Categorias
notícia

Debate entre candidaturas à Reitoria da UFMA gera expectativa

Marcado para 12 de julho (quarta-feira), às 16 horas, no auditório principal do Paulo Freire, o debate entre os(as) pretendentes à Reitoria da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) será uma oportunidade para professores, estudantes e técnicos administrativos conhecerem as propostas de cada candidatura.

Organizado pela Apruma – Seção Sindical, o debate terá transmissão ao vivo no canal YouTube da entidade. 

REUNIÃO COM REPRESENTANTES

A diretoria da Apruma – Seção Sindical reuniu-se com representantes dos/a candidatos/a na tarde da última terça (04/07). Na oportunidade, a candidata Isabel Ibarra e o candidato Luciano Façanha enviaram representação. Já Wener Miranda justificou sua ausência e Fernando Carvalho não compareceu e nem justificou.

Na reunião, os presentes definiram que o sorteio da ordem de apresentação e considerações finais será realizado segunda-feira (10/07), às 14h, com transmissão ao vivo pelo Instagram da Apruma – Seção Sindical.

A plateia poderá fazer perguntas, escritas, de acordo com as regras do debate. Fique atento/a às próximas publicações para conhecer as regras e participar desse importante momento para a UFMA.

Com informações do site da Apruma – Seção Sindical

Categorias
notícia

Praia Grande, “bonita, mas coxa”

Frederico Lago Burnett
Arquiteto e urbanista, professor da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA)

De sua privilegiada posição de “defunto-autor,” o rentista Brás Cubas assume escolhas que simples mortais-vivos só arriscam pensar. Diante da contraditória condição física de Eugênia, “mocinha morena” e “coxa de nascença”, Cubas resolve o impasse sem qualquer lirismo moral, optando pelo relacionamento extraconjugal com a bela Virgília que, apesar de casada, não carrega defeito físico. Relegada pelo autor e condenada à pobreza solitária, Eugênia reaparece nas páginas finais das memórias recolhida a um cortiço, à semelhança do autor que ironicamente viveu seu adultério entre quatro paredes de uma garçonnière. Mas a genealogia das pretendentes levanta outras razões para a decisão do pretenso nobre Brás Cubas, elucidando a raiz do preconceito estético: de origem bastarda, “filha da moita”, o pedigree de Eugênia faz duvidar de intenções e condutas futuras da jovem, de sua confiabilidade.

Como a beleza-coxa de Eugênia, o bairro da Praia Grande é formosura claudicante que atrai e repele, imerso em isolamento e ruínas. Se o fascínio se deve ao olhar que privilegia a estética de volumes e espaços estáticos, a repulsa acomete àqueles que enxergam linhagens perigosas além das pedras e do cal. Atração e aversão que levam a outros contrastes: apreciadores flertam, namoram e se deleitam, mas apenas por momentos, pois quem vê fachada não vê coração, principalmente quando se habita longe do objeto amado; já os insensíveis a encantos centenários, sabem que “beleza não põe mesa” e nada merece status de eterno quando “tudo se desmancha no ar”. Como Brás Cubas bifronte, uns vêem “por fora, a bela viola”, tecem loas em prosa e verso, outros olham “por dentro, o pão bolorento”, desviam negócios e planos para outras plagas, onde vicejam muitas Virgílias, amoldáveis e disponíveis.

Nesta gangorra de beijos e tapas, enlevo e desprezo, a Praia Grande vive glórias efêmeras e infortúnios cotidianos, aqui cortejada, logo esquecida, nunca respeitada. Há décadas condenada a ser cortiço, cada vez mais emudecida, como se realmente apenas de pedra e cal fosse, tolera namoricos passageiros e beijos ligeiros, promessas descumpridas e ironias repetidas. Tal qual Eugênia e Virgília, seres humanos sob imposturas éticas de época, a Praia Grande é ser urbano submetido ao espetáculo e às finanças da pós-modernidade. Reduzida a beleza física, é “museu a céu aberto”; refém de interesses financeiros, é estoque imobiliário para dias, usos e clientes melhores. Entre o idealismo patrimonializado do “espaço percebido” e o autoritarismo argentário do “espaço concebido”, a Praia Grande esconde seu incompreendido “espaço vivido”, resistência emparedada sob domínio de ideias exógenas.

Como ser urbano, a Praia Grande não se reduz a Virgília protegida, por mais adornos pendurados e salamaleques oferecidos, falsos brilhantes atraindo mariposas encantadas por luzes e festas. Diversão e arte nômades trazem coletores aventureiros e a colonialidade do saber de “círculos de distinção”, com seus especialistas sempre em busca de apropriações e expropriações, deixam terra e nativos submetidos. Tampouco pode o bairro ser Eugênia condenada à morte lenta, à espera de uma ressurreição enobrecida, purificadora de nódoas contemporâneas. Sua reafirmação urbana não virá de estranhos ao lugar, oferecendo miragens estéticas, empreendedorismo glorificado ou enclaves subvencionados. Enquanto a sedução por Virgília restaura monumentos que comprometem o cotidiano simples, a repulsa à Eugênia prega a monetização do futuro, onde endinheirados possam lucrar com capital cultural.

Como chegamos a esta situação? Passo a passo: primeiro veio a “solução Ouro Preto”, como tombamento de conjunto para centros urbanos brasileiros em crise, depois o experimento local do “reviver” capturado pelo elitismo, logo seguido do Prodetur e os dólares das agências multilaterais. E assim a Praia Grande se tornou refém de grandes projetos para sacralizar o espaço e empresariar a vida, intenções que ignoram o urbano e o humano e fazem dali lugar para ganhos políticos e econômicos. Enquanto fãs de fachadas e arautos da aporofobia derem as cartas, a vida no bairro e sua integração com a cidade estarão interditadas. Sobretudo com a sociabilidade do vizinho “centro histórico estadual” que, sofrendo com o comércio predador e a anarquia no uso do solo, precisa trocar experiências com a Praia Grande, monopólio dos rigores do tombamento e da cornucópia dos recursos públicos.

Mas, para adentrar neste outro enigma urbano, que se diferenciado paradoxo machadiano, recomenda-se ter Aluísio de Azevedo e Lima Barreto como guias, pois como ensina o poeta José Chagas:

“…às vezes a história não condiz

com o que comumente se propala,

sempre escondendo os erros e ardis

do que foi casa-grande e hoje é senzala.”

Imagem destacada portal G1 / Carros estacionados sobre calçadas no Centro Histórico de São Luís

Categorias
notícia

AML realiza cortejo em homenagem ao poeta Gonçalves Dias

A memória do poeta romântico Gonçalves Dias está viva em uma série de homenagens ao bicentenário de seu nascimento. Os eventos são organizadospelo Comitê Especial Gonçalves Dias 200 Anos, da Academia Maranhense de Letras (AML).

Na próxima quarta-feira, dia 12 de julho, às 16h30, será a vez do escritor ser cantado em versos e ladainhas pelas ruas do centro de São Luís, em um Cortejo que terá concentração e saída na AML (rua da Paz, 84, Centro), seguindo para a praça João Lisboa, onde será realizado um breve recital. O cortejo seguirá em direção à rua de Santana, até a casa onde viveu a musa do poeta, Ana Amélia. Ali será fixada uma placa alusiva ao local. Em seguida, haverá um recital poético e musical na praça Gonçalves Dias.

O maranhense Gonçalves Dias completa seu bicentenáriode nascimento no dia 10 de agosto. Considerado o mais importante poeta do Romantismo brasileiro, foi também etnógrafo, dramaturgo, historiador e professor. Foi membro criador da Escola Indianista ou Panteísta. Por sua imensa contribuição literária, é patrono nas Academias Brasileira de Letras, Brasileira de Filologia, Maranhense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão.

A Canção do Exílio é um dos poemas mais emblemáticos do escritor. Publicado em 1857, nesse poema Gonçalves Dias expressou a solidão e a saudade que sentia da sua terra quando esteve em Portugal.

Para o presidente da Academia Maranhense de Letras, Lourival Serejo, “o bicentenário de Gonçalves Dias é um evento de todos os maranhenses pela grandiosidade da obra do poeta e pelo que ele representa para a literatura nacional”.

As comemorações têm continuidade durante o mês de agosto com a realização de palestras com o professor, membro da Academia Brasileira de Letras e diretor da Biblioteca Nacional, Marco Lucchesi; com o escritor e membro da Academia Brasileira de Letras, Antônio Carlos Secchin e da escritora Ana Miranda; além de lançamento do Selo Oficial Gonçalves Dias 200 Anos; exposições e lançamentos de livros.

Serviço

O que: Cortejo em homenagem a Gonçalves Dias

Quando: 12 de julho, (quarta-feira), 16h

Onde: Concentração e saída da Academia Maranhense de Letras (rua da Paz)

Contato: Maristela Sena 98 98260 9969/sena.maristela@gmail

Categorias
notícia

A vaga e o vagabundo

Eloy Melonio é contista, cronista, letrista e poeta.

Obstruindo a entrada de veículos no estacionamento preferencial na frente da loja Cantinho Doce, na Cohama, um carro com o pisca-alerta ligado parecia abandonado. Em seu interior, o condutor, esparramado no banco, ouvia música no seu fone de ouvido enquanto esperava seu acompanhante.

Outro veículo chegou, e — impedido de entrar — o motorista buzinou, buzinou. Sem resposta, e já irritado, apertou a mão na buzina umas três vezes seguidas. Finalmente, o carro se moveu, deixando a entrada livre. O barrigudinho recém-chegado estacionou sua SUV Hyundai, desceu e se dirigiu à escadaria da loja, deixando o carro na vaga de gestante.

Tentei entender aquela situação: essa loja não vende fraldas nem produtos para bebês! E que, ao voltar, o gordinho podia se defrontar com um carro-patrulha da SMTT (já vi essa cena antes).

Uma ideia escabrosa me veio à mente. Mesmo se tivesse de enfrentar a lei, seria possível que o nosso anti-herói fosse liberado e saísse fria e tranquilamente, cheio de razão. É que hoje existem “narrativas” para justificar tanta coisa que “duvidar não é preciso” (nem permitido). E, amanhã, talvez ele esteja em outro lugar com a mesma arrogância. E, quem sabe, sua próxima vítima não seja um cadeirante ou um idoso?

Tão repugnante foi a reação de um motorista que, dias antes dessa cena, fez a mesma coisa numa área do João Paulo (bairro desta cidade). Ao voltar e ver que fora multado, tentou negociar com o agente de trânsito, ainda no local. Não atendido, deu um tiro na cabeça do defensor da lei, que teve morte imediata.

Eita Brasilzão arretado! Estás longe do Brasil Brasileiro cantado nos versos de “Aquarela do Brasil” (1982), de João Gilberto.

Categorias
notícia

Artistas repudiam a gestão da área cultural no Maranhão

Um vídeo e um manifesto divulgado nas redes sociais aponta uma série de críticas à postura das secretarias de Cultura estadual e municipal de São Luís.

Os artistas, produtores e fazedores de cultura denunciam a desvalorização e a falta de respeito da Secult e da Secma na aplicação do orçamento da área cultural e o privilégio de artistas de fora do Maranhão nos grandes eventos.

O texto alerta também sobre a vigilância que a categoria vai fazer na aplicação da Lei Paulo Gustavo.

Aqui o link para o vídeo e abaixo o manifesto completo:

Hoje, a gestão da Cultura no Maranhão está em mãos insensíveis, que não dialogam com movimentos, coletivos e conselhos representativos de quem realmente faz a Arte e a Cultura maranhense acontecer e existir.

Desvalorizam e desrespeitam os artistas locais, pagando-os valores muito abaixo do valor de mercado nacional e ainda com atraso. Denunciamos aqui o descaso principalmente da Secretaria de Estado da Cultura (SECMA), da Secretaria de Cultura de São Luís (SECULT) e das prefeituras que gastam um orçamento que nunca têm para a cultura local para promover shows “alienígenas”.

Não adianta ter o “Maior” Carnaval ou São João do “Mundo” (segundo a propaganda do próprio governo) se quem faz a Cultura Maranhense de fato fica esquecido nos demais períodos do calendário anual. E, ainda, com editais no formato “credenciamento”, a maior parte dos grupos cadastrados do Estado ficam de fora da programação, devido “aos interesses desta SECMA” – texto dos próprios editais, carregados de copia-e-cola com erros e vícios dos anteriores.

A política cultural deve ser estável, regular, permanente, justa e igualitária para toda a cadeia produtiva, de artistas locais a produtores independentes, de técnicos de sonorização e iluminação a luthiers, de bilheteiros a publicitários; deve ser ouvida e recebida nas secretarias em forma de audiência pública, ao invés dos mesmos artistas e grupos privilegiados de sempre, entre quatro paredes.

Também queremos transparência e participação na redação e publicação dos editais, no uso dos Fundos de Cultura e na atualização dos valores dos cachês, há muito defasados.

A Lei Paulo Gustavo vem aí, depois de pressão popular para que o Estado aderisse (foi o último do país a fazê-lo), e toda a classe cultural está atenta, pois as escutas devem considerar as propostas daqueles que realmente fazem a Arte e Cultura do Maranhão acontecer.

Imagem destacada / Cantor sertaenejo Luan Santana, uma das atrações luxuosas contratadas para os festejos juninos de São Luís / Foto: reprodução / redes sociais

Categorias
notícia

Previsão do PIB aumenta e da inflação diminui

Dado é do Relatório Focus do Banco Central, que registra estimativa de 2,19% para o PIB este ano, após oitava semana seguida de elevação. Já as projeções para a inflação caíram de 5,06% para 4,98%, na sétima semana consecutiva de redução

Site do PT – As projeções de analistas do mercado para a inflação mantêm a tendência de queda, enquanto para o PIB continuam em alta, conforme dados do Relatório Focus do Banco Central (BC), divulgado nesta segunda-feira (3). A estimativa do IPCA para este ano caiu pela sétima semana seguida, de 5,06% para 4,98%. Já a do PIB subiu de 2,18% para 2,19%, na oitava semana de melhora.

A previsão da inflação para 2024 também voltou a cair, indo de 3,98% para 3,92%, no quinto recuo consecutivo, conforme o Focus. A projeção para o IPCA de 2025 caiu de 3,80% para 3,60%, e de 3,72% para 3,50% em 2026.

O levantamento semanal consultou mais de 100 instituições financeiras sobre as projeções para a economia. Diante das sucessivas quedas da inflação, os analistas também reduziram as estimativas para a taxa básica de juros (Selic), na contramão do BC, presidido pelo bolsonarista Roberto Campos Neto, que insiste em manter o índice extorsivo de 13,75% ao ano, o maior do mundo. Segundo o Focus, as projeções indicam queda para 12% até o fim de 2023.

Leia mais no Site do PT

Categorias
notícia

18º Congresso da Abraji reúne 1.500 profissionais e estudantes de jornalismo

Fonte: Site da Abraji /Foto de capa: Marco Pinto/Abraji

18º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji reuniu, de 29 junho a 2 de julho, em São Paulo, cerca de 1.500 profissionais de imprensa e estudantes de jornalismo de todo o país. Foram três dias de intensos debates, palestras, cursos e oficinas, seguidos da 5ª edição do Domingo de Dados. Entre convidados brasileiros e internacionais, foram cerca de 320 painelistas, que trataram de temas desde segurança pública, corrupção e meio ambiente até capacitismo, cerceamento de liberdade de imprensa e cobertura esportiva. 

Com os 16 painelistas que vieram do exterior, mais de 150 organizações do Brasil e do mundo, incluindo veículos, organizações da sociedade civil, instituições acadêmicas, entre outros, estiveram representadas entre os palestrantes e moderadores desta edição.

Este ano, o Congresso foi híbrido, com metade de sua programação com transmissão ao vivo. Todas essas transmissões estão armazenadas na plataforma do evento para que tanto os inscritos on-line como os participantes da versão presencial – incluindo palestrantes -, que ocorreu no campus da ESPM, possam acessar o conteúdo. Até agora, 289 pessoas se inscreveram para a modalidade on-line do Congresso, e, como o conteúdo digital ficará disponível até o dia 2.ago.2023, as inscrições para o on-line continuam abertas.

Estes são os números parciais do Congresso, mas a Abraji prossegue com detalhamento da participação e pesquisa sobre satisfação do público, com resultados a serem divulgados nas próximas semanas.

A cobertura oficial do Congresso foi feita pela Redação Laboratório do Projeto Repórter do Futuro, da Oboré. Neste link, você terá acesso às reportagens sobre grande parte das mesas de debates e treinamentos, além da matéria sobre o grande homenageado desta edição, o jornalista Caco Barcellos. Vale destacar que, na cerimônia de homenagem, foi apresentado, em primeira mão, um documentário sobre o criador do Profissão Repórter, da TV Globo. O documentário ainda não foi lançado oficialmente e não está, ainda, disponível on-line.

Para acessar o conteúdo on-line, o participante com pagamento confirmado precisa estar logado na plataforma do Congresso. As atividades disponíveis apresentam o ícone de transmissão digital.

Os certificados de participação serão emitidos após o dia 2 de agosto, quando se encerra a modalidade on-line.

Patrocínio

O 18º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo é uma realização da Abraji e do curso de Jornalismo da ESPM.

O evento é patrocinado por Google, Meta, Luminate, Embaixada e Consulados dos Estados Unidos no Brasil, Grupo Globo, TikTok, Agence Française de Développement (AFD), Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein (SBIBAE), Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, McDonald’s, Alma Preta, Cenarium, Folha de S.Paulo, Knight Center for Journalism in Americas, Lupa, Meio, Open Climate Reporting Initiative/Centre for Investigative Journalism (OCRI/CIJ), Poder 360, Redes Cordiais, SBT News e Trust Project.

Apoiam institucionalmente Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Associação de Jornalismo Digital (Ajor), Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca), Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner), Associação Nacional de Jornais (ANJ), Dart Center for Journalism and Trauma (Projeto da Escola de Jornalismo da Universidade Colúmbia), Fórum de Direito de Acesso a Informações Públicas, Instituto Palavra Aberta, Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo (Projor), Media Talks, Oboré, Portal Imprensa, Reuters Institute for the Study of Journalism (Universidade de Oxford), Textual Comunicação, Transparência Internacional – Brasil e UNESCO. O apoio de mídia é da CBN, GloboNews, Grupo RBS e revista piauí.

Categorias
notícia

Rádio será enredo no Carnaval 2024 pela Águia de Ouro, de São Paulo

A diretoria da escola de samba Águia de Ouro, campeã do Grupo Especial em 2020, levará para a avenida no próximo ano o enredo “Águia de Ouro nas ondas do rádio”. A diretoria da agremiação comunicou o enredo durante uma festa realizada na quadra da escola, sábado (1), diante da comunidade, profissionais de comunicação e convidados.

A escola azul e branca entra no Sambódromo do Anhembi, na capital paulista, dia 10 de fevereiro de 2024, destacando o papel do rádio no Brasil e sua relevância no cenário da comunicação.

Desenvolvido pelo carnavalesco Victor Santos, o desfile vai retratar fatos e momentos marcantes que aconteceram no país e foram comunicados à população através das ondas do rádio.

A direção artística é de Márcio Gonçalves e Cláudio Cavalcante.

O desfile terá homenagem a grandes nomes que marcaram época no veículo, com destaque para “Eli Corrêa”, comunicador conhecido como o “O homem sorriso do rádio”, que contabiliza 52 anos de carreira no segmento e apresenta seu programa atualmente na rádio Capital.

Com informações do site tudoradio.com

Categorias
notícia

Editorial da Agência Tambor: A tragédia no jornalismo e o jornalismo trágico

Quando um acidente, crime, assassinato ou suicídio devem ocupar espaço num veículo de comunicação? Uma tragédia deve ser necessariamente notícia?

O jornalismo deve utilizar uma desgraça apenas para ter audiência? Faz sentido a existência de um jornalismo policial?

Em uma sociedade voltada para o consumo, uma parte significativa da mídia transforma uma notícia em mera mercadoria. Cria-se, também neste caso, uma degeneração ética e moral.

A questão é bem antiga. Muitos veículos e muitas pessoas que neles trabalham associam notícia a busca por audiência. E essa mesma audiência está associada a um ganho financeiro, ao lucro.

Sobre jornalismo, é nossa obrigação afirmar que notícia deve estar ligada a interesse público, a direitos sociais, direitos humanos, ao conhecimento, a cultura, a busca por justiça.

Um bom jornalismo tem, necessariamente, uma função educativa.

Notícia não é espetáculo, informação não é um pedaço de carne exposta num açougue.

Existem tragédias que são de interesse privado. Outras são de interesse público.

Muitas violências precisam ser noticiadas. Outras não devem ser. Infelizmente, em muitos casos, parte da mídia faz uma inversão vergonhosa.

Não devemos silenciar diante do que deve ser informado, debatido, criticado. Nem devemos gritar diante do que deve ser silenciado. O luto também é um direito.

Categorias
notícia

4º Festival da Comunicação Sindical e Popular vai ocupar praça no Rio de Janeiro

Fonte: Brasil de Fato

Depois de três anos de hiato, o Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC) realizará, na segunda-feira (24), no Rio de Janeiro, o 4º Festival da Comunicação Sindical e Popular. Ao longo de um dia inteiro, sindicatos, movimentos sociais, coletivos de comunicação e fotografia e jornais alternativos expõem, em praça pública, a sua produção de comunicação sindical e popular. Além da exposição, a programação prevê também aulas públicas, debates e apresentações culturais.

Leia mais: Desafios da Comunicação Sindical foram tema de debate em seminário que celebra 20 anos do BdF

Em 2023, completam-se 8 anos da morte de Vito Giannotti, metalúrgico e histórico lutador pela comunicação dos trabalhadores, falecido nesta data no ano de 2015. Junto com Claudia Santiago, sua companheira de vida e de luta, Vito fundou, na década de 1990, o NPC. Em 2017, dois anos após sua morte, por iniciativa do mandato do ex-vereador Renato Cinco, essa data passou a ser o Dia da Comunicação Popular na cidade do Rio de Janeiro.

Em 2017, 2018 e 2019, o festival aconteceu na Cinelândia, no Rio de Janeiro. No ano passado, 2022, o palco da celebração foi o Parque Madureira, entre os bairros de Madureira e Guadalupe, na Zona Norte do Rio. E quem comandou o dia foi a turma Curso de Comunicação Popular do NPC, que produziu um panfleto, passou a manhã conversando com visitantes do parque e contando a história da data.

“O 4º Festival da Comunicação Sindical e Popular será um dia para viver essa parte da cidade de forma livre e democrática e para celebrar os veículos de comunicação sindicais e populares”, diz nota de divulgação do evento.

O festival faz parte do calendário estadual do Rio de Janeiro, é um evento aberto e gratuito, realizado a partir de uma campanha de financiamento coletivo. Nos próximos dias será divulgado o link da campanha, mas, enquanto isso, quem quiser pode colaborar através de depósito na conta do NPC e avisar através do email: npiratininga@piratininga.org.br pelo pix: CNPJ: 02.510.093/0001-20.

Confira a programação:

10h:  Abertura do Festival

10h30: Aula pública sobre História das Lutas dos Trabalhadores no Brasil

14h: Roda de conversa sobre comunicação no Rio de Janeiro

16h: Roda de conversa sobre Redes sociais e combate às mentiras na Internet18h: Roda de conversa sobre periferias e democracia

Edição: Mariana Pitasse