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Governo Carlos Brandão responde questionamento sobre massacre contra comunidades rurais

Agência Tambor – A partir das demandas que recebemos de diferentes comunidades e organizações sociais, a Agência Tambor fez alguns questionamentos ao governo de Carlos Brandão sobre a quantidade inaceitável de violências contra comunidades e lideranças rurais que ocorrem no Maranhão.

Anunciamos publicamente os questionamentos que seriam feitos. Fizemos uma postagem em nosso site (veja abaixo) indicando o que nós iriamos enviar para a assessoria do govenador.

Leia também: Governo Carlos Brandão será questionado sobre massacre no campo

E assim, na segunda feira (16/10), enviamos sete perguntas referentes a última barbárie ocorrida no Maranhão (em Araioses), as ações na segurança pública diante do quadro de massacre, a política ambiental do governo diante das emergências que o mundo aponta, ao “Grupo de Trabalho Interinstitucional para o tratamento de conflitos fundiários” e a relação do governo com as denúncias que tem passado pela Assembleia Legislativa do Maranhão.

Veja abaixo a resposta do Governo Carlos Brandão enviada para a Agência Tambor. Essa resposta chegou na quarta-feira (18/10).

“O Governo do Maranhão tem acompanhado os casos de conflito socioambiental no município de Araioses. Através da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA) a investigação no âmbito policial está sendo conduzida na Delegacia de Magalhães de Almeida, que deu início às diligências com objetivo de identificar todas as circunstâncias do fato. As testemunhas, por sua vez, estão sendo ouvidas em oitivas junto à autoridade policial.

Em paralelo, a Secretaria de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop), por meio da Comissão Estadual de Prevenção à Violência no Campo e na Cidade (COECV), articulou os encaminhamentos para a resolução do conflito com a Defensoria Pública do Estado, a Promotoria Agrária e a Secretaria de Estado do Meio Ambiente.

É importante destacar que, desde 2015, estão sendo implantadas medidas com objetivo de prevenir e conter conflitos agrários para reduzir a violência no campo. Dentre as ações, podem ser destacadas: a criação do COECV, que busca alternativas mediadoras em conflitos possessórios, evitando o impacto negativo ocasionado pela remoção forçada de ocupações irregulares; a instituição de programas de proteção a vítimas de violência e defensores de direitos humanos, de modo a preservar a vida dos indivíduos envolvidos em conflitos e garantir o exercício de suas atividades; a criação do Núcleo de Proteção de Povos e Comunidades Tradicionais, que tem por objetivo o mapeamento e cadastramento das comunidades em todo o Estado, de modo a dar visibilidade e direcionar a aplicação de políticas públicas; e a criação da Secretaria Adjunta de Povos Indígenas, que se propõe a melhor dialogar e aplicar as políticas em relação a esses povos.

No que tange aos crimes ambientais, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA) segue monitorando e realizando fiscalizações em parceria com o Batalhão da Polícia Ambiental.

O Maranhão abriga diversas comunidades tradicionais, que dependem dos recursos naturais para subsistência e preservação de suas culturas.

O Governo segue empenhado em proteger essas áreas e garantir os direitos dessas comunidades, reconhecendo seu papel na conservação da natureza e na mitigação das emissões de gases de efeito estufa.

O estado também tem promovido projetos de redução de emissões e combate ao desmatamento e queimadas, demonstrando seu compromisso com a conservação ambiental e a mitigação e adaptação aos efeitos das mudanças climáticas.

Através da Sedihpop, o Governo do Maranhão tem adotado medidas para priorizar as comunidades tradicionais e melhorar os fluxos para licenciamento ambiental, tais como: a edição do Decreto Estadual nº 36.889/2021, que estabelece limitações a licenciamentos ambientais em áreas de posse de comunidades tradicionais, implicando na nulidade dos atos já constituídos e vinculando a atuação prioritária de regularização fundiária do ITERMA aos casos de comunidades em conflito; a celebração de acordo nos autos do Processo n° 0856157-69.2021.8.10.00012, da Vara de Interesses Difusos e Coletivos do Termo Judiciário de São Luís/MA, em que foi acolhida a proposta para criação de um novo fluxo nos processos de licenciamento ambiental que permita a verificação de existência de comunidades tradicionais em áreas de empreendimento e a consequente realização de consulta prévia a estes povos caso sejam afetados pelas atividades e a assinatura da Portaria Conjunta n° 01 – SEDIHPOP/SEMA que estabelece fluxos para subsidiar a análise dos casos em que a expedição de licenças ambientais deverá ser submetida à consulta prévia, livre e informada de povos e comunidades tradicionais diretamente afetadas.

No que tange ao Grupo de Trabalho Interinstitucional para o tratamento de conflitos fundiários, a primeira reunião ocorreu no dia 11 de outubro. O Grupo de Trabalho é formado pelas Secretarias de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular, Meio Ambiente, Segurança Pública, Agricultura Familiar e Igualdade Racial.

O Instituto de Colonização e Terras (ITERMA) também participa do grupo, assim como a Federação dos Trabalhadores Rurais e Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Maranhão (FETAEMA). No primeiro encontro, 148 casos foram abordados pelas instituições em busca de articulação de ações de acesso à terra, tutela do meio ambiente, combate à grilagem, prevenção da violência entre outras ações.

O grupo seguirá criando instrumentos que promovam a segurança da população camponesa.

É importante destacar, ainda, que o ITERMA por meio do Programa Paz no Campo, lançado em maio deste ano, apoia o desenvolvimento de unidades produtivas de agricultores familiares, buscando a regularização das ocupações de imóveis rurais e terras devolutas no estado.

O programa já conta com a adesão de mais de 100 municípios maranhenses, concretizada no 1º Congresso de Regularização Fundiária do Maranhão. Por meio desse acordo, as prefeituras vão trabalhar junto ao órgão no atendimento de base nos municípios, para que se possa identificar as famílias que estão ocupando as terras e entregar os títulos de propriedade de forma definitiva.

Por fim, em relação ao questionamento de parceria com o Poder Legislativo, é importante ressaltar que o Governo do Maranhão tem colaborado na construção de respostas aos conflitos socioambientais que afetam as comunidades do interior do estado, por meio de discussões sobre possíveis propostas legislativas que possam ser direcionadas à prevenção dos casos e ao aprimoramento das atividades de regularização fundiária no Maranhão.

As instituições também têm trabalhado em conjunto na mediação de conflitos, como nos casos das Comunidades Baixão dos Rocha (São Benedito do Rio Preto) e Cachoeira II (Cantanhede), na busca de soluções que garantam a preservação dos direitos das famílias afetadas.

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Claudia Santiago e a expectativa do 3º Seminário Comunicação e Poder no Maranhão

Agência Tambor – Fizemos uma entrevista com Claudia Santiago. Ela é jornalista e historiadora. Ao lado de Vito Giannotti, fundou no Rio de Janeiro o Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC), uma instituição que há 30 anos trabalha com formação na comunicação popular e sindical, tornando-se referência no Brasil.

O Núcleo Piratininga apoia o Seminário de Comunicação e Poder no Maranhão, evento que no próximo dia 11 de novembro realizará sua terceira edição. Claudia Santiago virá para o Seminário. Mas antes de chegar em São Luís, respondeu essas quatro perguntas formuladas por Danielle Louise, Ed Wilson Araújo, Emilio Azevedo e Lívia Lima.

Vejam abaixo nossa entrevista com Claudia Santiago.

Agência Tambor – Como você analisa o cenário da comunicação no novo governo Lula?

Claudia Santiago – O atual governo brasileiro tem uma tarefa imensa. Ele precisa administrar e reorganizar o país, depois da tragédia promovida pela extrema direita.

Os desafios do atual governo brasileiro passam por garantir direitos, por segurança alimentar, educação, saúde, moradia, economia, pela questão fundiária, por segurança, cultura, infraestrutura, pelas questões diplomáticas. É muita coisa.

E tem a luta por democracia. E quando se fala em democracia, a comunicação é uma das prioridades.

Em relação a esse tema específico, a parte que cabe ao governo federal é colocar a democratização da comunicação – colocar a nossa agenda – na pauta política e no orçamento público.

Quando se fala em democracia, a comunicação é uma prioridade

Agência Tambor – Quais os desafios da comunicação popular no Brasil, na atual conjuntura, onde se fala exatamente em retomada da democracia?

Claudia Santiago – Conhecer muito bem as pessoas com quem se quer comunicar, ter periodicidade e credibilidade e estar presente nos bairros, nos locais de trabalho e nas redes sociais.

Além disso, estimular a participação dos setores envolvidos para que a comunidade se sinta parte da comunicação produzida e lute para mantê-la viva, na ativa.

Não podemos fazer uma comunicação vertical. Isso já existe em grande escala. A comunicação popular é feita pelo povo, com o povo, para o povo com a ajuda de profissionais da comunicação que, preferencialmente, sejam moradores das localidades envolvidas e, obrigatoriamente comprometidos com as causas populares.

A democracia é coisa muito séria. Precisamos pensar em que nível de democracia estamos quando, em determinados locais, alguns assuntos são proibidos de se falar para proteger a própria integridade física.

Não podemos, em nenhum espaço que estivermos, deixar de falar da tragédia humanitária que acontece hoje na Faixa de Gaza. Em alguns locais do Rio de Janeiro, a disputa de territórios por grupos criminosos é tão grande que se costuma denominá-los de Faixa de Gaza. Como vive essa população? Que liberdade de imprensa que existe sob o domínio de grileiros, bandidos, jagunços, forças militares e grandes corporações?

Acredito que a comunicação popular seja fruto da organização de moradores de determinada localidade em defesa de direitos. Não há luta política sem comunicação, não há direitos sem luta política, logo não há conquista de direitos sem luta e comunicação.

Para mim o grande desafio é a organização popular. É ela que vai gerar a comunicação popular. Organização popular pressupõe interesses em comum, estudo, cultura e comunicação. A comunicação popular é o fermento da organização popular.

Somado a isso, temos duas questões que foram vividas nos últimos dez anos e com as quais nós precisamos saber lidar cada vez mais, que são as novas tecnologias e o avanço da extrema direita.

O Brasil precisa olhar com atenção o que vem sendo feito no Maranhão, em matéria de comunicação popular.

Agência Tambor – O Brasil é um país continental, com toda uma diversidade social e cultural. Um debate sobre comunicação feito no Maranhão, pode ter interferência para além das fronteiras do nosso estado?

Claudia Santiago – Acredito que sim. Este é um debate que tem que ser feito em todos os cantos do país. No caso do Maranhão, a partir de São Luís, existe um processo que vem de longos anos e resultou na Agência Tambor no ano de 2018, criada após o I Seminário Comunicação e Poder, no ano anterior.

Esse seminário, com a participação do movimento popular, sindical e da universidade foi um marco no jornalismo e na comunicação popular no Maranhão. O NPC estava lá e agradecemos a oportunidade de fazer parte desta história.

Nos últimos anos, a Tambor, com a experiência adquirida por seus criadores no jornal Vias de Fato, na Abraço e no movimento sindical junta diferentes setores. É um veículo de comunicação extremamente importante que trata de temas decisivos para o Maranhão e que certamente vem chamando a atenção para além das fronteiras locais.

Esta terceira edição do Seminário, inclusive, vai contar a participação do presidente do Fórum Nacional de Comunicação, Admirson Medeiros, o Greg. O Brasil precisa olhar com atenção o que vem sendo feito no Maranhão, em matéria de comunicação popular.

Agência Tambor – Como você observa as consequências dos dois primeiros Seminário de Comunicação e Poder no Maranhão?

Claudia Santiago – Como disse anteriormente, a Agência Tambor é filha do primeiro seminário. No segundo, também com a participação do NPC aumentamos a participação do movimento sindical o que muito nos orgulha.

A Tambor nasceu de uma ação coletiva de pessoas apaixonadas pelo jornalismo e outras que compreenderam desde o início a importância da comunicação na vida da classe trabalhadora e vieram participar.

Hoje a Agência consegue diariamente produzir conteúdo jornalístico, com qualidade e de padrão contra hegemônico. Isso não é pouca coisa, em se tratando de Brasil. Isso é muita coisa. Sou fã da Agência Tambor. É um respiro de ar limpo no meio de tamanha poluição em São Luís, como a própria Tambor vem denunciando sistematicamente.

Lembro de uma carta aberta que a Associação Nacional de História (ANPUH-MA) lançou este ano afirmando que a Agência Tambor vem rompendo o silêncio dos carteis oligárquicos

Lembro-me de uma a carta aberta que a Associação Nacional de História – Seção Maranhão lançou em junho deste ano, colocando a Agência Tambor como realizadora de um jornalismo que vem rompendo silêncios dos carteis oligárquicos. Isso trata de algo fundamental na comunicação popular, que é capacidade de incomodar o poder e interferir na agenda pública.

Leia a Carta da Associação Nacional de História : Venha! É democracia e comunicação!

Além da Agência Tambor, esse processo de realização de sucessivos Seminários tem possibilitado um intercâmbio, uma troca de experiências e de informações entre movimentos sociais, estudantes, ativistas, jornalistas, dirigentes sindicais, professores de comunicação e arte.

A Teia de Comunicação Popular do Brasil foi gestada no mesmo período da Agência Tambor. Ambas nasceram em março de 2018. Essa teia, que passa pelo Maranhão, cujo nome foi inspirado na Teia de Povos e Comunidades Tradicionais do Maranhão, que está em quase todos os estados do país, tem o dever de atuar organicamente neste momento de crescimento da extrema de direita no mundo. Temos que apertar os laços entre aqueles que acreditam na solidariedade de classe como motor da história e que sentem amor pela humanidade.

Tudo isso é parte de algo que é definitivo para comunicação popular e sindical e, consequentemente, muito importante para a luta por democracia no Brasil.

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Audiência Pública debaterá a importância da formação superior em Jornalismo

A Comissão de Comunicação da Câmara dos Deputados realizará, no dia 26 de outubro, às 14h, no Plenário 11 do Anexo II, audiência pública para debater “A importância da formação superior para o exercício do jornalismo”. O requerimento é de autoria do deputado federal Amaro Neto (Republicanos/ES), jornalista por formação, que atendeu solicitação da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ).

Para o parlamentar, “a formação em Jornalismo é considerada essencial para a prática profissional porque é por meio dela que se aprendem as dinâmicas e os conhecimentos necessários para atuar no campo jornalístico”. Amaro Neto assinala em sua justificativa que “questões como o domínio das práticas e o estudo da ética são produzidas, refletidas e articuladas na academia, que objetiva formar profissionais para a prestação de serviços de qualidade à sociedade”.

“O diploma profissional para atuar no campo Jornalístico é considerado fundamental pelos profissionais e estudantes envolvidos nesse processo, visto que ele é o documento que, por excelência, legitima os jornalistas a se inserirem de maneira direta – e com qualidade – nas áreas de atuação”, pontua o parlamentar, que já declarou apoio à aprovação da Proposta de Emenda Constitucional 206/2012 pela Câmara.

Ocupa Brasília pelo Diploma

A audiência pública será o ponto alto do 2º Ocupa Brasília, movimento que vai reunir dirigentes das FENAJ e dos Sindicatos de Jornalistas filiados, de 24 a 26 de outubro, na Capital federal. A exemplo da primeira atividade, realizada em abril, a Federação quer sensibilizar o Legislativo para a correção do erro histórico cometido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em 2009, que acabou com o único critério de acesso à profissão no país.

“A ideia é cumprir uma agenda de atividades na Câmara dos Deputados e em alguns ministérios, para dialogar sobre a necessidade de aprovação da PEC do Diploma”, afirma a presidenta da FENAJ, Samira de Castro. De acordo com ela, os representantes dos Sindicatos também farão reuniões com as bancadas federais de seus estados.

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Eleição Apruma: veja a chapa homologada

Site da Apruma – A chapa “Democracia, Mobilização e Luta” está habilitada a concorrer às eleições para a nova diretoria da APRUMA

A Comissão Eleitoral da APRUMA (Associação dos Professores da UFMA, seção sindical do Andes) considerou a chapa “Democracia, Mobilização e Luta” habilitada para concorrer às eleições para o biênio 2023-2025.

A campanha eleitoral iniciou nesta segunda-feira (16/10) e as eleições acontecem no dia 21 de novembro.

Leia aqui a íntegra do comunicado de homologação.

Veja abaixo a composição da chapa “Democracia, Mobilização e Luta”:

DIRETORIA EXECUTIVA

Presidente: Ilse Gomes Silva

Vice-Presidente: Antonio Gonçalves Filho

Secretária Geral: Cristina Cardoso de Araújo

Primeiro Secretário: Nestor Everton Mendes Filho

Diretora Administrativo-Financeira: Denise Bessa Leda

Primeira Tesoureira: Silvana Martins de Araújo

Diretor de Interiorização: Thiago Pereira Lima

Diretora Adjunta de Interiorização: Edna Selma David Silva

Diretora de Relações Sindicais e Populares: Marise Marçalina de Castro Silva Rosa

Diretor Acadêmico, Cultural e Social: Jorge Milton Ewerton Santos

Diretora de Dignidade Humana – relações étnico-raciais, de gênero e diversidade sexual: Andrea Cristina de Oliveira Silva

CONSELHO DE REPRESENTANTES

1 – Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia (CCET)
Francisca Socorro Nascimento Taveira
Joselene Ribeiro de Jesus Santos
Jaciene Jesus Freitas Cardoso

2 – Centro de Ciências Humanas (CCH)
Josenildo de Jesus Pereira
Maria de Nazaré Pereira da Costa
Elio de Jesus Pantoja Alves
Zilmara de Jesus Viana de Carvalho

3 – Centro de Ciências Sociais (CCSo)
Ed Wilson Ferreira Araújo
Davi Alysson da Cruz Andrade
Maria da Glória Serra Pinto de Alencar
Rosinete de Jesus Silva Ferreira
Érbio dos Santos Silva

4 – Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
Marizelia Rodrigues Costa Ribeiro
Maria do Carmo Lacerda Barbosa
Patrícia de Maria Silva Figueiredo
Luciana Batalha Sena
Lívia da Conceição Costa Zaqueu
Maria Raimunda Santos Garcia

5 – Colégio Universitário (COLUN)
Maria da Conceição Lobato Muniz
Saulo Barros da Costa
Maria Jandira de Andrade

6 – Campus II – Imperatriz
Francisca Jacinta Feitosa de Oliveira

7 – Campus III – Bacabal
Pedro Henrique Gomes Xavier

8 – Campus IV – Chapadinha
James Ribeiro de Azevedo

9 – Campus V – Pinheiro
Lucio Carlos Dias Oliveira

10 – Campus VI – Codó
Jonas Rodrigues de Moraes

11 – Campus VII – São Bernardo
Ana Caroline Amorim Oliveira

12 – Campus VIII – Grajaú
Luciano Rocha da Penha

13 – Campus IX – Balsas
Regina Maria Mendes Oliveira

Acesse mais informações em: https://apruma.org.br/2023/10/13/comissao-eleitoral-divulga-habilitacao-de-chapa-para-concorrer-nas-eleicoes-da-apruma/

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Sebrae vai apoiar 20 startups de bioeconomia no Maranhão

Interessadas podem se inscrever até o dia 7 de novembro, através de Edital específico. O foco são negócios ligados à preservação e uso sustentável dos recursos do bioma amazônico. 

Dando continuidade à estratégia de fortalecimento, apoio e fomento de negócios inovadores e de base sustentável na Amazônia Legal, o Sebrae, em parceria com o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa – Confap, acaba de lançar o Módulo 2 do Programa Inova Amazônia, cujas inscrições estão abertas até o dia 7 de novembro.

Depois de selecionar negócios em fase de ideação em edital anterior, a Instituição traz agora um novo módulo para apoiar empreendimentos em fase de tração. O objetivo é  impulsionar o desenvolvimento territorial e fortalecer o bioma amazônico, colocando o Brasil em destaque com ideias de preservação ou uso sustentável dos recursos da biodiversidade do bioma Amazônia.

Serão selecionadas até 20 propostas por estado integrante da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantis). Os projetos selecionados receberão orientação especializada de estratégias de aceleração, capacitação e mentorias, além de bolsas de até R$ 6.500 por mês, ao longo dos seis meses de duração da iniciativa. As inscrições seguem até o dia 7 de novembro de 2023.

O apoio será dirigido a negócios focados na preservação e utilização sustentável que direcionem suas soluções às seguintes áreas: alimentos; agricultura; aquicultura e pesca; bebidas; biocombustíveis; bioenergia; bioplásticos, biotecnologia e embalagens; casa e construção; ecodesign; ecoturismo; farmoquímico e farmacêutico; fitoterápicos e nutracêuticos; florestas; higiene, perfumaria e cosméticos; indústria têxtil e moda; química e novos materiais; e tecnologia da informação e logística aplicadas aos segmentos de bioeconomia.

Conforme o gerente de Inovação e Tecnologia do Sebrae no Maranhão, César Guimarães, “essa iniciativa vem somar com um conjunto de ações empreendidas na região, que terão reflexo na inovação na Amazônia. Trata-se de excelente oportunidade de acelerar soluções inovadoras, em fase de tração, que tem o bioma amazônico como foco. Esse bioma nos apresenta várias oportunidades de negócios a partir do conceito ‘empreender deixando a Floresta em pé’. E  o Sebrae vem apoiar esses empreendedores numa forte jornada de conhecimento, contatos e até mesmo com subsídio para que esses negócios possam ser fortalecidos e ter sucesso”, acrescenta o gerente. 

Mais informações e todo o detalhamento do processo de inscrição e seleção podem ser encontrados no site www.sebrae.com.br/inovaamazonia

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Comunicação e moda pautam o Simcom 2023

O 17º Simpósio Nacional de Comunicação da Região Tocantina (Simcom) será realizado de 5 a 8 de dezembro, no campus da UFMA de Imperatriz, com o tema “Moda e Comunicação”. O evento presencial, com inscrições gratuitas, traz novidades em 2023.

Uma delas é o Pré-Simcom, dia 30 de novembro, às 19 horas, totalmente on line, com três convidados especiais: a professora doutora Ana Marta Flores (Universidade Federal de Santa Catarina UFSC / Universidade Nova de Lisboa -Portugal) vai palestrar sobre o tema “Remodelando o jornalismo de moda: a guinada digital”; a jornalista de moda e Lifestyle na revista britânica Fab UK Even Grazielly Escócio abordará o tema “Jornalismo de Moda: perspectivas e atuação dentro de fora do Brasil”; e o estilista Lindebergue Fernandes destaca a “Comunicação e produção de vestuário de moda”.  

A Comissão Organizadora do 17 (Simcom) é formada pelas docentes Izani Mustafá, Leila Sousa, Marcelli Alves e Thaisa Bueno (UFMA Imperatriz).

Todas as informações sobre a submissão dos trabalhos completos e resumos expandidos estão no site https://eventos.galoa.com.br/simcom-2023/page/2612-inicio e no Instagram: @simposiocomunicacao

De 5 a 8 de dezembro estão programadas mesas-redondas, lançamento de livros, nove oficinas, 10 Grupos de Trabalho (GTs), Mostra de Produtos e atividades culturais. Entre os convidados para as conferências estão a professora do PPGCom da Universidade Paulista e pesquisadora em Comunicação Digital no COM+ (ECA-USP) Isaaf Karhami, o produtor de moda de São Paulo Yuri Ribeiro, a jornalista Camila Yahn de São Paulo, a pesquisadora e criadora do Modativismo Carol Barreto (UFBA), o professor doutor Marcio Carneiro (UFMA) e influencers e produtores de moda.

Um dos 10 GTs, na tarde de 7 de dezembro (quinta-feira), vai proporcionar o diálogo entre as temáticas da comunicação, memória, moda, gênero, raça, educação, novas tecnologias e marketing.

A tarde de 8 de dezembro será dedicada às apresentações dos produtos, TCCs e Dissertações que estarão concorrendo no  ExpoSimcom.

O encerramento será com a premiação dos estudantes e orientandos vencedores em suas categorias e modalidades. O evento vai encerrar com uma festa cultural que é o momento de descontração e socialização entre os participantes.

SERVIÇO

Pré-Simcom: 30 de novembro de 2023 (on line)

Semana do Simcom 2023: 5 a 8 de dezembro de 2023

Prazo para inscrições e submissões de artigos completos e/ou resumos expandidos: 10 de novembro de 2023

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Poluição do ar em São Luís chega a níveis alarmantes

A TV Mirante veiculou ontem uma reportagem sobre os indicadores de poluição do ar em São Luís. Os indicadores revelam uma situação que beira à catástrofe. Veja abaixo:

https://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2023/10/13/qualidade-do-ar-em-sao-luis-atinge-niveis-de-emergencia-por-causa-da-emissao-de-gases-poluentes.ghtml

Já pautamos esse assunto diversas vezes na Agência Tambor, agora com repercussão na TV Mirante.

A situação é gravíssima e passa pelas mudanças no Plano Diretor, já aprovadas na Câmara dos Vereadores.

Grandes empreiteiras e multinacionais querem radicalizar a transformação de São Luís em cidade portuária e industrial.

A população sofre mais com doenças respiratórias.

Acabou a cidade bucólica faz tempo. Precisamos evitar o caos.

Depois das mudanças no Plano Diretor, a Prefeitura quer alterar a Lei de Zoneamento.

Vamos vigiar.

Foto: Claudio Castro

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É preciso conter a violência extrema no MA

A violência no Maranhão está ultrapassando todos os limites.

As cenas mais recentes de um homem fortemente armado ameaçando e humilhando quatro pescadores, em Magalhães de Almeida, revela uma situação de barbárie inaceitável.

Este episódio é mais um entre tantos casos de assassinatos, ameaças de morte, destruição de casas em comunidades tradicionais utilizando fogo, trator e correntão.

É preciso constituir uma força tarefa de todas as instituições direta ou indiretamente vinculadas à proteção da vida para conter o caos.

O Governo do Estado precisa urgente liderar um processo de convocação das demais instituições para investigar e punir no rigor da lei todos os agentes da violência.

Não podemos naturalizar as agressões e as mortes.

É inaceitável o que vem ocorrendo no Maranhão.

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Conheça os vencedores do 45º Prêmio Vladimir Herzog

Site da Abraji – A comissão organizadora do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos anunciou, nesta terça-feira (10.out.2023), os trabalhos vencedores de sua 45ª edição. A votação ocorreu em uma sessão pública, realizada na sede do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, que reuniu representantes da comissão, da qual a Abraji faz parte. Em 2023, o prêmio recebeu 630 trabalhos em sete categorias – Arte, Fotografia, Áudio, Multimídia, Texto, Vídeo e Livro-reportagem -, dentre os quais 24 foram finalistas e 10 vencedores, incluindo os que receberam menção honrosa.

O Prêmio Vladimir Herzog homenageia e reconhece, anualmente, trabalhos de jornalistas, repórteres fotográficos e artistas do traço que defendem a democracia, a cidadania e os direitos humanos. A sessão de anúncio contou com transmissão ao vivo pelo YouTube e segue disponível on-line.

Relatora da categoria Arte, Tatiana Farah, gerente de comunicação da Abraji, afirma que os trabalhos recebidos nessa categoria trazem uma reflexão sobre “a arte como ilustração e como conjunto de trabalho”, que também poderiam se enquadrar na categoria Multimídia pela qualidade multidisciplinar de sua produção. A respeito do vencedor da categoria, “Belicismo & extremismo: a política de militarização do poder”, de Vitor Massao, comentou que “[o trabalho] toca fundo em nós, especialmente para quem acompanhou o crescimento de movimentos da extrema-direita, que resultou em mais de 100 agressões a jornalistas nas eleições do ano passado até o fatídico 8 de janeiro”.

Na categoria multimídia, um dos trabalhos foi desclassificado por ter sido publicado antes do período abrangido pelo prêmio, de julho de 2022 a julho de 2023. Trata-se da reportagem o Mapa da Água, da Repórter Brasil. A vencedora nesta categoria foi Ouro Líquido, do site Metrópoles.

No dia 24.out.2023, a partir das 20h (hora local), acontece a cerimônia de premiação no Tucarena, em São Paulo. A solenidade também vai homenagear nomes importantes do jornalismo brasileiro: Sônia Bridi, Fernando Morais e Glória Maria (in memoriam). Antes da cerimônia, às 14h, haverá a tradicional roda de conversa com os ganhadores. Bridi, aliás, foi vencedora na categoria vídeo, com o documentário Vale dos Isolados, do grupo Globo.

A comissão do Prêmio Vladimir Herzog é formada por: Associação Brasileira de Imprensa (ABI); Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji); Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo; Conectas Direitos Humanos; Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB Nacional); Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP); Família Herzog; Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ); Instituto Vladimir Herzog; Ordem dos Advogados do Brasil – Secção São Paulo; Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo; coletivo Periferia em Movimento; Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo; Sociedade Brasileira dos Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom).

Confira os vencedores por categoria:

Vídeo

Vencedor

Vale dos Isolados
Sônia Bridi e equipe 
TV Globo/Globoplay
Equipe: Sônia Bridi – direção, Paulo Zero – direção de fotografia, Cristine Kist – roteirista, Alan Graça – produção, Alice Melo, Marrey Júnior – produção, Eulym Ferreira, Andrey Frasson – produção, Laura Isern – produção, Claudio Guterres – montador, Flavio Lordello – montador
São Paulo, SP

Multimídia

Vencedor

Ouro Líquido
Rebeca Borges e equipe 
Metrópoles
Equipe: Olívia Meireles – Coordenadora, Leilane Menezes – Editora, Cícero Pedrosa Neto – Captação de imagem, Gui Prímola – editor de arte, Caio Ayres – Design, Yanka Romão – ilustração, Rafaela Felicciano – Fotógrafa, Tauã Medeiros – Animação, Leonardo Hladczuk – Edição de vídeo, Juliana El Afioni, Lohany Kayná – Narração, Daniel Ferreira – Editor de arte, Michael Melo – editor de arte, Pedro Bedê – Coordenação de Audiovisual. 
Brasília, DF

Arte

Vencedor

Belicismo & Extremismo: a política de militarização do poder

Vítor Massao
Instituto Update
São Paulo, SP

Áudio

Vencedor

Projeto Querino
Tiago Rogero e equipe
Rádio Novelo
Equipe: Ynaê Lopes dos Santos – Consultoria em História , Tiago Rogero – Idealização, reportagem, roteiro, apresentação e coordenação, Mariana Jaspe – Consultoria em roteiro, Paula Scarpin – Consultoria em roteiro, Flora Thomson-DeVeaux – Consultoria em roteiro e Direção de locução, Bia Ribeiro – Estratégias de promoção, distribuição e conteúdo digital, Angélica Paulo – Produtora e pesquisadora, Guilherme Alpendre – Produção-executiva, Rafael Domingos Oliveira – Pesquisa, Gilberto Porcidonio – Pesquisa e Checagem, Yasmin Santos – Pesquisa, Victor Rodrigues Dias – Música original, Natália Silva – Revisão de roteiro e Direção de locução, Lucca Mendes – Edição, Júlia Matos – Sonorização, João Jabace – Finalização/Mixagem, Luis Rodrigues – Finalização/Mixagem, Draco Imagem – Identidade visual, Mateus Coutinho – Design gráfico, Eduardo Wolff – Redes sociais.
Rio de Janeiro, RJ

Texto

Vencedor

A cova rasa do Brasil

Gabriela Mayer
Revista piauí
São Paulo, SP

Menção Honrosa

Os defensores não defendidos
Catarina Barbosa e Talita Bedinelli 
Sumaúma
Belém, PA

Fotografia

Vencedor

Mutilados

Márcia Foletto
O Globo
Rio de Janeiro, RJ

Menção Honrosa

As Vítimas da Copa do Mundo do Catar
Yan Boechat
Band Jornalismo
Sao Paulo, SP

Livro-Reportagem

Vencedor

Arrastados
Daniela Arbex
Editora Intrínseca
Juiz de Fora, MG

Menção Honrosa

Poder Camuflado – Os militares e a política, do fim da ditadura à aliança com Bolsonaro
Fabio Victor
Companhia das Letras
São Paulo, SP

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Coalizão Direitos na Rede promove mês especial “infância, adolescência e direitos digitais”

Portal Intercom – A Coalizão Direitos na Rede (CDR), organização de mais de 50 organizações acadêmicas e da sociedade civil em defesa dos direitos digitais, promove o mês especial “Infância, adolescência e direitos digitais”, apresentando, ao longo de outubro em suas redes sociais, reflexões sobre a infância, adolescência e o meio digital.

“Segundo dados da pesquisa realizada em 2021 pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic), no Brasil 93% de crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos de idade usam a internet. No entanto, esse público precisa de supervisão para o uso da internet, uma vez que muitos conteúdos veiculados não são adequados para o consumo, a exemplo de discursos de ódio, violência e conteúdo sexual, por exemplo”, lê-se na postagem que anuncia o especial. “Quais os limites dos usos? Quais os desafios para a garantia da proteção de dados de crianças e adolescentes? Como os incentivos de consumo através da publicidade infantil afetam esse público? Essas são algumas das questões que pretendemos trazer ao longo do mês, para juntas, juntos e juntes refletirmos sobre como transformar a internet em um ambiente saudável e que respeite os direitos das crianças e adolescentes.”

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