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Carta de Lula aos evangélicos é testemunho de fé cristã

Carta compromisso com os evangélicos

Meus Amigos e Minhas Amigas, nesta reta final do segundo turno, decidi escrever esta Carta Pública ao Povo Evangélico.

A grande maioria dos brasileiros e brasileiras que viveram os oito anos em que fui Presidente da República, sabe que mantive o mais absoluto respeito pelas liberdades coletivas e individuais, particularmente pela Liberdade Religiosa.

Como todos devem se lembrar, no período de meu governo, tivemos a honra de assinar leis e decretos que reforçaram a plena liberdade religiosa. Destaco a Reforma do Código Civil assegurando a Liberdade Religiosa no Brasil, o Decreto que criou o dia dedicado à Marcha para Jesus e ainda o Dia Nacional dos Evangélicos.

Mantenho o mesmo respeito e o mesmo compromisso que me motivou a apoiar essas conquistas do povo evangélico.

E o nosso Povo sabe também que cuidei, com especial carinho, dos mais pobres e injustiçados e assim, sob as Bênçãos de Deus, meu governo contribuiu para melhorar a vida de milhões de famílias brasileiras. Sempre penso, neste sentido, no trecho bíblico que diz: “a verdadeira religião é cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades…” (Tiago, 1,27)

Vivemos, entretanto, um período em que mentiras passaram a ser usadas intensamente com o objetivo de provocar medo nas pessoas de boa fé, e afastá-las do apoio a uma Candidatura que justamente mais as defende. Por isso senti a necessidade de reafirmar meu compromisso com a liberdade de
culto e de religião em nosso País.

Todos sabem que nunca houve qualquer risco ao funcionamento das Igrejas enquanto fui Presidente. Pelo contrário! Com a prosperidade que ajudamos a construir, foi no nosso Governo que as Igrejas mais cresceram, principalmente as Evangélicas, sem qualquer impedimento e até tiveram condições de enviar missionários para outros países.

Não há por que acreditar que agora seria diferente. Posso lhes assegurar, portanto, que meu Governo não adotará quaisquer atitudes que firam a liberdade de Culto e de Pregação ou criem obstáculos ao livre funcionamento dos Templos.

Envio-lhes esta mensagem, portanto, em respeito à Verdade e ao apreço que tenho a esse Povo crente no Verdadeiro Deus da Misericórdia e a seus dedicados pastores e pastoras.

Se Deus e o povo brasileiro permitirem que eu seja eleito, além de manter esses direitos, vou estimular sempre mais a parceria com as Igrejas no cuidado com a vida das pessoas e das famílias brasileiras.

Sei muito bem que em todas as regiões do Brasil há Igrejas com Irmãos e Irmãs que trabalham ativamente nas suas comunidades com a propagação do Evangelho e com o cuidado do povo, dedicando-se a tornar mais leve os fardos espiritual e social de milhões de pessoas.

Declaro meu respeito e minha admiração pela fé, dedicação e amor com que os evangélicos realizam sua missão, seja na área da difusão do evangelho, seja na área da assistência social, proteção da infância, da juventude, das mulheres, dos idosos e das pessoas com deficiência. Da mesma forma é bem-vinda a participação de Evangélicos nas diversas formas de participação social no Governo, como Conselhos Setoriais e Conferências Públicas.

Em meio a este triste escândalo do uso da Fé para fins eleitorais, assumo com vocês este compromisso: meu Governo jamais vai usar símbolos de sua Fé para fins político-partidários, respeitando as leis e as tradições que separam o Estado da Igreja, para que não haja interferência política na prática da Fé.

Esse é um ensinamento que a própria Bíblia nos dá: andar pelo caminho da Paz com todos. Jesus nos mostra que a casa dividida não prospera. A religião é para ser respeitada e vivida de acordo com a livre escolha de cada pessoa.

Portanto, a tentativa de uso político da fé para dividir os brasileiros não ajuda ninguém, nem ao Estado, nem às igrejas, porque afasta as Pessoas da mensagem do Evangelho. Jesus Cristo nos ensinou Liberdade e paz, respeito e união, disso precisamos. E os cristãos evangélicos têm dado mostras, ao longo da História, de seu compromisso com a paz, seguindo o que Jesus ensinou: “Dai a César o que é de César, dai a Deus o que é de Deus” (Mateus, 22,21).

Outro compromisso que assumo: fortalecer as famílias para que os nossos jovens sejam mantidos longe das drogas. Nós queremos nossa Juventude na escola, na iniciação profissional, realizando atividades esportivas e culturais para que tenham mais oportunidades e exerçam cidadania de forma produtiva, saudável e plena.

O respeito à família sempre foi um valor central na minha vida, que se reflete no profundo amor que dedico à minha esposa, aos meus filhos e netos. Por isso compreendo o lugar central que a família ocupa na fé cristã.

Também entendo que o lar e a orientação dos pais são fundamentais na educação de seus filhos, cabendo à escola apoiá-los dialogando e respeitando os valores das famílias, sem a interferência do Estado.

A preocupação com as Famílias Brasileiras deve ser integral. O povo brasileiro está numa condição de desespero, e precisaremos muito da ajuda das Igrejas para, o quanto antes, reverter esta situação. De nada adianta se dizer defensor da Família e ao mesmo tempo destruí-las pela miséria, pelo desemprego, pelo corte das políticas sociais e de moradia popular.

Queremos dar às famílias, prosperidade e segurança. O Lar é a garantia de proteção. É inaceitável que milhões de brasileiros e brasileiras não tenham um teto. Por isso, vamos retomar o vitorioso programa Minha Casa Minha Vida, com toda intensidade, para que todas as Famílias brasileiras tenham uma casa onde possam viver com segurança e dignidade.

Nosso governo implementará políticas públicas consistentes para que nenhuma família brasileira enfrente o flagelo da fome. Sobretudo, não pouparei esforços para que possam adquirir os necessários e suficientes meios, para viver dignamente por seu trabalho, sem ter que depender da ajuda do Estado.

Nosso Projeto de Governo tem compromisso com a Vida plena em todas as suas fases. Para mim a vida é sagrada, obra das mãos do Criador e meu compromisso sempre foi e será com sua proteção. Sou pessoalmente contra o aborto e lembro a todos e todas que este não é um tema a ser decidido pelo Presidente da República e sim pelo Congresso Nacional.

Meus Queridos e Minhas Queridas, peço que recebam essas palavras como uma demonstração de meu desejo sincero de servir, de ajudar e trabalhar pelo bem de nosso país. E estejam certos de minha estima e meu compromisso com todo o povo cristão de nosso país. Reitero meu compromisso, que é o mesmo de vocês: paz, união e fraternidade entre todos os brasileiros e brasileiras.

Com as bênçãos de Deus, haveremos de honrar nossa dupla condição, de cidadãos e cristãos, pois não há contradição entre elas quando o propósito é servir, buscando a paz e o entendimento. E digo tudo isso com muito amor pelo nosso querido Brasil e pelo Povo Brasileiro: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes Amor uns pelos outros!” (João,13,35).

JUNTOS PELO BRASIL!

Luiz Inácio Lula da Silva
São Paulo, 19 de outubro de 2022.

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Festival Maranhense de Coros começa nesta terça-feira

Entre os dias 18 e 21 de outubro, será realizada a 42° edição do Festival Maranhense de Coros, o Femaco. Organizado pela Diretoria de Assuntos Culturais da UFMA (DAC/PROEC), o festival conta com programação extensa, com início sempre a partir das 19h. Neste ano, as apresentações ocorrem em dois locais: no auditório do Centro Pedagógico Paulo Freire, no campus da UFMA em São Luís, e na Paróquia Sant’ana, no Angelim.

Ao todo, mais de 20 grupos terão a oportunidade de apresentar seus repertórios, que prometem grande variedade musical.  A programação é totalmente gratuita, sujeita a lotação. 

O evento retoma o formato presencial após dois anos de realização inteiramente virtual. No entanto, o Femaco não ficará de fora das redes sociais. Entre os dias 8 e 11 de novembro, o festival promove a sua etapa on-line, no canal da UFMA no Youtube.

O Femaco reúne grupos de canto coral infantil, infanto-juvenil e adulto de São Luís e demais municípios maranhenses, além de vários estados brasileiros, para apresentação ou exibição de recitais e concertos. O festival tem por objetivo estimular e difundir a prática do canto coral e promover o intercâmbio cultural e o congraçamento entre a UFMA, os grupos corais participantes e as comunidades locais, regionais e internacionais.

Para a Diretora de Assuntos Culturais da UFMA, Rosélis Barbosa Câmara, “é uma alegria poder retomar  de modo presencial este tradicional evento que há mais de quatro décadas contribui com o canto coral do país’’

Confira a programação presencial do 42° Festival Maranhense de Coros:

Dia 18/10/22 (terça-feira)

Local: Auditório Paulo Freire, 19h

Corais adultos:

Va Pensiero

Todo Mundo Canta sua Terra

Coral Uirapuru do Colégio Eureca – São Luís

Coral Reforço Escolar Ok Idiomas – São Luís

Madrigal Olga Mohana/UFMA – São Luís

Coral SESC Vozes de Sabedoria – São Luís

Coral Emanuel – São Luís

Madrigal Som das Águas – São Luís

Coral UFMA – São Luís

Coral São João – São Luís

Dia 19/10/22 (quarta-feira)

Local: Auditório  Paulo Freire, 19h

Coral Infantil Luz e Vida – São Luís

Coral Municipal de Miranda do Norte – Miranda do Norte-MA

Coral Infanto Juvenil Canto do Uirapuru – São Luís

Canto de Luz da Uniti UFMA – São Luís

Coral Grato Louvor – São Luís

Liberty Music Coral – São Luís 

Ópera Gospel – São Luís

Dia 20/10/2022 (quinta-feira)

Local: Paróquia Sant’Ana, 19h

Coral Maranatha – São Luís

Ópera Gospel – São Luís

Coral UFMA – São Luís

Coral São João – São Luís

Coral Santana – São Luís

Dia 21/10/22 (sexta-feira)

Local: Auditório Paulo Freire, 19h

Coral Infantil Amor e Vida – São Luís

Coral Maranatha Infantil – São Luís

Núcleo Arte Educação TAA/Seduc/Secma – São Luís

Coral Vozes da Unabi da UEMA – São Luís

UFMA Canta – Coro Cênico – São Bernardo (MA)

Coral Maranatha – São Luís

Coral Santana – São Luís

Coro da Orquestra Jovem do Maranhão João do Vale – São Luís

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Carta pela Democracia: Apruma manifesta voto em Lula

EM DEFESA DA EDUCAÇÃO PÚBLICA E DA DEMOCRACIA: VOTAR EM LULA PARA DERROTAR BOLSONARO NAS RUAS E NAS URNAS

Os professores da Universidade Federal do Maranhão, em Assembleia Geral da APRUMA SEÇÃO SINDICAL no dia 06 de outubro, por unanimidade, aprovaram a indicação do ANDES-SINDICATO NACIONAL: “VOTAR EM LULA NO SEGUNDO TURNO PARA DERROTAR BOLSONARO NAS RUAS E NAS URNAS”.

Desde o golpe de 2016 que destituiu a presidenta Dilma Rousseff da Presidência da República, o Brasil mergulhou num processo acelerado de destruição dos direitos sociais e políticos da classe trabalhadora, de políticas econômicas que colocaram milhões de brasileiros no angustiante mar do desemprego e da miséria, de desprezo às instituições públicas do Ensino Superior e de aniquilamento de  nossos biomas (nomeadamente a floresta amazônica, o cerrado e o pantanal, que literalmente estão virando cinzas e os rios secando).

Enquanto isso, o atual presidente, sem nenhum pudor, destila mentiras que envergonham o nosso país, negando o processo acelerado de destruição ambiental favorecido pela estratégia de “passar a boiada”, fazendo pouco caso das vidas perdidas durante a pandemia de Covid 19 e propagando falas distorcidas acerca da recuperação da economia.

A cada dia o Brasil fica mais autoritário, desigual e em sofrimento pela política negacionista, genocida, racista, misógina e LGBTQIAP+fóbica empreendida pelo governo federal. O fascismo bate à nossa porta.

A educação pública brasileira vive, neste governo, um dos seus piores pesadelos, com os constantes cortes nos orçamentos do Ministério da Educação, que tem comprometido o funcionamento das diversas instituições de ensino, inviabilizando a continuidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão. Nesse cenário, a educação pública e a produção do conhecimento são os principais alvos da política de destruição dos serviços públicos e de controle ideológico do exercício da docência.

O projeto político do governo federal para o Ensino, a Pesquisa e a Extensão, dentre outras questões, é a asfixiar a educação pública a partir da privatização e mercantilização das Instituições de Ensino Superior conforme propõe o projeto FUTURE-SE e a alternativa do Reuni Digital. Entre 2020 e 2021, o Ministério da Educação já perdeu R$ 27 bilhões de reais e, no dia 04 de outubro, o governo anunciou via Decreto 11.216/2022 mais um corte de R$ 3 bilhões de reais.

VOTAR EM LULA PARA DERROTAR BOLSONARO NAS RUAS E NAS URNAS é nossa luta mais urgente e imediata. A APRUMA convoca toda a comunidade universitária a se engajar nessa campanha para que o Brasil tenha um futuro melhor com democracia e desenvolvimento socialmente referenciado.

CONTRA O FASCISMO DE BOLSONARO, VOTE LULA 13.

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Claudio Lima inaugura exposição Pássaras de Upaon-Açu

Projeto é fruto de suas andanças de bicicleta e caiaque pelos rincões da cidade, florestas e fragmentos de matas, ouvindo e vendo cantos de aves que registrou em traços e cores.

Outubro chega com a revoada de cores que o artista visual, designer e cantor Claudio Lima apresenta na exposição Pássaras de Upaon-Açu, reunião de 30 ilustrações de pássaras que reproduziu inspirado em suas andanças pelo Araçagy nos últimos dois anos.

A mostra será aberta na terça-feira, 18, na Galeria Hum, São Francisco. Na oportunidade haverá também o lançamento das Camisetas Bichas: pipira azul, guatapará (veado mateiro), sapa cururu e guará.

“Desejei conhecer as cantoras pássaras dos arredores da minha morada. O mesmo ar que respiro é o delas. Identificar seus cantos foi um exercício que começou como curiosidade, desenvolveu-se em uma obsessão aguda e tornou-se crônica com o deslumbramento diário”, escreve Claudio Lima sobre Pássaras de Upaon-Açu, que contempla ainda um catálogo com imagens e textos sobre as aves que inventariou.

O projeto abrange uma pesquisa em que o artista reúne o talento para o desenho ao seu dom da voz e da escuta, que ele denomina de seu olhar-audição. Além da exposição, a pesquisa resultou em um catálogo a ser lançado em uma segunda etapa, ainda neste ano.

Ao lado de cada criação, em honra da ancestralidade tupi das pássaras, Claudio Lima registra em destaque o nome com o qual cada uma é conhecida pelos povos indígenas, seguido do nome popular. “Optei por não usar o nome colonial”, diz o artista, que garante conhecer cada pássara pelo timbre, canto, formas e cores.

Portal para a beleza

Foi pedalando pela zona rural nos arredores da Praia da Raposa e explorando de caiaque as águas ao redor da ilha que ele atravessou uma espécie de portal, sem barulho de buzinas, só o canto de todas as pássaras. “Aprendi que as corruíras têm um canto complexo e que cada indivíduo tem seu próprio canto. Aprendi que todas as pássaras cantam; umas mais, outras menos. Mas todas cantam”, afirma.

A ideia do projeto começou a se desenhar na cabeça de Claudio Lima com o canto do pitiguari, que ganhou uma narrativa especial no projeto. E foi seguindo com a pipira vermelha, corruíra, juruviara, cambacica, juriti, suindara, siricora, guriatã, piriguará, bebeô e araçari, dentre tantas outras, numa passarinhada que vive solta pela ilha de São Luís do Maranhão e muitas vezes nem é percebida.

O nome Pássaras é dedicado ao canto da fêmea do pitiguari, que deu ao artista uma aula de interseccionalidade. “O canto dela tem mais variação melódica e é mais longo que o canto do macho”, explica.

Para as ilustrações que integram a exposição Pássaras de Upaon-Açu, Claudio Lima usou caneta hidrográfica com digitalização, vetorização e pintura digital. A impressão é em fine art, com tinta pigmentada (não desbota) em papel canson fosco. Todas as peças têm formato 30 x 30 cm.

Após a inauguração a exposição permanece em cartaz na Galeria Hum, aberta para visitação de segunda a sexta, das 9h às 18h30, e sábado, das 9h as 13h.

SERVIÇO

O que: Exposição Pássaras de Upaon-Açu, de Claudio Lima

Quando: Abertura terça, 18/10, às 18h. até 29 de outubro

Onde: Galeria Hum (Rua 1, 167 – São Francisco)

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Recife vermelhou: multidão abraça Lula

Um dia após ato esvaziado de Bolsonaro, pernambucanos inundam as ruas da capital. “Vamos fazer uma foto e mandar para ele saber como é que se junta gente numa praça”, disse Lula, ao lado de Marília Arraes

O povo pernambucano deu uma verdadeira lição de democracia nesta sexta-feira (14), ao varrer as ruas de Recife, na caminhada da coligação Brasil da Esperança, que reuniu Lula, a candidata o governo do estado, Marília Arraes (Solidariedade), e lideranças como o senador Humberto Costa (PT-PE) e o prefeito João Campos (PSB). No comício que encerrou a caminhada e o ato históricos em Recife, Lula agradeceu os apoios e, em especial, ao povo nordestino.

“Vem o Bolsonaro fazer aquele comício mixuruca que ele fez”, discursou, em referência ao ato esvaziado do extremista de direita, ocorrido na quinta-feira (14). “Quando eu cheguei na passeata, tomei um susto com a quantidade de gente. Eu vou pedir a vocês para levantarem as mãos. Vamos fazer uma foto para mandar ao Bolsonaro, para ele saber como é que se junta gente numa praça”, brincou Lula, antes de ser ovacionado pela multidão. “Esse é o povo que trabalha, que sustenta a economia desse país”, elogiou Lula, descrevendo o povo do Nordeste.

Assista a caminhada completa na TvPT no Youtube

O líder petista reforçou que não se pode baixar a guarda até a véspera das eleições no dia 30 de outubro e que todos devem batalhar para virar votos para sua candidatura e a de Marília Arraes. “O que é importante é que a gente convença as pessoas que não foram votar, a abstenção foi grande. Que a gente converse com as pessoas para convencê-las a irem votar”, pediu. “Não podemos parar até o dia 29, temos de conversar com cada pessoa que conhecemos, até com quem não gosta da gente. Porque podemos virar vítima da fábrica de fake news, de mentira”, alertou o ex-presidente.

Lula afirmou que o PT acionou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para garantir transporte para as pessoas irem votar no dia 30. “Eles podem tentar sacanear e tirar os ônibus dos municípios. Conversei com o governador e o prefeito e aqui não vai faltar transporte para quem quiser votar”, avisou. “Não caiam em provocações”, aconselhou Lula .”Nossa vingança será no voto, no dia 30 de outubro”.

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Pastoral Carcerária aciona Bolsonaro no TSE por ataques aos detentos

Advogados argumentam que peça da campanha do presidente é discriminatória, ataca o direito de voto dos encarcerados e é racista.

A Pastoral Carcerária, vinculada à Igreja Católica, entrou com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a propaganda da campanha de Jair Bolsonaro na TV, que aponta Lula como o candidato mais votado entre a população carcerária. A ação foi enviada também Augusto Aras, que é também o procurador eleitoral.

Para a pastoral, a propaganda eleitoral do presidente é um ataque ao direito de voto das pessoas encarceradas. Na ação, os advogados acusam a campanha bolsonarista de reproduzir mentiras, fake news e desinformação, de fazer o uso indevido de imagens de presos e de diminuir a importância da cidadania das pessoas presas, pretas e pobres.

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As pessoas presas provisoriamente têm direito ao voto garantido pela Constituição. O preso só tem esse direito cassado se tiver condenação criminal transitada em julgado.

O Brasil tem hoje cerca de 404 mil presos provisórios e apenas 3,20%, ou 12.963 deles, estão em condições de votar, com a situação eleitoral regularizada. Mas não se sabe hoje quantos desses votaram efetivamente.

Na ação, os advogados requerem que a coligação faça uma retratação na propaganda e em todos os meios de comunicação, reconhecendo a desinformação veiculada e o uso indevido das imagens dos presos. Pedem ainda que a peça seja retirada imediatamente de circulação e que seja advertida e proibida de reproduzir desinformação e propaganda eleitoral racista e discriminatória. E que a campanha também seja multada.

“O programa eleitoral da coligação, além de atacar direito garantido constitucionalmente, também produz desinformação. Não cita o fato de que apenas pessoas presas provisoriamente – isto é, sem condenação criminal transitada em julgado – e adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa de internação ou de internação provisória podem votar” – diz a representação, que continua:

“Também faz um alarmismo desnecessário, visto que a população encarcerada apta a votar é uma parcela diminuta do eleitorado brasileiro. Ademais, a propaganda eleitoral também viola o Código Eleitoral, ao induzir o eleitorado a diminuir a importância da cidadania das pessoas presas, majoritariamente pretas e pobres. A proposta de exclusão e extermínio dos direitos das pessoas presas, nesse sentido, é uma manifesta reprodução do racismo e da aporofobia (desprezo pelos pobres), incrustado no discurso partidário da coligação”.

Foto: Josué Teixeira/Arquivo Gazeta do Povo
Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/republica/populacao-carceraria-triplica-brasil-2019/
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Apenas 3% dos presos provisórios pôde votar no 1º turno

Fonte: Brasil de Fato / José Coutinho Júnior e Isabela Menedim

As presas e presos provisórios podem exercer o direito constitucional de votar, e irão fazê-lo novamente no dia 30, durante o segundo turno; no entanto, a quantidade de pessoas que votam em relação à população presa que, em tese, poderia votar, ainda é muito limitada.   

O direito a voto para as presas e presos provisórios está previsto na Constituição de 1988, mas só foi viabilizado em março de 2010, quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) regulamentou a instalação de urnas em presídios e unidades de internação

Segundo dados do TSE, 12.693 presas e presos provisórios em todo país estão com sua inscrição eleitoral regularizada, podendo assim votar. Um levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) revela que, até o dia 30/09/2022, havia 909.061 pessoas presas. Desse total, 44,5% são presos provisórios.

Ou seja, de uma população de cerca de 404.452 presas e presos provisórios, apenas 3,13% desse total pôde exercer o seu direito ao voto nestas eleições.

Para Mayra Balan, advogada da Pastoral Carcerária Nacional, isso acontece porque não há interesse do Estado em garantir este direito. 

“O Estado, aliado ao senso comum que este mesmo produz, entende que o que é de interesse de pessoas presas é diametralmente oposto ao interesse das ‘pessoas de bem’. Por isso, há a racionalidade punitiva de que pessoas presas – ainda que sem condenação, como é o caso dos presos provisórios – não podem votar”. 

Ela acredita que a dificuldade do exercício deste direito é uma espécie de boicote, motivado por um sentimento de vingança por parte do Estado. 

“O boicote consiste numa política genocida de Estado da população pobre, indígena, negra e periférica. Não basta apenas jogar estes corpos indesejáveis nos depósitos humanos que são as prisões: tem também que matá-las em vida, retirando delas todo e qualquer direito”. 

Os presos já sentenciados têm seus direitos políticos suspensos, não podendo votar; da mesma forma, os sobreviventes do sistema que saem da prisão endividados por conta da pena de multa não podem votar enquanto não quitarem a dívida.  

“O Art. 15, inciso III da Constituição Federal prevê a suspensão dos direitos políticos enquanto durarem os efeitos de condenação criminal transitada em julgado. A pena de multa é um desses efeitos. No caso do tráfico de drogas – crime que mais afeta a população prisional brasileira, especialmente as mulheres – a menor pena de multa prevista é de 500 ‘dias-multa’, que é a unidade usada para designar de 1/30 avos até 5 vezes o salário mínimo vigente na data do crime” – explica Mayra. 

Ela afirma que muitas pessoas condenadas ficam anos sem votar, já que devem ao Estado quantidades exorbitantes de dinheiro que são impossíveis de serem quitadas. “A pessoa, além de sair com o estigma de sobrevivente do sistema prisional, tem também de lidar com a dívida imposta pelo Estado.”

Essa exclusão deliberada e racista praticada pelo Estado Democrático para retirar as pessoas presas do processo eleitoral é uma ferramenta cruel de negação da cidadania.  

Sem o exercício do voto, os direitos fundamentais dessas pessoas são ignorados ou reduzidos pelos programas políticos dos candidatos e candidatas. E, assim, a máquina carcerária vai moendo e moendo cada vez mais as pessoas presas.

Testemunho de uma mesária

A agente da Pastoral Carcerária e assessora da Justiça Restaurativa Nacional, Vera Dalzotto, foi mesária no Presídio Regional de Passo Fundo (RS), e comenta a importância dos eleitores privados de liberdade poderem votar nos políticos que irão representá-los, e ressalta a esperança de ver mais projetos direcionados à população carcerária que ampliem esse direito. 

Confira seu depoimento: 

“Neste domingo, dia 2 de outubro, ocorreram as eleições a nível nacional no Brasil. Neste contexto foram disponibilizadas urnas dentro de presídios que tinham no mínimo 20 eleitores, apenados de maneira provisória, aptos ao voto.  

No Rio Grande do Sul são 11 casas prisionais que terão uma urna eletrônica domingo, dentre elas o Presídio Regional de Passo Fundo. Neste presídio eu me coloquei à disposição e fui presidente de mesa.  

Testemunho que foi uma experiência muito gratificante por vários motivos, porém para mim o mais importante foi ver e sentir a alegria dos eleitores privados de liberdade de exercer um direito que há muitos anos não presenciávamos: escolher seus representantes políticos. 

Momento de democracia, mas também de esperança que com a garantia do voto no regime fechado dos provisórios, possamos ver mais projetos direcionados a esta população. 

O desencarceramento é o nosso objetivo, iremos alcançar um mundo sem cárceres e o voto é um dos caminhos.  

Fiquei dez horas dentro da unidade e saí agradecida ao bom Deus pela oportunidade de agradecer a cada um e uma por sua presença neste momento tão importante para todos e todas nós em nosso país”. 

José Coutinho Júnior e Isabela Menedim são membros da comunicação da Pastoral Carcerária Nacional 

Edição: Glauco Faria

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Prêmio Vladimir Herzog divulga vencedores da 44ª edição

Em sessão pública realizada em São Paulo, a comissão organizadora do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos anunciou os vencedores da 44ª edição. Há quatro décadas, o prêmio reconhece trabalhos que valorizam e defendem a democracia e os direitos humanos. Em 2022, foram 528 produções avaliadas em sete categorias: Arte, Fotografia, Texto, Vídeo, Áudio, Multimídia e Livro-reportagem. Dentre os 20 trabalhos finalistas, divulgados na semana passada, sete foram vencedores e nove receberam menção honrosa. 

O anúncio ocorreu nesta quinta-feira (13.out.2022), no Espaço Vladimir Herzog do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, onde se reuniram representantes das organizações que compõem a comissão organizadora do prêmio, entre elas a Abraji. O evento foi transmitido pelo Facebook.

Para a secretária-executiva da Abraji, Cristina Zahar, que foi relatora da categoria de fotografia, o trabalho de Domingos Peixoto, “A dor da fome”, que venceu por unanimidade a categoria, lhe trouxe um extremo mal-estar. Ela chama atenção para o tema e para sua importância no momento atual. Em sua fala, Zahar destacou que “dói o coração ver seres humanos pegando ossos para misturar com algum legume ou para fazer um caldo e ter o que comer”. 

A cerimônia de premiação será no dia 25.out.2022, das 20h às 21h30, no Tucarena, em São Paulo, com transmissão ao vivo pela TV PUC. Antes, das 14h às 17h, haverá uma roda de conversa com os ganhadores, a ser transmitida pelo Canal Universitário de São Paulo, além da TV PUC.

O Prêmio Vladimir Herzog é promovido e organizado por uma comissão formada por: Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP), Sociedade Brasileira dos Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom), Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo, Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo, Conectas Direitos Humanos, Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB Nacional), Ordem dos Advogados do Brasil – Secção São Paulo (OAB-SP), Periferia em Movimento e Instituto Vladimir Herzog (IVH).

Os parceiros da 44ª edição são: Câmara Municipal de São Paulo (CMSP), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP), TV PUC , Canal Universitário de São Paulo (CNU), União Brasileira de Escritores (UBE) e OBORÉ.
 

Conheça os vencedores

Arte

VENCEDOR
Título: Três mulheres da Craco
Autoria: Carol Ito
Veículo: Revista Piauí

MENÇÃO HONROSA
Título: Pós-Estupro
Autoria: Brum
Veículo: Jornal Tribuna do Norte

Fotografia

VENCEDOR
Título: A dor da fome
Autoria: Domingos Peixoto
Veículo: Extra

MENÇÃO HONROSA
Título: A narrativa desumanizante em torno dos assassinatos policiais no Rio de Janeiro
Autoria: Fabio Teixeira
Veículo: Plataforma9p9

Produção jornalística em texto

VENCEDOR
Título: Cercados e vigiados – PF legaliza seguranças que aterrorizam moradores de antiga usina de açúcar em Pernambuco
Autoria: Alice de Souza
Veículo: The Intercept Brasil

MENÇÃO HONROSA
Título: Mineração arada: quilombolas barram avanço de empresa inglesa na Chapada Diamantina
Autoria: Daniel Camargos e Fernando Martinho (Repórter fotográfico)
Veículo: Repórter Brasil

Produção jornalística em vídeo

VENCEDOR
Título: Crianças yanomami sofrem com desnutrição e falta de atendimento médico
Autoria: Alexandre Hisayasu e Valéria Oliveira dos Santos (Produção e reportagem), Henrique Souza Filho (Técnico), Alexandro de Oliveira Pereira (Cinegrafista), Luciane Marques de Oliveira (Produção), Wagner Luis Suzuki (Editor), Everton Altafim e Gustavo Pereira Pacheco (Editor de imagem), Anderson da Silva (Editor de arte), Luciano Abreu (Produção)
Veículo: Rede Globo

MENÇÃO HONROSA – PREMIAÇÃO DUPLA
Título: Não merecia ser humilhado; PM arrasta suspeito em moto e recria cena da Escravidão em São Paulo
Autoria: Guilherme Belarmino (Repórter), Eduardo de Paula e Marconi Matos (Repórter cinematográfico), Marcos Barcarollo e Raphael Moura (Técnico de Captação de Som), Aline Lima e Marco Aurélio Silva (Designer), Esther Radaelli (Produtora), Renato Nogueira Neto (Editor), André Alaniz e Flávio Lordello (Editor de imagem)
Veículo: Rede Globo, Fantástico.

Título: Identidade, o direito à vida transvesti
Autoria: Silvia Bessa (Direção, roteiro e coordenação executiva), Luiz Henrique Carneiro Siqueira (Codireção, direção de fotografia, videomaker e edição), Marcionila Teixeira de Siqueira (Entrevistas, produção de entrevistas e pesquisa), Diego Vieira Nigro de Almeida (Videomaker de imagens aéreas)
Veículo: TV ESA PE e TV Universitária PE

Produção jornalística em áudio

VENCEDOR
Título: O que os olhos não veem
Autoria: Ciro Barros e José Cícero da Silva (Reportagem, Entrevistas e Locução), Ricardo Terto (Produção, Roteiro e Edição de Som), Alexandre de Maio (Ilustrações) e Natalia Viana (Supervisão e Coordenação Jornalística)
Veículo: Agência Pública

MENÇÃO HONROSA
Título: Não sou mais o Pedro
Autoria: Tomás Chiaverini
Veículo: Rádio Escafandro

Produção jornalística em multimídia

VENCEDOR
Título: Mortes invisíveis
Autoria: Amanda Rossi, José Dacau e Saulo Pereira Guimarães (Repórter), Flávio VM Costa (Editor e coordenador do núcleo investigativo), Lúcia Valentim Rodrigues (Editora), Yasmin Ayumi (Arte), Gisele Pungan e René Cardillo (Editor de arte), Douglas Lambert (Filmagens) e Olívia Fraga (Edição) 
Veículo: UOL.

MENÇÃO HONROSA
Título: A rota do tráfico humano na fronteira da Amazônia
Autoria: Mirelle Pinheiro
Veículo: Metrópoles

Livro-reportagem

VENCEDOR
Título: Banzeiro òkòtó: Uma viagem à Amazônia Centro do Mundo
Autoria: Eliane Brum
Veículo: Companhia das Letras

MENÇÃO HONROSA – PREMIAÇÃO DUPLA
Título: Dano colateral: A intervenção dos militares na segurança pública
Autoria: Natalia Viana
Veículo: Objetiva.

Título: Meninos malabares: retratos do trabalho infantil no Brasil
Autoria: Bruna Ribeiro e Tiago Queiroz Luciano
Veículo: Panda Books

Imagem destacada / Comissão organizadora do prêmio reunida em São Paulo.

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Crônica sonora sobre Paulo Diniz

Adaptei para o rádio um dos textos sobre as memórias do Apeadouro, bairro tradicional de São Luís. Essa produção veiculada na rádio Universidade FM 106,9 (ouça no vídeo) é sobre o cantor e compositor Paulo Diniz, falecido em 22 de junho de 2022.

Na década de 1980, um dos bares mais legais no Apeadouro era o famoso “Quinta Avenida”, localizado nas proximidades da esquina formada pela rua Padre Manoel da Nóbrega e avenida dos Franceses.

Desse bar uma lembrança muito forte era a trilha sonora marcante do cantor Paulo Diniz e a música “Um chope pra distrair”, faixa bastante exibida no LP “Quero voltar pra Bahia”, lançado em 1970.

Paulo Diniz era a cara do Quinta Avenida, que reunia gente do Apeadouro e frequentadores de vários locais da cidade, atraídos pelo bom repertório musical, cerveja e petiscos.

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Celso Borges participa do projeto ‘Vamos conversar’, do Instituto Politécnico de Coimbra, Portugal

Evento, que acontece nesta quinta, dia 13, às 14h, horário de Brasília, no Centro Cultural Penedo da Saudade, faz parte de uma série de conversas com personalidades da literatura mediada pelo escritor e jornalista Wagner Merije

O projeto Vamos Conversar visa estimular reflexões sobre a cultura e a educação, dando ao público oportunidade de conhecer a obra e o pensamento de grandes escritores da língua portuguesa.

Já participaram como convidados, Onésimo Teotónio Almeida, Richard Zimler, António Carlos Cortez, Ratquel Ochoa, Joana Bértholo, Maria João Cantinho, Elisa Lucinda, Alice Ruiz, Rosa Oliveira, Minês Castanheira, Carlos Nuno Granja, Ana Ventura, Aurelino Costa, Carlos Seabra e Vicente Paulino.

Celso Borges é poeta, jornalista e compositor. Filho de portugueses (o pai de Braga e a mãe do Porto), tem vários livros publicados, entre eles NRA (1996), Música (2006), Belle Époque (2010), O futuro tem o coração antigo (2013) e Pequenos Poemas Viúvos (2020). Fez canções em parceria com Zeca Baleiro, Chico César, Assis Medeiros, Alê Muniz, Nosly, Ivandro Coêlho, Gerson da Conceição, etc. Desenvolve projetos de poesia no palco desde 2005: Poesia Dub, com Otávio Rodrigues; A Posição da Poesia é Oposição, com Christian Portela e Luiz Claudio Farias; e Sarau Cerol, com Beto Ehong.  

Wagner Merije é jornalista, escritor, editor e gestor cultural envolvido com projetos ligados à cultura, educação e meio ambiente em vários países. Como jornalista, passou por redes de TVs, rádios, jornais, revistas e sites no Brasil, Inglaterra e Portugal. Tem 11 livros publicados de poesia, ficção e não ficção, entre eles Sol do Novo Mundo – Fatos e curiosidades sobre a Independência do Brasil e outras guerras e revoluções que impactaram o mundo (2022), Conhece-te a ti mesmo – Pensamentos e práticas à procura de novas primaveras (2021) e Astros e Estrelas – Memórias de um jovem jornalista em Londres (2017). Como editor, publicou obras de Luís Vaz de Camões, Fernando Pessoa, Florbela Espanca, Mário de Sá-Carneiro, Camilo Pessanha etc e títulos como Coimbra em Palavras, Coimbra em Imagens, São Paulo em Palavras e São Luís em Palavras, este último em parceria com Celso Borges pela editora Aquarela Brasileira. 

Inaugurado em janeiro de 2019 e integrado no projeto cultural do Instituto Politécnico de Coimbra, o Centro Cultural Penedo da Saudade tem como objetivo contribuir para o enriquecimento cultural e promover a partilha de eventos culturais em Coimbra, quer através do reforço da divulgação quer através de intercâmbios.  www.ipc.pt/ipc/viver/cultura/ccps-digital

VAMOS CONVERSAR

Literatura, Música e Travessias: uma conversa com Celso Borges

Dia: Quinta, 13 outubro de 2022 – 18h (Hora de Lisboa) / 14h (Hora de Brasília)

Com transmissão pelo facebook do Centro Cultural Penedo da Saudade: www.facebook.com/centroculturalpenedosaudade

Outras conversas: www.aquarelabrasileira.com.br/vamos-conversar

Mais Informações:

www.aquarelabrasileira.com.br/vamos-conversar-com-celso-borges

faleaquarela@gmail.com