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O rádio atual e a playlist

A Rádio Nacional chegou no dial em São Luís. Se você tiver aparelho receptor em casa, ou no carro, sintonize 93,7 Mhz e aproveite tudo.

Caso prefira, vá ao site da EBC (https://radios.ebc.com.br/) e escolha nas opções uma das emissoras gostosa de ouvir.

Sou um adepto completo das novas Tecnologias de Comunicação e Informação (TICs). A humanidade só ainda não matou Deus de vez porque temos Jornalismo e Ciência, duas formas de conhecimento herdeiras da modernidade.

Dito isso, saiba o(a) caro(a) leitor(a) que eu gosto de ouvir música nos mais diversos artefatos. No You Tube você já sabe, na sequência, o que vai tocar. Pode adiantar e recuar o botão na barra vermelha e escolher o que quiser, de acordo com as suas vontades, desejos e preferências.

O mesmo vale para os agregadores. Tudo posso naquele que me fortalece na condição de audiência seletiva e voraz.

Já ouvir rádio é outra sensação. Tem a “figura” do(a) locutor(a), aquela pessoa que conversa com você, manda um recado, dá um alô, cuida da audiência de forma geral.

Vamos parafrasear:

#streaming é sexo; rádio, é amor.

A produção de sentido no rádio é mais intensa porque a sensação do ao vivo incorpora a plenitude dos componentes da linguagem radiofônica: palavra falada, música, efeitos sonoros e silêncio.

As vinhetas de cada emissora, dos programas e apresentadores(as) guiam a audiência para uma relação de afetividade, criando o ritual de ouvir.

A playlist não surpreende. Você já sabe o que vai rodar.

O rádio é uma caixa de segredos. Não há previsão da música e a qualquer momento a locução dinamiza a emissão, assim como a participação da audiência.

No velho rádio, o(a) ouvinte é uma entidade alimentada pelo mundo sonoro. Ele(a) não quer só ouvir, mas falar e ser notado(a) pelo locutor(a).

Existe mais atividade no rádio. E cada dia, com mais tecnologia, ele fica melhor.

Imagem destacada / novo estúdio da rádio Gaúcha, capturada aqui

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