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Prêmio Vladimir Herzog divulga vencedores da 44ª edição

Em sessão pública realizada em São Paulo, a comissão organizadora do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos anunciou os vencedores da 44ª edição. Há quatro décadas, o prêmio reconhece trabalhos que valorizam e defendem a democracia e os direitos humanos. Em 2022, foram 528 produções avaliadas em sete categorias: Arte, Fotografia, Texto, Vídeo, Áudio, Multimídia e Livro-reportagem. Dentre os 20 trabalhos finalistas, divulgados na semana passada, sete foram vencedores e nove receberam menção honrosa. 

O anúncio ocorreu nesta quinta-feira (13.out.2022), no Espaço Vladimir Herzog do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, onde se reuniram representantes das organizações que compõem a comissão organizadora do prêmio, entre elas a Abraji. O evento foi transmitido pelo Facebook.

Para a secretária-executiva da Abraji, Cristina Zahar, que foi relatora da categoria de fotografia, o trabalho de Domingos Peixoto, “A dor da fome”, que venceu por unanimidade a categoria, lhe trouxe um extremo mal-estar. Ela chama atenção para o tema e para sua importância no momento atual. Em sua fala, Zahar destacou que “dói o coração ver seres humanos pegando ossos para misturar com algum legume ou para fazer um caldo e ter o que comer”. 

A cerimônia de premiação será no dia 25.out.2022, das 20h às 21h30, no Tucarena, em São Paulo, com transmissão ao vivo pela TV PUC. Antes, das 14h às 17h, haverá uma roda de conversa com os ganhadores, a ser transmitida pelo Canal Universitário de São Paulo, além da TV PUC.

O Prêmio Vladimir Herzog é promovido e organizado por uma comissão formada por: Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP), Sociedade Brasileira dos Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom), Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo, Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo, Conectas Direitos Humanos, Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB Nacional), Ordem dos Advogados do Brasil – Secção São Paulo (OAB-SP), Periferia em Movimento e Instituto Vladimir Herzog (IVH).

Os parceiros da 44ª edição são: Câmara Municipal de São Paulo (CMSP), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP), TV PUC , Canal Universitário de São Paulo (CNU), União Brasileira de Escritores (UBE) e OBORÉ.
 

Conheça os vencedores

Arte

VENCEDOR
Título: Três mulheres da Craco
Autoria: Carol Ito
Veículo: Revista Piauí

MENÇÃO HONROSA
Título: Pós-Estupro
Autoria: Brum
Veículo: Jornal Tribuna do Norte

Fotografia

VENCEDOR
Título: A dor da fome
Autoria: Domingos Peixoto
Veículo: Extra

MENÇÃO HONROSA
Título: A narrativa desumanizante em torno dos assassinatos policiais no Rio de Janeiro
Autoria: Fabio Teixeira
Veículo: Plataforma9p9

Produção jornalística em texto

VENCEDOR
Título: Cercados e vigiados – PF legaliza seguranças que aterrorizam moradores de antiga usina de açúcar em Pernambuco
Autoria: Alice de Souza
Veículo: The Intercept Brasil

MENÇÃO HONROSA
Título: Mineração arada: quilombolas barram avanço de empresa inglesa na Chapada Diamantina
Autoria: Daniel Camargos e Fernando Martinho (Repórter fotográfico)
Veículo: Repórter Brasil

Produção jornalística em vídeo

VENCEDOR
Título: Crianças yanomami sofrem com desnutrição e falta de atendimento médico
Autoria: Alexandre Hisayasu e Valéria Oliveira dos Santos (Produção e reportagem), Henrique Souza Filho (Técnico), Alexandro de Oliveira Pereira (Cinegrafista), Luciane Marques de Oliveira (Produção), Wagner Luis Suzuki (Editor), Everton Altafim e Gustavo Pereira Pacheco (Editor de imagem), Anderson da Silva (Editor de arte), Luciano Abreu (Produção)
Veículo: Rede Globo

MENÇÃO HONROSA – PREMIAÇÃO DUPLA
Título: Não merecia ser humilhado; PM arrasta suspeito em moto e recria cena da Escravidão em São Paulo
Autoria: Guilherme Belarmino (Repórter), Eduardo de Paula e Marconi Matos (Repórter cinematográfico), Marcos Barcarollo e Raphael Moura (Técnico de Captação de Som), Aline Lima e Marco Aurélio Silva (Designer), Esther Radaelli (Produtora), Renato Nogueira Neto (Editor), André Alaniz e Flávio Lordello (Editor de imagem)
Veículo: Rede Globo, Fantástico.

Título: Identidade, o direito à vida transvesti
Autoria: Silvia Bessa (Direção, roteiro e coordenação executiva), Luiz Henrique Carneiro Siqueira (Codireção, direção de fotografia, videomaker e edição), Marcionila Teixeira de Siqueira (Entrevistas, produção de entrevistas e pesquisa), Diego Vieira Nigro de Almeida (Videomaker de imagens aéreas)
Veículo: TV ESA PE e TV Universitária PE

Produção jornalística em áudio

VENCEDOR
Título: O que os olhos não veem
Autoria: Ciro Barros e José Cícero da Silva (Reportagem, Entrevistas e Locução), Ricardo Terto (Produção, Roteiro e Edição de Som), Alexandre de Maio (Ilustrações) e Natalia Viana (Supervisão e Coordenação Jornalística)
Veículo: Agência Pública

MENÇÃO HONROSA
Título: Não sou mais o Pedro
Autoria: Tomás Chiaverini
Veículo: Rádio Escafandro

Produção jornalística em multimídia

VENCEDOR
Título: Mortes invisíveis
Autoria: Amanda Rossi, José Dacau e Saulo Pereira Guimarães (Repórter), Flávio VM Costa (Editor e coordenador do núcleo investigativo), Lúcia Valentim Rodrigues (Editora), Yasmin Ayumi (Arte), Gisele Pungan e René Cardillo (Editor de arte), Douglas Lambert (Filmagens) e Olívia Fraga (Edição) 
Veículo: UOL.

MENÇÃO HONROSA
Título: A rota do tráfico humano na fronteira da Amazônia
Autoria: Mirelle Pinheiro
Veículo: Metrópoles

Livro-reportagem

VENCEDOR
Título: Banzeiro òkòtó: Uma viagem à Amazônia Centro do Mundo
Autoria: Eliane Brum
Veículo: Companhia das Letras

MENÇÃO HONROSA – PREMIAÇÃO DUPLA
Título: Dano colateral: A intervenção dos militares na segurança pública
Autoria: Natalia Viana
Veículo: Objetiva.

Título: Meninos malabares: retratos do trabalho infantil no Brasil
Autoria: Bruna Ribeiro e Tiago Queiroz Luciano
Veículo: Panda Books

Imagem destacada / Comissão organizadora do prêmio reunida em São Paulo.

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Crônica sonora sobre Paulo Diniz

Adaptei para o rádio um dos textos sobre as memórias do Apeadouro, bairro tradicional de São Luís. Essa produção veiculada na rádio Universidade FM 106,9 (ouça no vídeo) é sobre o cantor e compositor Paulo Diniz, falecido em 22 de junho de 2022.

Na década de 1980, um dos bares mais legais no Apeadouro era o famoso “Quinta Avenida”, localizado nas proximidades da esquina formada pela rua Padre Manoel da Nóbrega e avenida dos Franceses.

Desse bar uma lembrança muito forte era a trilha sonora marcante do cantor Paulo Diniz e a música “Um chope pra distrair”, faixa bastante exibida no LP “Quero voltar pra Bahia”, lançado em 1970.

Paulo Diniz era a cara do Quinta Avenida, que reunia gente do Apeadouro e frequentadores de vários locais da cidade, atraídos pelo bom repertório musical, cerveja e petiscos.

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Celso Borges participa do projeto ‘Vamos conversar’, do Instituto Politécnico de Coimbra, Portugal

Evento, que acontece nesta quinta, dia 13, às 14h, horário de Brasília, no Centro Cultural Penedo da Saudade, faz parte de uma série de conversas com personalidades da literatura mediada pelo escritor e jornalista Wagner Merije

O projeto Vamos Conversar visa estimular reflexões sobre a cultura e a educação, dando ao público oportunidade de conhecer a obra e o pensamento de grandes escritores da língua portuguesa.

Já participaram como convidados, Onésimo Teotónio Almeida, Richard Zimler, António Carlos Cortez, Ratquel Ochoa, Joana Bértholo, Maria João Cantinho, Elisa Lucinda, Alice Ruiz, Rosa Oliveira, Minês Castanheira, Carlos Nuno Granja, Ana Ventura, Aurelino Costa, Carlos Seabra e Vicente Paulino.

Celso Borges é poeta, jornalista e compositor. Filho de portugueses (o pai de Braga e a mãe do Porto), tem vários livros publicados, entre eles NRA (1996), Música (2006), Belle Époque (2010), O futuro tem o coração antigo (2013) e Pequenos Poemas Viúvos (2020). Fez canções em parceria com Zeca Baleiro, Chico César, Assis Medeiros, Alê Muniz, Nosly, Ivandro Coêlho, Gerson da Conceição, etc. Desenvolve projetos de poesia no palco desde 2005: Poesia Dub, com Otávio Rodrigues; A Posição da Poesia é Oposição, com Christian Portela e Luiz Claudio Farias; e Sarau Cerol, com Beto Ehong.  

Wagner Merije é jornalista, escritor, editor e gestor cultural envolvido com projetos ligados à cultura, educação e meio ambiente em vários países. Como jornalista, passou por redes de TVs, rádios, jornais, revistas e sites no Brasil, Inglaterra e Portugal. Tem 11 livros publicados de poesia, ficção e não ficção, entre eles Sol do Novo Mundo – Fatos e curiosidades sobre a Independência do Brasil e outras guerras e revoluções que impactaram o mundo (2022), Conhece-te a ti mesmo – Pensamentos e práticas à procura de novas primaveras (2021) e Astros e Estrelas – Memórias de um jovem jornalista em Londres (2017). Como editor, publicou obras de Luís Vaz de Camões, Fernando Pessoa, Florbela Espanca, Mário de Sá-Carneiro, Camilo Pessanha etc e títulos como Coimbra em Palavras, Coimbra em Imagens, São Paulo em Palavras e São Luís em Palavras, este último em parceria com Celso Borges pela editora Aquarela Brasileira. 

Inaugurado em janeiro de 2019 e integrado no projeto cultural do Instituto Politécnico de Coimbra, o Centro Cultural Penedo da Saudade tem como objetivo contribuir para o enriquecimento cultural e promover a partilha de eventos culturais em Coimbra, quer através do reforço da divulgação quer através de intercâmbios.  www.ipc.pt/ipc/viver/cultura/ccps-digital

VAMOS CONVERSAR

Literatura, Música e Travessias: uma conversa com Celso Borges

Dia: Quinta, 13 outubro de 2022 – 18h (Hora de Lisboa) / 14h (Hora de Brasília)

Com transmissão pelo facebook do Centro Cultural Penedo da Saudade: www.facebook.com/centroculturalpenedosaudade

Outras conversas: www.aquarelabrasileira.com.br/vamos-conversar

Mais Informações:

www.aquarelabrasileira.com.br/vamos-conversar-com-celso-borges

faleaquarela@gmail.com

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Campanha de Lula aciona TSE contra mentira sobre o fim do Auxílio Brasil

Diversos perfis que apoiam Bolsonaro também publicaram nas redes sociais que o ex-presidente proibiria a concessão do benefício a quem mora sozinho

A Coligação Brasil da Esperança, da chapa Lula/Alckmin, entrou com uma ação junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no domingo (09/10), pedindo a remoção de notícias falsas que associam o candidato Luiz Inácio Lula da Silva ao fim do Auxílio Brasil. A Coligação também pede a identificação dos responsáveis pela divulgação da fake news e multa de R$ 25 mil para cada um deles.

Diversos perfis que apoiam o candidato Jair Bolsonaro publicaram nas redes sociais (Facebook, Kwai, Twitter e TikTok) que Lula teria dito que acabaria com o Auxílio Brasil e, além disso, proibiria a concessão do benefício a quem mora sozinho. Várias agências de checagem já comprovaram que se trata de desinformação e grave descontextualizacão.

“Tem-se que a estratégia de desinformação e propagação de fake news empregada emerge com nitidez, conforme se depreende dos elevados números de visualizações. As diversas postagens fazem alusão a um fato sabidamente inverídico, pois o candidato Luiz Inácio Lula da Silva jamais cogitou o fim do Auxílio Brasil. Ao contrário, repisa-se que o ex-presidente Lula pretende manter o valor pago a título de auxílio, apenas buscando priorizar o pagamento a mães solos que são chefes de suas famílias”, afirmam os advogados Angelo Ferraro e Cristiano Zanin Martins.

A Coligação Brasil da Esperança, que tem como candidato o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é formada pelos partidos PT, PV, PCdoB, PSOL, REDE, PSB, Solidariedade, Avante, Agir e Pros.

Aragão e Ferraro Advogados
Zanin Martins Advogados

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Reprise: Canibalismo político no Maranhão

Escrevi esse texto em março do corrente ano, baseado na obra Dom Quixote, de Miguel de Cervantes. O resultado das urnas dia 2 de outubro de 2022 confirma a análise. Ao longo do artigo, destaco:

[…] o exercício da política no Maranhão tem entre os símbolos mais representativos os leões do Palácio do Governo. Eles são a conotação do canibalismo na política em carne e osso, sem artificialidades.

Os leões movem montanhas, modificam cenários, alteram a correlação de forças, silenciam os concorrentes, enaltecem os áulicos; enfim, definem quase tudo.

Aqueles felinos, guardiões do palácio, ilustram a metáfora de Dom Quixote e a prática do canibalismo.

Releia tudo aqui

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TSE manda remover publicações falsas vinculando Lula ao satanismo

Decisão afeta as redes TikTok, Twitter, YouTube, Instagram, Facebook e Gettr; ministro fixou multa diária de R$ 50 mil por descumprimento

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Paulo de Tarso Sanseverino, determinou que as redes sociais removam em 24 horas publicações com fake news associando o candidato Luiz Inácio Lula da Silva ao satanismo. O ministro fixou multa diária de R$ 50 mil por descumprimento.

A decisão afeta as redes TikTok, Twitter, YouTube, Instagram, Facebook e Gettr. O ministro também determinou que o TikTok forneça dados cadastrais para identificar o homem que divulgou um vídeo se dizendo seguidor de supostas “ideologias satânicas”, tentando vincular Lula a esse tipo de ideologia por meio da manifestação de um falso apoio ao candidato. O vídeo fake foi compartilhado pelo senador Flávio Bolsonaro e diversos apoiadores do presidente, chegando a viralizar nas redes e em aplicativos eletrônicos.

decisão de remover os vídeos foi tomada em análise de representação apresentada pela Coligação Brasil da Esperança, da chapa Lula/Alckmin, contra o senador Flávio Bolsonaro, a deputada federal Carla Zambelli, Leandro Ruschell, Barbara Zambaldi Destefani, Gustavo Gayer, Cleiton Gontijo de Azevedo, Bernardo Kuster, Roger Rocha Moreira e o responsável pela divulgação do vídeo associando falsamente Lula ao satanismo.

Desinformação

Os advogados da campanha de Lula apontaram que, a partir de um falso apoio (fake news), criou-se um fato rapidamente espalhado por uma estrutura voltada à disseminação de desinformação, em prejuízo à candidatura de Lula.

O ministro Paulo de Tarso Sanseverino apontou na decisão que as publicações produzidas e divulgadas pelo perfil estão sendo disseminadas nas redes sociais por diversos outros usuários, “gerando desinformação com o nome e a imagem do candidato da coligação representante”. O ministro ressaltou que o material resulta na “disseminação de conteúdo inverídico e negativo, provocador de sensacionalismo com tamanha magnitude que pode vir a comprometer a lisura do processo eleitoral, ferindo valores, princípios e garantias constitucionalmente asseguradas, notadamente a liberdade do voto e o exercício da cidadania.”

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Lula sobre aborto: “sou contra”

Durante conversa com jornalistas, em Guarulhos, Lula lembrou que decisão sobre aborto não é do presidente, mas sim de deputados e senadores

Na manhã desta sexta-feira (07/10), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a dizer que é contra o aborto. “Essa é uma resposta que eu já dei. Eu sou contra o aborto. Sou contra o aborto, sou pai de cinco filhos, avô de oito netos, bisavô de uma bisneta”. 

Lula lembrou que há uma lei dizendo como é que pode acontecer ou não o aborto e destacou que, decisões sobre o aborto e de outras pautas de costume, não são do presidente da República, mas do Legislativo, composto por deputados e senadores, na esfera federal.

“Não é papel do presidente da República, isso é um papel do poder legislativo e, sobretudo, é um papel que cabe muito a gente entender que a mulher tem supremacia sobre seu corpo”, afirmou.

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Lula agradece apoio de economistas do Plano Real

Nota do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em resposta à declaração de voto dos economistas que criaram o Plano Real

Há momentos na história em que os valores civilizatórios e democráticos devem estar acima de qualquer divergência. E é isso, nessa encruzilhada histórica em que nos encontramos, que representa a declaração de apoio da equipe de economistas que comandou a elaboração e execução do Plano Real, responsável por retirar o Brasil da hiperinflação na década de 1990, à candidatura da chapa Lula-Alckmin no segundo turno.

Com esse ato de grandeza e de compromisso público com o Brasil, os economistas André Lara Resende, Armínio Fraga, Edmar Bacha, Pedro Malan e Pérsio Arida se somam à postura do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e de diversos quadros históricos do PSDB em defesa da democracia e da inclusão social representadas pela candidatura Lula-Alckmin.

Estivemos juntos no processo de redemocratização que derrotou a ditadura militar e, agora, juntos novamente, vamos derrotar o autoritarismo, o obscurantismo, o negacionismo e os desmontes de Bolsonaro, além de recuperar a economia brasileira, reduzindo a inflação e voltando a gerar emprego e renda para o povo brasileiro.

Luiz Inácio Lula da Silva

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O rugido das urnas…

Com raras exceções, antigos(as) e novos(as) deputados(as) estaduais e federais no Maranhão resultam da combinação entre filhotismo e parentela, turbinada por uma derrama de dinheiro jamais vista nas disputas eleitorais.

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Prêmio Vladimir Herzog anuncia os finalistas da 44ª edição

Fonte: Abraji

A organização do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos anunciou, nesta quarta-feira (05.out.2022), os finalistas da sua 44ª edição. Das 528 produções avaliadas, 20 projetos foram selecionados em sete categorias: Arte, Fotografia, Texto, Vídeo, Áudio, Multimídia e Livro-reportagem. 

A comissão organizadora fará uma sessão pública presencial no Espaço Vladimir Herzog do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, das 14h às 17h, na quinta-feira (13.out.2022), na qual revelará os vencedores da premiação, considerada a mais importante do país. O evento será transmitido ao vivo pelo Canal do Youtube do Prêmio e pelo Facebook do SJSP.

No dia 25.out.2022 (terça-feira), das 14h às 17h, haverá uma roda de conversa  com transmissão ao vivo pela TV PUC e Canal Universitário de São Paulo. A cerimônia de premiação está marcada para o mesmo dia, das 20h às 21h30, no Tucarena, em São Paulo, também transmitido pela TV PUC. 

Considerado uma das mais importantes premiações jornalísticas do país, o Herzog tem abrangência nacional e reconhece anualmente trabalhos que valorizam e defendem a democracia e os direitos humanos.  A premiação é uma das ações voltadas para celebrar a vida de Vladimir Herzog, jornalista brasileiro assassinado pela ditadura militar em 1975.

O Prêmio Vladimir Herzog é promovido e organizado por uma comissão constituída pelas seguintes organizações: Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP), Sociedade Brasileira dos Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom), Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo, Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo, Conectas Direitos Humanos, Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB Nacional), Ordem dos Advogados do Brasil – Secção São Paulo (OAB-SP), Periferia em Movimento e Instituto Vladimir Herzog (IVH).

Outras alianças que foram formadas este ano para a 44ª edição são: Câmara Municipal de São Paulo (CMSP), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP), TV PUC , Canal Universitário de São Paulo (CNU), União Brasileira de Escritores (UBE) e OBORÉ.

Confira os finalistas:

Arte

Três mulheres da Craco
Autoria de Carol Ito pela Revista Piauí.

A sombra da maldade
Autoria de Nando Motta pelo Brasil 247.

Pós-Estupro
Autoria de Brum pelo Jornal Tribuna do Norte.

Fotografia

A dor da fome
Autoria de Domingos Peixoto pelo Extra.

A narrativa desumanizante em torno dos assassinatos policiais no Rio de Janeiro
Autoria de Fabio Teixeira pela plataforma9p9.

Execução no fórum de justiça
Autoria de Ricardo Oliveira pela Revista Cenarium.

Produção jornalística em áudio

O que os olhos não veem
Autoria de Ciro Barros e José Cícero da Silva (Reportagem, Entrevistas e Locução), Ricardo Terto (Produção, Roteiro e Edição de Som), Alexandre de Maio (Ilustrações) e Natalia Viana (Supervisão e Coordenação Jornalística) pela Agência Pública. 

Tempo Quente
Autoria de Giovana Girardi (Apresentação e reportagem), Arnaldo Branco, Flora Thomson-DeVeaux e Paula Scarpin (Roteiro), Barbara Rubira (Produção), Ana Magalhães (Coordenação), Claudio Angelo e Cristina Amorim (Consultoria), Branca Vianna (Direção criativa), Guilherme Alpendre (Direção executiva), FêCris Vasconcellos e Juliana Jaeger (Estratégia de promoção e distribuição), Lucca Mendez (Edição), Júlia Matos (Sonorização), Mika Lins (Direção de locução), Emerson Kimura (Checagem), Clara Rellstab (Apoio de produção), e Arthur Kunz (Música original) pela Rádio Novelo. 

Não sou mais o Pedro
Autoria de Tomás Chiaverini pela Rádio Escafandro.

Produção jornalística em multimídia

Mortes invisíveis
Autoria de Amanda Rossi, José Dacau e Saulo Pereira Guimarães (Repórter), Flávio VM Costa (Editor e coordenador do núcleo investigativo), Lúcia Valentim Rodrigues (Editora), Yasmin Ayumi (Arte), Gisele Pungan e René Cardillo (Editor de arte), Douglas Lambert (Filmagens) e Olívia Fraga (Edição) pelo UOL. 

Rondônia devastada
Autoria de Elaíze Farias, Fábio Pontes e Karla do Val (Repórter), Alexandre Cruz Noronha (Fotógrafo e cinegrafista), Eduardo Nunomura (Editor de especiais), Alberto César Araújo (Editor de fotografia), Kátia Brasil (Editora-executiva), Giovanny Vera (Mapas e infográficos), Lívia Lemos (Mídia social), César Nogueira (Montagem de vídeo e tradução), Nelson Mota (Desenvolvedor), Maria Cecília Costa (Assistente administrativa) pela Amazônia Real. 

A rota do tráfico humano na fronteira da Amazônia
Autoria de Mirelle Pinheiro pelo Metrópoles.

Produção jornalística em texto

Cercados e vigiados – PF legaliza seguranças que aterrorizam moradores de antiga usina de açúcar em Pernambuco
Autoria de Alice de Souza pelo The Intercept Brasil.

Educação árida: mudanças climáticas dificultam acesso à escola
Autoria de Anelize Moreira e Camila Salmazio (Repórter), Daniel Lamir (Produtor e fotógrafo), Lais Barros (Editora) pelo Portal Lunetas.

Mineração arada: quilombolas barram avanço de empresa inglesa na Chapada Diamantina
Autoria de Daniel Camargos e Fernando Martinho (Repórter fotográfico), pela Repórter Brasil.

Produção jornalística em vídeo

Crianças yanomami sofrem com desnutrição e falta de atendimento médico
Autoria de Alexandre Hisayasu e Valéria Oliveira dos Santos (Produção e reportagem), Henrique Souza Filho (Técnico), Alexandro de Oliveira Pereira (Cinegrafista), Luciane Marques de Oliveira (Produção), Wagner Luis Suzuki (Editor), Everton Altafim e Gustavo Pereira Pacheco (Editor de imagem), Anderson da Silva (Editor de arte), Luciano Abreu (Produção) pela Rede Globo.

Não merecia ser humilhado; PM arrasta suspeito em moto e recria cena da Escravidão em São Paulo
Autoria de Guilherme Belarmino (Repórter), Eduardo de Paula e Marconi Matos (Repórter cinematográfico), Marcos Barcarollo e Raphael Moura (Técnico de Captação de Som), Aline Lima e Marco Aurélio Silva (Designer), Esther Radaelli (Produtora), Renato Nogueira Neto (Editor), André Alaniz e Flávio Lordello (Editor de imagem) pela Rede Globo, Fantástico.

Identidade, o direito à vida transvesti
Autoria de Silvia Bessa (Direção, roteiro e coordenação executiva), Luiz Henrique Carneiro Siqueira (Codireção, direção de fotografia, videomaker e edição), Marcionila Teixeira de Siqueira (Entrevistas, produção de entrevistas e pesquisa), Diego Vieira Nigro de Almeida (Videomaker de imagens aéreas) pela TV ESA PE e TV Universitária PE.

Livro-reportagem

Banzeiro òkòtó: Uma viagem à Amazônia Centro do Mundo
Autoria de Eliane Brum pela Companhia das Letras.

Dano colateral: A intervenção dos militares na segurança pública
Autoria de Natalia Viana pela Objetiva.

Meninos malabares: retratos do trabalho infantil no Brasil
Autoria de Bruna Ribeiro e Tiago Queiroz Luciano pela Panda Books.