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 6ª edição do Censo Atlas da Notícia vai apresentar novos dados sobre o jornalismo local

Fonte: Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo)

O maior e mais rico censo sobre a presença do jornalismo local no Brasil teve sua sexta edição confirmada nesta quarta-feira (8.mar.2023). O anúncio do novo Atlas da Notícia foi realizado pelo Projor (Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo), que comanda a iniciativa, e pelo Volt Data Lab, responsável pela organização, análise e publicação dos dados a serem coletados nesta edição. Além de atualizar o mapa de veículos jornalísticos nos 5.570 municípios do país, a pesquisa vai levantar informações ligadas à atividade jornalística e sobre a abertura e fechamento de empresas de comunicação.

No último mapeamento, que registrou 13.734 veículos jornalísticos em atividade no Brasil, identificou-se uma tendência positiva para o país: os desertos de notícias, onde a população não dispõe de informações de veículos jornalísticos locais, reduziram em 9,5%, com a saída de 312 municípios dessa condição. No entanto, de acordo com a quinta edição, 2.968 cidades ainda constavam na lista de desertos de notícias – 5 em cada 10 municípios -, o que significa que 29,3 milhões de pessoas (13,8% da população brasileira) permaneciam sem acesso a informações jornalísticas locais.

Também foi divulgado o desenvolvimento de nova ferramenta, que viabilizará o cruzamento de dados do Atlas da Notícia com outras bases, para que jornalistas e pesquisadores avancem na análise e exploração dos números levantados. Quem tiver interesse em acessar o recurso pode responder a este formulário on-line.

Além do Volt Data Lab, liderado pelo jornalista Sérgio Spagnuolo, que também é diretor da Abraji, está envolvido na iniciativa o jornalista Sérgio Lüdtke, responsável por coordenar a pesquisa no país com os pesquisadores regionais Angela Werdemberg (Centro-Oeste), Dubes Sônego (Sudeste), Jéssica Botelho (Norte), Mariama Correia (Nordeste) e Marcelo Fontoura (Sul).

O Atlas da Notícia também recebe apoio de professores e estudantes de escolas de Jornalismo das cinco regiões do país e de voluntários que ajudam na coleta dos dados. Ao todo, a edição passada contou com a colaboração de 174 voluntários de 28 escolas de Jornalismo. Interessados em colaborar com a nova edição do levantamento estão convidados a preencher este formulário de adesão.

Francisco Rolfsen Belda, presidente do Projor, afirma que “o Atlas da Notícia já está consolidado como um importante instrumento de pesquisa para a comunidade acadêmica e como uma fonte de dados valiosos para organizações interessadas em planejar sua atuação no mercado profissional. Agora, a partir de 2023, acreditamos que o Atlas da Notícia possa ajudar também na formulação de políticas públicas de fomento ao jornalismo local, sobretudo em regiões onde a presença de veículos comerciais é escassa”.

O censo, que é inspirado no America’s Growing News Deserts, projeto da Columbia Journalism Review, conta com o apoio institucional da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e patrocínio da Meta. Enquanto a sexta edição não sai, vale conferir mais destaques da última edição, divulgados em fev.2022.

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Governo Lula lança ações contra a desigualdade no mercado de trabalho

Estudos divulgados esta semana mostram que, no fim do governo Bolsonaro, mulheres sofriam mais com o desemprego e ganhavam menos que os homens, apesar de terem estudado mais

Fonte: Site do PT / Imagem destacada: No fim de 2022, mulheres eram 44% da força de trabalho no Brasil, mas representavam 55% das pessoas desempregadas (Foto: Tania Rego/Agência Brasil)

Nesta quarta-feira, 8 de março, Dia Internacional das Mulheres, o governo Lula anuncia uma série de medidas em prol das brasileiras. Em meio às 25 ações que serão anunciadas, destacam-se iniciativas para fortalecer as trabalhadoras, muito maltratadas nos últimos quatro anos.

Além do envio ao Congresso de um projeto de lei que estabelece salário igual para homens e mulheres que exercem a mesma função — promessa de campanha do presidente Lula —, serão lançados programas de crédito especial para empreendedoras e agricultoras familiares e de estímulo a empresas e projetos tecnológicos liderados por mulheres, entre outras ações.

Levantamentos divulgados esta semana mostram a importância dessas medidas. Segundo o Boletim Especial 8 de Março, divulgado na segunda-feira (6) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o Brasil regrediu na busca pela igualdade de gênero no mercado de trabalho.  

Dados do IBGE referentes ao terceiro trimestre de 2022 mostram que, embora as mulheres representassem 44% da força de trabalho no Brasil, elas somavam 55,5% das pessoas desempregadas. Enquanto 6,9% dos homens estavam desocupados, esse índice subia para 11% entre as mulheres.

Já em termos de rendimentos, as mulheres ganhavam, em média, 21% a menos do que os homens. A disparidade salarial ocorria até mesmo em setores nos quais elas são a maioria da força de trabalho. Nos serviços domésticos, por exemplo, o salário delas era 20% menor do que o dos homens. E no grupamento educação, saúde e serviços sociais, 32% menor.

A situação se agravava entre as mulheres negras. Maiores desalento, desocupação e subocupação faziam com que entre as trabalhadoras negras a taxa de subutilização fosse de 30,2%. Entra as mulheres não negras, o índice era de 19,2%; e entre os homens, de 15,9%.

Estudam mais, ganham menos

Outra pesquisa, também com dados do terceiro trimestre de 2022, mas focada no estado de São Paulo, dá uma boa ideia da injustiça que ocorre no mercado de trabalho. 

Segundo o levantamento Perfil da Mulher Paulista: Demografia, Escolaridade, Trabalho e Renda, publicado pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados), as mulheres têm maior escolaridade que os homens na faixa etária que vai dos 25 aos 54 anos. 

Mesmo assim, elas ganham menos. “O rendimento médio do homem não negro por hora no terceiro trimestre de 2022 era de R$ 27,15, e o da mulher não negra, de R$22,09. Homens negros faturavam R$ 15,65 por hora e mulheres negras, R$ 13,86”, informa matéria da Folha de S. Paulo sobre o estudo.

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Sindicalista e professora expõem violência de Abigail Cunha

Fonte: Agência Tambor

A deputada estadual Abigail Cunha (PL), agora secretária da Mulher do Estado do Maranhão, foi alvo de críticas e denúncias após compartilhar imagem nas redes sociais expondo empregadas domésticas (mulheres negras) que trabalham em sua casa.

Na foto, as mulheres estão descalças e com toucas de cabelo. Na legenda da publicação, Abigail escreveu: “Para quem anda dizendo que não gosto das mulheres negras. Puro preconceito, as donas da minha casa são negras e são mulheres de batalha e verdadeiras”. A foto foi excluída horas depois da postagem.

Internautas disseram que a postura da deputada foi racista e classicista. Mais de 50 entidades, que representam mulheres no Maranhão, assinaram um documento pedindo a revogação da nomeação de Abigail Cunha para a Secretaria da Mulher.

Para falar sobre o assunto, o Jornal Tambor desta segunda-feira (06/03) entrevistou Maria Isabel Castro Costa e Tatiana Reis.

Maria Isabel é diretora do Sindicato das Trabalhadoras Domésticas do Maranhão (Sindoméstico) e diretora da Federação Nacional das Trabalhadoras Doméstica.

Tatiana Reis é Historiadora, professora da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e doutora em Estudos Étnicos e Africanos.

Confira a entrevista completa de Maria Isabel Castro Costa e Tatiana Reis

Segundo a Organização Internacional do Trabalho, o Brasil é o país com mais empregadas domésticas no mundo, sendo que apenas 28% têm carteira assinada e direitos efetivos. Para a sindicalista, a postura de Abigail foi “inadequada” e “desnecessária”, e que esse caso explicita o racismo arraigado em nossa sociedade.

“Precisamos saber as condições de trabalho dessas trabalhadoras. Isso é um comportamento típico de pessoas racistas. As mulheres foram colocadas em uma situação de constrangimento”, afirmou Maria Isabel Castro.

Tatiana explicou que as trabalhadoras foram expostas de maneira “indevida” no ambiente de trabalho e que a questão racial é estruturante no trabalho doméstico. De acordo com dados de 2018 do IPEA (Instituto de Pesquisas Econômicas), das cerca de 6,2 milhões de trabalhadoras do setor, 5,7 são mulheres negras.

“Nós sabemos que o trabalho doméstico é uma herança do período escravista, racista, que ainda hoje relega um lugar de inferiorização às mulheres negras. Essa atividade em nosso país ainda é desvalorizada. É reservada às trabalhadoras domésticas o lugar de subordinação, de servilismo, de baixa remuneração e desprestígio em nosso país”, complementou a professora.

Ao final da entrevista Isabel e Tatiana reforçaram que é necessário a implementação de políticas públicas que garantam os direitos trabalhistas das empregadas domésticas. As duas lembraram ainda, que a valorização e reconhecimento de mulheres negras começa quando “incluímos elas nos espaços de poder”, e que a Secretaria da Mulher precisa de pessoas comprometidas com a defesa dos direitos das mulheres e não o contrário.

A Agência Tambor procurou a deputada e Governo do Maranhão para falar sobre o caso, mas ainda não teve respostas.

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Nova temporada do Quintas Resistentes estreia dia 9 de março

Tá quase na hora! A nova temporada do programa Quintas Resistentes estreia na quinta-feira, dia 9 de março, às 20 horas, ao vivo nas redes do NPC (Núcleo Piratininga de Comunicação).

Euro Mascarenhas, Gabriela Gomes e Jessica Santos irão receber Helena Martins, jornalista, professora e integrante do Diracom para uma conversa sobre os desafios da democratização da comunicação nos próximos anos de Governo Lula.

Uma pauta extremamente importante na conjuntura atual.

Não perca!

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Lula: “A Petrobrás é um patrimônio deste país e não apenas dos acionistas”

Em entrevista à Band FM, o presidente Lula defende que a empresa retome os investimentos para garantir a soberania energética do país. E volta a denunciar a absurda política de juros do Banco Central

Fonte: Site do PT / Imagem destacada / Lula: “Só vamos ter o controle da Petrobrás em abril. Aí, vamos discutir com mais seriedade o papel dela no desenvolvimento econômico” (Foto: Ricardo Stuckert)

– Lula defendeu, em entrevista ao programa O É da Coisa, da Band FM, na noite de quinta-feira (2), uma Petrobrás comprometida não só com o pagamento de dividendos a acionistas, mas também com investimentos que garantam a soberania energética do país. O presidente também voltou a denunciar a política de juros altos do Banco Central.

Na conversa com o jornalista Reinaldo Azevedo, Lula criticou o fato de a Petrobrás ter distribuído R$ 215 bilhões para acionistas no ano passado enquanto cortou drasticamente os investimentos em pesquisa e no futuro da própria empresa. 

“A Petrobrás é uma indústria de energia e tem que fazer investimento para que possa, cada vez mais, descobrir novas coisas. Ela precisa investir em etanol e biodiesel de segunda geração, em hidrogênio verde. A Petrobrás é um patrimônio deste país e não apenas dos acionistas”, defendeu o presidente. 

Ele explicou que, como acionista majoritário da estatal, o governo vai mudar o direcionamento da empresa, que nos últimos anos, além de cortar os investimentos, passou a vender seus ativos, como a empresa de distribuição BR, refinarias e gasodutos.

“A Petrobrás não é uma empresa para vender seus ativos como está vendendo. E, se ela não tivesse investido em pesquisa, não teríamos descoberto o pré-sal. Nós temos que pensar a Petrobrás como empresa, mas também como uma indústria de interesse estratégico do Brasil. A gente, jamais, vai querer que a Petrobrás tenha prejuízo, mas a Petrobrás tem que fazer investimento, se não ela fica uma empresa ultrapassada”, alertou.

Outra preocupação do presidente é com a política de preços da empresa, que fez com que o brasileiro pagasse cada vez mais caro pelos combustíveis e pelo gás de cozinha. Mas, para realizar essa mudança, é preciso concluir o processo de formação da nova diretoria e do novo conselho da empresa, o que só deve ocorrer em abril.

“Você está lembrado que eu disse que vamos abrasileirar o preço do petróleo. É que fizeram uma mudança nas empresas estatais que, para indicar os diretores e o conselho, leva tempo. Nós só vamos ter o controle da Petrobrás em abril. Aí nós vamos discutir com mais seriedade o papel da Petrobrás no desenvolvimento econômico deste país”, anunciou.

Juros altos não têm justificativa

Em outro momento da entrevista, Lula voltou a alertar para a ameaça ao crescimento do país representado pela altíssima taxa de juros praticada pelo Banco Central, que faz o Brasil ter hoje a maior taxa de juros real do mundo.

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Com novo Bolsa Família, governo Lula convoca país a enfrentar a fome

Fonte: Site do PT

MP que institui o novo programa social foi assinado pelo presidente Lula. O Bolsa Família agora tem benefícios adicionais para famílias com crianças e jovens com menos de 18 anos

As famílias brasileiras voltaram a sorrir com a certeza de que vencerão a fome, a miséria e a pobreza. Nesta quinta-feira (2), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a Medida Provisória (MP) que lança o novo Bolsa Família com valor mínimo de R$ 600 e benefícios adicionais.

Com a meta de distribuir recursos no valor de R$ 13,2 bilhões e beneficiar 21,86 milhões de famílias, o programa social vai direcionar pagamentos de R$ 150 para cada criança de até 6 anos de idade e R$ 50 para cada integrante da família com idade entre 7 e 18 anos incompletos, além de gestantes.

A previsão é que os benefícios comecem a ser pagos a partir de 20 de março, com 55 milhões de brasileiras e brasileiros atendidos.

“Esse não é um programa de um governo. Esse não é um programa de um presidente da República. Este é um programa de toda a sociedade brasileira. E que só vai dar certo se a sociedade brasileira assumir a responsabilidade de fiscalizar o Cadastro Único que nós estamos fazendo. Porque o programa só dará certo se o cadastro permitir que o benefício chegue, exatamente nas mulheres, homens e crianças que precisam desse dinheiro”, destacou Lula ao relançar o Bolsa Família.

Durante a cerimônia, o presidente também fez questão de enfatizar a relevância do papel do Bolsa Família na movimentação econômica do país. Ele afirmou que o maior desafio do Brasil é fazer a economia voltar a crescer, com geração de renda e empregos.

“O Brasil só vai gerar emprego se a economia crescer. Se o governo federal não investir dinheiro como indutor do desenvolvimento, nada vai acontecer. Não haverá crescimento na economia nem emprego nem distribuição de renda nem desenvolvimento”.

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, destacou as 700 mil famílias, que estavam de fora do programa, e agora serão contempladas com os benefícios. Reforçou ainda que o Bolsa Família integra outros 32 programas sociais de incentivo na conquista do emprego formal e geração de renda.

Leia mais no site do PT

Imagem destacada / Lula, no lançamento: “Esse não é um programa de um governo, de um presidente da República. Este é um programa de toda a sociedade brasileira” (Foto: Ricardo Stuckert)

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Atenção integral à infância: Itapecuru dá exemplo!

O nome é Espaço da Criança. Está sendo inaugurado nesta sexta-feira, 3 de março, no município maranhense de Itapecuru-Mirim. É uma obra da prefeitura, da gestão de Benedito Coroba.

O objetivo do prefeito é reunir todas as políticas públicas voltadas para a Infância, num só lugar. Ele diz que, em Itapecuru, o município quer cumprir a Constituição Federal. “Ela determina que a criança tem que ser prioridade absoluta”, resume Coroba.

Quadro grave

Além da pobreza estrutural que castiga o Maranhão, há décadas, o estado reúne ainda os mais perversos indicadores socioeconômicos relacionados à situação da infância e da adolescência.

Entre os dados mais recentes, divulgados mês passado, está a pesquisa “As Múltiplas Dimensões da Pobreza na Infância e na Adolescência no Brasil”, do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), que revela: 93,9% das crianças no Maranhão vivem em situação de pobreza. O vizinho Piauí tem 94%. Ambos são os estados em pior situação no país.

Outro indicador negativo é do Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Em 2022, o estado foi o segundo do Brasil com o maior número de internações de bebês desnutridos (280) no total, ficando atrás apenas da Bahia (480). São dados que envolvem uma diversidade de situações de negligência por parte de políticas públicas de municípios e do estado, envolvendo problemas como trabalho infantil. A maior taxa de trabalho infantil doméstico do Nordeste é a maranhense, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD).

E cerca de 21% das mulheres grávidas no Maranhão são adolescentes, ou seja, pessoas com menos de 18 anos. Em Zé Doca, Santa Inês, Barra do Corda, Bacabal, Viana e Codó, o percentual chega a quase 30% das grávidas.

Coroba na prefeitura

Foi em meio a esse quadro de tragédia social, que repete o ciclo de pobreza maranhense a cada geração, que o município de Itapecuru-Mirim decidiu cumprir com ênfase a determinação da Constituição Federal.

Espaço da Criança cumpre determinação constitucional

O Espaço da Criança será um local de atenção integral à criança e de execução de ações de assistência social, saúde e educação, em cumprimento à garantia de direitos das crianças e adolescentes da cidade.

A obra possui 900 metros quadrados de área construída e 1.100 metros quadrados de área total para oferecer atendimento nas áreas de Pediatria, Psicologia, Nutrição, Enfermagem, Odontopediatria, Educação Inclusiva e Psicopedagogia, além de oficinas socioeducativas, recreação e até sede própria para órgãos como Conselho Tutelar e Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), entre outros.

Equipes multidisciplinares vão atuar na atenção à infância no Espaço da Criança

“É um espaço para promover a felicidade das crianças de Itapecuru. Toda criança precisa de amor, de carinho, de atenção e nosso governo precisa expressar isso”, declarou em entrevista a um podcast local o prefeito Benedito Coroba.

Ex-promotor de Justiça do Maranhão, Coroba conhece a realidade social do Maranhão e afirma que sempre sonhou com o que define como “materialização” do cumprimento dos direitos das crianças e adolescentes.

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Luiz Henrique Lula na Setres: uma conquista coletiva

O jornalista e dirigente nacional do PT Luiz Henrique Lula assume um novo desafio na vida pública. A convite do governador Carlos Brandão, com anuência da Diretoria Executiva do PT, assume o cargo de Secretário de Estado do Trabalho e Economia Solidária (Setres).

Esse é mais um desafio entre tantos já experimentados por Luiz Henrique Lula. Filiado ao PT desde os anos 80, foi decisivo na construção do partido em Pedreiras, sendo candidato a prefeito, ajudando a eleger o primeiro vereador petista na terra de João do Vale.

Nos movimentos sociais, entre tantas ações, é um dos fundadores e ex-presidente da Associação Brasileira de Rádios Comunitárias (Abraço) no Maranhão e segue atuando firme até hoje na causa da democratização da comunicação.

Luiz Henrique Luta tem uma folha de serviços prestada ao Maranhão. Foi adjunto na Secretaria das Cidades (Secid), na saudosa gestão do governador Jackson Lago.

No segundo mandato presidencial de Lula, foi gestor do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) no Maranhão. Em 2018, foi candidato a deputado estadual, ficou na 1ª suplência e assumiu o mandato por quatro meses.

Em seguida, a convite do governador Flávio Dino, foi gestor da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima). Sua gestão nessa pasta foi marcada pela atenção e efetivas políticas de apoio aos pequenos, médios e grandes produtores, fortalecendo um setor fundamental para o desenvolvimento do Maranhão.

Mas, Luiz Henrique Lula é sobretudo um militante, um companheiro de luta, uma pessoa com quem você pode contar.

Por isso tudo, o novo desafio à frente da Setres é uma conquista coletiva, é a força do PT, dos movimentos sociais, dos diversos coletivos em todo o Maranhão que vêm acompanhando e participando de uma construção política com os pés no chão e muito trabalho.

Luiz Henrique Lula é testado e aprovado por sua história de lutas, militância e dedicação ao PT e ao Maranhão.

Desejamos sucesso no novo desafio à frente da Setres.

Parabéns, companheiro! Você merece, nós todas e todos merecemos!

Coordenação do Movimento PT

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Abraji repudia ataques transfóbicos a jornalistas

A Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) repudia as atitudes de cunho transfóbico contra duas profissionais de imprensa brasileiras por parte de autoridades municipais.

No dia 16.fev.2023, na quinta-feira antes do Carnaval, em sessão da Câmara de Vereadores de Riachão do Jacuípe (BA), a repórter Alana Rocha, da Rádio Gazeta FM, foi atacada pelo vereador Valdiney Pereira de Jesus (UB), conhecido como Boca de Deus. O vereador usou palavras jocosas para se referir à jornalista, uma mulher trans.

No domingo (19.fev.2023), em São Pedro da Aldeia (RJ), a repórter Sara York, colunista do site 247, foi agredida fisicamente por um dos secretários da prefeitura e por seguranças quando tentava fotografar, do palco, o evento de Carnaval municipal. Mulher travesti, York, que tem baixa visão, levou uma gravata e foi retirada do lugar, embora tivesse sido autorizada, anteriormente, a estar no local.

De acordo com a jornalista, o agressor foi o secretário de Ordem Pública, Diego Alves, e alguns seguranças. A Abraji tentou contato tanto com o vereador de Riachão do Jacuípe quanto com o prefeito de São Pedro da Aldeia, Fábio do Pastel, mas não obteve respostas.

Transfobia é inaceitável em qualquer circunstância, seja com palavras ofensivas ou agressões físicas. Torna-se mais grave quando é usada para coibir o trabalho da imprensa. A Abraji se solidariza com as duas profissionais, seus colegas e familiares. E cobra das autoridades públicas o zelo pelas garantias constitucionais das duas jornalistas e pela apuração desses episódios lamentáveis.

Diretoria da Abraji, 27 de fevereiro de 2023.

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Coroba declara guerra ao analfabetismo

“Estamos trabalhando para criar condições de acabar com o analfabetismo no município”. A afirmação é do prefeito de Itapecuru, Benedito Coroba.

O assunto aqui chama a atenção. Em fevereiro deste ano, uma semana antes do Carnaval, foi inaugurada uma escola municipal na cidade de Itapecuru-Mirim. Foi o Colégio Militar 2 de julho.

A chegada de uma nova escola é sempre uma boa notícia. Mas a chegada dessa nova unidade de ensino, em Itapecuru, faz parte de uma notícia maior e melhor.

Prefeito Coroba reitera atenção às crianças e compromisso com a erradicação do analfabetismo em Itapecuru. Foto: divulgação

Há pouco mais de dois anos, o ex-promotor de Justiça Benedito Coroba tomou posse como prefeito de Itapecuru e declarou uma guerra contra o analfabetismo.

Coroba é figura conhecida e respeitada na vida pública. Antes de ser um promotor, foi um atuante deputado estadual de oposição.

Sobre essa guerra declarada, o Maranhão tem hoje a quarta maior taxa de analfabetismo do Brasil, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC/2019).

É um problema histórico do estado, que atualmente está a melhor apenas de Alagoas (17,1%), Paraíba (16,1%) e Piauí (16%).

A mesma pesquisa aponta que a população maranhense está inserida no recorte do maior percentual de pessoas sem instrução do Brasil: 16,6% da população do estado com 25 anos ou mais de idade, ou seja, são mais de meio milhão de maranhenses sem instrução (661 mil).

A situação em Itapecuru

O “apagão” na escolaridade tem sido o principal desafio para a cidade de Itapecuru-Mirim, localizada a 108 quilômetros da capital, São Luís. Investimentos inéditos na Educação têm sido feitos pela administração municipal.

O município conta, atualmente, com três programas educacionais que envolvem instituições com respaldo técnico, como a FGV (Fundação Getúlio Vargas), no programa Trilhos da Alfabetização, com mais de mil alunos atendidos. Tem também o Educar pra Valer, da Associação Bem Comum, cuja referência nacional foi a experiência do município de Sobral, no Ceará, considerada umas das 5 melhores cidades no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

E há ainda o programa Educa Mais, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Educação.

A complementação salarial aos professores da rede municipal foi o maior investimento já feito nos profissionais da Educação na história de Itapecuru. Houve professor, em regime de 40 horas de trabalho semanal, que no ano passado chegou a receber R$ 23.465,82 em cumprimento à determinação legal.

Em 2020, o município era um cemitério de obras educacionais inacabadas ou abandonadas, entre creches e escolas.

Investimentos em Educação

Segundo o mais recente relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), divulgado em janeiro deste ano, são 8.674 obras paralisadas em todo o Brasil, sendo que a metade, quase 4 mil são da Educação. O Maranhão lidera o ranking, com 608 obras inacabadas.

Uma das escolas que estava abandonada há mais de 10 anos e com grave deterioração foi essa inaugurada no dia 11 de fevereiro, o Colégio Militar de Itapecuru (Unidade Integrada Raimundo Ferraz). Foi a 24º escola recuperada pela atual gestão municipal de Itapecuru.

Governador Carlos Brandão e o prefeito Benedito Coroba inauguram escola em Itapecuru. Foto: divulgação

A Prefeitura investiu cerca de 2 milhões de reais na recuperação de último colégio inaugurado, que foi entregue à população com a presença do governador Carlos Brandão e de deputados. O prédio foi cedido pelo Estado. A escola vai oferecer 490 vagas, com turmas do 1º ao 9º ano.

E na próxima sexta-feira (03/03) estará sendo inaugurado, na mesma cidade de Itapecuru, o Espaço da Criança. Mas esse assunto fica pra outra postagem.

Como foi dito no início desse texto, a guerra deflagrada por Coroba chama a atenção. É uma boa notícia!