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Apruma realiza aula pública sobre desafios do retorno presencial na UFMA

A Associação dos Professores da UFMA (Apruma), seção sindical do Andes Sindicato Nacional, convida a comunidade universitária para participar da aula pública “Os desafios políticos e pedagógicos do retorno às aulas presenciais na UFMA”, que acontecerá no dia 14 de junho, terça-feira, às 15:30, na área de vivência da UFMA, campus do Bacanga, com a professora Cacilda Cavalcanti, do Departamento de Educação, e coordenação da professora Ilse Gomes, da diretoria da Apruma.

A aula pública é parte da mobilização nacional do “Ocupa Brasília”, importante ato das lutas contra os ataques à Educação pública, que ocorrerá em Brasília, no dia 14.

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E por falar em tradição

Eloy Melonio é contista, cronista e poeta.

Felizmente alguns acontecimentos de nossa vida se sedimentam de tal forma que, em algum momento, se apresentam e nos iluminam. E trazem em seu bojo memórias que não se devem apagar.

E, assim, despertei de uma tranquila noite de sono. Abri os olhos e não acreditei que já eram quase 9h. Fui à janela do quarto e, do nono andar, vi uma grande movimentação de pessoas numa área elevada a uns quatro quarteirões do dormitório da Duquesne University, em Pittsburgh, Estados Unidos, onde eu estava hospedado.

Ônibus amarelos se destacavam na cena. Estudantes fardados, com bandeiras, faixas, e instrumentos da banda marcial, circulavam orgulhosos, exibindo um entusiasmo contagiante. Até chegar à rua que ficava perto da escola eu não tinha a menor ideia do que se tratava.

Era o outono de 1992, e o clima estava um tanto frio. As calçadas dos dois lados da rua já estavam ocupadas por uma boa leva de gente: adultos, jovens e crianças. Aproximei-me de um senhor que segurava um copo de plástico com chocolate quente e indaguei: What’s going on?

Só então percebi o que ia acontecer. Era 12 de outubro, Columbus Day —descobrimento da América. Além do desfile estudantil, outras atrações iam percorrer algumas ruas da cidade: o prefeito, em carro aberto, o xerife e seus auxiliares mais próximos, um pelotão de veteranos (ex-combatentes). Uma ala de carros antigos, outra do clube dos motoqueiros com suas Harley-Davidson, e outras relevantes representações da cultura americana.

Em marcha, os garbosos estudantes alinhavam seus passos. Logo à frente dos pelotões de alunos, uma baliza executava evoluções acrobáticas com seu bastão. Parecia a cena de abertura do filme “Nascido em 4 de Julho”, de 1989, estrelado por Tom Cruise.

Numa rápida pesquisa sobre o que acontece no 4 de julho (Independência dos Estados Unidos), encontreio seguinte no DICTIONARY.COM: “(…) fogos de artifício, desfiles, feiras, piqueniques, concertos, jogos de baseball, reuniões familiares, discursos políticos e cerimônias”. Tudo isso “para celebrar a história, a administração pública e as tradições dos Estados Unidos”.

As memórias de que falei no início deste ensaio afloraram agora — trinta anos depois — por dois motivos. Primeiro: a gloriosa comemoração dos setenta anos de reinado da rainha Elizabeth II. Como manda a tradição, uma rica e pomposa programação parou o Reino Unido e repercutiu em todo o mundo por sua representatividade. Razões não faltaram para tanta festividade: aos 96 anos, seu reinado é o mais longevo da história da monarquia britânica, e o segundo na história da humanidade.

O segundo motivo se resume a um trecho de uma matéria na revista Veja (20-4-2022) sobre a recém-lançada série “The First Lady” (Paramount+), que rememora as mais destacadas primeiras-damas dos Estados Unidos. Comparando ficção e realidade, o texto destacaque a passagem do cargo de presidente, em janeiro de 2021, desconsiderou o protocolo oficial. Pela primeira vez na história do país, a família do mandatário (Donald Trump) “se recusou”a receber a do futuro chefe de Estado (Joe Biden) “para um tour pela Casa Branca”. Uma atitude que, de certa forma, maculou uma tradição da residência oficial do presidente americano. Mesmo assim — tosavetheday (salvar a pátria) — estavam lá os três ex-presidentes Barack Obama, George W. Bush e Bill Clinton, acompanhados de suas esposas.

Essa imersão na cultura do Reino Unido e dos Estados Unidos, cujos laços históricos unem os dois lados do Atlântico, fizeram-me refletir sobre a “nossa visão” das tradições. Infelizmente, não podemos dizer que somos um povo amante de suas tradições, especialmente as de natureza cívica. Gostamos de festas, festejos religiosos, manifestações folclóricas. Mas há muito não lembramos que ainda temos o 7 de setembro, o Dia da Bandeira, a Proclamação da Repúblicae outras datas, discretamente guardadas no calendário. Quando são feriados, fica mais fácil lembrar, mas lembrar não é o mesmo que celebrar.

Nos feriados cívicos, viajamos, vamos à praia, ao shopping. E só! Sem nos darmos conta de que uma nação precisa celebrar suas datas e acontecimentos históricos. Porque é por meio dessa valorização que se mantêm e transmitem nossos costumes, memórias,crenças, lendas. Nossos heróis, nossos escritores, nossos artistas.

Éesse aspecto da tradição que consolida em nós o sentimento deidentidade epertencimento. Em termos mais amplos, a possibilidade de nos manter ligados por laços históricos, culturais e linguísticos. Ninguém melhor que Caetano Veloso para expressar a antítese dessa realidade. Baiano, recém-chegado a São Paulo,o poeta sente na pele e no coração o que é estar em terra desconhecida: É que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi (Sampa, Caetano Veloso).

Já fomos melhores nesse quesito. Em 1964, quando eu cursava a quinta-série do curso primário na Escola Modelo Benedito Leite, tínhamos aulas de música uma vez por semana paraensaiar nossos hinos. Não sei se hoje podemos achar uma escola, especialmente pública, que faça algo parecido.

E, aqui, uma breve, mas preciosa constatação: as tradições se apoiam em três pilares: família, escola e governo. Se, no entanto, não servem mais aos interesses comuns ou violam os direitos das pessoas ou dos animais, não há porque mantê-las. Ninguém come uma sopa estragada só porque foi feita pela a avó querida.

Às vezes, tem-se a impressão de que somos exageradamente vulneráveis,superficiais, desligados. Num piscar de olhos, trocamos nosso “papagaio” pela “pipa” do carioca; nossa “juçara” pelo “açaí” do paraense; nossa camaroada pelo “sushi” do japonês; nosso Saci Pererê pelo E.T. dosamericanos.

E aí — de um dia para o outro —“sextamos” numa Black Friday que cai no dia 13.

Não estou defendendo a ideia ridícula de nos metermos numa redoma, protegidos dos pés à cabeça do que é novidade, do que vem de fora. Tudo isso é muito bom e podemos desfrutarcom ou sem moderação —coisas do marketing. Mas…

Falo de algo mais simbólico, institucional, sociocultural. Algo que seja fonte inesgotável deinspiração e celebração. Como exemplo, cito os filhos dos imigrantes europeus do sul do Brasil, porque aprenderam que “é a tradição que faz de nós aquilo que somos” (Albert Einstein).Eles têm muito a nos ensinar, e nós, muito mais a aprender.

E, por fim, espero que nós —brasileiros de todas as cores, procedências e tendências— jamais vivamos a essência de“Xote Ecológico”, músicado saudoso Luiz Gonzaga: Cadê a flor que tava aqui?/ Poluição comeu/ E o peixe que é do mar?/ Poluição comeu.

O que os nossos filhos estão aprendendo em casa e na escola? Muitas coisas, certamente. Infelizmente uma delas é que “aspessoas passam, e as tradições também”.

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PT deve enquadrar Gastão Vieira

Se o partido de Lula quiser, e puder, deve aplicar dois corretivos no deputado federal Gastão Vieira: uma nota de repúdio do Coletivo de Mulheres do PT e o alinhamento de voto na Câmara Federal à bancada progressista, sob pena de expulsão do petismo

Ex-PMDB e Pros, filiado de última hora no PT, Gastão Vieira é um político enraizado na origem das espécies do sarneísmo e foi agregado ao dinismo, quando as duas águas se misturaram.

Mas, o problema não é de onde ele veio, já que quase todos os gatos são pardos no jogo partidário e nos campos de poder.

O foco da crítica é o que ele faz e como vota.

Recentemente, o deputado agrediu verbalmente nas redes sociais a petista e professora universitária Mary Ferreira, só porque ela o criticara pelas sucessivas posições favoráveis à agenda ultraliberal do governo Jair Bolsonaro (PL).

No Encontro de Tática Eleitoral do PT do Maranhão, realizado dias 4 e 5 de junho, o confronto veio novamente à tona e a professora expôs publicamente as contradições do deputado, gerando um tumulto no palco.

O parlamentar vota alinhado à bancada de direita e ultradireita do Maranhão, embora seja base do ex-governador Flávio Dino.

Leia mais e entenda o contexto.

Gastão Vieira foi derrotado para o Senado em 2014 (ainda no campo liderado por José Sarney) e candidatou-se a deputado federal (Pros) em 2018, já convertido ao comunismo maranhense. Ficou na segunda suplência, mas foi efetivado na Câmara Federal graças a um acordo que retirou Rubens Junior (PCdoB) de Brasília para ser candidato a prefeito de São Luís e transformou o primeiro suplente Simplício Araújo (Solidariedade) em titular da Secretaria de Indústria e Comércio.

Bem antes, em 2011, pelas mãos de José Sarney, em aliança com Lula, Gastão Vieira foi ministro do Turismo no governo Dilma Roussef e chefe do então presidente da Embratur, Flavio Dino.

Quando agrediu verbalmente Mary Ferreira, o deputado extravasou a sua superioridade curricular: amigo de Lula, ministro de Dilma e avalizado pela Direção Nacional do PT para ingressar no petismo maranhense pela porta da frente, com direito a agredir uma militante histórica e entrar na lista de pré-candidatos do PT na federação com o PV.

Pelo conjunto da “obra”, cabem duas advertências: uma nota de repúdio do Coletivo de Mulheres do PT e o enquadramento da Direção Nacional. Se continuar votando na pauta bolsonarista, vai ser expulso do partido!

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Conbras 2020: mulheres abordam temas contemporâneos da Comunicação

O Conbras 2020 (Congresso Brasileiro do Secretariado Executivo e Chefes de Gabinete: Desafios do Século 21), após uma pausa de dois anos devido a pandemia, retorna nos dias 8 e 9 de junho. Trabalhos desenvolvidos por mulheres terão destaque na atividade que acontece com o apoio da OAB/MA. 

Do total de 13 palestras, 11 terão a presença de mulheres com temáticas variadas. Entre elas, destaque para os painéis que envolvem a Comunicação como “A imagem profissional na era digital – ser e parecer ser”, com Regina Rafihi; “Comunicação em contextos culturais diferentes no século XXI”, por Isabel Amaral; “Gestão de crise de imagem”, por Andrea Pessoa; “Desperte o poder que há em você: autogestão”, por Rita Mamede; e o talk show “Saia Arroxada: o dia a dia das instituições”, conduzido pela jornalista e empreendedora Yndara Vasques, entre outras. 

Será um encontro para compartilhar e aprimorar crescimento exponencial, desenvolvimento pessoal, alternativas que incentivam pessoas a saírem da zona de conforto profissional e pessoal. O congresso é direcionado a chefes de gabinete, secretários executivos, assessores de diversas áreas, assistentes, técnicos, professores, acadêmicos, administradores, empresários, servidores públicos, consultores e assessores virtuais

O talk show “Saia Arroxada, o dia a dia das instituições”, primeira palestra presencial do congresso, será conduzido pela jornalista e empreendedora Yndara Vasques, com a participação das chefias de gabinete de instituições como OAB/MA e Seplan, Serjana Vale de  Andrade Costa e Iranilde Protázio, e com a expertise no secretariado, com Ilzenir Ribeiro. De acordo com a jornalista, que tem experiência como comunicadora, gerente de projetos de Comunicação Integrada, facilitadora de Oficinas de Comunicação Comunitária, profissional ciente do papel social da Comunicação e de longe flertando com a temática sobre Constelações Sistêmicas, será uma mediação que provoque e incentive, em cada participante, a inquietação humanista de maneira leve, desafiadora e inovadora. 

“Acredito que para gerir pessoas e processos dentro dos gabinetes das mais diversas instituições (no caso delas a OAB/MA e o Governo do Estado do Maranhão, ambas com obrigações de garantir direitos fundamentais aos cidadãos) com culturas organizacionais variadas, essencial é agregar sensibilidade e qualificação. É preciso compreender profundamente contextos: o seu e daqueles que buscam os serviços. É preciso ter clareza sobre o seu pertencimento na organização, qual o seu lugar na hierarquia e disseminar equilíbrio entre dar e receber”, afirmou a mediadora do painel e jornalista Yndara Vasques. 

Comunicação em foco

Entre elas, destaque para os painéis que envolvem a Comunicação como “A imagem profissional na Era Digital – ser e parecer ser”, com Regina Rafihi. Ela é Relações Públicas e Cerimonialista, membro fundadora do CNCP (Comitê Nacional de Cerimonial e Protocolo e da ABCLE (Associação Brasileira dos Cerimoniais Legislativos) entre outras atividades que desenvolve. 

Falando sobre a Comunicação em contextos culturais diferentes no século XXI, Isabel Amaral, que é  mestre em Relações Internacionais pela Universidade de Lisboa, investigadora do Instituto do Oriente (ISCSP-UL) e coordenadora de uma Pós-graduação na Coimbra Business School (ISCAC), sendo frequentemente convidada para dar aulas em universidades portuguesas e estrangeiras. Como especialista em protocolo, imagem e comunicação intercultural, assegurou cursos, formações, seminários e conferências em Portugal, Angola, Argentina, Áustria, Brasil, Bélgica, Cabo Verde, Espanha, França, Hungria, Itália, Namíbia, Paraguai, Países Baixos, Reino Unido e República Popular da China.

O tema “Gestão de crise de imagem” será  abordado pela jornalista Andrea Pessoa, pós- graduada em Administração, palestrante de âmbito nacional e docente com ampla experiência na área pública, tendo assessorado a presidência do Tribunal de Justiça de Pernambuco, a Procuradoria-Geral do MPT (PRT 6a Região), a Escola do Tribunal de Contas de PE. No Poder Legislativo, trabalhou na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa de Pernambuco. 

Outra palestrante de destaque é Rita Mamede, que vai abordar “Desperte o poder que há em você : autogestão”. Ela é empresária, escritora, palestrante com diversas especializações na área de desenvolvimento humano pelo Master Practitioner em Programação Neurolinguística – INAP – Instituto de Neurolinguística Aplicada. Sua experiência no mundo corporativo, dirigindo uma empresa familiar do ramo de granito para exportação e apaixonada por multiculturas, levou a viver, estudou e trabalhou por diversos anos na Ásia e Oriente Médio. Com culturas tão diferenciadas  e com desafios diários impostos por essas culturas, se tornou uma expert em se reinventar. 

De um total de 13 palestras com cerca de 20 profissionais envolvidos, nove são do Maranhão, outros nacionais de Alagoas, Pernambuco, Roraima, Distrito Federal e Piauí, além dos 03 internacionais Portugal e Paraguai. A presença de gestores maranhenses com atuação em áreas desafiadoras como a da Saúde devido a pandemia será abordada no painel “Gestão em alta voltagem” com a participação do ex-secretário de Saúde do Governo do Estado, Carlos Lula; e da Prefeitura de São Luís, Joel Nunes.

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Abraji se une aos esforços para localizar jornalista inglês e indigenista desaparecidos no Amazonas

Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) se une aos esforços para que sejam localizados o jornalista britânico Dom Philips e o indigenista Bruno Pereira. Os dois desapareceram no domingo, 05.jun.2022, no trajeto entre a comunidade de São Rafael e a cidade de Atalaia do Norte, no Amazonas. Colaborador regular do jornal Guardian no Brasil, Dom Philips está na Amazônia para a cobertura de conflitos de terra e questões indígenas. Bruno Pereira é um experiente indigenista daquela região amazônica, que concentra o maior número de povos isolados do país. Os dois haviam sofrido recentes ameaças em decorrência do trabalho.

De acordo com as organizações indígenas Univaja e OPI, Philips e Pereira se deslocaram com uma lancha para o Lago do Jaburu, numa base próxima do posto de observação da Funai, onde Philips teria feito entrevistas. Os dois estavam retornando ao município de Atalaia do Norte e fizeram uma parada na comunidade de São Rafael por volta das 6h da manhã de domingo e partiram logo em seguida, mas ainda não retornaram a Atalaia do Norte ainda naquela manhã.

As frentes indígenas de busca foram acionadas imediatamente, assim como as autoridades foram avisadas, entre elas o Exército, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal. A Abraji enviou ofícios às autoridades se juntando aos pedidos de prioridade na elucidação do caso e no resgate do jornalista e do indigenista desaparecidos.

Em nota, a Polícia Federal declara acompanhar o caso e ter formado as primeiras diligências para investigar o desaparecimento de Philips. O caso foi encaminhado à delegacia da PF em Tabatinga-AM (a 1.107 km de Manaus).

À Abraji, o MPF-AM informou que instaurou um procedimento administrativo para apuração e acionou a Polícia Federal, a Polícia Civil, a Força Nacional, a Frente de Proteção Etnoambiental Vale do Javari e a Marinha do Brasil. Esta última já confirmou ao MPF que conduzirá as atividades de busca na região, por meio do Comando de Operações Navais.

Também via comunicado, a Funai declarou acompanhar o caso e está em contato com as forças de segurança que atuam na região. A comunidade de São Rafael, último local em que o barco de Philips e Pereira foi avistado, fica a cerca de 10 minutos de barco da base da Funai na confluência entre os rios Javari e Ituí e a duas horas de Atalaia, para onde eles deveriam ter retornado no domingo.

A Funai informou ainda que o indigenista Bruno Pereira integra o seu quadro de servidores, mas não estava na região em missão institucional. Pereira está licenciado para tratar interesses particulares.

A Abraji se solidariza com as famílias e amigos de Philips e Pereira e faz votos para que eles sejam localizados rapidamente e em segurança.

Diretoria da Abraji, 6 de junho de 2022

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O que (mais) importa em São Luís?

Uma capital com mais de 1 milhão de habitantes, celebrada pelos seus encantos, louvada pela sua veia literária e do mundo artístico em geral, vem recentemente pautada por um “debate” sobre bandeirinhas e cazumbas, como se isso fosse a grande temática da cidade.

Enquanto as redes sociais pipocam de memes sobre as bandeirinhas dos festejos juninos, milhões de reais escoam sem controle pelos ralos e vão parar no rio Anil, uma grande vala de esgoto a céu aberto.

Temas essenciais para a cidade, como o Plano Diretor, passam ao largo do interesse da maioria da população. Principal caminho para planejar São Luís no médio e longo prazo, a legislação urbanística vem passando por um processo de mudança sem que a maioria dos moradores sequer tome conhecimento.

Precisamos agitar as bandeiras de São João, mas outras bandeiras como o saneamento básico e transparência na gestão merecem igual atenção.

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Obras de Marcos Belfort estão em cartaz na galeria do Fórum de São Luís

Fica em cartaz até o dia 28 de junho, na galeria de arte do Fórum Sarney Costa (Calhau), a exposição do artista visual Marcos Belfort. A solenidade de abertura ocorreu sexta-feira  (3), com a presença de artistas, jornalistas, familiares e amigos do autor e servidores do Judiciário. 

“Quando nascem flores pelo abstrato real do chão” é a primeira exposição individual do artista. São 15 telas, todas relacionadas ao tema meio ambiente, com ênfase para as flores.

“Posso dizer que minhas pinturas representam um saber não sabido. Eu mesmo me surpreendo com o resultado delas. E acho que a temática pra esta exposição é uma tentativa de expressar o quanto podemos extrair do improvável chão, flores”, afirma Marcos  Belfort.

O diretor  do Fórum de São Luís, juiz Raimundo Nonato Ferreira Neris, visitou a exposição e parabenizou o artista visual pelo trabalho. A Galeria Celso Antônio de Menezes é um espaço destinado  à promoção das ações culturais que contemplam as artes em geral (teatro, música, artes plásticas, fotografia). 

Durante a abertura  da exposição, Uimar Júnior, diretor da Galeria Trapiche, afirmou que Marcos Belfort consegue, em suas obras, retratar a forte relação  que tem com a natureza, com a terra. 

Belfort integra o time de artistas que a Galeria Trapiche leva todos os domingos para a exposição da Feirinha São Luís. A  galeria atualmente está fechada, mas segundo o diretor, em breve será reaberta, no casarão onde morou Graça  Aranha, na Praça Pedro II, Centro  Histórico da capital.

Formado em Rádio e TV (Audiovisual) pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Belfort é sonoplasta da Rádio Universidade FM. Guiado pela própria vontade de aprender sobre artes visuais,  iniciou de modo autodidata na pintura com tinta acrílica. Ele usa espátulas em todas as telas abstratas e, nas  figurativas,  pincéis e derramamento de tinta

O público poderá visitar a exposição em cartaz na galeria de arte do  Fórum de São Luís, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, até  o dia 28 deste mês. O acesso ao local ocorre mediante  à apresentação do comprovante de vacinação contra o coronavírus (COVID-19).

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Quando tudo for privado, seremos privados de tudo

Eis os temas relevantes da campanha “Tributar os super ricos”. Veja no final da postagem os canais para conhecer e divulgar

Petrobras e Eletrobras estão na ponta da fila para serem privatizadas.

Empresas públicas de áreas estratégicas, como é o petróleo e a energia, serão entregues de bandeja para multinacionais.

No Brasil, seis dos 22 maiores bilionários são acionistas da Eletrobras. Parte deles, aliás, atua para que o controle da maior empresa de energia do país passe do Poder Público para o capital privado para que assim eles possam ficar ainda mais ricos.

Privatizar só tira de quem já tem pouco, não reduz pobreza, nem desigualdade. E os pobres pagam proporcionalmente muito mais tributos que os ricos.

Tributar grandes fortunas, altas rendas e gigantescos patrimônios acumulados, que pagaram pouco ou nada de impostos, é um dos caminhos para corrigir distorções e fazer justiça.

Vem com a Niara fazer justiça fiscal
e defender o pouco que resta

Conheça a Campanha:

facebook.com/tributar.os.super.ricos

@tributar.os.super.ricos

@OsTributar

ijf.org.br/tributar.os.super.ricos

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CCJ retira de pauta cobrança de mensalidades em universidades públicas

Fonte: Agência Câmara de Notícias

A proposta foi alvo de protestos na semana passada e um acordo de líderes permitiu a retirada de pauta indefinidamente

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara, deputado Arthur Oliveira Maia (União-BA), anunciou acordo de líderes para retirar da pauta, indefinidamente, a Proposta de Emenda à Constituição 206/19, que permite a cobrança de mensalidades em universidades públicas. Com isso, também foram retirados de pauta os requerimentos que pediam a realização de audiências públicas para discutir o tema.

O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) comemorou a decisão, já que considera a proposta um equívoco. “As universidades públicas são financiadas com impostos dos cidadãos brasileiros, não são meramente gratuitas. A instituição de mensalidades poderia excluir a participação de uma parcela importante de estudantes carentes.”

Já o relator, deputado Kim Kataguiri (União-SP), afirmou que a PEC não acaba com a gratuidade da universidade pública. “Está expresso na PEC que quem não pode pagar, não paga.” Ele ainda afirmou que o dinheiro da mensalidade seria utilizado para financiar os estudantes pobres. “É para auxiliar o estudante que precisa do transporte gratuito para chegar à universidade, que precisa do subsídio do bandejão para conseguir comer, como eu precisei. Hoje a universidade não tem recurso para fornecer assistência para o aluno mais pobre.”

Kim Kataguiri ainda observou que a CCJ analisaria apenas a admissibilidade da proposta e que, no mérito, o texto poderia ser modificado pela comissão especial. “Hoje a população mais pobre paga os impostos que sustentam a universidade pública, mas tem poucas chances de estudar nela.”

Reportagem – Francisco Brandão
Edição – Geórgia Moraes

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Live debate apartheid, liberdade de imprensa e violência contra jornalistas

As jornalistas Aylan Carvalho e Lucia Helena Issa participam nessa quinta-feira (2 de junho) de uma live sobre liberdade de imprensa, milícias internacionais e o desafio do jornalismo independente em tempos de fascismo e sob a ocupação israelense na Palestina. 

Aylan Carvalho é coordenadora colegiada da Aliança Palestina-Maranhão e Lucia Helena Issa Embaixadora da Paz pela ONU (veja abaixo currículos completos). Elas vão dialogar sobre o tema “Apartheid, liberdade de imprensa e o assassinato jornalistas: a resistência com rosto de mulher.” 

O papel do Jornalismo tem sido cada dia mais imprescindível num mundo onde imperam o ocultamento da informação e a disseminação de fake news. E sob este signo, o da liberdade de imprensa e seu papel de justiçamento social contra o autoritarismo, não podemos esquecer os mártires, heróis e heroínas desta importante profissão que deram suas vidas em prol da verdade. 

O mundo não pode assistir impunemente a matança e perseguição de trabalhadores da comunicação, tais quais Jamal Kashoggi, Julian Assange e, mais recentemente, Shireen Abu Akleh, bem como centenas de jornalistas mundo afora compromissados com a notícia imparcial e esclarecida. 

SERVIÇO

O que?

Apartheid, liberdade de imprensa e o assassinato jornalistas: a resistência com rosto de mulher. 

Quem?

Aylan Carvalho, jornalista, bailarina, atriz e coordenadora colegiada da Aliança Palestina-Maranhão. 

Lucia Helena Issa, jornalista e colunista do site Monitor do Oriente, Embaixadora da Paz pela Divine Academie Française des Letters et Culture de Paris, autora de “Quando amanhece na Sicília” (obra sobre a máfia italiana) e ativista pela causa Palestina. 

Onde? Página da Aliança Palestina-Maranhão no Facebook. 

Quando? Dia 2 de Junho, quinta-feira, às 18h.

Em memória de Shireen Abu Akleh, jornalista palestina assassinada pela ocupação sionista em Jenin (Palestina)