de 80 trabalhos inscritos. Os selecionados tiveram seus singles produzidos por Chico Correa (PB), Rovilson Paschoal (SP) e Sandoval Filho (MA).

O registro audiovisual foi realizado pela equipe dos cineastas Tássia Duhr, Sunday James e Lucas Sá e o ensaio fotográfico leva a assinatura de Laila Razzo. Todo esse material será divulgado pelas redes sociais do festival e nas plataformas digitais de música e audiovisual.

O Conecta Música é uma realização do Festival BR135, iniciativa da dupla Criolina, formada por Alê Muniz e Luciana Simões. O festival integra o Fórum Amazônia Legal, voltado à valorização de artistas, produtores e eventos da região. “O DNA do BR135 é colocar os artistas maranhenses no mapa da música brasileira. Esse programa de aceleração de carreiras oferece ferramentas para a construção de pontes entre a nossa cena e os sons de outros brasis”, afirma Alê Muniz.

O Conecta Música 2022 foi selecionado pelo programa Natura Musical no Edital 2020, ao lado de Linn da Quebrada, Bia Ferreira, Juçara Marçal, Kunumi MC e Rico Dalasam. Ao longo de 16 anos, Natura Musical já ofereceu recursos para </ span>mais de 140 Projetos no âmbito nacional, contemplando a arte de Lia de Itamaracá, Mariana Aydar, Jards Macalé e Elza Soares, dentre outros.

“Natura Musical sempre acreditou na força da música para mobilizar as pessoas. Para refletir esse propósito e dar espaço a diferentes vozes, a plataforma apoia artistas, bandas e projetos de fomento à cena, capazes de amplificar debates como a diversidade, a sustentabilidade e o impacto positivo na sociedade”, afirma Fernanda Paiva, Head of Global Cultural Branding.

Além do pacote de aceleração de carreira aos contemplados, o Conecta Música 2022 realizou três lives abertas com participação de Essa etapa do projeto contou com a participação de Fióti, Luedji Luna, Raquel Virgínia, ampliando o debate sobre gestão de carreiras, panoramas da música brasileira, conteúdos online, shows e bookers, assessoria de imprensa, políticas públicas, gênero, censura, cultura popular, negritude, feminismo, rentabilidade e monetização, distribuição e direitos autorais, futuro e tecnologia, saúde e solidariedade, música e saúde mental , dentre outros. Quem não conseguiu conferir ao vivo pode assistir a gravação dessas conversas no feed do festival no Instagram: @festivalbr135.