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Agosto de choros e encantamentos

Joãozinho Ribeiro, poeta e compositor

Sem apegos maiores ao sentido literal do título, o mês de agosto escancara uma belíssima janela para os apreciadores do gênero musical, com várias apresentações públicas, juntando diferenciados grupos, intérpretes e compositores, em diversificados espaços comunitários da cidade encantada de São Luís.

O vitorioso projeto RicoChoro ComVida na Praça, liderado pelo estimado parceiro Ricarte Almeida Santos, cujo nome já diz tudo, oferece-nos três edições nos dias 06 (Praça do Letrado, Vinhais), 20 (Praça Nossa Senhora de Nazaré, Cohatrac) e 27 (Largo da Igreja do Desterro). Sucesso antecipado de palco e de público, só podemos desejar vida longa ao projeto RicoChoro ComVida na Praça, e parabenizar toda equipe de produção do vitorioso evento.

A novidade da temporada é o lançamento no dia 13/08 (um sábado), às 19h, no Convento das Mercês, do projeto “Choro (en)Cantado”. Este, coordenado pelo poeta e compositor Joãozinho Ribeiro, conta com a cumplicidade cultural de vários parceiros, com destaque para a Academia do Show, a Fundação Memória Republicana do Brasil, a Dupla Criações e os aguerridos companheiros da Feira da Tralha. 

Lena Santos assina a produção cultural. A direção musical é do consagrado maestro Arlindo Pipiu, que integra o Regional Roda de Choro no Céu, tocando violões de 6 e 7 cordas. No trombone e na flauta, respectivamente, contamos com o auxílio sonoro dos músicos Jovan Lopes e João Neto. Na percussão, o auxílio luxuoso do Mestre Carbrasa e de Madson Peixoto. No cavaquinho, a gentileza solidária de Gustavo Belan. Nos vocais, e também em algumas interpretações solos, as afinadas vozes de Mariana Rosa e Kátia Espíndola.

Para esta edição do dia 13/08, o “Choro (en)Cantado” terá como convidadas e convidado especiais as cantoras Anna Cláudia e Fátima Passarinho; os professores e pianistas Rose Fontoura e Daniel Lemos, expressando um dos seus principais objetivos, que é:

“Gerar e/ou consolidar espaços de convivências solidárias e musicais, onde possamos divulgar, por meio de apresentações, produções criativas do gênero (choro e assemelhados), combinando obras instrumentais com outras lítero-musicais. Sempre que possível, promovendo diálogos intergeracionais com os apreciadores, intérpretes, compositores e músicos que divulguem e valorizem a chorografia do Maranhão e do Brasil.”

“O projeto também propiciará uma abertura para pequenos recitais poéticos, performances e exibições de curtas; lançamentos de livros, desde que os parceiros interessados se responsabilizem por todos os detalhes de suas apresentações específicas.”

Nesta edição do dia 13/08 contaremos também com a participação especialíssima da jovem e criativa escritora Camila Cutrim, nascida no Bairro do Desterro, Mestre em Letras pela UFMA, lançando o seu primeiro livro “Letras e silêncio: o caos sentimental”. Do Desterro também contaremos com os quitutes da Didica e com uma pracinha de alimentação organizada pelos próprios moradores das comunidades do Centro Histórico.

Desta feita, o espaço de realização do evento não será a tradicional quadra do Convento das Mercês, porém um belíssimo terraço, com uma vista panorâmica para a paisagem da área Itaqui-Bacanga, além de um jardim maravilhoso que fazem parte do conjunto arquitetônico deste centenário espaço cultural.

Somado a tudo isso, temos ainda o engajamento social do evento, através da parceria com o Pacto pelos 15% com Fome, encabeçado pela Ação pela Cidadania, materializado na doação de um quilo de alimentos não perecíveis, como forma de ingresso ao show de lançamento do projeto “Choro (en)Cantado”. 

“Roda de choro é uma brincadeira

Brinca com a gente uma vida inteira

Toca bem fundo nossa lembrança

Vibra o acorde da esperança”

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