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MST realiza Feira da Reforma Agrária e ocupa o Centro de São Luís

Agência Tambor – A Feira Estadual da Reforma Agrária Manoel da Conceição aconteceu de 12 a 14 de setembro, na Praça Deodoro, no Centro de São Luís.

A atividade foi promovida pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O encontro teve como objetivo compartilhar com a cidade a produção dos assentamentos maranhenses, com alimentos livres de agrotóxicos e comidas típicas.

A Feira também marcou a inauguração do Armazém do Campo, localizado em um casarão na Praça Deodoro.

Para falar sobre o evento, o Jornal Tambor, na quarta-feira (11/09), entrevistou Elias Araújo, membro da direção estadual do MST no Maranhão.

Elias falou sobre a importância histórica de Manoel da Conceição, seu legado e sua luta pela reforma agrária e enfrentamento da violência no campo.

Leia mais na Agência Tambor

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Centro de Cultura Negra do Maranhão celebra 45 anos

De 16 a 22 de setembro, o Centro de Cultura Negra do Maranhão (CCN) realizará uma série de atividades para comemorar seu 45º aniversário. Essas celebrações visam destacar o percurso de luta do movimento negro e a importância da organização da população negra na defesa de seus direitos. É reconhecida como a mais antiga organização do movimento negro do Maranhão.

História do CCN

O Centro de Cultura Negra do Maranhão(CCN) é uma organização não governamental, fundada em 19 de setembro de 1979, com a missão de promover a “conscientização político-cultural e religiosa, visando o resgate da identidade étnica, cultural e a autoestima do povo negro”. A organização atua para viabilizar ações que contribuam com a luta por cidadania, combatendo todas as formas de intolerância e racismo, além de promover os direitos da população negra no Maranhão.

Ao longo de seus 45 anos de existência, o CCN tem desenvolvido uma diversidade de ações nas áreas política, social, cultural, religiosa e educacional, com foco na valorização da cultura afro-brasileira, promoção da saúde e defesa do meio ambiente. A entidade se destaca como pioneira no Brasil em iniciativas e em desenvolvimento de trabalhos e estudos relacionados às comunidades quilombolas.

Desde sua fundação, militantes e profissionais tem se dedicado a apoiar comunidades negras rurais quilombolas do Maranhão no processo de organização política, visando a garantia de seus direitos territoriais e fundiários.

Mundinha Araújo, uma das fundadoras da instituição, nos lembra que, ao pensar no Movimento Negro no Maranhão, já se sentia o peso das dificuldades enfrentadas em uma sociedade onde falar sobre a negritude era um tabu.

O preconceito racial, embora agudo, se apresentava de forma dissimulada, contribuindo para a negação da própria identidade entre os negros. A frase “No Brasil não tem racismo” ainda ressoa forte, assim como a ideia de que “aqui não tem preto” e a preferência por se identificar como “morenos” como uma forma de evitar a discussão sobre a questão racial.

Essas nuances são essenciais para entendermos a luta e a resistência do Movimento Negro no Maranhão. A alienação e perda de identidade dificultaram, por muitos anos, qualquer tentativa de organização e mobilização, tornando o cenário ainda mais desafiador.

É crucial relembrar esses acontecimentos e refletir sobre como essas questões continuam a impactar nossa sociedade. Ao celebrar os 45 anos de CCN e as conquistas do Movimento Negro, devemos também reconhecer a luta constante por reconhecimento, identidade e igualdade.

Programação

Abaixo, apresentamos as atividades programadas:

Oficinas Gratuitas! As inscrições disponíveis neste link

Oficina de Percussão -16 e 17 de setembro de 2024

16h às 18h – Centro Estadual de Referência da Mulher Negra ‘Ana Silvia

Cantanhede’ – Rua dos Craveiros, Centro de São Luís

Gratuitas e limitadas! As inscrições estarão abertas até preencher um total de 40 vagas.

Oficina de Dança Afro-Brasileira 16 a 18 de setembro de 2024

14h às 17h30 – Sala de Dança do Teatro Artur Azevedo

II Oficina de Afro empreendedorismo- 18 de setembro de 2024

14h às 17h – Auditório do AMDES, Rua do Giz, 445, Centro Histórico, Praia Grande

Show Africanto – CCN 45 Anos – 19 de setembro de 2024

Às 19h no Teatro da Cidade

Show com: Cantores do Akomabu (Edivaldo Costa, Careca do Akomabu, Paulinho Akomabu, Gisele Padilha, Paula Guterres, Luis Carlos Guerreiro e Carlão Rastafari) e Grupo de Dança Afro Abanjá.

Tardezinha Cultural – 22 de setembro de 2024

A partir das 16h – Praça dos Catareiros, Centro Histórico, com Discotecagem, Tambor de Crioula Um Degrau de Santa Luzia, Grupo Samba de Terreiro e Bloco Afro Akomabu

Painel 45 anos do Movimento Negro no Maranhão – 20 de setembro

Às 14h no Teatro da Cidade

Com Professora Lurdes Siqueira, Mundinha Araújo- Fundadora do CCN e Professor Dr. Carlos Benedito Rodrigues da Silva (Prof. Carlão).

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Coletivo Movimento defende a Reforma Agrária

O Coletivo Movimento, candidatura a vereador(a) de São Luís, saúda o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) pela inauguração do Armazém do Campo, na noite desta quinta-feira (12), na Praça Deodoro, em São Luís.

Saudamos também a presença em nossa cidade do dirigente e fundador do MST, João Pedro Stédile, e a realização da Feira Estadual da Reforma Agrária, que segue até sábado (14).

O imóvel, do Governo do Estado, foi cedido ao MST por meio de edital do Programa Adote um Casarão. 

Feira Estadual da Reforma Agrária

Até sábado (14), 100 feirantes da agricultura familiar comercializarão alimentos produzidos nos assentamentos de reforma agrária no Maranhão.

Festival Por Terra Arte e Pão

Durante a feira será realizado o Festival Por Terra Arte e Pão, com shows de Joãozinho Ribeiro, César Teixeira, Dicy, bumba-meu-boi de Leonardo e o grupo Raiz Tribal, entre outros.

Imagem destacada: Alzenira Montelo (dirigente MST) Jonas Borges (dirigente MST), João Pedro Stédile e o vice-governador do Maranhão, Felipe Camarão.

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Coletivo Movimento recebe apoio da jornalista Joyce Magalhães

A tarde dessa quinta-feira (12) foi marcada por uma visita do Coletivo Movimento à casa da jornalista Joyce Magalhães, no bairro São Raimundo, onde ela se recupera com perseverança de situações de saúde.

Jornalista graduada pela UFMA, Joyce Magalhães trabalhou como assessora de imprensa em órgãos da área de infraestrutura, experiências profissionais que lhe proporcionaram um amplo conhecimento sobre São Luís.

Prof Ed Wilson, Joyce e a sua mãe Deusanira

Participaram do encontro Ed Wilson Araújo, Thales do Vale, Rose Frazão e Marivando Louzeiro. Quando fez a graduação em Jornalismo, em Imperatriz, Joyce Magalhães foi aluna do prof. Ed Wilson Araújo.

Durante o encontro a jornalista reiterou o apoio ao Coletivo Movimento para vereador(a) e ao candidato a prefeito Duarte Junior e Creuzamar do Pinho vice.

Magalhães, atualmente cadeirante, destacou a importância das políticas públicas de inclusão para pessoas com deficiência, além de melhorias como saneamento básico, pavimentação de ruas, calçadas, ciclovias, sinalização horizontal e vertical nas vias.

Acompanhe no Instagram @coletivomovimento13200 mais detalhes sobre o encontro entre Joyce Magalhães e o Coletivo Movimento.

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Coletivo Movimento apresenta propostas à diretoria do Sindsep

Integrantes do Coletivo Movimento, candidatura de vereador(a) em São Luís, participaram nessa quarta-feira (11) da roda de diálogo com a diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Federais (Sindsep), filiado à CUT.

Representando o Coletivo Movimento, Ed Wilson Araújo, Rose Frazão e Tauanny Meireles falaram aos sindicalistas sobre a plataforma da campanha que disputa uma vaga na Câmara Municipal.

Temas como a legislação urbanística, cultura e a participação da mulher na política foram enfatizados pelos(as) candidatos.

A roda de conversa organizada pelo Sindsep tem o objetivo de ouvir candidaturas da base do serviço público federal e as propostas para a cidade.

O Coletivo Movimento foi convidado porque tem no CPF o servidor público e professor da UFMA Ed Wilson Araújo.

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Apelo dramático em São Benedito do Rio Preto! Quilombo Cancela denuncia desmatamento na sua região

Agência Tambor – Moradores do Quilombo Cancela, no município maranhense de São Benedito do Rio Preto (MA), estão denunciando um crime ambiental, um desmatamento no território onde vivem as comunidades centenárias do quilombo.

O desmatamento ocorreu no último sábado, dia 7 de setembro, e foi denunciado de forma dramática pelo Fala Quilombola, um canal de comunicação recentemente organizado na região.

A preservação da vegetação, segundo os quilombolas, é fundamental para garantir o abastecimento de água no território.

O desmatamento aconteceu na “cabeça do brejo”, onde por decisão da Justiça as famílias quilombolas estão impedidas de entrar para trabalhar.

As árvores derrubadas seriam de espécies como pau d’arco, pau roxo, mirindiba e candeia.

Os quilombolas pedem ações da Polícia, da Justiça e do Governo do Estado, ao ataque que foi feito com motosserras.

“Eles estão desmatando tudo. E a gente é proibida de entrar em nossa terra. A gente não tira um coco babaçu. Já perdemos toda a produção de mandioca. Estamos totalmente desamparados e sem o apoio de ninguém”, disse indignada a quilombola Francisca Vieira dos Santos.

Leia mais na Agência Tambor

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Festival Palco Giratório tem programação especial em Itapecuru e Caxias

Nas duas cidades o público poderá conferir de perto o espetáculo “Mundos – Uma Viagem Musical Pela Infância dos Cinco Continentes”, de Minas Gerais, do Grupo Maria Cutia.

Além de São Luís, a magia do teatro que marca a edição 2024 do Festival Palco Giratório no Maranhão passará pelos municípios de Itapecuru-Mirim e Caxias com uma programação especial marcada por espetáculos e ações formativas. É a primeira vez que o estado recebe o projeto nacional nesse formato.

Nas duas cidades, o festival seguirá com a abordagem de múltiplas temáticas que retratam importantes questões em debate na sociedade como a musicalidade, a intergeracionalidade, a negritude, a acessibilidade e a inclusão.

Em Itapecuru-Mirim, música e infância se encontram no espetáculo mineiro “Mundos – Uma Viagem Musical Pela Infância dos Cinco Continentes”, produzido pelo Grupo Maria Cutia, que será apresentado no dia 14 de setembro (sábado), às 19h, na Praça Gomes de Sousa.

O musical é centrado em uma viagem pelo mapa-múndi guiada por canções da infância dos cinco continentes. Acompanhados por banda ao vivo, os atores cantam e brincam com canções populares de sete países, numa atmosfera de sonho e poesia. O espetáculo apresenta sete atmosferas distintas criadas a partir de cenas visuais e brincantes com grandes objetos.

Na cidade de Caxias, a programação será iniciada no dia 17 de setembro (terça-feira), também com uma sessão especial do espetáculo “Mundos – Uma Viagem Musical Pela Infância dos Cinco Continentes”, que ocorrerá às 19h30, na Praça Dom Luís Marelim.

Ainda no município, o Grupo Maria Cutia realizará no dia 18 de setembro (quarta-feira), das 13h às 19h, no Auditório do Sesc Caxias, a oficina “O Ritmo do Palhaço”, que visa apresentar aos participantes a linguagem do palhaço pelo viés do trabalho sonoro e rítmico com a execução de exercícios coletivos e individuais que buscam a lógica subversiva do palhaço, a comunicação extra-verbal, entre outros.

Já no dia 24 de setembro (terça-feira), às 19h, no Auditório do Sesc Caxias, o espetáculo “Maria Firmina dos Reis, Uma Voz Além do Tempo” promete encantar o público caxiense com a releitura da vida e obra de Maria Firmina dos Reis – primeira mulher a escrever um romance no Brasil. A atriz Júlia Martins, do Núcleo Atmosfera de Dança-Teatro, intercala sua história de vida e de outros homens e mulheres negros com a de Maria Firmina, que é um símbolo de resistência e luta contra a escravidão.

Outro destaque será a ação formativa “Pensamento Giratório com o Núcleo Atmosfera de Dança-Teatro”, que visa dialogar com o público sobre temáticas e elementos fundamentais no processo de criação de “Maria Firmina dos Reis, Uma Voz Além do Tempo”, a partir da obra da romancista e, também, das experiências da atriz Júlia Martins. A atividade será no dia 25 de setembro (quarta-feira), às 19h, no Auditório do Sesc Caxias e contará com mediação de Adriele Bezerra (MA).

Festival Palco Giratório 2024

Considerado um dos maiores do país no segmento das artes cênicas, o Festival Palco Giratório 2024 acontecerá em São Luís, Caxias e Itapecuru-Mirim de 13 a 28 de setembro, reunindo artistas locais e nacionais.

O Festival Palco Giratório Sesc contará com 21 apresentações de teatro, dança e circo, para todas as idades, vindos de 15 estados (AM, DF, ES, GO, MA, MG, MS, PB, PE, RJ, RN, RR, RS, SC e SP).

Esta edição homenageia o trabalho de Amir Haddad e Maurício Tizumba, artistas que contribuem para o cenário das artes cênicas brasileiras há mais de meio século e são referências no teatro e música brasileira.

A entrada para as atrações do festival é gratuita por meio do ingresso solidário: o público é convidado a doar 1 kg de alimento não perecível, direcionado a instituições sociais atendidas pelo Programa Sesc Mesa Brasil. Os ingressos poderão ser retirados 1h antes do espetáculo no espaço de cada apresentação.

Fique por dentro da programação completa em Itapecuru-Mirim e Caxias:

Programação de espetáculos – Itapecuru-Mirim (MA)

14/09 (sábado), às 19h, na Praça Gomes de Sousa: “Mundos – Uma viagem musical pela infância dos cinco continentes”, Grupo Maria Cutia de Teatro (MG) / Gênero: Teatro / Classificação: Livre

Programação de espetáculos – Caxias (MA)

17/09 (terça), às 19h, na Praça Dom Luís Marelim: “Mundos – Uma viagem musical pela infância dos cinco continentes”, Grupo Maria Cutia de Teatro (MG) / Gênero: Teatro / Classificação: Livre

24/09 (terça), às 19h, no Auditório do Sesc Caxias: “Maria Firmina dos Reis, uma voz além do tempo”, Núcleo Atmosfera (MA) / Gênero: Biográfico e autobiográfico / Classificação: Livre

Programação formativa – Caxias (MA)

Oficina

18/09 (quarta), às 13h, no Auditório do Sesc Caxias: Oficina “O ritmo do palhaço” com o Grupo Maria Cutia de Teatro (MG)

Pensamento Giratório

25/09 (quarta), às 19h, no Auditório do Sesc Caxias: Pensamento Giratório com o Núcleo Atmosfera de Dança-Teatro (MA). Mediação: Adriele Bezerra (MA)

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Fopec reivindica política pública para a Educação do Campo no Maranhão

Nessa quarta-feira (10 de setembro) o Fórum Popular de Educação do Campo do Maranhão (Fopec) realizará um Ato Público em Defesa da Educação do Campo e dos Territórios Camponeses.

A concentração acontece a partir das 8h, na Praça das Mercês, no Centro Histórico de São Luís.

A manifestação tem como objetivos de denunciar a destruição da natureza e dos territórios camponeses e a violência contra os diversos povos do campo.

O Fopec também contesta as políticas públicas que reforçam essa violência e repudia o descaso e a omissão do poder público do Maranhão na defesa e proteção desses povos, de seus territórios e na garantia do direito à Educação do Campo.

Além das denúncias, o ato visa reivindicar o compromisso e empenho com uma Política Pública Estadual de Educação do Campo.

O Fopec Maranhão é uma articulação estadual, de caráter popular, atualmente composta por 21 organizações e movimentos sociais populares e instituições de ensino superior. As entidades atuam na construção e defesa da Educação do Campo, com o objetivo de acompanhar, analisar e pautar as políticas públicas desse segmento no Maranhão.

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Idiocracia na avenida Paulista

As cenas de “adoração” ao bandido Pablo Marçal, durante o ato pelo Dia da Independência, na maior cidade do Brasil, lembram muito o filme “Idiocracia”, já comentado diversas vezes neste blog (veja links no final da postagem).

O protagonista do filme é idolatrado pela massa entorpecida por consumismo e alienante programação dos meios de comunicação.

Na ficção, o “mito” comanda todos os tipos de aberração junto ao seu secretariado corrupto, comparsa dos poderes judiciário e legislativo transformados em monstruosidades.

Outra característica do filme é o gigantesco aparato policial repressivo.

Várias cenas de “Idiocracia” já são percebidas atualmente. A negação da Ciência e do Jornalismo, dois campos de produção do conhecimento fundamentais do processo civilizatório, é sinal de uma caminhada de retrocesso à barbárie.

O nível de obscurantismo chegou ao cúmulo de abolir o uso da água e introduzir em seu lugar um líquido verde produzido pela empresa “Brawndo”, controladora de quase tudo no planeta.

Assim, a água passou a ser considerada imprópria para beber, tomar banho e regar as plantações, sendo usada apenas nos aparelhos sanitários.

Leia aqui a análise completa sobre o filme “Idiocracia”

Leia mais aqui sobre “Idiocracia” e a eleição do presidente da Ucrânia

O filme serviu também para analisar a guerra entre Rússia e Ucrânia (leia aqui).

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Evento sobre mudanças climáticas oferece cursos em diversas áreas

Nos dias 18, 19 e 20 de setembro será realizado, no Auditório Setorial do Centro de Ciências Humanas – CCH, da Universidade Federal do Maranhão, o VI Dcima – Colóquio Internacional Mídia e Discurso na Amazônia. A programação do evento é constituída de mesas redondas, conferências, palestras, minicursos, rodas de conversas e comunicações orais. As inscrições para participar dos minicursos podem ser feitas até o dia 14 de setembro pelo site do evento Colóquio Internacional Mídia e Discurso na Amazônia

Estão sendo oferecidos os seguintes cursos: Oficina de Fotografia Criativa com Celular; Elaboração de Projetos Culturais para captação de recursos; Mulheres e sustentabilidade, Foucaulteando as margens: discurso, cidade e sujeito; Coragem da verdade como prática de liberdade; e Mulheres políticas na América Latina: fronteiras coloniais, territorialidades ancestrais.

Com o tema “Mudanças climáticas e oralidades amazônicas: entre discursos e memórias”, o evento pretende debater as mudanças climáticas e sua influência na vida da população em geral e em particular os povos da Amazônia.

O Colóquio é uma iniciativa do Grupo de Pesquisa em Linguagem e Discurso (GPELD-UFMA/CNPq), Grupo de Pesquisa em Patrimônio Cultural (GPAC-UFMA/CNPq), Grupo de Estudo Mediações, Discurso e Sociedades Amazônicas (GEDAI-UFPA-CNPq), vinculados, respectivamente, aos Programas de Pós-graduação em Letras (PGLetras-UFMA), Programa de Pós-graduação em Cultura e Sociedade (PGCult-UFMA), Programa de Pós-graduação em Letras (PPGLetras-UFPA).

O Colóquio propõe um diálogo com pesquisadores de todas as regiões do Brasil sobre a importância de resguardar a vida de comunidades que mantêm uma relação íntima com a biodiversidade amazônica e que preservam sua cultura por meio de narrativas orais, as quais são fundamentais para manter viva a riqueza cultural e o conhecimento tradicional.

A conferência de abertura será realizada no auditório setorial do Centro de Ciências Humanas – CCH – pela professora Ana Pizarro, da Universidade de Santigado do Chile. Doutora em Letras pela Universidade de Paris, a conferencista destaca-se em mais de 50 anos de atividade intelectual, como especialista em diversos temas. É uma das poucas acadêmicas de origem hispano-americana que decidiu incorporar o Brasil em suas pesquisas.