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Bolsonaro precisa de um inimigo para chamar de seu

A construção do discurso de ódio passa necessariamente pela “eleição” de um inimigo que precisa ser eliminado.

O bolsonarismo fanático vem fazendo essa operação retórica desde a eleição de 2018, sempre com discurso falacioso na ponta da língua maligna.

Antes: “a culpa é do PT”. Agora: “a culpa é dos governadores”, do Supremo Tribunal Federal (STF), da mídia etc…

Imagem destacada / Jair Bolsonaro empunhou uma metralhadora durante evento de campanha, em 2018, e disse prometeu “fuzilar a petralhada”, em menção ao PT.

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Em carta e twitaço, entidades repudiam a privatização da EBC

A “Frente em Defesa da EBC e da Comunicação Pública”, que reúne dezenas de entidades da sociedade brasileira, em conjunto com as trabalhadoras e trabalhadores da EBC, chamam a atenção para a gravidade da situação. Nesta terça-feira (16/03), às 14h, as entidades convocaram um twitaço com a hashtag #NaoPrivatizaEBC.

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️ O Ministério das Comunicações anunciou recentemente o envio da Empresa Brasil de Comunicação ao Programa Nacional de Desestatização (PND). A decisão parece ser uma resposta a setores da imprensa ligados ao sistema financeiro, reproduzindo a lógica de dependência dos “mercados” da própria comunicação privada. Embora o movimento ainda envolva estudos sobre possíveis formas de privatização da empresa, foi um passo perigoso rumo à destruição da estatal. Neste sentido, trabalhadores que atuam nos setores da companhia vêm dialogar com a sociedade sobre sua natureza e importância.

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 Desde o seu nascimento, em 2007, a TV Brasil e a EBC são alvos de intensas campanhas negativas e, mais recentemente, pela sua privatização. Os argumentos vão desde um suposto déficit que a empresa daria ao governo até o valor gasto com salários e baixa audiência de seus veículos. Os trabalhadores vêm aqui trazer alguns esclarecimentos que esperamos sejam incluídos nas matérias, em geral com somente um lado.

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 A EBC foi criada a partir do que manda a Constituição Federal. O Artigo 223 da Carta Magna prevê a complementaridade dos sistemas público, privado e estatal. A Lei que criou a estatal (11.652, de 2008) regulamenta esta diretriz, criando a empresa. Assim, a EBC não foi um feito de um governo, mas a materialização tardia do que a Constituição já determinava desde sua promulgação, no fim dos anos 1980.

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 A comunicação pública não é uma invenção brasileira, mas, ao contrário, é realidade na grande maioria dos países do mundo. Enquanto alguns segmentos buscam atacar a existência deste serviço, outros países com democracias consolidadas (até mesmo de caráter bastante liberal) entendem e estimulam o papel da comunicação pública para atender ao direito à informação dos cidadãos, investir em conteúdos sem apelo comercial e pautar temas de interesse público. É o caso da BBC no Reino Unido, da RTP em Portugal, da NHK no Japão ou da PBS nos Estados Unidos.  

⚖️ A EBC não dá “prejuízo” ou “déficit”. Ela é uma empresa pública dependente, e não autossuficiente como Correios ou Banco do Brasil. Embora ela consiga arrecadar recursos com patrocínios e prestação de serviços, suas fontes de financiamento não servem e nunca servirão para torná-la autônoma, já que ela não deve se tornar refém do próprio mercado para garantir ainda mais sua autonomia. Assim como ministérios e universidades não dão “prejuízo”, a EBC (assim como outras estatais dependentes, como Embrapa) também não dá.

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️ Este modelo de negócio não é inovação da EBC, ele ocorre no mundo inteiro. Só conseguem autonomia financeira empresas custeadas a partir de impostos, como a BBC do Reino Unido ou a RAI na Itália. Não é o caso do Brasil. Ao contrário, a EBC tem uma fonte de receita própria complementar (a Contribuição para o Fomento à Radiodifusão Pública), que, do total arrecadado, só foi reservado R$ 2,8 bilhões em todos os anos de contribuição à EBC, mesmo que quase nada tenha sido repassado à empresa (tanto por uma contenda judicial quanto por falta de vontade política dos governos) (https://sistemas.anatel.gov.br/anexar-api/publico/anexos/download/94048e5652b2272e693e4ca9ce14d485).

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️ Matérias na imprensa reproduzem o argumento do governo, afirmando que o orçamento de R$ 550 milhões por ano é “muito”. E ressaltam sempre valores gastos com salários. Não se mantém uma empresa que tem duas TVs, oito rádios, duas agências nacionais, produz conteúdo e presta serviços ao governo federal sem recursos. Tampouco se faz comunicação sem pessoas – que devem ser contratadas conforme prevê a legislação, e não fraudando a lei com contratações por pessoa jurídica (PJ). É o que a maioria das empresas de radiodifusão o fazem, como Band, Globo e SBT, o que levou a multas milionárias da Receita Federal e problemas graves na Justiça trabalhista. É de se esperar, naturalmente, que as empresas públicas cumpram, minimamente, a lei.

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 Colunistas e o próprio governo reclamam do “desempenho” da EBC e falam em melhoria e “otimização” por conta da audiência. Os veículos da EBC não foram criados para disputar audiência, embora devam buscar sempre esse alcance. A TV Brasil já chegou a ser a 7ª emissora nacional e é a única aberta com programação infantil de fato. Poderia ter avançado em marcas mais efetivas, mas a falta de investimento e prioridade política dificultaram o ganho de visibilidade da empresa.

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 Mesmo com a falta de apoio e desmonte recente, a Agência Brasil produz conteúdos gratuitos que abastecem milhares de grandes e pequenos veículos de comunicação. A Radioagência Nacional faz o mesmo com estações de rádio. A Rádio Nacional da Amazônia serve centenas de milhares de ouvintes nos rincões do país. Além disso, a empresa tem caráter educativo, com difusão de programas e reportagens para contribuir com a formação dos cidadãos.

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 O questionamento da privatização da EBC vai muito além de seus empregos – embora essa preocupação seja legítima, uma vez que estamos falando de famílias que são sustentadas por esses empregos em um país com mais de 14 milhões de desempregados. Mesmo assim, é necessário restabelecer informações diante de uma campanha de ataque e que esconde a relevância social da empresa. Se é fato que o governo atual vem aparelhando editorialmente e desmontando muitos programas e serviços, a saída não pode ser extinguir ou privatizar, mas sim corrigir os erros e dar a devida estrutura para que a empresa possa, de fato, cumprir sua missão constitucional de fazer comunicação pública.

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Lula, o PSDB e a sucessão no Maranhão

*Emilio Azevedo* 15/03/21 

A chegada de Eduardo Braide (Podemos) à prefeitura de São Luís, em 2020, foi um fato novo na política maranhense. Hoje, em março de 2021, dois novos  acontecimentos balançaram o mesmo  tabuleiro. 

O primeiro fato é a volta de Lula, para a disputa eleitoral. E o segundo é a asfixia dos bolsonaristas, dentro do PSDB nacional.  

Se o resultado da eleição de São Luís não foi bom para o governador Flávio Dino (PCdoB), esses dois novos fatos lhe favorecem.  

Flávio Dino é atualmente a principal referência do lulismo no Maranhão, consequência de suas posições e escolhas desde 2006, quando se elegeu deputado federal. Hoje, quase 15 anos depois, exercendo o segundo mandato de governador, depois do impeachment de Dilma, da Lava Jato, da prisão e liberdade de Lula, ele se legitimou como importante aliado do ex-presidente.  

Em relação ao PSDB, o partido descartou o senador maranhense Roberto Rocha, pelo fato dele ser bolsonarista. E o comando tucano no Maranhão foi entregue há poucos dias para Carlos Brandão, vice-governador do Estado, um aliado de Flávio Dino.  

O clima da direção nacional do PSDB pode ser percebido a partir do convite  feito à senadora Eliziane Gama, para  se filiar ao partido. Ela tem uma postura oposta a cumplicidade governista de Roberto Rocha. Eliziane, que segue filiada ao Cidadania, hoje faz uma oposição firme e incessante a Jair Bolsonaro. 

Voltando a Carlos Brandão, ele se elegeu vice-governador na chapa de Flávio Dino, em 2014, exatamente pelo PSDB. Teve que deixá-lo por conta de uma conjuntura que impediu o partido de participar do arco de aliança que reelegeu o governador, em 2018.  

Para uma nova candidatura a vice, Brandão foi para o PRB (Republicanos), partido controlado pela Igreja Universal, que no ano passado abrigou dois filhos de Bolsonaro.  

Agora, com Lula ao lado de Flávio Dino e Carlos Brandão de volta a um PSDB distante do bolsonarismo, o governador e seu vice poderiam, até com facilidade, articular novamente uma frente no Maranhão, com uma ampla aliança partidária, como ocorreu em 2014 e 2018.  

Mas tem um porém. Hoje, nessa equação, tem a variável Weverton Rocha. O senador do PDT é da base de Flávio Dino e será candidato a governador do Maranhão, no ano que vem. 

Weverton tem mandato no Senado até 2026, cargos no governo do Estado, um grupo bem posicionado, transita com desenvoltura no meio político maranhense e tem uma forte estrutura pra campanha, incluindo a comunicação.  

No ano passado, para derrotar um aliado de Carlos Brandão, Weverton apoiou Eduardo Braide, contra a vontade de Flávio Dino.  E agora, em janeiro, em uma eleição muito disputada, esse mesmo Weverton elegeu o presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), vencendo um candidato do vice-governador.  

Entre Brandão e Weverton existe uma briga de foice. É tudo público e notório. Mas Weverton não quer confusão com Flávio Dino…  

Numa eleição nacionalizada, um ponto que pode ser negativo nas pretensões de Weverton é Ciro Gomes. Na condição de pré-candidato a presidente do seu partido, ele se comporta como um jovem babuíno em uma loja de louças. 

Enquanto isso, Flávio Dino fala em uma candidatura única do grupo que o elegeu duas vezes governador.  

Não está fácil promover essa conciliação. O mais provável é que Carlos Brandão e Weverton Rocha disputem o governo do Maranhão no ano que vem.  

Roberto Rocha, rejeitado pelo PSDB, vai para o mesmo partido de Bolsonaro e também poderá ser candidato a governador. Seria representante e avalista do discurso da extrema-direita, responsável no Brasil por milhares de mortes nessa pandemia. 

Enfim, a partir de Lula e do PSDB, Flávio Dino se fortaleceu, Brandão avançou uma peça e o jogo segue totalmente aberto.  

* Emilio Azevedo é jornalista, da Agência Tambor*
* Artigo publicado originalmente em* agenciatambor.net.br

Imagem destacada / Da esquerda para a direita as imagens de rosto do senador Weverton Rocha, Lula (ao centro) e o vice-governador Carlos Brandão

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Capacitação para radialistas comunitários: parceria Estácio e Abraço Maranhão abre turma com atividades on line

A Associação Brasileira de Rádios Comunitárias no Maranhão (Abraço-MA) comunica que estão abertas as inscrições para nova turma do Curso de Extensão “Capacitação para Radialistas Comunitários”.

Todas as atividades serão on line (ensino remoto). O projeto é oferecido pelo Centro Universitário Estácio de São Luís, em parceria com a Abraço-MA, responsável pela triagem dos radialistas participantes, já que os inscritos devem comprovar vínculo com emissoras comunitárias ou serem indicados pela própria entidade.

O curso é gratuito e o interessado precisa comprovar o vínculo com alguma emissora comunitária. Para se inscrever, o(a) radialista comunitário(a) deve preencher um formulário com as seguintes informações:

– Nome completo;

– Emissora;

– Município;

– Número da carteira de identidade;

– E-mail;

– Celular (WhatsApp). 

Clique aqui para acessar o formulário e realizar sua inscrição.

Devido à pandemia, os encontros não acontecerão mais de forma presencial. Desta vez, as aulas serão ministradas on line pelo professor Paulo Pellegrini, em sábados alternados, pela plataforma virtual Google Meet

No ato da inscrição, é necessário ter um e_mail da conta Google para o(a) aluno(a) acessar às aulas pelo Google Meet.

Outra novidade que irá agradar aos interessados se refere ao número de vagas disponíveis, pois visando ampliar o público-alvo, na modalidade remota, a quantidade de vagas para participantes aumentou de 20 para 50, sendo que 10 ficarão reservadas para alunos da Estácio, já incluídos nesse quantitativo as duas vagas de monitoria.

A carga horária do curso de extensão para os radialistas selecionados equivale a 20 horas-aula, divididas em 12 horas-aula de encontros e 8 horas-aula de atividades extra-classe.

Os certificados serão entregues online e o recebimento está condicionado à presença mínima de 75% dos encontros e realização mínima de 75% das atividades.

Abaixo segue o cronograma detalhado dos 8 encontros programados para acontecer, a partir do dia 27 deste mês:

Se houver alguma dúvida, basta entrar em contato com a Abraço-MA pelo e-mail abracomaranhao@gmail.com ou falar com Márcio Calvet via whatsapp no número 98 981246827.

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Dom Helder Câmara: uma aplicação do elogio da caridade

“Se eu aprender inglês, francês, espanhol, alemão e dezenas de outros idiomas, mas não souber me comunicar como pessoa e viver distante dos problemas do mundo e não emprestar minha voz aos fracos e injustiçados, de nada valem as minhas palavras …

Se eu morar numa cidade grande, mas desconhecer os problemas das pessoas que nela vivem, e fugir para as férias no Sul e até para América e a Europa, e nada fizer pela promoção do homem, não sou cristão…

Se eu tiver a melhor casa da minha rua, e o melhor carro e não souber que muita gente jamais terá um lar, e vai sempre andar a pé, não sei de nada…

Se eu ensinar no melhor colégio da cidade, e me esquecer das famílias que dormem embaixo de viadutos, e esqueci famílias que vivem nas favelas, sem escolas e sem condições mínimas de vida humana, não sou gente…

Se eu possuir a roupa mais avançada do momento, e o sapato da onda, mas não me lembrar de que sou responsável por aqueles que moram na minha cidade, e andam de pé no chão e se cobrem de sujo e de molambo, serei apenas uma sombra colorida…

Se eu passar o fim de semana em festas, boates, farras e programas, sem ver a fome e o desemprego, o analfabetismo, a doença e o desespero do povo que anda e sofre sem libertação, não sirvo para nada…

O cristão é lúcido.

O cristão não foge, nem desespera.

O cristão insiste na luta pela verdade.

O cristão não tolera a injustiça.

O cristão sabe que a única coisa que vai sobrar de tudo isto 

é a caridade, é o amor!”

Do livro “Meus queridos amigos. As crônicas de Dom Helder Câmara”. Recife: Editora CEPE, páginas 315 e 316.

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A fase anal do filho de Bolsonaro

“Eu acho uma pena, essa imprensa mequetrefe que a gente tem aqui no Brasil fique dando conta de cobrir apenas máscara. ‘Ah a máscara, está sem máscara, está com máscara’. Enfia no rabo gente, porra!”

A violência verbal do senador Eduardo Bolsonaro ocorre no momento em que o Brasil supera a marca de 270 mil mortos por covid19.

Somada a tantos impropérios já pronunciados pelo pai e seus filhos, essa frase indica exatamente onde está localizado o ânus no corpo desses animais – é na boca!.

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2021/03/enfia-no-rabo-diz-eduardo-bolsonaro-sobre-uso-de-mascara-contra-covid.shtml

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O sentimento humanitário de Lula

O primeiro discurso de Luís Inácio Lula da Silva (PT) após a decisão do ministro Edison Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulando os processos no âmbito da Lava Jato, tem várias singularidades.

Uma delas chamou atenção quando o ex-presidente disse não ter mágoas nem rancores diante de tudo que passou ao longo da trama lavajateira que resultou na sua condenação e encarceramento: a morte da sua esposa Marisa Letícia, a proibição de ir ao funeral do seu irmão mais velho (Genival Inácio da Silva, o Vavá), a perda do seu neto Arthur Lula da Silva, de 7 anos… entre outros dramas.

O raciocínio de Lula foi baseado na situação do país, no contexto da pandemia. Como ele poderia ter mágoas diante do sofrimento de tantas pessoas morrendo, em luto pela perda de parentes, amigos e pessoas próximas?

“O sofrimento do povo brasileiro é infinitamente maior do que eu passei na prisão”, comparou o petista.

Nessa analogia, Lula revela um profundo sentimento humanitário e cristão, no sentido de se colocar no lugar do outro, ao perceber a dor do irmão e da irmã muito mais necessitados de acolhida.

Essa é uma qualidade essencial de um líder emanado de coletivos progressistas, formado nas lutas por direitos, com profundo conhecimento da vida real do povo.

Lula falou não como candidato a presidente, mas como um militante de esquerda, incorporando o sentido pleno do conceito de companheiro.

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Em pronunciamento, Lula defende a liberdade de imprensa

Nesta quarta-feira (10), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva retornou ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, para falar sobre as decisões recentes do Supremo Tribunal Federal (STF), que anularam todas as condenações e processos do petista no âmbito da Lava Jato.

No seu longo pronunciamento, Lula elogiou a edição do Jornal Nacional de 9 de março porque, segundo ele, trouxe a verdade à tona sobre os procedimentos da Lava Jato e do ex-juiz Sergio Moro no processo que levou à sua condenação e prisão.

Jornalista não deve ter mordaça, disse, reafirmando que o compromisso dos profissionais da comunicação tem de ser com a verdade, inclusive em relação ao PT. Para o petista, a cobertura jornalística não deve ser condicionada aos interesses políticos do editor ou do proprietário da empresa. “Sempre defendi a liberdade de imprensa e é preciso que a própria imprensa tenha compromisso com a informação e a verdade”, enfatizou.

Ao fazer referência ao papel dos meios de comunicação, o petista mencionou explicitamente o presidente das Organizações Globo. “Nem o João Roberto Marinho gosta mais da imprensa do que eu”, frisou.

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Tornar Lula elegível não basta. Sergio Moro tem de ser investigado

A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), ao anular as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos processos da Lava Jato, não pode funcionar como cortina de fumaça para esconder outras situações igualmente graves no curso do golpe de 2016 que se estendeu até à condenação e prisão do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva

Lula já entrou condenado em um processo fraudulento orquestrado pelo então juiz Sergio Moro e a Lava Jato.

Sergio Moro tem de ser investigado pelas arbitrariedades cometidas ao longo de um processo de cartas marcadas.

Cabe também ampla investigação sobre o procurador Deltan Dallagnol e os seus colaboradores. As mensagens entre procuradores da Lava Jato reveladas inicialmente pelo site The Intercept Brasil são o fio da meada para compreender como esses supostos juristas atropelaram as regras do Direito para forjar uma condenação sem provas.

Imagem destacada / O procurador da República Deltan Dallagnol e o ex-juiz federal Sergio Moro / Crédito: Jorge Araújo/ Folhapress

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UEMA e Defensoria Pública lançam curso sobre combate à violência sexual infantojuvenil

A Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), em parceria com a Defensoria Pública do Maranhão, lança, nesta quarta-feira (10), o curso aberto “Atuação em Rede no Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes”.

O curso será ofertado gratuitamente na plataforma Eskada (https://eskadauema.com/) e objetiva orientar sobre o tema violência sexual contra crianças e adolescentes, apresentando medidas protetivas, assim como mecanismos disponíveis por toda a rede de proteção para enfretamento do problema.

A solenidade virtual irá começar às 16h e será transmitida pelo canal Uemanetoficial (https://www.youtube.com/watch?v=wS1vfqTyYUk).

O evento de lançamento terá a participação do reitor Gustavo Costa, da coordenadora geral do UEMAnet, Ilka Serra; e dos defensores públicos Alberto Bastos e Davi Veras