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Ódio de classe tira dos pobres até os médicos cubanos

Só há um perdedor com o fim do programa Mais Médicos, no Brasil – a pobreza.

Nos grotões, onde apenas os médicos cubanos chegavam, está decretado o abandono daqueles que mais precisam.

A elite escravocrata que tomou de assalto o Palácio do Planalto é desumana. Em nome do deus mercado, essa gente egoísta pretende construir um mundo onde só os privilegiados possam usufruir direitos.

Jair Bolsonaro, o capitão do mato dessa elite, de chicote na mão, é o porta-voz de um discurso latente, que aos poucos vai ganhando terreno – o ódio de classe, a execração da pobreza e tudo que ela representa, segundo o pensamento dominante.

Tudo que é publico e beneficia os pobres está condenado à morte. Assim, pretendem matar e enterrar o Sistema Único de Saúde (SUS), a Previdência, a Universidade e os bancos públicos.

As riquezas naturais, que deveriam ser de fruição coletiva, também estão ameaçadas. O plano é entregar a Amazônia e a biodiversidade como um todo e exterminar os obstáculos a estes propósitos, inclusive as reservas indígenas e extrativistas.

O direito a saúde, aposentadoria, educação e a fruição da natureza serão exclusividade daqueles que podem pagar. E assim tudo se transforma em mercadoria… o plano de saúde, o plano de previdência privada, o pedágio da estrada etc

A repulsa ao programa Mais Médicos, junto com tantas outras medidas e discursos discriminatórios, são a ponta do iceberg da onda de inspiração fascista.

O tutano dessa onda contém algo de muito grave, disperso na nuvem de palavras soltas e fake news – o ódio de classe.

Esse sentimento vem pulverizado com vários venenos que aos poucos vão matando as ideias e a verdade.

Testemunhei hoje, na farmácia, um sujeito bem vestido e falante dizendo em tom arrogante que estava nos planos de Lula escravizar os médicos brasileiros, igualzinho se faz com os cubanos.

A fala de repúdio a Lula contem algo mais violento. É o ódio de classe. Algo tão cruel e desumano capaz de tirar dos menos favorecidos os médicos que vieram de tão longe amenizar a dor de quem já não tinha quase nada.

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