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2022: o bolsonarismo cabe em um quarto

Eleito com quase 58 milhões de votos em 2018, o presidente Jair Bolsonaro está desidratando em todas as pesquisas de opinião, vendo seu eleitorado dispersar após sucessivos fracassos de um governo incompetente e cercado de denúncias de corrupção.

O bolsonarismo fixo e flutuante chegou a somar 30% do eleitorado, mas eu ouso dizer que está reduzido a 25%; ou seja, ¼ do montante de votos válidos.

Nesse ¼ estão os fanáticos seguidores do presidente em qualquer circunstância.

Se Jair Bolsonaro estuprar uma criança e houver provas contundentes de que ele cometeu o crime, os seguidores fanáticos vão dizer que a criança é filha de mãe petista e foi colocada propositadamente na situação de vulnerabilidade com o objetivo de criminalizar o “mito”.

O parágrafo acima pode até ser o cúmulo do absurdo, mas é dessa forma que o fanatismo age, sempre buscando uma justificativa para defender, enaltecer e proteger a figura do líder.

Esse eleitor cativo/escravo da crença age na irracionalidade. Ele seguirá com Bolsonaro até o fim do túnel, mesmo que não tenha luz nenhuma lá.

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A liberdade profanada

Os diversos tons do fascismo à brasileira estão se apropriando indevidamente do conceito de liberdade.

Uma conquista da humanidade e do processo civilizatório, o sentido da liberdade vem sendo banalizado, vulgarizado e propositadamente confundido para distorcer a sua base concreta.

Usam-na indiscriminadamente para agredir e violentar pessoas e instituições do universo político, jurídico, científico e jornalístico, entre tantos outros.

O uso constante de xingamentos e ataques de ódio expressa esse tipo de comportamento.

Das bocas dessa gente saem injúrias, calúnias e difamações contra autoridades e adversários.

A violação do real sentido da liberdade cavalga sem limites nas redes sociais, onde indivíduos inescrupulosos usam de uma suposta licença para atacar de forma vil os seus opositores ou qualquer grupo social: mulheres, índios, quilombolas, ambientalistas, comunidade GLBTQIA+ etc

Assim, uma palavra carregada de plenitude, inspiradora de tantas conquistas, símbolo de inúmeras vitórias contra a opressão e as injustiças, é sequestrada e extorquida pelas piores referências.

O comportamento fascista não se limita a proferir insultos e agredir as pessoas e as instituições.

A violência verbal soma aos deploráveis atos cotidianos: furar a fila do banco, atropelar as regras do trânsito, fazer builling, jogar lixo na rua, burlar o fisco; enfim, cometer pequenos e grandes delitos em nome de uma suposta “liberdade”, usada, nesse sentido, com o fim de oprimir, cometer injustiças e até crimes.

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O legado de Paulo Freire em 6 documentários

Para celebrar o Centenário do pensador, realizamos uma seleção de produções audiovisuais diversas sobre o seu legado

Fonte: Site do MST

A Jornada do Centenário Paulo Freire, realizada durante todo o ano de 2021 pelo MST, é comum encontrar diversos materiais que mostram a pluralidade do Patrono da Educação brasileira, uma vez que sua obra convida a pensar e incidir em uma prática educativa plural e igualitária.

E para instigar ainda mais a reflexão, compreensão e ação, selecionamos 8 obras audiovisuais que dão um panorama deste legado. Entre os filmes, temos o curta-metragem “As 40 Horas de Angicos” (1963), documentário sobre a campanha de alfabetização de jovens e adultos sistematizada por Paulo Freire. Sugerimos também o “Glossário Audiovisual do Educador Paulo Freire”, onde é possível encontrar entrevistas em vídeo com o educador sobre os mais diversos temas. Há também biografias, seja o documentário “Paulo Freire – Contemporâneo” (2006), e a série documental “Realidade Brasileira: Episódio – Pensando com Paulo Freire”.

Entre as dicas estão também um curso online “Paulo Freire: Educador do Povo (2021)” realizado pelo Centro de Formação Paulo Freire – Assentamento Normandia (MST-PE), entre outros filmes e séries. Confira abaixo a lista e sugira nos comentários outros filmes, ou séries sobre Paulo Freire!

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Memória do mestre “Coxinho” registrada em galeria de Barreirinhas

O fundador do Boi de Pindaré, de sotaque da Baixada, Bartolomeu dos Santos, o Mestre ‘Coxinho’, está agpra estampado na entrada da Galeria Arte da Terra, à rua Conrado Athaíde, ao lado do Restaurante Mangue, no Centro de Barreirinhas – cidade turística dos Lençóis Maranhenses.

Este foi o oitavo mural produzido, neste ano de 2021, pelo projeto “Amo, Poeta e Cantador: Murais da Memória pelo Maranhão”, em homenagem a personalidades que ajudaram a construir a história do Bumba meu Boi do Maranhão. Faltam apenas dois murais para serem confeccionados nesta etapa do projeto. E nosso destino, agora, são as cidades de Guimarães e Cururupu.

O primeiro mural foi feito no mês de abril, e os últimos dois que estão faltando, para completar 10, serão feitos ainda neste mês de setembro. Um documentário sobre os murais e as personalidades homenageadas também está sendo produzido, e será disponibilizado nas plataformas digitais até o final deste ano.

Já foram homenageados os mestres Leonardo, do Boi da Liberdade; Francisco Naiva, do Boi de Axixá; Mundoca, do Boi da Floresta; João Câncio, do Boi Pindaré (de São Luís); Calça Curta, do Boi da Maioba; João Chiador, do Boi de Ribamar; Diomar Leite, do Boi Nossa União de São Cristóvão (de Viana); e, agora, por último, Coxinho.

O mestre Bartolomeu dos Santos, ‘Coxinho”, fundador e amo do Boi de Pindaré, de sotaque da Baixada, nasceu em 24 de agosto de 1910, em Lapela, povoado de Vitória do Mearim, e morreu em São Luís, em 03 de abril de 1991, pouco antes de completar 81 anos.

‘Coxinho’ é considerado um dos maiores cantadores de toadas de Bumba Boi da sua geraçao. A toada ‘Urrou do Boi’, de sua autoria, criada em 1972, ficou reconhecida a partir de 1991, meses após sua morte, como o Hino Cultural e Folclórico do Maranhão. O “Amo, Poeta e Cantador”  é uma realização do Boi da Floresta de Apolônio Melônio em parceria o o artista Gil Leros. E conta também com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Benfeitoria, e o Sitawi Finanças do Bem.

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A buzina de cada um

Em São Luís os pais vão à escola buscar os filhos e buzinam violentamente. Nos outros carros buzina-se mais alto para revidar. O carro é a máquina de guerra. Buzina é munição. A porta da escola é o teatro das operações. Tudo isso faz parte da família.

O mais estranho de tudo isso é que o buzinaço ocorre nas portas das escolas, onde deveria haver um processo de convencimento entre pais e filhos, mediados pelas instituições de ensino, com o objetivo de educar todos sobre os bons hábitos coletivos.

Poluição não é só jogar lixo na rua e contaminar os rios, o ar e o solo. Educação ambiental passa necessariamente por bons hábitos coletivos e lixo sonoro como essas buzinas agressivas violam a paz do ambiente.

As portas das escolas são palco do retrocesso ao estado de natureza de Thomas Hobbes: a guerra de todos contra todos; ou seja, a barbárie.

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Vergonha internacional

O Brasil, que nos grandes eventos diplomáticos internacionais já foi representado pela exitosa retórica de Rui Barbosa, o “Águia de Haia”, está rebaixado ao “rato de Nova Iorque”.

Nunca antes na História de nosso país tivemos um representante tão decrépito na Organização das Nações Unidas (ONU) como o presidente Jair Bolsonaro.

Imagem destacada / reprodução Instagram

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Cooperativas de coco babaçu de Matinha comercializam suas produções por meio do Procaf

Mulheres quebradeiras de coco babaçu das comunidades Bom Jesus e São Caetano, do território quilombola Sesmaria, localizada no município de Matinha, realizaram a segunda entrega dos produtos do babaçu, no âmbito do Procaf Babaçu- Programa de Compras da Agricultura Familiar. 

Os biscoitos e azeite de coco entregues pela Cooperativa Interestadual das Mulheres Quebradeiras de Coco Babaçu (CIMQCB) foram doados para o CRAS do município e serão distribuídos para famílias que mais precisam.

Para a presidente da cooperativa (CIMQCB), Maria do Rosário, o Procaf é uma oportunidade e incentivo na produção e comercialização dos produtos extraídos do babaçu. “Esse momento aqui para nós, que somos quilombolas e quebradeiras de coco babaçu, representa vida e muita felicidade. É vida porque todos esses produtos são saudáveis e nutritivos. Além disso, o Procaf é um programa que tem nos ajudado financeiramente porque é um canal garantido de venda”, pontuou Maria do Rosário.

A secretária adjunta de Biodiversidade, Povos e Comunidades Tradicionais da SAF, Luciene Dias Figueiredo, explicou que em 2021, embora com todas as dificuldades econômicas e sanitárias, a Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (SAF) investiu cerca de R$ 6 milhões na execução do Procaf. 

“Estamos executando cinco Procafs, um deles é o do babaçu, com quase R$ 300 mil reais, para beneficiar 19 associações em todo o estado. Com a execução de programas como este, que apoia a comercialização, o Governo do Maranhão está reconhecendo o trabalho dessas mulheres tão guerreiras que tiram do babaçu o sustento. Além disso, a atividade do babaçu tem contribuído com a economia do estado”.

Cooperativas de Coco Babaçu de Matinha comercializam suas produções. (Foto: Divulgação)

A prefeita do município de Matinha, Linielda de Eldo, agradeceu a ação do Governo do Estado pela iniciativa. “A gente só tem a agradecer o apoio do Governo do Maranhão em ajudar esse grupo de mulheres que trabalham incessantemente para fortalecer a economia do estado, e consequentemente, a economia do município de Matinha. É um programa muito importante que faz a economia girar e ao mesmo tempo que nutre as pessoas”, declarou a prefeita.

O gestor regional da Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do Maranhão (Agerp) de Viana, Carlos Roberto informou que o nível de organização das quebradeiras conta também com o trabalho de assistência técnica desenvolvido pela Agerp. A atividade desenvolvida com as quebradeiras de coco babaçu inclui desde a organização produtiva até a catalogação de documentos para aprovação das propostas de comercialização.

Participaram da ação a superintende de Comercialização da SAF, Viviane Anchieta, assistente social da Agerp, Maikelle Rodrigues, a coordenadora do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS), Maria Regina, secretários municipais e as cooperadas.

Imagem destacada / Entregas do Procaf Babaçu em Matinha (Foto: Divulgação)

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Construção de pontes promove novas opções de mobilidade em várias regiões do Maranhão

O Estado do Maranhão possui 217 municípios e com uma área de quase 330 mil km², é um dos 10 mais extensos do Brasil. Diante dos desafios do vasto território, o Governo do Estado conseguiu, neste ano, interligar todos esses municípios por via terrestre através da construção de pontes e novas estradas. 

O Governo levou a sério o ditado que diz “não construa muros, construa pontes”. Desde 2015, já foram 30 estradas inauguradas e 7 pontes entre reconstrução, melhoramento e recuperação. Com as atuais construções das Ponte sobre o Rio Balsas, Rio Pericumã, Rio Santarém e o Rio Preguiças, o Maranhão chega a marca de interligação municipal por via terrestre. 

Para o secretário Clayton Noleto, essa é uma conquista histórica. “Há sete anos estou à frente da infraestrutura maranhense. Foi um desafio muito grande quando chegamos em 2015, havia muitas estradas com um nível ruim no nosso estado e pouco a pouco fomos mudando essa realidade. Hoje, chegar a marca de ter todo o Estado interligado por rodovia, por conta do trabalho que fizemos nas estradas e das pontes que construímos, é algo que merece muita celebração! Conquista para o povo”, disse o secretário. 

O que temos em andamento?

Atualmente o Governo do Maranhão mantém equipes trabalhando em 04 obras: Ponte Central-Bequimão, Ponte sobre o Rio Santarém,  sobre o Rio Balsas e sobre o Rio Preguiças, em Barreirinhas. 

Localizada no município de São Félix de Balsas, a ponte sobre o Rio Balsas que possui 195 metros de extensão é um marco para os moradores que só conseguiam chegar à cidade através de embarcações. Com a construção, o município sai do isolamento e tem uma rota terrestre para saída. 

Assim também será para moradores e turistas em Barreirinhas. Hoje para ter acesso ao Parque Nacional dos Lençóis, é necessário atravessar o rio de balsa, mas em breve, a espera de 50 anos vai acabar. A ponte sobre o Rio Preguiças além da mobilidade vai influenciar também no turismo. 

Uma das obras mais expressivas atualmente do Governo é a Ponte Central-Bequimão. Com 589 metros, a ponte vai interligar 13 municípios da baixada maranhense. As equipes agora se concentram no içamento de vigas metálicas sobre os blocos em água. Um trabalho complexo e minucioso que tem exigido atenção da equipe de engenharia.

Com essas intervenções, através da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra), o Governo marca a interligação de todos os municípios maranhenses por terra. 

Quem prova, vê que a construção de pontes não é apenas algo filosófico, mas que interfere no dia a dia do povo. Mais mobilidade, mais segurança e conforto a quem precisa. 

Dona de um restaurante desde 2003, Ana Karina, de Santo Amaro, consegue sentir literalmente na pele a diferença que a ponte sobre o Rio Alegre trouxe a diversos moradores. “Há uns anos atrás, eu vendia bolo e precisava atravessar o rio, mas não tinha ponte, a gente atravessava por água. Tinha que separar uma muda de roupa e torcer para conseguir atravessar sem perder nada. Foram anos dessa batalha. Agora tem a ponte, né? Acabou com o sofrimento de muita gente”, contou satisfeita.

A Ponte Verde, em São Luís, foi uma das maiores obras nesse setor em todo Maranhão (Foto: Divulgação)

Relembre as obras entregues

Falando em Rio Alegre, essa foi a última inauguração de ponte do Governo do Maranhão pela Sinfra. A ponte com 120 metros tem ajudado a população local a trabalhar melhor e chamado atenção dos turistas para o crescimento do setor na cidade. 

Uma das maiores obras já entregues é a Ponte Verde, na capital maranhense. São 220 metros de extensão que hoje já interferem diretamente no dia a dia dos milhares de trabalhadores que usam o corredor para sair de São José de Ribamar a São Luís. A Ponte Verde, entregue em setembro de 2020, foi um projeto delicado e que exigiu bastante esforço e cuidado da equipe de engenharia por conta do solo em que foi construída. 

Outras pontes que fazem parte desse rol de 7 obras são as sobre o Riacho Mangu em Santana e sobre o Rio Flores em Lajeado Novo. Apesar de não serem obras de  grande porte, impactam diretamente a vida dos moradores que antes precisavam fazer um percurso bem maior para chegar ao destino.  

Com todas essas obras, o Governo fez um investimento aproximado de 150 milhões de reais e proporcionou o encurtamento de distâncias entre cidades antes esquecidas.

Imagem destacada / Finalização do içamento das vigas metálicas nos blocos em água na obra da Ponte Central Bequimão (Foto: divulgação)

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Bertolt Brecht e o rádio

Entre tantas histórias fantásticas sobre o rádio, uma envolve o amor de um poeta pela “pequena caixa”.

Fugindo da perseguição nazista, o escritor e dramaturgo Bertolt Brecht buscou refúgio em vários países. Durante as suas fugas, o rádio era fundamental para que ele tivesse notícias sobre seu país e o mundo.

Na canção “A um pequeno rádio” ele trata o aparelho/meio de comunicação como um amigo precioso para confortar a sua angústia do refugiado.

A composição, feita em parceria com o músico Hanns Eisler, foi transformada na canção homônima:

Tu, pequena caixa que transportei na fuga

Para que as tuas lâmpadas não me delatassem,

Na esperança — de casa para o barco e do barco para o trem —

De que os meus inimigos continuassem a falar comigo

No meu acampamento e para o meu sofrimento

No fim da noite, no início da madrugada,

Das tuas vitórias e das minhas ações

Promete-me que não deixarás de falar!

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Abraço Maranhão e Estácio iniciam o 10º Curso de Capacitação para Radialistas Comunitários

Fonte: Site da Abraço Maranhão

Em sua décima edição, o Curso de Capacitação para Radialistas Comunitários inicia as atividades nesse sábado (18). As aulas voltam a ser ministradas na modalidade presencial, em sábados alternados, na sede do Centro Universitário Estácio São Luís, localizado na avenida Oswaldo Cruz, nº1455-Centro.

O projeto de capacitação é oferecido pelo Centro Universitário Estácio São Luís em parceria com a Abraço Maranhão, responsável pela triagem dos radialistas participantes, já que os inscritos devem comprovar vínculo com emissoras comunitárias ou serem indicados pela própria entidade.

A parceria entre as duas instituições já formou mais de 100 radialistas comunitários de diferentes cidades do Maranhão. Todo o conteúdo é ministrado pelo professor Paulo Pelegrini. 

Nessa décima turma o quantitativo de vagas foi reduzido, tendo como justificativa as limitações impostas devido à pandemia do novo coronavírus, que ainda não acabou, ou seja, sendo necessário respeitar todas as recomendações sanitárias.

São ofertadas apenas 12 vagas, sendo 25% destas (03 vagas) reservadas a alunos da própria Estácio.

A carga horária do projeto para os radialistas selecionados equivale a 20 horas-aula, divididas em 12 horas-aula de encontros e 8 horas-aula de atividades extra-classe, como visitações a duas emissoras comunitárias da Grande Ilha de São Luís.

Os certificados serão entregues ao final do curso e o recebimento está condicionado à presença mínima de 75% dos encontros e realização mínima de 75% das atividades.

As aulas presenciais acontecem nos dias 18 e 26 de setembro; 2, 16, 23 e 30 de outubro; 6 e 20 de novembro.